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Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico

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Potencial Evocado Auditivo de
Tronco Encefálico
Peate
T H A I S A R I A D N E B A R B O S A D A C O S T A
Potencial Evocado Auditivo (PEA)
A pesquisa dos Potenciais Evocados Auditivos (PEA) é um método objetivo 
utilizado para avaliar a atividade neuroelétrica da via auditiva desde o 
nervo até o córtex cerebral, em resposta a um estímulo acústico ou elétrico.
 
 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
Potencial Evocado Auditivo (PEA)
A captação dos PEA podem ser realizados utilizando eletrodos que podem ser
fixados na superfície do couro cabeludo, na fronte, nos lóbulos das orelhas ou nas
mastóides..
 
 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
Curta latência – Até 10 ms.
Média latência –de 10 a 80 ms.
Longa latência –80 a 750 ms.
 
 
A classificação mais utilizada para os potenciais evocados auditivos é a
latência:
O PEATE é considerado um potencial evocado
auditivo de curta latência. Nele as respostas
aparecem num intervalo de 10 ms após o estímulo
auditivo. 
(M
at
as
, C
.G
 e
 M
ag
lia
ro
, F
.C
.L
. 2
01
5)
 
 L A T ÊNC I A :
Latência: Tempo necessário para o estímulo auditivo gerar a atividade
neuroelétrica.
 Latência absoluta: é o intervalo de tempo entre o início do
 estímulo e a resposta da onda. 
 Latência interpicos: é o intervalo de tempo entre as ondas.
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
C A R A C T E R Í S T I C A S D O P E A T E : 
O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) também chamado de BERA é o
PEA de curta latência mais conhecido clinicamente.
O PEATE é obtido entre zero e 10 milissegundos (ms) após a estimulação acústica, sendo
captados desde os primeiros neurônios do sistema auditivo até o tronco encefálico.
Esse potencial é composto por sete ondas, onde cada onda representa uma estrutura
especifica. 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
R E A L I Z A Ç Ã O D O E X A M E : 
O paciente deve sentar ou deitar-se confortavelmente 
 na maca em uma sala silenciosa
Após fazer a meatoscopia, faça o preparo da pele para a
colocação dos eletrodos e coloque o fone que será
utilizado como estimulador auditivo
OBS: É extremamente importante que seja realizada a
audiometria e imitanciometria antes do exame!
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
R E A L I Z A Ç Ã O D O E X A M E : 
É importante que o paciente permaneça quieto, sem
movimentar o corpo (principalmente a região da cabeça,
pescoço e ombros). 
Em casos onde isso não seja possível o exame pode ser
feito sob sedação. (As ondas não dependem do estado
de alerta do individuo e nem sofre influência com o uso
de sedativos). 
O exame também pode ser realizado durante o sono
natural. (Procedimento bastante utilizado em crianças e
neonatos). (Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
Couro cabeludo, fronte, lóbulos das orelhas ou nas mastóides.
 
R E G I S T R O S D O S P O T E N C I A I S :
ELETRODOS: 
Respostas
Processo de filtragem 
e amplificação
Separadas dos artefatos 
e somadas
Observado em forma de
onda no computador
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
R E G I S T R O S D O S P O T E N C I A I S :
Há dois tipos de equipamentos: 
- 1 Canal: 3 eletrodos.
- 2 Canais: 4 eletrodos. 
A diferença entre os dois equipamentos é que no de dois canais é possível registrar a
atividade elétrica da orelha de forma ipsilateral e contra-lateral.
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
Segundo RUSSO (2011) durante o PEATE, o examinador deverá avaliar cinco padrões
principais:
• O formato das curvas;
• A presença ou não de cada onda nas várias intensidades;
• O período de latência;
• O valor da amplitude de cada onda considerada e;
• A correlação entre os dados obtidos com estímulos unilaterais e bilaterais.
 A V A L I A Ç ÃO :
(Goulart, F.O. 2018)
ONDA I: Nervo Auditivo 
ONDA II: Nervo Auditivo 
ONDA III: Núcleo coclear superior
ONDA IV: Complexo olivar superior
ONDA V: Lemnisco lateral
ONDA VI: Colículo inferior 
ONDA VII: Corpo geniculado medial
C L A S S I F I C A Ç Ã O D A S O N D A S : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
C L A S S I F I C A Ç Ã O D A S O N D A S : 
A analise mais utilizada utiliza os valores de latência das ondas I, III e V e dos
interpicos I-III, III-V e I-V.
Essas três ondas apresentam
maior amplitude e estabilidade.
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
C L A S S I F I C A Ç Ã O D A S O N D A S : 
VALORES DE REFERÊNCIA:
Latência da onda I: 1 ms
Latência da onda III: 3 ms
Latência da onda V: 5 ms
Interpico I - III: 2 ms 
Interpico III - V: 2 ms
Interpico: I - V: 4 ms
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
A comparação das latências da onda V entre as duas orelhas é um parâmetro pra
identificar possiveis patologias retrococleares unilaterais.
C L A S S I F I C A Ç Ã O D A S O N D A S : 
A onda V é a mais constante e a mais fácil de identificar, portanto é a mais
importante.
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
I N F L U Ê N C I A S D O E S T Í M U L O A C Ú S T I C O N A
G E R A Ç Ã O D O P E A T E : 
A principais características que influenciam na geração do PEATE são o tipo do estímulo, a
intensidade do estímulo, a polaridade do estímulo e a velocidade de apresentação do
estímulo acústico. 
 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
O PEATE pode ser obtido utilizando diversos tipos de estímulos acústicos: 
T I P O S D E E S T Í M U L O A C Ú S T I C O : 
O estímulo mais utilizado na prática clínica é o click por
desencadear uma resposta síncrona de um grande
número de neurônios. 
O tone burts têm sido usado na avaliação de neonatos e
tem sido classificado como padrão-ouro na pesquisa do
limiar eletrofisiológico pois ele proporciona melhor
estimativa da configuração audiométrica.
-Click/clique
-Chirp
-Tone burts
-Fala 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
A intensidade do estímulo acústico tem uma relação direta com o número de fibras
neuronais ativadas ou seja: 
 
 Quanto maior a intensidade Maior o número de fibras estimuladas.
 Quanto maior a intensidade Menor a latência.
I N T E N S I D A D E D O E S T Í M U L O A C Ú S T I C O : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
P O L A R I D A D E D O E S T Í M U L O A C Ú S T I C O : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
Refere-se a fase em que a onda sonora é apresentada pelo transdutor, podendo ser
positiva ou negativa. 
Polaridade condesada: fase de inicio positiva. 
Polaridade rarefeita: fase de inicio negativa. 
A polaridade do estímulo click pode ser condesada, rarefeita ou alternada.
A polaridade rarefeita é a que produz respostas mais precoces portanto é a mais utilizada
clinicamente. 
A velocidade do estímulo acústico tem uma relação direta com a latência e com a
amplitude das ondas ou seja: 
 
 Quanto maior a velocidade Maior a latência.
 Quanto maior a velocidade Menor a amplitude.
V E L O C I D A D E D O E S T Í M U L O A C Ú S T I C O : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
De acordo com Durrant e Ferrero: 10 estímulos por segundos são suficientes para atingir a
definição maxíma das ondas.
Pesquisa do Limiar Eletrofisiológico da audição
Pesquisa da integridade da via auditiva.
Dentre as formas de utilização clínica do PEATE destacam-se duas delas:
1.
2.
A P L I C A Ç Ã O D O P E A T E : 
Podem ser indicados isolados ou de
modo combinado para diversas
populações de acordo com o
objetivo da avaliação audiológica.
(M
at
as
, C
.G
 e
 M
ag
lia
ro
, F
.C
.L
. 2
01
5)
 
P E S Q U I S A D A I N T E G R I D A D E D A V I A A U D I T I V A : 
Estimulo geralmente utilizado: click em intensidade alta e não variavel em torno
de 80 dBnNa a qual permite a visualização das ondas I, III e V e o estudo das suas
latências e interpicos.
Aplicações clínicas: 
- Detecção de tumores do nervo acústico 
- Detecção de lesões do tronco encefalico
- Monitoração cirúrgica- Avaliação do grau do coma e auxilio de diagnóstico de morte encefálica
- Identificação da neuropatia auditiva
- Avaliação da maturação do sistema auditivo central em neonatos 
- Diagnóstico do tipo de perda auditiva (Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
É importante ressaltar que o que está sendo investigado no PEATE não é a etiologia
propriamente dita, mas sim o impacto funcional que essa lesão está causando no
sistema nervoso auditivo central. 
Ou seja, varias patologias podem causar padrões semelhantes no PEATE,
desde que afetem a mesma função e nível do sistema.
P E S Q U I S A D A I N T E G R I D A D E D A V I A A U D I T I V A : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
A pesquisa do limiar eletrofisiológico permite identificar o grau da perda auditiva.
Para obter-se esse limiar a testagem pode ser iniciada em alta intensidade,
decrescendo geralmente de 20 em 20dBnNa até o momento que não seja possível
visualizar a onda V.
Em seguida a intensidade é aumentada em 10 dBnNa até obter a menor intensidade
na qual a onda V seja visualizada, obtendo-se dessa forma o limiar
eletrofisiológico da audição.
P E S Q U I S A D O L I M I A R E L E T R O F I S I O L Ó G I C O : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
P E S Q U I S A D O L I M I A R E L E T R O F I S I O L Ó G I C O : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
Aplicações clínicas da pesquisa do limiar eletrofisiológico por meio do PEATE:
- Identificação de limiar eletrofisiológico em neonatos
-Identificação de limiar eletrofisiológico em crianças difíceis de serem avaliadas por
meio dos procedimentos audiológicos de rotina, dentre elas, crianças muito
pequenas, com transtornos psiquiátricos, com problemas neurológicos.
-Mensuração objetiva da audição em adultos para fins diagnósticos e legais:
simulação/dissimulação.
P E S Q U I S A D O L I M I A R E L E T R O F I S I O L Ó G I C O : 
(Matas, C.G e Magliaro, F.C.L. 2015) 
R E S U L T A D O S D O P E A T E : 
CONDUTIVAS: 
- Aumento da latência absoluta de todas as ondas.
- Limiar eletrofisiológico elevado.
- Latência dos intervalos normal.
(Goulart, F.O. 2018)
R E S U L T A D O S D O P E A T E : 
COCLEARES: 
(Goulart, F.O. 2018)
- Latências absolutas de ondas I, III e V normais
- Latência interpicos normais.
- Limiar eletrofisiológico elevado, apresentando boa concordância com o limiar psicoacústico 
 em altas frequências.
R E S U L T A D O S D O P E A T E : 
RETROCOCLEARES: 
(Goulart, F.O. 2018)
- Interpico I-V aumentado:
- Presença de onda I, com ausência de ondas III e V.
- Ausência de ondas com limiar psicoacústico melhor que 60dBNA nas frequências entre 2k
e 4kHz.
- Falta de reprodutibilidade das ondas.
- Diferença interaural do intervalo I - V ou da latência absoluta da onda V maior que 0,3ms.
- Amplitude da onda V menor que a onda I. 
L I M I T A Ç Õ E S D O P E A T E : 
-Não avalia frequências graves (perdas ascendentes);
-Não avalia regiões subcorticais e corticais (alterações auditivas - de origem central);
-Baixa sensibilidade para avaliação de perdas auditivas profundas, devido à limitação de
intensidade de saída
 
(Goulart, F.O. 2018)
OBRIGADA!

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