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Sistema Endócrino

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SISTEMA ENDÓCRINO 
 
INTRODUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS – 17/11 
 Um dos sistemas de controle → homeostase (manter a constância do meio interno – LEC). Mensageiros: 
hormônios. Não é um sistema interligado morfologicamente, mas sim há uma interligação funcional. 
As principais glândulas endócrinas e seus hormônios: 
 
Glândula pituitária – hipófise. Pâncreas – glândula mista. 
 
CONCEITOS GERAIS 
• Definição: hormônios são substâncias químicas 
secretadas para o sangue por células especializadas 
que regulam as funções metabólicas de outras 
células do organismo. 
• Composição química: derivados de aminoácidos e 
de colesterol; 
• Produção: tecido endócrino e neurossecretor; 
***Há células especializadas que produzem 
hormônios e não necessariamente formam uma 
glândula, por exemplo: produção de peptídeo 
natriurético no coração. 
• Degradação pelo fígado (resíduos liberados nas 
fezes) e excreção renal; 
• Transporte: no sangue são transportados livremente ou ligados às proteínas plasmáticas; 
• Atuação: nas células-alvo (com receptor). 
 Ação parácrina: hormônios locais agindo na célula vizinha. 
 Ação endócrina: hormônios circulantes, agindo em locais distantes, transportados através do sistema circulatório. 
 Ação autócrina: hormônios agindo na própria célula produtora – ex: fatores de crescimento na cartilagem. 
 Ação intrácrina: ação intracelular na célula produtora, nem é secretado – ex: testosterona no tecido adiposo é 
convertida em hormônio feminino, que age no receptor do próprio adipócito. 
Carolina Mota 
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 HORMÔNIOS 
 
 FUNÇÕES GERAIS MECANISMOS DE AÇÃO 
• Crescimento e desenvolvimento – GH, hormô-
nios tireoidianos, envolvidos no metabolismo do 
cálcio; 
• Reprodução; 
• Regulação da disponibilidade energética; 
• Manutenção do meio interno; 
• Modulação do comportamento. 
 
• Formação de 2º mensageiro: ativação de AMPc e 
de IP3/Ca2+; 
• Ativação direta do gene. 
 
 
 
 
NATUREZA QUÍMICA 
HORMÔNIOS PROTEICOS OU PEPTÍDICOS – HIDROSSOLÚVEIS. 
Hormônios eixo hipotálamo-
hipofisário (TSH, FSH, LH...), 
pâncreas (insulina e glucagon), 
paratireoide (para-tormônio) 
etc. Sintetizados através da 
síntese normal de proteínas 
que são processadas no Golgi. 
Existe uma sequência chamada 
pré-pró-hormônio que é 
clivada no RE. Os pró-
hormônios são envesiculados e 
enviados ao Golgi, onde é 
clivado e formado o hormônio 
ativo. Na vesícula final, há 
liberação do hormônio em si e 
dos fragmentos peptídicos 
conectores (existe uma 
proporção entre o hormônio e 
esses fragmentos, então muitas 
vezes, a pesquisa desses 
fragmentos é realizada para avaliar indiretamente a secreção do hormônio). Não atravessam membrana 
 
 
HORMÔNIOS ESTERÓIDES – LIPOSSOLÚVEIS 
 Derivados de éster de colesterol. Hormônios do córtex da suprarrenal 
(cortisol, aldosterona, androgênios), gonadais (androgênicos e estrogênios – 
que são categorias de hormônios, progesterona). O fato das estruturas 
moleculares serem muito parecidas possibilita que, ás vezes, na disfunção de 
um hormônio, outro assuma a função de forma similar. Atravessam membrana. 
 
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HORMÔNIOS DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS 
 Aminoácidos que sofrem alteração molecular em sua estrutura e formam hormônios. 
Tirosina – um único aminoácido forma hormônios; 
Hormônios tireoidianos → 2 resíduos de tirosina (T3 
e T4) – lipossolúveis, devido à iodação; 
Catecolaminas → 1 resíduo de tirosina 
(noraepinefrina, epinefrina e dopamina) – 
hidrossolúveis; 
Triptofano – serotonina e melatonina; 
Histidina – histamina; 
 
GÁS ÓXIDO NÍTRICO – altamente solúvel à bicamada 
lipídica, ação rápida. 
HORMÔNIOS EICOSANÓIDES 
 Ação parácrina/autócrina – leucotrienos e 
prostaglandinas (derivados do ácido araquidônico) – 
lipossolúveis. Produzidos em praticamento todas as 
células. 
FORMAS DE TRANSPORTE 
 
LIVRE: Hormônios hidrossolúveis. Formam certas reservas nas vesículas no meio intracelular. Essas vesículas se fundiram 
à membrana para liberação do hormônio quando necessário. Fração ativa, que age em receptores e sofre regulação → 
hormônios peptídicos e catecolaminas. 
LIGADOS ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: Hormônios lipossolúveis, que precisam aumentar sua solubilidade para serem 
transportados no sangue e também precisam evitar sua agregação. Não há “certa reserva”, pois à medida que são 
sintetizados (conforme o estímulo), atravessam a membrana. Hormônios esteroides e tireoidianos. 
***Proteínas plasmáticas: sintetizadas e secretadas principalmente pelo fígado – globulinas, albuminas etc. 
• Auxiliam no transporte dos hormônios lipossolúveis; 
• Distribuição uniforme para os tecidos; 
• Retardam a filtração renal dos hormônios; 
• Forma reserva de hormônios. 
 ***Estar ligado às proteínas plasmáticas é uma forma de armazenamento desses hormônios, pois aumenta sua meia vida, 
mantendo-o mais tempo na corrente sanguínea, não deixando com que ele saia do capilar nem que seja inativado 
rapidamente no fígado. 
Equilíbrio dinâmico: entre as formas livres e ligadas às proteínas plasmáticas, pois a fração livre é aquela que vai agir nas 
células alvo. 
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL 
- Ligação do hormônio ao receptor: receptores na membrana, no citosol 
ou no núcleo. Se liga a um receptor específico de acordo com a sua 
solubilidade na camada lipídica. Regulação do número de receptores: 
não temos sempre o mesmo nº de receptores na membrana. 
• Up-regulation: baixas quantidades de hormônios. Aumenta-se o nº de 
receptores para melhor captação – efeito potencializador. Ex: 
estrogênios estimulam aumentar receptores para LH no folículo 
maduro; hipertireoidismo → aumento de receptores adrenérgicos no 
coração: taquicardia. 
• Down-regulation: ou dessensibilização: altas quantidades de hormô-
nios. Diminui-se o nº de receptores para captar só o necessário. Isso 
pode ocorrer por internalização dos receptores através do processo da endocitose (ação das clatrinas). O receptor fica 
armazenado nessa vesícula e pode retornar depois à membrana. Ex: alta de insulina em obesidade, ↓receptores = 
diabetes. 
Essa regulação pode ter efeito de potencialização, em que um hormônio dá sinal de aumento de receptores para outro 
hormônio (ex: hormônios tireoidianos fazem up-regulation de receptores adrenérgicos), e o down-regulation possibilita 
ações complementares e antagônicas, ex: controle glicêmico. 
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MECANISMO DE AÇÃO – HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS 
 Se ligam a receptores citosólicos e de núcleo – hormônios esteroides, tireoidianos. 
 
 
Transportado em proteínas, se desliga para atravessar 
a membrana e se liga a uma nova proteína no interior (ação direta 
em receptores nucleares) → 
 
Nos HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS: 
 Receptores de membrana plasmática: hormônios proteicos, 
catecolaminas e eicosanoides, atuam por segundos mensageiros: 
• Via AMPc – ativa a proteína quinase; 
• Via IP3 – leva a um aumento de cálcio citosólico; 
• Via GMPc – reduz níveis de cálcio citosólico.VIA AMPc 
 
Ex: ação do GHRH na 
estimulação da síntese e 
secreção do GH: 
 
Hormônio se liga ao receptor, 
ativa proteína G, ativa adenilato 
ciclase, ativa bomba ATPásica, 
forma AMPc, ativa proteínas 
quinases. 
 
No caso do GHIH, hormônio 
inibidor da secreção de GH, ele 
inibe a ação da adenilato ciclase. 
 
Depois de sua ação, o hormônio 
pode ser internalizado e 
destruído no LIC, pode se 
desligar e ser destruído no LEC 
ou na corrente sanguínea. 
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Apesar de estarem em pouquíssimas 
quantidades no sangue, o hormônio gera uma 
amplificação, formando vários segundos 
mensageiros. O efeito intracelular não 
continua, pois existem enzimas que, cessando 
o estímulo hormonal, elas degradam o 
segundo mensageiro e agora não há estímulo 
para produzi-lo mais do que é degradado. Ex: 
fosfodiesterase – degrada AMPc Isso garante 
que, para dessensibilização, nem sempre se 
precisa retirar o receptor da membrana e 
sim, interferir na cascata do segundo 
mensageiro. 
 
 
 
 
 
 
 VIA IP3/Ca2+ 
 
Hormônio se liga aos receptores, ativa 
proteína G, ativa fosfolipase, quebra de 
PIP2 em DAG e IP3. O IP3 age em 
receptores do RE, promovendo 
abertura de canais de cálcio para o 
meio citosólico. O cálcio é um 3º 
mensageiro. O DAG ativa proteínas 
quinases, que também estão 
envolvidas em mais respostas 
celulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GHRH atua para síntese de GH, o qual para ser liberado precisa de 
cálcio. O AMPc também atua nos canais de cálcio, estimulando a 
entrada deste. O hormônio grelina, secretado pelo estômago em 
jejum, atua através do IP3 para produção de GH. 
Mecanismo de ação das catecolaminas – atua por 2 
segundos mensageiros: via AMPc e aumento de cálcio 
citosólico por ação do IP3... qual vai agir depende do 
receptor → 
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REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL 
MECANISMO DE CONTROLE POR RETRO-
ALIMENTAÇÃO COMPLEXA → Feedback negativo 
 
 
 Hipotálamo secreta TRH, que estimula a 
hipófise a secreta TSH, o qual estimula a tireóide a 
secretar T3 e T4. Esses, em níveis aumentados no 
sangue, atuam em retroalimentação negativa no 
hipotálamo, inibindo a secreção de TRH. 
Esses mecanismos também podem ser chamados de 
alças: alça longa – T3 e T4 inibindo hipotálamo; alça 
curta – aumento de TSH inibindo TRH; alça ultra-
curta – amumento de TRH faz sua própria inibição. 
 
 
 
 
MECANISMO DE CONTROLE POR RETROALIMENTAÇÃO SIMPLES 
 Ex: secreção de insulina, glucagon, hormônios paratireoidianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO NERVOSO 
 A ativação da secreção depende de impulso nervoso – neuro-hormônios. Secreção de catecolaminas (medula 
suprarrenal), secreção dos hormônios neurohipofisários (ocitocina e ADH), secreção dos fatores liberadores ou inibidores 
hipofisiotróficos. 
Secreção de melatonina Controle nervoso da secreção dos hormônios neurohipofisários 
 
 
 
 
 
 
 
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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO – 24/11 
 
- Estrutura fundamental para o controle de várias estruturas 
e órgãos; 
- Hipotálamo: tecido nervoso, conectado à uma glândula 
endócrina propriamente dita – hipófise pelo infundíbulo. A 
hipófise divide-se em neuro-hipófise (posterior) e adeno-
hipófise (anterior). A parte intermediária está unida à 
anterior, então os hormônios secretados ali faz parte da 
adeno. 
- A hipófise fica alojada na sela túrcica do osso esfenoide. 
- Em algumas situações, a hipófise pode sofrer uma atrofia – 
síndrome da célula vazia. 
 
 
- Núcleos envolvidos com a homeostase. 
- Vias muito integradas no controle da secreção pela 
hipófise. 
- Hipotálamo recebe sinais de entrda do sistema límbico, 
córtex cerebral, tálamo, SARA, sensoriais de órgãos internos 
e da retina. Controla SNA, temperatura corporal, sede e 
fome, comportamente sexual, reações de defesa, 
crescimento e desenvolvimento, homeostase hidrossalina. 
- Hipotálamo também funciona como um tecido endócrino – 
neurônios secretam neurohormônios. 
- Hipófise tem forma de ervilha, ricamente vascularizadas. 
Mede de 1 a 1,5 cm. A adeno-hipófise é de tecido epitelial 
forma de evaginação ectodérmica da orofaringe. Neuro-
hipófise evaginação do hipotálamo ventral e do III 
ventrículo, composta de tecido neural. 
 
 
 
 
 
A adenohipófise secreta 
hormônios que contro-
lam outras glândulas en-
dócrinas, glândulas ma-
márias e produção de 
hormônios com efeito di-
reto sobre o crescimento 
de ossos e tecidos. 
- Também são secretados 
peptídeos com funções 
internas ou que ainda 
não se saiba funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADENOHIPÓFISE 
- 75% de toda a glândula hipófise; 
- Os hormônios variados são produzidos em populações celulares diferentes, em diferentes proporções. 
 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DA ADENOHIPÓFISE PELOS HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS 
 
- A sinalização para células da adeno-hipófise secretarem 
determinados hormônios vem do hipotálamo. Essa sinalização 
é via hormônio também, secretado pelos neurônios secretores 
de hormônios → neurônios curtos, que não fazem sinapse e seu 
mensageiro químico exocitado após um estímulo é um 
hormônio, não neurotransmissor. Esse hormônio é captado 
pela corrente sanguínea, carregado até adeno-hipófise onde 
atuará em células com receptores específicos. 
Ex: lactação – estímulo inicial: sucção do mamilo. Hormônio 
hipotalâmico: liberador de prolactina → população celular 
produtora de prolactina. 
- Para cada tipo celular da adeno-hipófise, vai haver um 
hormônio liberador produzido no hipotálamo. 
- Alguns estímulos, na verdade, podem inibir a secreção de 
hormônios. Ex: dopamina – estímulo para não produzir 
prolactina. Então no hipotálamo, há hormônios inibidores 
também. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO EIXO HIPOTÁLAMO-ADENOHIPOFISÁRIO 
 
 
 
As terminações dos neurônios secretores (situados na eminência mediana) ficam próximas a rede capilar. Ramos das 
carótidas internas vão dar origem às artérias hipofisárias superiores que formam o plexo capilar primário, formando vasos 
retos – veias porta, que formam um plexo capilar secundário → SISTEMA PORTA. Os hormônios secretados pela adeno-
hipófise caem no plexo capilar secundário e são drenados pelas veias hipofisárias, para a circulação sistêmica. 
 
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O CONTROLE DA SECREÇÃO HIPOTALÂMICA E ADENOHIPOFISÁRIA: RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA 
 Hormônios hipotalâmicos controlando adeno-hipófise, que libera TSH e controla tireóide, que libera T3 e T4, os 
quais elevados, faz feedback negativo na tireoide través de alças curtas e no hipotálamo através de alças longas. 
 
TSH 
 Frio, hormônios tireoidianos, 
dopamina, SS, Cortisol, GH, jejum – 
interação de múltiplos fatores ativadores 
ou inibidores → TRH → TSH (produzido 
pelos tireotrófos) → T3 e T4 pela tireoide. 
 
ACTH 
 Estresses, cortisol, ACTH, GABA → 
CRH → ACTH → glicocorticoides. 
 
FSH e LSH 
 Activina, PRL, CRH, h. gonadais → 
GnRH → FSH, LH pelo gonadotrofos → E2, 
P4, testosterona, inibina, activina. 
 
GH 
 T3, cortisol, somatostatina → 
GHRH → GH pelos somatotrofos → tecido 
adiposo, ossos, músculo esquelético. 
 
PROLACTINA 
 Galanina, TRH, 5-HT, dopamina, GABA → PROLACTINA pelos lactotrofos → proliferação e desenvolvimento dos 
ductos das glândulasmamárias, lactogênese. 
 
*A hipófise pode aumentar de tamanho, até especificamente em uma população de células, em diferentes condições, como 
na gestação, lactação, tratamentos com Estrogênio. 
NEUROHIPÓFISE 
 Os corpos dos neurônios estão no hipotálamo (núcleo supra-óptico e núcleo paraventricular) e as terminações 
estão na neurohipófise. Hormônios são produzidos por núcleos hipotalâmicos e armazenados na neuro-hipófise, sendo sua 
secreção controlada por impulsos nervosos. Hormônios: ADH ou vasopressina, ocitocina. 
 
 
Transporte por fluxo axoplasmático 
 
Neurofisina – proteína sintetizada junto com os hormônios, sendo um fragmento a mais, carregado junto com o hormônio 
e secretado junto. É o meio de transporte. 
 
Ativação da secreção desses hormônios: como se fosse um neurotransmissor... 
Ex: ocitocina – a dilatação do colo uterino ativa mecanorreceptores, vias aferentes para o hipotálamo, estímulo aos 
neurônios secretores de ocitocina, liberação na corrente sanguínea, atuação nos receptores do músculo uterino. 
 
 
 
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FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS NEURO-HIPOFISÁRIOS 
 
 ADH: hormônio antidiurético ou vasopressina. Objetivo de diminuir perda de água e aumento de PA. 
- Estímulo para secreção: aumento na osmolaridade e redução na volemia; 
- Age nos rins aumentando a reabsorção de água pelos túbulos distais e canal coletor medular do nefron; 
- Age na musculatura lisa de vasos sanguíneos (vasoconstritor); 
- Age nas glândulas sudoríparas; 
 
 
O plasma filtrado na parte proximal é reabsorvido na porção distal – o hormônio coloca aquaporinas nessa parte, que 
antes não tinha. 
 
 
 
 
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 OCITOCINA: secretado durante e após o parto 
- Age na musculatura lisa → útero no parto e glândulas mamárias (ejeção do leite); 
- Experimento em animais sugeriram sua ação no encéfalo 
 - Intensifica o comportamento de tomar conta (filhotes) 
 - Sentimentos de prazer durante e após o ato sexual 
 
 
 
PAPEL DOS HORMÔNIOS NO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E 
ENVELHECIMENTO DO ORGANISMO HUMANO 
 
Crescimento nos seres humanos → importante indicador da saúde física e mental. 
Crescimento intrauterino 
 Fatores endócrinos (mal compreendidos, pois crianças que nascem com falhas nesses hormônios em geral 
possuem tamanho normal) → GH, Hormônios tireoidianos, insulina, IGFs. 
 Fatores genéticos, materunos e uterinos: altura e idade da mãe, sexo fetal, desnutrição materna, doença materna 
crônica – eclampsia, uso materno de álcool, fumo, fármacos (fenitoína), infecção materna: rubéola, toxoplasmose, 
nascimentos múltiplos, tumores ou malformações uterinas. 
Crescimento pós-natal: 
 Estirão de crescimento: 2 primeiros anos e puberdade. 
 Fatores endócrinos → GH e IGFs, hormônios tireoidianos, insulina (diabetes gestacional), esteroides sexuais, 
glicocorticoides (em excesso: anti crescimento). 
 Outros fatores → genéticos, sócio-econômicos, nutricionais, psicológicos, doenças crônicas. 
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HORMÔNIO DO CRESCIMENTO – GH (Somatotrofina) 
 
CARACTERÍSTICAS 
- Hormônio secretado pelos somatotrófos na adeno-
hipófise; 
- Hormônios hipotalâmicos reguladores: GHRH, GHIH 
- É uma proteína com 191 aminoácidos (Há 2 formas de 
GH 191 aa – 22 Kda; 176 aa – 20 Kda, que tem menos 
ação metabólica. 
- Gene que codifica a proteína do GH no cromossomo 17 
- Forma de transporte: forma livre e ligada – 50%. 
- GH se liga a receptores de membrana 
- Tempo de meia vida: de 20 a 50 min (forma não ligada) 
- Atua diretamente em tecidos alvo (no metabolismo) e 
tem efeito trófico → efeito do GH sobre células 
secretoras de IGFs (fatores de crescimento semelhantes 
à insulina). 
 
 
 
 
 
 
 
Quem são as IGFs? 
 Fator de crescimento semelhante à insulina (em 
termos moleculares, não em função). 
 IGF-1 (também existe a 2, mas a mais abundante 
e referida aqui é a 1) é semelhante a parte pró-insulina. 
Os receptores para IGF também são semelhantes aos 
receptores de insulina. IGF também pode ser chamado 
de somatomedina - mediador de somatotrofina. 
GH estimula a produção de IGF principalmente pelo: 
 Fígado – contribui com nível plasmático de IGF. 
 Cartilagem – ação parácrina ou autócrina. 
- IGF se liga a proteínas plasmáticas (+ GH) 
- Liberação para o sangue é mais lenta – meia vida de 
20h prolonga o efeito do GH (secretados em jatos) 
- IGF aumenta a velocidade de captação de aminoácidos 
para a síntese proteica pelas células. 
CONTROLE DA SECREÇÃO DO GH → 
 
GHRH – hormônio liberador de GH; 
GHIH – hormônio inibidor de GH. A somatostatina 
possui diferentes funções conforme sua localização. 
 
 
 
 
 
 
 
Hipotálamo secreta GHRH, que cai no sistema pota-
hipofisário, se ligam a receptores dos somatótrofos na 
adenohipófise, induzindo a secreção de GH, o qual cai na 
corrente sanguínea e lá no fígado estimula a síntese e 
secreção das IGFs, exportadas para a corrente sanguínea. 
Tanto o GH quanto as IGFs possuem receptores específicos 
nas células alvo. 
 
 
 
 
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Estímulos atuam sobre os neurônios produtores 
de GHRH ou de somatostatina – agem sobre a 
síntese de GH – esse age nos tecidos alvo. 
 
AÇÃO DO GHRH – atua em receptores específicos 
na membrana, ativa proteína G, ativa adenilato 
ciclase, forma AMPc, ativa quinases, as quais 
aumentam a entrada de cálcio → promove 
exocitose do GH. O hormônio inibidor, inibe a 
formação do AMPc. 
 
 
 
 
Estímulos que determinam a liberação de hormônio liberador de GH ou inibidor de GH 
 
AUMENTO DE GH 
- 90% do GH é liberados nas fases 3 e 4 do sono não REM; 
- Estresse: efeito catabólico – GH vem para recuperar as proteínas. 
- Hiperaminoacidemia: oferta maior de proteínas, principalmente arginina e leucina. 
- Hipoglicemia: o glucagon é a primeira linha de defesa no jejum, mas tem uma ação mais localizada, no fígado. A 
mobilização das reservas energéticas de lipídeos e proteínas, dependendo o grau de jejum, se dá pelo GH (lipolítico) e pelo 
cortisol (proteolítico – ação maior nesse caso, também porque há aminoácidos gliconeogênicos). O objetivo não é só 
fornecer o substrato energético do lipídeo, mas também o glicerol para gliconeogênese. 
- Hormônios sexuais – efeito potencializador tanto no GH quanto nas IGFs durante a puberdade. 
- Inanição: aumenta GH, mas há redução de IGF-1 → atraso de crescimento. Ou seja, o GH só está servindo para aspectos 
metabólicos. 
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DIMINUIÇÃO DE GH 
- O próprio GH tem efeito hiperglicêmico, 
então na hiperglicemia, ele deve ser 
diminuído; 
- Cortisol tem ação de lipólise – deve inibir 
também o GH; 
- Hipotireoidismo: administração exógena 
de GH – feedback negativo. 
- Aumento de IGFs: feedback negativo. 
- A secreção de GH ocorre em pulsos; 
- A secreção de GH decresce com a idade – 
menor síntese proteica. 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DO GH 
 
a) Efeito sobre o crescimento: mediado pelas IGFs 
- Aumenta a síntese de proteínas 
- Aumenta o tamanho e o número de células 
- Promove diferenciação celular (cél. óssea e músculo 
primitivo) 
- Aumenta a espessura dos ossos chatos 
- Aumento do crescimento linear 
- Mesmo após o crescimento, as IGFs continuam mediando 
a ação do GH, para manutenção e remodelação óssea. 
 
 
b) Efeitos metabólicos: efeito direto do GH 
- Aumento de lipólise no tecido adiposo: servem como 
fonte de energia e substrato neoglicogênico 
- Aumento de síntese protéica– acelera a captação de 
aminoácidos e expressão gênica 
- Diminui catabolismo protéico: ação mediada pelo aumento de mobilização de gordura 
Importante no jejum 
- Estimula a gliconeogênese hepática 
- Diminui o uso de glicose como fonte de energia (os mantém para uso no SNC): efeito da alta mobilização de gordura 
- Acentua a deposição de glicogênio 
- Diminui a captação de glicose por tecidos: quando estoques de glicogênio estão altos. 
 
 
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Efeitos do GH - RESUMO 
1) Aumenta a velocidade de síntese protéica em todos tecidos 
2) Acelera a mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo para produção de energia 
3) Reduz a velocidade de utilização de glicose por tecidos periféricos 
Adultos: mantém a massa óssea e muscular, promove cicatrização de ferimentos e reparo de tecidos. 
 
 
 
NECESSIDADE DE INSULINA, GLICOSE E AMINOÁCIDOS PARA O CRESCIMENTO 
Insulina: aumenta o transporte de aminoácidos e glicose; 
Aminoácidos: requeridos para síntese protéica; 
Glicose: energia indispensável ao metabolismo do crescimento. 
Na falta de secreção de insulina e privação de carboidratos/aminoácidos → GH deixa de promover o crescimento 
 
GH E O ENVELHECIMENTO 
Com o envelhecimento os níveis plasmáticos de GH diminuem (1,6 ng/mL) → Somatopausa. 
Com a redução de GH, o processo de envelhecimento é acelerado. 
- Diminui a deposição de proteínas 
- Aumenta o enrugamento da pele 
- Diminui a massa muscular e a força 
- Aumenta a deposição de gorduras 
- Diminui o funcionamento de alguns órgãos 
 
Efeitos minimizados quando se administra GH exógeno: 
- Aumenta a deposição de proteínas (*músculo) 
- Diminuem os estoques de gordura 
- Aumento de energia e impulso físico 
 
TRATAMENTO COM GH 
- GH difere entre as espécies - (hGH – GH humano) 
- 1958 o hGH era extraído da hipófise anterior em cadáveres 
- 1985 síntese de hGH pela técnica do DNA recombinante (E. coli) 
- 1996 GH aprovado pela FDA para uso clínico 
Problema da reposição hormonal de GH mal administrada: hormônio estimulante de proliferação celular → tumores. 
 
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DISFUNÇÕES DE SECREÇÃO DE GH 
 
➢ Hipossecreção de hGH 
PAN-HIPOPITUITARISMO: hiposecreção dos hormônios hipofisários, não só o GH. 
Causados por tumor ou atrofia hipofisária: redução de GH e GnRH 
 
NANISMO hipofisário: deficiência de hGH na infância 
- baixa estatura 
- sem desenvolvimento sexual 
- órgãos não crescem 
- comprometimento do desenvolvimento intelectual 
 
CAQUEXIA hipofisária: deficiência de hGH no adulto 
- envelhecimento precoce 
- diminuição das funções sexuais – afeta a espermatogênese (mitoses para produção de espermatogônias) 
- aumento de peso 
 
➢ Hipersecreção de hGH 
Geralmente, causado por adenoma hipofisário 
 
GIGANTISMO: excesso de hGH (infância) 
- crescimento exagerado dos ossos longos 
- desenvolve diabetes melittus (completa) em 10% dos pacientes 
- pode levar ao pan-hipopituitarismo: excesso da produção de GH pode levar à exaustão/destruição da hipófise. 
- frequente associação com hipogonadismo: por diminuição de gonadotrofinas 
 
 
No jejum, o GH é secretado para gliconeogênese – efeito natural hiperglicêmico do GH. Em excesso, hiperglicemia 
constante, leva a um quadro de resistência à insulina. Células-alvo sob estimulação intensa de altas taxas hormonais → 
down regulation. Aumento em excesso da secreção de insulina também pode levar à exaustão das células beta – parada de 
secreção da insulina. 
 
ACROMEGALIA: excesso de hGH no adulto 
- espessamento dos ossos chatos (nariz, crânio, cartilagens, queixo, pés, mãos, cifose) 
- estatura não sofre modificação 
- tecidos moles também aumentam de tamanho (língua, pálpebras, lábios...) 
- desenvolve diabetes 
 
O excesso de GH não age em feedback negativo se a hipófise está disfuncional. 
 
 
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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS – 30/11 
Importância no metaboslismo basal, crescimento e desenvolvimento físico e mental 
 
INTRODUÇÃO 
 
 TIREOIDE 
• Localizada abaixo da laringe 
• Peso normal: ± 25g no adulto 
• Recebe 80-120 ml sangue/min – alta vascularização 
• Inervação simpática – gânglios cervicais 
• Composição: 
Folículos tireoidianos (produzem e secretam T3 e T4) 
Células parafoliculares (produzem e secretam 
calcitonina) 
 
Hormônios tireoidianos fetais 
 Por estímulo do TSH fetal a tireóide começa a captar iodo por volta da 11ª a 12ª semanas. Os hormônios 
tireoidianos começam a ser secretados por volta da 18ª a 20ª semanas 
 
QUANDO ESTIMULADAS PELO TSH: 
 Células cúbicas → Células colunares (diminui o colóide – onde está armazenado o hormônio). 
 Epitélio cúbico simples 
 
 
 
 
A calcitonina não tem relação 
com a função de T3 e T4, sendo 
relativo ao metabolismo e 
regulação do cálcio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SÍNTESE, ARMAZENAMENTO E SECREÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS 
• Secreção estimulada pelo TSH 
• Necessitam de Iodo e aminoácido tirosina para síntese hormonal 
• Interior do folículo é preenchido por colóide – onde os hormônios ficam armazenados. A tireoide é a única 
glândula que consegue fazer isso, ter uma reserva de hormônio – diagnóstico tardio. 
• Armazena seus produtos (T3 e T4) por 100 dias 
 
 Iodo: absorvido na forma de iodeto. A disponibilidade de iodo no solo é maior em regiões litorâneas e menor em 
regiões montanhosas e ilhas. A principal fonte de iodo é o sal de cozinha: 1 NaI / 100.000 NaCl, também há fontes no 
iodato conservante de pão, preparações vitamínicas, medicamentos contendo iodo, meios de contraste iodados. 
 Órgãos que captam iodeto: tireoide – 50 a 70 microgramas/dia – armazena iodo, adiciona-o em molécula 
orgânica; Gls. salivares, gls. mamárias (lactantes), gls. gástricas. 
 
ETAPAS DA SÍNTESE, ARMAZENAMENTO E SECREÇÃO DOS HT 
 
 
 
 
TSH – age na parede dos folículos, 
ativando todos os processos: síntese, 
armazenamento e secreção. Em 
amarelo, substância inibidoras do TSH. 
 
Hormônios tireoidianos requerem 
tirosina e iodo! 
 
 
 
 
 
- A tirosina não está livre. Ela é 
sintetizada em uma grande proteína. 
Então, é catada junto com outros 
aminoácidos. A grande proteína é a 
tireoglobulina, na qual cerca de 100 é 
resíduos de tirosina, dos quais somente 
20 sofrem a ligação com o iodo. 
- A proteína é vesiculada e enviada ao 
coloide por exocitose, pois é ali que o 
hormônio vai ser produzido. 
- O iodeto na corrente sanguínea é 
transportado ativamente para dentro 
da tireoide (porque vai contra o 
gradiente de concentração). É um tipo 
de simporte, a proteína tem um sítio 
para o iodo e um para o sódio. TSH é 
quem estimula a colocação desses 
transportadores na membrana 
folicular. 
- O TSH estimula todos esses processos. 
- Há uma reserva de iodo dentro da célula folicular. O iodo também precisa ser enviado ao coloide. O transportador de iodo 
é a dendrina. Somente o iodo oxidado é quem consegue se ligar à tirosina. Oxidação por peroxidases, que ficam na 
membrana apical. Então, o iodo é oxidado e transportado na dendrina ao mesmo tempo. 
- Essas peroxidasestambém colaboram para ligação do iodo na tirosina → organificação. 
 
 
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- A grande proteína vai tendo seus 
resíduos de tirosina sendo ligados ao 
iodo. MIT – T1, DIT – T2. Até aqui ocorreu 
a organificação. 
- Cada resíduo de tirosina só permite a 
ligação de 1 ou 2 iodos, então para 
formar o T3, deve-se acoplar os resíduos 
de tirosina. 
- Quando isso acontece, tem-se uma 
grande proteína com MIT, DIT e T3 e T4 
ligados a ela ainda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As proteínas no coloide são endocitadas 
(pinocitose), tudo por ativação do TSH. Na 
célula folicular, ela se funde a um lisossomo. As 
proteases quebram essas grandes proteínas, 
liberando fragmentos, MIT, DIT, T3 e T4. Os 
hormônios são lipossolúveis e atravessam a 
membrana, caindo na corrente sanguínea. MIT e 
DIT não possuem ação hormonal, nem são 
lipossolúveis. Eles então são deiodados por 
deiodinases, recuperando o iodo para ser 
reaproveitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO: 
 
Sequestro do iodeto: células foliculares captam I- ativamente. [I-] no citosol é 20-40 x maior que LEC. 
Síntese da tireoglobulina (TGB): depois de produzida é 
empacotada em vesículas no citosol e passam por exocitose 
para o colóide. 
Oxidação do iodeto: os I- são oxidados por enzimas 
peroxidases e os iodos oxidados são exportados para o 
colóide. 
Iodetação da tirosina: o iodo oxidado reage com o resíduo 
de tirosina da TGB formando: 
 I + tirosina = monoiodotirosina (MIT) – T1 
 2 I + tirosina = diiodotirosina (DIT) – T2 
Acoplamento: T1 + T2 = T3 
 T2 + T2 = T4 
Pinocitose e digestão do colóide: por ação do TSH 
- gotículas de colóide são pinocitadas para célula folícular 
- ocorre fusão das vesículas pinocíticas com lisossomas 
- a TGB é degradada por enzimas proteolíticas 
- liberam T3 e T4 para o citosol 
- T1 e T2 também são clivadas – não tem ação hormonal: 
sofrem ação de desiodinases que removem o iodo do resíduo de tirosina para posterior reutilização tanto do iodeto quanto 
do resíduo de tirosina 
 Secreção dos hormônios tireoidianos: T3 e T4 são hormônios lipossolúveis e passam para LEC/sangue 
 
 T3: reverso – inativo, porque o que determina a ação 
 hormonal é dois iodos nos resíduos A. 
MODO DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS 
 
O T4 é requisitado e liberado da proteína carreadora, tendo a forma livre. 
Atravessa a membrana plasmática, é convertido em T3 (pela iodinase) e liga-se a 
proteínas, indo ao núcleo, onde afetarão a expressão gênica de determinadas 
proteínas. Com o T3, ocorre da mesma forma, só não necessita da conversão. 
 
 
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FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS 
 
➢ Aumentam o metabolismo basal - aumenta produção de radicais livres 
Atuam sobre o metabolismo dos CH, lipídeos e proteínas: tanto catabolismo quanto anabolismo (ciclos fúteis) 
- Estimulam a gliconeogênese e a expressão das enzimas 
gliconeogênicas; 
- Estimulam o uso da glicose para produção de energia (aumenta 
produção de Glut 4); 
- Estimulam a síntese/degradação de proteínas; 
- Aumentam a lipólise/lipogênese; 
- Estimulam a síntese e secreção de colesterol pela bile: diminui 
colesterol sanguíneo; 
- Acentuam as ações das catecolaminas (potencializam – 
receptores β-adrenérgicos); 
Aumenta HT: aumenta catabolismo 
Diminui HT: diminui catabolismo 
 
 
Taxa de produção dos HT 
medida pela secreção 
Taxa metabólica medida por 
produção de calor 
ou consumo de O2 
 
 
 
 
 
 
 
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➢ Ação termogênica: aumentam o consumo de O2 e a 
produção calórica em quase todos os tecidos – 
exceção: cérebro, gônadas e baço. 
- há vasodilatação para compensar essa ação 
termogênica, visando a dissipação de calor e o aporte 
de oxigênio. 
 
➢ Ação em outros tecidos 
↑ ventilação pulmonar 
↑ atividade cardíaca: estimula síntese de ATPases 
↑ hematócrito (estimula eritropoetina) 
↑ atividade de vários outros hormônios – dispo-
nibilidade de substratos energéticos 
• Estimulam a motilidade intestinal 
• Aumentam a síntese e secreção de surfactante fetal 
 
➢ Ação sobre o crescimento e diferenciação: 
Importante na metamorfose de anfíbios 
• Essenciais na diferenciação e maturação dos tecidos 
• Acelera a síntese de GH e igfs 
• Importante na maturação dos centros de 
crescimento ósseo fetal 
• Estimula a erupção dos dentes na gengiva 
• Crescimento e maturação da epiderme 
• Crescimento e maturação do folículo piloso 
• Estimulam o aumento da renovação óssea (com 
aumento na reabsorção) 
 
➢ Ação sobre o sistema nervoso central: Estimula 
a síntese e secreção de fator de crescimento 
neural 
• Envolvido no crescimento do córtex cerebral e 
cerebelar fetal 
• Induz expressão de proteínas neurais: ex. mielina 
• Crianças e adultos: aumenta a vigilância, estado de 
alerta, resposta a estímulos, percepção de fome, 
memória e aprendizagem. 
 
 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO DOS HT: 
 2 fatores: 
 
1. Eixo hipotálamo hipofisário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Disponibilidade de iodo 
 
Diminui [iodo]: diminui produção HT: hipertrofia 
Como a deficiência de Iodo na dieta resulta em bócio endêmico 
(hipotireoidismo com hipertrofia da tireóide). 
 
Condições normais de 
oferta de iodo → 
É principalmente o T3 
quem faz o feedback 
negativo. 
 
➔ Aumento de TSH promove: Aumento de IGFs, Aumento de 
TGB, Aumento de Peroxidases. 
 
 
Aumenta muito [iodo]: diminui produção HT: atrofia 
 Dose > 2mg/dia: excesso de iodo; 
 Inibe produção H2O2 – afeta as peroxidases; 
 ↓ resposta ao TSH – afeta a cascata desencadeada por ele. 
 
SUBSTÂNCIAS QUE INIBEM A SECREÇÃO DOS HT 
Tiocianato: compete com o iodeto pela proteína transportadora. Queda de produção de T3 e T4. Aumento de TSH → 
bócio. 
Propiltiouracil: inibe a peroxidase. Diminui T3 e T4. Aumenta TSH → bócio. 
Iodeto inorgânico em aumento de iodeto: diminui todos os processos de síntese dos HT, diminui a resposta do TSH – 
atrofia da glândula. 
» Tratamento pré-operatório: propiltiouracil, para diminuir o metabolismo basal. Aumento de iodeto por 1 a 2 
semanas, para diminuir o tamanho da glândula e o suprimento sanguíneo. 
 
DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA TIREOIDE 
 
HIPERTIREOIDISMO: 
Primário (bócio tóxico – doença de Graves) 
Secundário (tumor secretor de TSH) 
 
Causa da doença de Graves: 
- Anticorpos - TSI (imunoglobulina tireo-
estimulante) - atacam a própria tireoide 
- Competem com os receptores de TSH 
- Apresentam ação prolongada (12h) – (TSH- 1h) 
- Aumenta secreção dos HT – que suprimem a 
secreção de TSH 
 
 
 
HIPOTIREOIDISMO: 
Causa: 
Doença de Hashimoto: auto-imune (anticorpos 
que destroem a tireóide) 
Tireoidite: pode causar bócio nas porções não 
inflamadas 
[iodo] muito elevada: afeta os processos de 
síntese de HT 
Bócio colóide endêmico: falta de iodo (aumento de 
10 a 20 vezes) 
 
Sintomas: fadiga e sonolência, atividade muscular fraca, baixa frequência cardíaca, aumento peso corporal, constipação, 
lentidão mental, redução pêlos, pele escamosa, voz rouca, mixedema (edema generalizado), aterosclerose. 
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CONTROLE ENDÓCRINO DO METABOLISMO DO CÁLCIO E FOSFATO – 01/12 
 
CÁLCIO 
• Crescimento ósseo: GH, IGF-1, hormônios tireoidianos, hormônios sexuais na puberdade, cálcio-fosfato; 
• A concentração de cálcio plasmática deve ser mantida dentro de limites estreitos - [8,8 a 10,6 mg/dl] cálcio total; 
• É o íon mais finamente regulado do nosso organismo – variações dos níveis de cálcio causam efeitos imediatos; 
• Diversos processos exigem o cálcio para seu funcionamento normal: permeabilidade da membrana, excitabilidade 
neuromuscular, processo de contração muscular, ativação de enzimas intracelulares, coagulação sanguínea / 
divisão celular / morte celular. 
 
99% do cálcio encontra-se no osso – 1 a 2 Kg e 1% Cálcio no LIC e LEC: 10.000 vezes mais no LEC que LIC (citosol), sendo 
isso crítico para o funcionamento fisiológico do corpo. 
[8,8 a 10,6 mg/dl] cálcio total = 45% forma ionizada - Ca2+ - está sob regulação hormonal [4,0 – 5,2 mg/dl]; (45%) ligado a 
proteína plasmática – albumina; (10%) formando complexos com ânions – fosfato, bicarbonato e citrato. 
 
FOSFATO 
• A concentração de fosfato plasmática é mantida entre 2,5 a 4,5 mg/dL 
• 85% está presente nos ossos [0,6 Kg] – fosfato de cálcio; 15% nas células; 1% LEC (50% ionizado, 40% 
complexado e 10% ligado a proteínas plasmáticas); 
• Importância do fosfato nos sistemas biológicos: compostos glicolíticos (glicose-6-fosfato, por exemplo); 
compostos de alta energia – ATP; cofatores: FADP, NADP; lipídeos: fosfolipídeos; ácidos nucleicos/ nucleotídeos. 
 
FONTE DE CÁLCIO 
Origem animal: leite, derivados e carnes; 
Origem vegetal: cereais, batata, frutas, soja; 
Absorção intestinal de cálcio requer VITAMINA D. 
 
FONTES DE VITAMINA D → mecanismo de ação hormonal 
1. Endógena – vit D3 (calciferol): maior 
produção no verão e menor no inverno. 
 Começa a ser produzida pela pele, onde forma-
se a vit D3 – necessita de luz UV. Derivada de colesterol. 
Vit D3 (calciferol) não é a forma ativa. Liberado no 
sangue, o calciferol atinge o fígado, onde uma hidroxila é 
adicionada no carbono 25, tornando-se uma forma 
inativa. A 25-hidroxivitamina D3 não possui uma 
regulação aparente e grande parte fica armazenada no 
tecido adiposo, sendo liberada conforme a concentração 
plasmática dela mesma. Na corrente sanguínea, ao 
passar pelos rins, a forma 25-hidroxi pode ser ativada, 
por adição de hidroxila no carbono 1 – tem-se a forma 
ativa da vit D → 1,25-dihidroxivitamina D3 → calcitriol. 
Nem toda vez que passa pelo rim há ativação da 25-
hidroxi. 
2. Exógena (dieta: peixe, fígado, leite, vegetais) 
– vitamina D3 (origem animal) e D2 
(ergocalciferol): são equipotentes/precisam 
ser ativadas (absorção intestinal depende da 
solubilização pelos sais biliares). 
 O que pode estimular a ativação da vit D são 
os níveis de cálcio, de fosfato diminuindo. Quem ativa 
isso é o paratormônio – aumentar a síntese 1alfa-
hidroxilase. Em uma condição de níveis normais de vit 
D, de cálcio e de fosfato, o rim converte a 25-OH-D3 
para uma forma totalmente inativa. 
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CONTROLE HORMONAL DOS NÍVEIS DE CÁLCIO (forma iônica) 
Plasmático: 4,5 mg/dL; Citosólico (intracelular): 1 microM/L → 
paratormônio (PTH), vit D, calcitonina. 
 
PARATIREOIDES: localizadas na face posterior da glândula tireoide, 
produz e secreta o PTH – proteína com 84 aa, meia-vida de 2 a 4 min, 
metabolizado no fígado e rim, secreção estimulada pela redução de 
cálcio plasmático. 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO DE PTH 
 
 Exercido principalmente pelo cálcio e, consequentemente, pela 
vit D. O cálcio em alta concentração, se liga a receptores na paratireoide, 
ativando proteína G, fosfolipase C e segundos mensageiros – IP3 e DAG 
→ ainda não se sabe como, mas isso impede a exocitose do PTH, sendo 
um mecanismo diferenciado de outros. 
 
Baixos níveis de cálcio plasmático estimulam a secreção de PTH. 
 
 
Mecanismo de ação do PTH 
 Mesmo mecanismo tanto em osteoblastos quanto nos 
túbulos renais. 
 Liga-se em receptores de membrana podendo ativar dois mecanismos de resposta celular, por AMPc ou por IP3 e 
DAG. O principal parece ser o AMPc. 
Ação do PTH 
 NOS RINS: ação mais rápida (minutos). 
➢ Aumenta reabsorção de cálcio e magnésio pelos 
túbulos distais – boa parte já é absorvida nos túbulos 
proximais. O PTH coloca mais canais de cálcio nessas 
células tubulares para envio desse íon ao espaço 
vascular (já que a passagem dele da luz do túbulo 
para a célula é difusão – também mais estimulada 
pelo PTH); 
➢ Aumenta a excreção de fosfato pelos túbulos proximais e distais (para que ele não se ligue ao cálcio, diminuindo os 
níveis de cálcio livre – lembrando que os níveis de fosfato estarão mesmo aumentados, já que a ação do PTH foi 
retirar fosfato de cálcio dos ossos, porque queria aumentar o cálcio, mas consequentemente gerou excesso de 
fosfato); 
➢ Aumenta a síntese de 1alfa-hidroxilase: promove a formação do calcitriol → forma ativa da vit. D. 
 
***Vitamina D ativa: ação mais lenta (1 a 2 dias): Aumenta a reabsorção intestinal de cálcio, magnésio e fosfato; aumenta a 
reabsorção renal de cálcio. 
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 NOS OSSOS: início em 12h – PTH age em receptores presentes nos osteoblastos e indiretamente controla a 
atividade e nº de osteoclastos, promovendo a reabsorção de cálcio e fosfato para o sangue. Diretamente: pode reduzir a 
matriz óssea por inibir a síntese de colágeno e ativar a síntese de proteases. 
“Também pode agir indiretamente na síntese de osso pelos osteócitos.” → níveis altos de PTH em picos – ação 
intermitente sobre os osteoclastos potencializa a formação do osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOSFATO – parece exercer efeito direto (incerto) e indireto sobre a secreção de PTH: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALCITONINA 
• Hormônio secretado pelas células parafoliculares (C) da 
tireoide; peptídeo de 32 aa; 
• Está sob controle da concentração de cálcio sérico: estimulado 
pela hipercalcemia; 
• Concentração plasmática de calcitonina circula entre 10 a 100 
pg/mL; 
• Mialcina: para prevenir osteoporose; 
• Calcitonina não é necessária de ser reposta em caso de remoção 
da tireoide – questão evolutiva. 
 
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AÇÃO E CONTROLE DA SECREÇÃO DE CALCITONINA 
 
Níveis de cálcio elevados ativam a liberação da calcitonina. Mas 
visto vários mecanismos de controle de redução do cálcio por 
inibição do PTH já serem suficientes, a calcitonina seria útil a 
aumentos muito grandes de cálcio – sobrecargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em condições normais... 
• Absorção de cargas de cálcio provoca pouca ou nenhuma elevação dos níveis plasmáticos de cálcio; 
• Parece que o PTH e a vit D exercem maior efeito na homeostase do cálcio frente à deficiência ou excesso de 
calcitonina; 
• Calcitonina parece ter importância significativa por participar da remodelação óssea 
• [calcitonina] plasmática é mais baixa em mulheres que em homens e declina com a idade – explica perda óssea 
acelerada após a menopausa 
 
Em vertebrados inferiores e mamíferos: 
• Calcitonina parece participar da lactação, produção de cascas de ovos, proteção do esqueleto contra o 
esgotamento do cálcio na gravidez. 
 
DISFUNÇÕESDA SECREÇÃO DE PTH 
 
 HIPERPARATIREOIDISMO: aumento de secreção de PTH 
 Primário: secreção espontânea elevada de PTH, por tumores; 
 Secundário: deficiência de cálcio na dieta, insuficiência renal. 
• Aumenta reabsorção óssea de cálcio e fosfato e renal de cálcio; 
• Aumenta síntese de vit D ativa; 
• Aumenta a absorção intestinal de cálcio. 
 
Aumento de cálcio aumenta o limiar de despolarização, 
dificultando a abertura de canais voltagem dependente – 
depressão da atividade nervosa e atividade muscular. 
HIPOPARATIREOIDISMO: diminui secreção de 
PTH 
Pode ser por hipofunção glandular ou doença auto-
imune. 
• Diminui síntese de vit D ativa; 
• Diminui absorção intestinal de cálcio; 
• Diminui a reabsorção óssea. 
 
Diminuição de cálcio, mais rápido o canal de sódio se abre – 
limiar de despolarização diminui → células excitáveis super 
estimuladas. 
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DEFICIÊNCIA DE VIT D/CALCITRIOL: 
 Infância – raquitismo; 
 Adulto – osteomalacia (até 25% de perda), fraqueza, deficiência dentária, hipocalcemia, osteoporose (mais de 
25% de perda). 
 
EXCESSO DE VIT D/CALCITRIOL: pode ser armazenado nos tecidos. 
 Causas: calcificação de tecidos moles, cálculos renais, hipercalcemia. 
 
GLÂNDULA PINEAL E MELATONINA – 07/12 
 
FASES DA VIDA 
 Crescimento e desenvolvimento 
 Reprodutiva 
 Senescência: Envelhecimento é causado por alterações moleculares e celulares, que resultam em perdas 
funcionais progressivas dos órgãos e do organismo como um todo. 
 
TEORIA: HARMAN (1954) O envelhecimento resulta de alterações moleculares e lesões celulares desencadeadas por 
RADICAIS LIVRES → Aceita pela comunidade científica depois dos anos 70. 
1991: Pierpaoli e Lesnikov demonstraram a importância da melatonina no controle do envelhecimento – experimentos 
com transplante da glândula pineal entre ratos jovens e adultos – quantidade de melatonina diminui com a idade. 
 
 
 
 
 
 
 
Pinealócitos: não fazem feedback sobre a própria glândula. 
• Não possuem Fotorreceptores 
• Não armazenam melatonina 
 
 
 
 
Melatonina: 
• Derivada do aminoácido Triptofano 
• Solúvel em lipídios e água – atua tanto em receptores de membrana como atrave essa bicamada e atua em 
receptores citosólicos 
• Apresentam receptores na mb e nocitosol das células alvo 
• Não faz feedback negativo sobre sua secreção nos pinealócitos 
• Secreção governada pelo ritmo circadiano 
• Níveis mais elevados na infância 
 
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A glândula pineal secreta a melatonina na ausência de luz. 
 
 
Pequenos axônios do NSQ 
vão ao núcleo para-
ventricular, fazendo inibição 
(neurônios gabaérgicos). Os 
neurônios do núcleo para-
ventricular que controlam a 
pineal, mas não é 
diretamente. Os neurônios 
inibidos descem aos 
segmentos torácicos da 
medula espinal, há liberação 
do NT ocitocina na sinapse 
com neurônios pré-
ganglionares simpáticos, os 
quais vão ao gânglio cervical 
superior, liberando 
acetilcolina, estimulando o 
neurônio pós-ganglionar 
simpático que ativa a pineal 
com noradrenalina. 
 
 
 
 
Durante o dia, a glândula pineal armazena serotonina. 
A enzima que transforma serotonina em melatonina só ativada pela noradrenalina. 
 Durante o dia, a retina estimula 
o NSQ, cujos neurônios são inibitórios 
sobre o núcleo paraventricular. Como 
consequência, os neurônios do núcleo 
paraventricular deixam de estimular os 
neurônios pré-ganglionares simpáticos 
da medula que, então, deixam de ativar 
a glândula pineal, resultando em uma 
baixa produção de melatonina durante 
o dia (ou quando o fotoperíodo é 
longo). À noite, acontece o contrário e a concentração de melatonina aumenta. O seu aumento, dentre outras funções, 
induz o sono nos animais de hábito diurno. 
 
 
 
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VARIAÇÃO PLASMÁTICA DE MELATONINA 
- Diária: maior nível entre às 0h e 7h; 
- Idade: diminui com a idade; 
- Recém nascidos: secreção desregulada; 
- Idoso: baixa secreção (dorme pouco) / desregulação 
(dorme qualquer hora). 
 
FONTES EXÓGENAS DE MELATONINA 
 
 
 
EFEITOS DA MELATONINA 
• Induz a sonolência 
• Lentifica a digestão 
• Diminui a temperatura corporal 
• Diminui o ritmo cardíaco 
• Estimula o sistema imunológico 
• Potente antioxidante: Efeito maior do que as 
vitaminas C e E. Passou a ser usada no 
tratamento de doenças degenerativas, 
coadjuvante nos tratamentos de radio e 
quimioterapia, distúrbios do sono, Alzheimer. 
• Antitumoral 
• Anticonvulsivante / anseolítica 
• Melhora memória de curta duração 
• Hepatoprotetor 
• Anti-inflamatório 
• Melhora variações de fuso horário. 
SUPRARRENAL (Glândulas adrenais) 
Localizadas nos pólos superiores dos rins 
- Pesa 3,5 a 5,0 g 
- Constituição: 
 
CÓRTEX ADRENAL (80-90% do peso da glândula) produz hormônios esteróides: Aldosterona, Cortisol, Androgênios. 
 
MEDULA ADRENAL produz as catecolaminas: Epinefrina; Noraepinefrina. Secreção dos hormônios da medula adrenal – 
controle pelo SNA simpático – células cromafins. 
 
CÓRTEX ADRENAL 
 
 
 
 
Cápsula de tecido conjuntivo; 
Camadas bem definidas histologicamente, cada 
uma produzindo determinados hormônios. 
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Hormônios corticais são derivados de colesterol: 
 
 
a) MINERALOCORTICÓIDES: aldosterona → Controla a homeostasia da água e eletrólitos (Na+ e K+); 
 
Controles mais potentes para secreção da aldosterona: 
• Aumento de concentração de potássio plasmático + sistema renina-
angiotensina (principalmente, angiotensina II) → efeitos mais potentes. 
• Diminuição de concentração de sódio plasmático. 
• ACTH – hormônio adrenocorticotrófico 
• Aumento de osmolaridade: inibe a secreção de aldosterona. 
A ação da aldosterona se restringe ao canal coletor, na porção final do 
túbulo distal. OS receptores reconhecem a aldosterona, seguem-se as 
cascatas de reações que levam a serem colocados mais 
transportadores de sódio e potássio na membrana das células do 
túbulo. 
 
pregnenolona 
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SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA 
 [Na+] plasmática: 140 mOsM → deve ser mantida. 
Néfron: o sangue que entra pela a. 
renal passa pelos néfrons, chega na 
arteríolas aferentes, capilares 
glomerulares (Cápsula de Bowmann), 
há a filtração, o restante permanece 
na rede vascular e percorre os 
capilares peritubulares. O filtrado 
segue pelos túbulos renais, se houver 
glicose que ficou no filtrado, ela é 
totalmente reabsorvida em condições 
normais; há secreção daquilo que 
ainda está nos capilares e precisa ser 
eliminado; por fim, o que não é 
reabsorvido e o que é secretado, é 
excretado. Quando o sangue é filtrado, 
o sódio também é; parte do sódio 
filtrado é reabsorvida no túbulo 
proximal. Já no túbulo distal, tem receptores de aldosterona, que agindo nas células do túbulo distal e do canal coletor, 
coloca mais canais de sódio para mais reabsorção. 
 
O túbulo distal passa entre as arteríolas eferente e 
aferente e nesse ponto há o aparelho 
justaglomerular: as células da mácula densa, 
quando estimuladas, secretam mensageiros para 
estímulo das células granulares. Situações 
ativadoras: hipoperfusão renal (queda de PA) – 
menos plasma filtrado, há mais absorção em 
compensação, gerando baixa concentração de sódio 
no filtrado → ativação do aparelho justaglomerular 
→ as células granulares secretamrenina. Nessa 
situação de queda de PA, também há ativação das 
vias simpáticas. 
 
A renina secretada cai na corrente sanguínea, onde encontra o 
angiotensinogênio (secretado pelo fígado) que é um substrato 
inativo. Ao encontra a renina, ele se converte em angiotensina I 
(substrato ativo de pequeno efeito hormonal), a qual continua 
na corrente sanguínea e quando passa pelos pulmões encontra 
a enzima conversora de angiotensina (ACE) = angiotensina I → 
angiotensina II. 
A angiotensina II é potente hormônio de ações múltiplas: 
• Atua nas células granulosas diretamente para secreção 
de aldosterona → aumenta reabsorção de sódio e 
consequentemente de água. 
• Também atua no hipotálamo, para liberação de ADH 
que vai colocar as aquaporinas para que a água seja 
reabsorvida. 
• Efeito para aumentar ingestão de líquidos → sede. 
• Ação a curto prazo: vasoconstrição em órgãos 
periféricos para criar volume nas grandes artérias, elevando a 
PA. 
 
Ação da aldosterona 
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Aldosterona: atua na transcrição gênica ativando a síntese de proteínas transportadoras/canais de sódio e potássio e 
também modulando a ação dos canais que já existem. Aumentando influxo de sódio do túbulo para o LIC, só que aí para ele 
ser jogado para o meio extracelular está contra o gradiente, então a aldosterona também atua colocando bombas de sódio 
e potássio. Mandando sódio para o LEC, a bomba traz potássio, o qual sai para o túbulo distal. 
 
 
O gradiente de cargas positivas criado pelo influxo de sódios faz também com que o deslocamento de ânions seja 
favorecido (difusão eletrogênica) → reabsorção paracelular de cloreto . Tem-se assim, reabsorção de Na+Cl-. Também há 
reabsorção de bicarbonato e secreção de hidrogênio. 
 
 
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b) GLICOCORTICÓIDES: cortisol e corticosterona. 
• Reguladores do metabolismo e da resistência 
ao estresse 
• Homeostase glicêmica 
• 90% transportado ligado às proteínas 
plasmáticas 
• Se ligam em receptores citosólicos (atravessa 
membrana) 
• Cortisol é o mais abundante e responsável 
por 95% da atividade – sofre variações circadianas. 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO DE GLICOCORTICÓIDES 
O mecanismo predominante é o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (eixo 
HPA) – feedback negativo. 
Estímulos bioquímicos, emocionais, ritmo circadiano ativam neurônios 
secretores de CRH, cai na corrente sanguínea e vai à adenohipófise – age 
por segundo mensageiro – leva a síntese de ACTH que estava armazenado 
nos corticotróficos. O ACTH cai no sangue e vai agir no córtex da 
suprarrenal, também por segundo mensageiro. 
 
 
 
 
 
Efeitos mais potentes dos glicocorticóides 
• Degradação de proteínas (efeito muito 
predominante): principalmente musculares 
• Formação de glicose: ação hipergli-
cemiante, ↓uso glicose tecidual – uso excessivo de glicocorticoides pode levar a resistência insulínica. 
• Lipólise: degradação de gordura do tecido adiposo (fonte energia) 
• Resistência ao estresse: por aumentar a oferta de glicose para o sangue e a ação de mediadores para os vasos 
sanguíneos (constritora em locais de menos necessidade de perfusão) 
• Efeitos antiinflamatórios: reduzem todos os processos inflamatórios 
• Depressão das respostas imunes: altas doses deprimem a resposta imune – pela degradação de proteínas (tomado 
por receptores de órgãos transplantados) 
***Corticóides sintéticos: cortisona (quase tão potente quanto cortisol); Prednisona (4 vezes mais potente que o cortisol); 
Metilprednisona (5 vezes mais potente); Dexametasona (30 vezes mais potente). 
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c) ANDROGÊNIOS: deidroepiandrosterona (DHEA) 
Secretado por homens em quantidades menos significantes, por já terem a testosterona testicular; 
Nas mulheres são secretadas em pequenas quantidades, mas significativas, podem ser convertidos em estrogênios na 
menopausa. 
Efeitos dos hormônios androgênicos 
• Contribuem para a libido sexual 
• São convertidos em estrogênios por outros tecidos (efeito importante após a menopausa) 
• Estimulam o crescimento de pelos axilares e pubianos (surto pré-puberal de crescimento) 
 
Controle da secreção dos androgênios: estímulo pela secreção de ACTH. De modo geral, os níveis de DHEA são baixos na 
corrente sanguínea, exceto em situações disfuncionais como hipersecreção da glândula suprerrenal, tumor de 
adenohipófise que hipersecreta ACTH → aumento do DHEA → efeito virilizante, mais perceptível em mulheres. 
 
DISFUNÇÃO DA SECREÇÃO DE HORMÔNIOS ADRENOCORTICAIS 
 
Doença de Addison: insulficiência adrenocortical 
 Causas: geralmente auto-imune ou baixa afinidade de ACTH aos receptores, destruição da adrenal pela bactéria 
causadora da tuberculose. 
 
Falta de aldosterona: aumento de potássio e redução de Na+ no sangue. 
• Acidose moderada (porque diminui a secreção de hidrogênio para os túbulos) 
• Redução do débito cardíaco e arritmias (por aumento de potássio) 
• Baixa pressão arterial 
• Desidratação (perda de sódio = perda de 
água) 
• Pigmentação cutânea excessiva – perda de 
secreção do cortisol por destruição do córtex 
→ sem feedback negativo, muito ACTH está 
sendo secretado pela falta de feedback... na 
adrenal ele não está agindo (porque ela está 
disfuncional), mas: na produção de ACTH, 
também há produção de MSH (estimulante 
de melanócito). Então, o hipotálamo 
estimulando a hipófise, sem ação inibitória 
do cortisol, aumenta produção de ACTH e 
também de MSH → estímulo dos melanócitos 
→ maior pigmentação pela produção de 
melanina. 
 
 
Falta de glicocorticóides: dificuldade em manter a glicemia, redução da mobilização de proteína e gordura, susceptível aos 
efeitos do estresse. 
Sintomas: letargia mental, náusea e vômito, hipoglicemia e fraqueza muscular (se não tratado morre entre 4 dias a 2 
semanas). 
Tratamento: reposição de glicocorticóides e mineralocorticoide, aumento de Na+ na dieta. 
 
Síndrome de Cushing: hipersecreção de glicocorticóides 
 Causas: tumor da glândula adrenocortical ou adenohipofisário (secreta muito ACTH – tumores não são 
responsivos ao feedback do cortisol) 
 Efeitos: degradação proteica excessiva (perda de massa magra), lipólise acelerada (diferenciada, acontece 
deposição no tronco superior dessa gordura mobilizada, sendo que a proteólise é que é mais percebida nos membros 
inferiores), lenta cicatrização de ferimentos, hiperglicemia e osteoporose → efeito proteolítico do colágeno. 
 Sintomas: fraqueza muscular, hipertensão (efeitos mineralocorticóides do cortisol – vasoconstrição e retenção de 
sal e água), suscetível às infecções, resistência diminuída ao estresse, estrias purpúreas (degradação de proteínas da pele), 
acne e hirsutismo (excesso de ACTH → também estimula maior produção dos hormônios masculinizantes → aumento de 
pelos em locais incomuns, por ex: mulheres com barba). 
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