Buscar

Recuperações e Falencias 14 09

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI 
NOME: Amanda de Sousa Alves, Antônia Maria Lara N de Andrade, 
 Antonia Naiara, Lívya Julliany X. de Sousa, Lunárya V. Sampaio, Rivânia 
 Rivânia Rodrigues Moreira. 
DISCIPLINA: RECUPERAÇÕES E FALENCIAS 
PERÍODO: VIII TURMA: U CURSO: DIREITO 
PROFESSORA: LUCELIA KEILA BITENCOURT GOMES 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
Valor 3,0 
 
 
1. Cite e explique os princípios presentes na Lei de Recuperação de Empresas. 
2. A quem se aplica o Instituto da Lei de Recuperação de Empresas? 
3. Quem pode requerer a falência do devedor? 
4. É necessário que a dívida do devedor em relação a ele esteja vencida para que haja o 
pedido de falência? 
5. Qual o foro competente para o pedido de falência? 
6. Quais os sistemas de determinação da insolvência adotados pela Lei 11.101/2005? 
7. Explique o que vem a ser a Execução Frustrada na LRE. 
8. Qual o prazo do devedor para contestação do pedido de Falência? 
9. Explique o que é Depósito elisivo da falência e sua finalidade. 
10. Deve o juiz ouvir o Ministério Público antes de prolatar a sentença que julga o pedido de 
falência? 
11. A ouvida do Ministério Público, nessa fase pré-falimentar, é medida obrigatória, cuja 
ausência possa acarretar nulidade? 
12. Quais os efeitos da decretação de Falência? 
13. Quando ocorre a extinção das obrigações do devedor falido? 
 
RESPOSTAS 
 
1- Preservação da empresa; Recuperação das sociedades e empresários recuperáveis; Celeridade e 
eficiência dos processos judiciais e segurança jurídica. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar 
a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da 
fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a 
preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. Princípio da recuperação 
das sociedades e empresários recuperáveis, trata-se de outra situação que trouxe a preocupação do 
legislador em manter no mercado apenas empresas em crise econômico-financeira que seriam viáveis 
para se reestruturar. O princípio da celeridade e eficiência dos processos judiciais é preciso que as 
normas procedimentais na falência e na recuperação de empresas sejam, na medida do possível, 
simples, conferindo-se celeridade e eficiência ao processo e reduzindo-se a burocracia que atravanca 
seu curso. O que se almeja é a segurança jurídica na lei, de modo a trazer proteção aos credores, e 
outras pessoas que dependam da atividade empresária, para que a lei garantia a prevenção de fraudes e 
manipulações. 
 
2- Somente poderá requerer o benefício da recuperação judicial o empresário devedor que exerça 
regularmente as suas atividades há mais de 02 anos, além de atender aos seguintes requisitos: (i) não ser 
falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades 
daí decorrentes; (ii) não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação judicial; (iii) não 
ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por crimes 
falimentares. 
 
3- Podem requerer a falência do devedor (Lei nº 11.101/2005, art. 97): 
I) o próprio devedor ("autofalência"), observadas as regras que constam da Lei nº 11.101/2005, artigos. 
105, 106 e 107; 
II) o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; 
III) o cotista ou o acionista do devedor, na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade; 
IV) qualquer credor. 
 
4- Sim. Conforme o Artigo 94, inciso I e II da Lei I Nº 11.101/2005. 
 
5- A lei 11101/2005 disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do 
empresário e da sociedade empresária e seu artigo 3° preceitua que é competente para homologar o 
plano de recuperação judicial, extrajudicial ou decretar a falência o juízo do local do principal 
estabelecimento do devedor ou da filial da empresa que se tenha sede fora do Brasil. Uma primeira 
corrente diz que o estabelecimento principal é a sede estatutária ou contratual, ou seja, é a sede definida 
no contrato ou no estatuto social. A segunda posição fala que é a sede administrativa, local onde ocorre 
a administração da atividade comercial. Porém, a corrente majoritária é no sentido de que o principal 
estabelecimento é aquele que tem o maior complexo de bens, adotando um critério econômico, e 
evitando fraudes. O Superior Tribunal de Justiça entende que o local do principal estabelecimento é o 
centro vital das principais atividades do devedor. 
 
6- O sistema da impontualidade injustificada e o da enumeração legal. 
 
7- A execução frustrada é aquela na qual o devedor não possui bens penhoráveis, ou se existirem, os 
mesmos já estão gravados por outras dívidas, e incapazes de suportar a execução. 
 
8- De acordo com o art. 98 da Lei de Falência (Lei 11.101/05), o prazo é de 10 dias para a contestação. 
 
9- O depósito elisivo da falência é o depósito que poderá ser realizado pelo devedor no prazo da 
contestação, nos casos autorizados pela lei, que tem por finalidade impedir a decretação da quebra, caso 
a defesa apresentada seja rejeitada pelo juiz. Este depósito possibilita que cesse o processo de falência 
haja vista que constitui uma garantia ao credor com valor correspondente ao crédito que deu origem ao 
pedido de falência. 
 
10- Embora a atuação do MP em ações de recuperação judicial e falência sejam originalmente prevista 
na Lei 11.101/05, atualmente tal dispositivo recebeu veto presidencial, sob justificativa de que a 
intervenção do órgão o sobrecarregaria e não seria plausível do ponto de vista do interesse público, logo 
o dever de ser ouvido o Ministério público cai em desuso. 
Isto se dá mediante a justificativa de “A ação em que a recuperada figura como parte constitui processo 
marcado pela contraposição de interesses de índole predominantemente privada, versando sobre 
direitos disponíveis, sem repercussão relevante na ordem econômica ou social, de modo que, ao contrário 
do que assentado pelo tribunal de origem, o fato de o recorrido encontrar-se em processo de recuperação 
judicial não é suficiente para atrair a necessidade de atuação do Ministério Público”, apontou a ministra 
Nancy Andrighi do STJ, ao determinar o prosseguimento da ação. 
E conclui, dizendo: “À míngua de disposição específica na Lei 11.101/05 exigindo manifestação do 
Ministério Público em ações envolvendo empresa em recuperação judicial, inviável reconhecer a 
obrigatoriedade de sua intervenção, de modo que não há falar em nulidade processual”. 
 
11- Sim, de acordo com o que coloca o artigo 142, § 7º, em qualquer modalidade de alienação, o Ministério 
Público será intimado pessoalmente, sob pena de nulidade. 
 
 
12- Efeitos Jurídicos da Sentença Falimentar em Relação aos Credores: 
Tem como efeito imediato, afastar o devedor de suas atividades, além disso, é possível citar de forma 
resumida outros efeitos: formação da massa de credores (massa subjetiva); suspensão das ações 
individuais; suspensão condicional da fluência de juros; exigibilidade antecipada dos créditos contra o 
devedor, sócios ilimitadamente responsáveis e administradores solidários; suspensão da prescrição e 
arrecadação dos bens do devedor. 
 
 
Importante mencionar que a sentença de falência afeta o empresário individual e os sócios 
ilimitadamente responsáveis, e o mais importante dos efeitos sobre estes, é a inabilitação temporária 
para o exercício da atividade empresarial e perda da administração e disponibilidade de seus bens. Esse 
efeito persiste até a sentença extintiva de suas obrigações. 
Efeitos Jurídicos da Falência em Relação aos bens do empresário, dos sócios e da sociedade empresária: 
A arrecadação dos bens do devedor é um dos efeitos da falência, que perde a disponibilidade e a gestão 
destes que fica sob a responsabilidade do administrador judicial e sujeitos ao concurso de credores. 
 
 
13- De acordocom o artigo 158 da Lei 11.101/2005, extingue as obrigações do falido: 
1. o pagamento de todos os créditos; 
2. o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinquenta por cento) dos 
créditos quirografários, sendo facultado ao falido o depósito da quantia necessária para atingir 
essa porcentagem se para tanto não bastou a integral liquidação do ativo; 
3. o decurso do prazo de cinco anos, contado do encerramento da falência, se o falido não tiver sido 
condenado por prática de crime falimentar; 
4. o decurso do prazo de dez anos, contado do encerramento da falência se o falido tiver sido 
condenado por prática de crime previsto na Lei 11.101/05.[16

Continue navegando