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→Surgimento •Surgem em um contexto de um surto de varíola, em 1796, com um médico inglês através de um experimento retirando o material de uma vaca e inoculando em uma criança. Em 1977, ocorre a irradicação da varíola. •Em 1885, Pasteur vacina com o vírus atenuado da raiva. •Em 1952 foi desenvolvida a primeira vacina d poliomielite com o vírus morto. •Sabin, a de gota, de vírus vivo atenuado, permite a imunidade intestinal. •A vacinação no Brasil começou em 1804 pelo Marquês de Barbacena, se iniciando nos escravos e depois para toda a população. •1904 a vacinação contra varíola torna-se obrigatória e gera a Revolta da Vacina. •1956, começou um projeto para erradicação da doença, tendo em 4 anos sumido de países industrializados e em 1977 erradicada em escala mundial. •O Brasil é o país que oferece o maior número de vacinas, promovendo mais campanhas e promoveu a erradicação de varíola (1973), Poliomielite (1989) e rubéola (2009). •PNI: criado em 1973 e passou a cobrir toda a população. →Conceitos -Vacina: substâncias constituídas por agentes patogênicos, vivos ou mortos, que estimulam o sistema imune a produzirem uma memória imunológica. Trabalham com as defesas naturais do corpo e criar uma proteção. -Imunidade natural: primeira linha de defesa, já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, obtida através de doenças. Age com as células fagocitárias, natural killer, citocinas, proteínas de fase aguda e o epitélio. -Imunidade adquirida: adquirida ao longo da vida, com anticorpos e vacinas. Age diante de algum problema específico e depende da ativação dos linfócitos, principalmente T (reconhecimento) e B (ativação). • Reconhecimento dos antígenos • Ativação dos linfócitos • Eliminação dos antígenos Pode ser ativa quando entra em contato de modo natural com a doença ou por meio das vacinas e anticorpos, ou passiva, por meio da amamentação, administração parenteral de soro de imunoglobulina ou de anticorpos monoclonais. São também chamadas, as passivas, de transitórias, pois por administrar anticorpos prontos, age no momento, mas depois os níveis começam a cair e não gera memória. -Imunidade de rebanho: forma de imunidade ativa e ocorre quando uma alta porcentagem da comunidade é imune a uma doença, tornando improvável a propagação dela. Geralmente ocorrem em mais de 70% da população. Quanto maior a contagiosidade da doença, maior o número de pessoas deve ser vacinado. -Memória imunológica: é a capacidade do sistema imunológico responder mais rápido e efetiva à patógeno que forem encontrados e reflete a existência prévia de linfócitos, os antígenos de memória. Os linfócitos T e B se diferenciam em células de memória após o contato primário com patógeno. Se acumulam com a idade. -Fatores que interferem na resposta imune: • Vacinado: idade, gestação, amamentação, reação anafilática, pacientes imunodeprimidos e uso de antitérmico profilático, que pode intervir na resposta. • Vacina: via de administração, dose e esquema de vacinação e adjuvantes. →Tipos de Vacina Elas podem ser inativadas, atenuadas, os toxóides e imunoglobulinas. De todos esses tipos, são esperados: • Desenvolvimento de resposta imune celular e humoral • Imunidade prolongada • Segurança • Efeitos colaterais mínimos • Estabilidade • Fácil produção, baixo custo e viável. -Atenuadas: • Convencionais • Obtidas por engenharia genética • Geneticamente modificadas • Feitas de vetores virais e DNA • Por agentes fracos o suficiente para não conseguir causar sintomas relevantes • São seguras em pacientes sadios, mas não devem ser dadas a pessoas com deficiência no sistema imune. -Inativadas: • Convencionais • Feitas de subunidades convencionais ou recombinantes • Virus like particles (VLP), Toxóides ou anatoxinas • Feitas por germes mortos ou parte deles • Mais seguras, mas de imunização mais baixa, sendo necessária mais de uma dose para criar uma proteção prolongada • Em alguns casos, a imunização pode desaparecer após alguns anos, sendo necessárias doses de reforço. -Adjuvantes: são agentes incorporados na formulação para aumentar a imunogenicidade dos antígenos presentes, feitas por sais de alumínio. Agem na captação e apresentação antigênica, indução de síntese dos fatores imunomodulatórios ou na ação direta nas células apresentadoras de antígeno. -Subunidade: contém uma porção do agente infeccioso, preparadas de frações de células. São seguras e efetivas, mas de duração limitadas. -Vacinas de DNA: injeta a sequência codificadora do antígeno. O DNA é incorporado em um plasmídeo, que é injetado no músculo como as vacinas convencionais. Com isso, o gene que codifica o antígeno é transcrito e traduzido, degradam os fragmentos da proteína em peptídeos, que são apresentados na superfície celular com o MHC de classe 1. -Imunoglobulinas: imunização passiva, que induzem uma imunização curte, suficiente apenas para tratar a infecção. Após ela, é necessária a administração da vacina. -Toxóides: vacinas feitas com toxinas modificadas, incapazes de causar doença e costumam gerar uma imunização fraca, necessitando de reforço após alguns anos. Ex: tétano. -Vacinas valentes: possuem os mesmos antígenos e cepas diferentes numa mesma aplicação. -Vacinas combinadas: diferentes antígenos numa mesma aplicação -Vacina conjugada: conjuga o polissacarídeo da cápsula bacteriana com uma proteína no intuito de melhorar a resposta imune -Vacina associada: vacinas aplicadas simultaneamente em sítios diferentes. →Etapas para a produção da vacina • Fase testes: identifica o agente causador da doença, suas características, como ele age no corpo, buscando a formulação ideal da vacina. • Fase pré-clínica: realizam testes em animais para comprovar a eficácia. • Fase 1: testes aplicados em um pequeno grupo de voluntários, adultos e saudáveis, no máximo 100 pessoas, para verificar sua segurança. • Fase 2: aplica em um número de participantes maior, em torno de 1000, para avaliar os resultados em grupos maiores e menos homogêneos. • Fase 3: ocorrem os testes de eficácia do produto, onde milhares de pessoas são testadas simultaneamente. É apresentada para o mercado. • Fase 4: já com ela sendo aplicada, ocorre o monitoramento por muitos anos, pois alguns efeitos podem aparecem apenas em longo prazo. →Vacinas de Covid • Sinovac: vacina chinesa, com o vírus inativado. Eficácia de 50,38% para não adoecer, 100% de eficácia para não adoecer e 78% de prevenção de casos leves. • Oxford/AstraZeneca/ Fiocruz: vetor viral não replicante, pelo vírus vivo do adenovírus, modificado por engenharia genética. Eficácia de 70%. • Pfizer/Biotech: utiliza a tecnologia do RNAm, com os imunizantes criados pela replicação de sequências de DNA por engenharia genética. Eficácia de 95%. • Moderna: tecnologia de RNAm, que mimetiza a proteína spike do Sars-Cov-2, criando uma defasa. Necessita de armazenamento a -20ºC e tem eficácia de 94,1%. • Sputnik: vacina de vetor viral, com um vírus previamente manipulado para que sejam inofensivos e capazes de induzir uma resposta imune. Entram nas células e fazem com que elas passem a exibir a proteína na superfície, alertando o sistema imune e acionando as células de defesa. Eficácia de 91,6%. • Janssen: da J&J, com uma única dose, com vetores virais. Um pedaço da proteína S, que é responsável pela ligação do vírus às células do corpo humano, é colocado dentro do adenovírus (vetor). Eficácia de 66% e 87% contra formas graves da variante brasileira.
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