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RELATÓRIO AULA LPF EDUARDA FAGANELLO

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO PEIXE – UNIARP 
MEDICINA 
EDUARDA FAGANELLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA: GLICOHEMOGLOBINA INLAB-MONOTESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAÇADOR 
 
2021 
INTRODUÇÃO 
A diabetes mellitus é um distúrbio de metabolismo intermediário caracterizado por 
hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou 
em ambos os mecanismos. Esse metabolismo é ao qual serão submetidas todas as substâncias 
digeridas e absorvidas por nosso Sistema Digestório e ele é composto por uma série de reações 
de anabolismo (síntese) e catabolismo (degradação) de macromoléculas, no caso: proteínas, 
carboidratos e lipídios. E quem faz a regulação desse metabolismo são os hormônios, que nós 
podemos dividir em 2 grupos: um da insulina e outro dos hormônios contrainsulínicos. 
Insulina e Estado Pós-Prandial: A insulina é um hormônio produzido nas células beta das 
ilhotas pancreáticas e parte da sua produção é liberada constantemente (em níveis basais) na 
circulação sanguínea, no entanto, sempre que a gente faz uma refeição, a taxa desse hormônio 
no sangue aumenta muito, formando um pico de insulina (estado pós-prandial). Isso acontece 
porque a glicose consegue entrar nas células beta do pâncreas através de uma proteína 
conhecida como GLUT-2 e, daí, estimula a secreção de insulina. Junto a isso, também que se 
descobriu que toda vez que a gente se alimenta, nosso corpo produz as chamadas incretinas, 
que são 2 peptídeos gastrointestinais, o GLP-1 (Glucose-Like Peptide 1) e o GIP (Glucose-
dependent Insulino-tropic Peptide), que são capazes de aumentar a resposta pancreática à 
glicose, liberando mais insulina. 
 A partir disso, o que a insulina faz é se ligar ao seu receptor nas células do corpo e induzir a 
translocação de vesículas contendo a proteína GLUT-4 para a membrana plasmática e o que 
essa proteína faz é justamente servir de canal para que a glicose adentre na célula. A entrada da 
glicose na célula é importante pois: 
 é isso que permite a ocorrência da glicólise (principalmente nos hepatócitos e miócitos), 
que é o processo através da qual esse substrato é utilizado como principal fonte de energia 
para as atividades celulares; 
 porque é através disso que os hepatócitos conseguem pegar o excesso de glicose e 
armazená-lo sob a forma de glicogênio (glicogenogênese). 
Por outro lado, a insulina também estimula que parte desse excedente de glicose passe por 
um processo conhecido como lipogênese, que consiste em transformá-la em ácido graxo para 
que esse seja direcionado aos adipócitos, onde serão transformados em triglicérides. 
 
Glucagon: o glucagon possui ação contrainsulínica, que basicamente consiste em se opor à 
insulina. Ou seja, enquanto a insulina é estimulada pela hiperglicemia a retirar glicose do sangue, 
o glucagon é estimulado pela hipoglicemia (jejum) a aumentar os níveis de glicose no sangue - é 
justamente por isso que ele é tido como um hormônio hiperglicemiante. 
O glucagon aumenta os níveis de glicose no sangue por meio de dois processos, são eles: 
glicogenólise e gliconeogênese. 
Além disso, os hormônios contrainsulínicos também atuam sobre os lipídios estimulando o 
processo de lipólise, que consiste em quebrar os triglicérides para liberar ácido graxo e esses, 
então, poderem ser utilizados pelas células como fonte de energia através da beta-oxidação. 
 
Caso a liberação de ácidos graxos seja exagerada, o fígado vai utilizar o excesso para produzir 
corpos cetônicos e isso leva a um quadro de cetoacidose, um tipo de acidose metabólica. 
 
Nesse contexto, tendo compreensão que o problema da diabetes mellitus está na ação 
insulínica, a gente consegue concluir que o organismo do paciente diabético vai se comportar o 
tempo inteiro como se ele estivesse no estado de jejum. Como a glicose não vai entrar na célula, 
ela não está tendo substrato para produzir energia, logo, o corpo entende que a pessoa está em 
jejum e diante disso, aumenta a atividade dos hormônios contrainsulínicos, estimulando a 
glicogenólise, gliconeogênese e a lipólise. 
DM tipo 1: A DM tipo 1 é uma doença autoimune e poligênica, na qual os linfócitos T CD8+ 
invadem as ilhotas pancreáticas e atacam seletivamente as células beta, destruindo-as. O que 
leva, então, a uma produção insuficiente ou nula de insulina. 
A base patológica dessa doença parece estar em questões genéticas, uma vez que cerca de 
90% dos diabéticos tipo I apresentam alterações nos genes do HLA (Antígeno Leucocitário 
Humano) (o MHC do homem) podendo ser o HLA-DR3 ou HLA-DR4. A DM tipo 1 ainda pode ser 
subdividida em A e B, sendo que a diferença entre elas, em que na 1A são detectados 
autoanticorpos no sangue, enquanto na 1B, por sua vez, essa detecção não é possível e ela é 
tida como idiopática. 
 A DM tipo I acaba se manifestando mais cedo, de modo que a grande maioria dos pacientes 
com essa condição são diagnosticados ainda crianças ou adolescentes (geralmente entre os 10-
15 anos). 
Quadro clínico: Se o paciente é diabético, ele tem uma hiperglicemia, daí, com mais glicose no 
sangue, mais glicose é excretada através da urina. E como ela é uma substância osmoticamente 
ativa, o paciente acaba perdendo mais água através do trato urinário (poliúria). A partir daí, ele 
começa a desidratar e é isso que explica o aumento da sensação de sede (polidipsia). 
 Por outro lado, o fato de as células não estarem recebendo glicose para produzir energia é 
interpretado pelo corpo como sendo um estado de jejum, levando, então, ao aumento da 
sensação de fome (polifagia). Além disso, esse mesmo estado de jejum também acaba 
estimulando os hormônios contrainsulínicos que, entre outras coisas, promovem a lipólise, 
levando à perda ponderal. 
 
DM tipo 2: A DM tipo 2 não é uma doença autoimune. Na verdade, ela se trata de um problema 
de bases genéticas que é precipitado por fatores ambientais e que pode se caracterizar por uma 
deficiência de secreção ou pela resistência insulínica (principal). Ainda não se sabe ao certo o 
que provoca essa resistência nas células, no entanto, ela costuma estar associada a alguns 
fatores de risco - especialmente a obesidade visceral (central), uma vez que a gordura abdominal 
gera citocinas inflamatórias que dificultam a ação da insulina sobre os tecidos. 
 Como a insulina não está atuando de forma eficiente, o corpo responde provocando 
hiperplasia e hipertrofia nas células beta, no intuito de aumentar muito a oferta de insulina e, 
assim, compensar a sua ineficiência e colocar a glicose para dentro da célula. 
 Em uma fase inicial isso até que dá certo e o paciente consegue manter seu nível glicêmico 
normal. Contudo, esse estado de hiperprodução acaba levando as células beta a entrarem em 
exaustão e com o tempo elas vão parando de funcionar - é justamente por isso que nos estágios 
mais avançados, a DM 2 começa a se assemelhar com a DM 1, afinal elas se igualam no que 
tange à quantidade de células beta funcionantes. 
 
Quadro Clínico: cerca de 80% dos pacientes são obesos pois a obesidade está relacionada à 
resistência insulínica. Mas além disso, como essa condição costuma ocorrer de forma mais 
progressiva e assintomática, o diagnóstico acaba sendo tardio, por volta dos 45 anos - que é 
quando o paciente começa a apresentar os sintomas clássicos (4 Ps) e também as complicações 
(sendo a principal, o estado hiperosmolar não cetótico). 
 
Diagnóstico: Para o diagnóstico do DM foi proposta a utilização de hemoglobina glicada 
(HbA1c), sendo esta uma fração da hemoglobina (Hb) produzida na presença de hiperglicemia e, 
assim, quanto mais elevadas as taxas de glicose livre no sangue, maior a proporção de HbA1c. O 
exame de HbA1c tem a vantagem de estimar a média da concentração de glicose no sangue nos 
últimos 60 a 90 dias, diferentemente da glicemia de jejum ou do teste de tolerância à glicose,que 
medem em momentos específicos. Na avaliação do tratamento, a dosagem da HbA1c deve ser 
realizada duas vezes por ano em pacientes com controle glicêmico estável e dentro dos objetivos 
do tratamento. Uma avaliação mais frequente (por exemplo, a cada 3 a 4 meses) está indicada 
quando o controle glicêmico ideal ainda não tiver sido alcançado. 
 
 
 
OBJETIVO 
Esse trabalho objetivou reproduzir a análise laboratorial da hemoglobina glicosilada de 
duas amostras sanguíneas distintas, com o propósito de aprender a análise e os processos que 
nesse exame estão correlacionados. 
 
METODOLOGIA 
Coleta da Amostra: Os testes foram realizados conforme o protocolo pré-estabelecido pelo 
fabricante Glicohemoglobina Inlab-monoteste. A amostra de sangue estava em EDTA como 
anticoagulante e passou por inspeção visual antes da sua utilização. 
 Para a utilização do padrão, realizamos a sua reconstituição com 1ml de água deionizada, 
homogeneizando suavemente durante 10 minutos no agitador Vórtex. As amostras de sangue 
também foram homogeneizadas por cerca de 1 minuto. 
Preparado do Hemolisado: Posteriormente, identificamos 3 tubos de ensaio para cada padrão, 
amostra 1 e amostra 2. Nesses, pipetamos 0,5 ml de reagente lisante. Em seguida, adicionamos 
0,1ml de sangue dentro dos tubos, homogeneizando até a completa lise. Os preparados foram 
deixados em repouso por 5 minutos. 
Separação da Hemoglobina Glicosilada: Identificamos 3 tubos, padrão, amostra 1 e amostra 2. 
Adicionamos 5ml de resina e 0,1ml do preparado hemolisado em seus respectivos tubos. 
Adicionamos o filtro separador aos tubos a aproximadamente 1cm da amostra e 
homogeneizamos por aproximadamente 5 minutos manualmente (pela técnica de inversão). 
Após, o filtro separador foi empurrado para dentro do tubo até que a resina ficasse firmemente 
compactada no fundo do tubo. 
A leitura do sobrenadante foi realizada por espectrofotômetro a 415nm e para o ajuste do 
equipamento para absorbância zero foi utilizada água deionizada como Branco. Após zerar o 
equipamento, realizamos as leituras das amostras padrão, amostra 1 e amostra 2. A cubeta foi 
lavada com água deionizada no intervalo de cada uma das amostras e sempre retirando excesso 
da mesma, para não interferir na leitura das amostras seguintes. 
Hemoglobina Total: identificamos 3 tubos, padrão, amostra 1 e amostra 2. Neles, adicionamos 
5ml de água deionizada e 0,02ml de hemolisado. 
A leitura do sobrenadante foi realizada por espectrofotômetro a 415nm e para o ajuste do 
equipamento para absorbância zero foi utilizada água deionizada como Branco. Após zerar o 
equipamento, realizamos as leituras das amostras padrão, amostra 1 e amostra 2. A cubeta foi 
lavada com água deionizada no intervalo de cada uma das amostras e sempre retirando excesso 
da mesma, para não interferir na leitura das amostras seguintes. 
 
Cálculo dos Resultados: Para cada amostra, calcular a proporção (P) da absorbância da 
hemoglobina glicosada pela absorbância da hemoglobina total. 
Amostra % = (Proporção da amostra / Proporção do padrão) x Concentração do padrão 
 Proporção da Amostra = Hemoglobina Glicosilada da amostra / Hemoglobina Total 
da amostra 
 Proporção do Padrão= Hemoglobina Glicosilada do padrão / Hemoglobina Total do 
padrão 
 
RESULTADO E DISCUSSÕES 
Os resultados obtidos, foram calculados conforme as instruções relatadas na metodologia. 
 
Hemoglobina Glicosilada: Hemoglobina Total: 
P: 0,853 P: 0,274 
A1: 1,403 A1: 0,488 
A2: 1,895 A2: 0,695 
 
Proporção do Padrão = PG/PT Proporção da Amostra 1= A1G/A1T 
P = 0,853/0,274 P = 1,403/0,488 
P = 3,11 P = 2,875 
 
Proporção da Amostra 2 = A2G/A2T 
P = 1,895/0,695 
P = 2,726 
 
Amostra 1 % = 2,875/3,11 x 10 = 9,24 % 
Amostra 2 % = 2,726/3,11 x 10 = 8,76 % 
 
Em 2009, após revisão extensa de evidências epidemiológicas emergentes, um comitê 
internacional de especialistas convocado pela ADA, pela IDF e pela Associação Europeia para o 
estudo do Diabetes (EASD) recomendou que indivíduos com hemoglobina glicosilada≥ 6,5% (48 
nmol/mol) já sejam considerados diabéticos. A escolha desse ponto de corte de 6,5% baseou-se 
no maior risco de ocorrência de retinopatia diabética a partir desse valor. Também foi mostrado 
que pacientes com valores de HbA1c entre 5,7 e 6,4% têm elevado risco de progredir para 
diabetes e, se desejado, poderiam também ser considerados pré-diabéticos. 
Diante disso, a amostra 1 apresenta HbA1c de 9,24% encontra-se fora dos padrões 
normais desejáveis, indicando uma maior proporção de glicose no sangue, o que representa 
riscos à saúde do paciente e evidencia um possível diagnóstico de diabetes descompensada para 
o paciente. Ademais, a amostra 2 apresenta HbA1c de 8,76%, o que também evidencia um 
possível diagnóstico de diabetes, visto que o valor encontra-se acima do limiar considerado 
normal. 
 
CONCLUSÃO 
Um dos exames mais específicos para avaliar-se o nível de glicose no sangue, é a 
hemoglobina glicosilada, onde a quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente 
proporcional à concentração média de glicose no sangue. Uma vez que os eritrócitos têm um 
tempo de vida de, aproximadamente, 120 dias, a medida da quantidade de glicose ligada à 
hemoglobina pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio no período de 90 a 120 
dias antes do exame. Sendo assim um exame sensível e com um amplo intervalo de tempo, 
servindo para controle e diagnóstico do diabete e reajustes de medicamentos. 
Diante dos resultados obtidos, é conclusivo que tanto a amostra 1 quanto a amostra 2 
estão acima dos níveis normais de hemoglobina glicosilada, indicativo de Diabetes Mellitus. 
 
ESTUDO DE CASO CLÍNICO 
DM paciente: J.Q.F sexo: feminino idade: 16 anos 
Queixas: aumento excessivo da diurese, náuseas com vômitos intensos e cansaço, perda de 
peso involuntária, poliúria, polidipsia. 
Diagnóstico DM em cetoacidose diabética. 
Exame físico: letárgico e mucosas hipocoradas. 
 
Avaliação hematológica e bioquímica: 
• HEMÁCIAS = 4,0 MILHÕES/mm³; 
• HEMOGLOBINA = 9,5 g/dl; 
• HEMATÓCRITO = 33%; 
• LEUCÓCITOS = 8.500 MIL/mm³ ; 
• LINFÓCITOS = 3.000 MIL/mm³; 
• GLICOSE = 320 mg/dl ; 
• HbA1c = 11%. 
 
 
1) QUAIS INDICADORES EVIDENCIARAM O DIAGNÓSTICO DE DM? QUAL O TIPO 
PROVÁVEL DE DM? 
Os principais indicadores que evidenciam DM de maneira simples é o mnêmonico dos 4 
“P’s”: polidipsia, polifagia, poliúria e perda de peso involuntária em uma abordagem clínica. 
Ademais, há a possibilidade de realizar exames complementares para análises de alguns exames 
glicose: 320mg/dl e HbA1c: 11% confirmam o diagnóstico, a partir dos critérios estabelecidos pela 
SBEM. 
Considerando ser uma paciente jovem com idade de 16 anos, trata-se de um Diabetes 
Melito do tipo 1. É possível realizar uma investigação mais aprofundada, solicitando exames de 
anticorpos específicos para essa patologia. 
 
 
2) QUAIS OS FÁRMACOS INDICADOS PARA O TRATAMENTO DO PACIENTE? EXPLIQUE O 
MECANISMO DE AÇÃO 
A primeira escolha de tratamento dessa paciente é Insulina. Os diferentes tipos de insulina 
poderão ser escolhidos de acordo com a história clínica da paciente, levanto em conta os 
episódios de hipoglicemia, casos de internação e de estabilidade. Assim de acordo com os dados 
apresentado poderá ser associado mais de um tipo insulina, seja de ação ultrarrápida, rápida, 
intermediária e/ ou lenta. 
A insulina influencia o metabolismo da glicose na maioriados tecidos, principalmente o 
fígado, onde ela inibe a glicogenólise (degradação do glicogênio) e a gliconeogênese (síntese de 
glicose a partir de substratos não glicídicos) e, ao mesmo tempo, estimula a síntese de 
glicogênio. Também aumenta a utilização da glicose na glicólise, mas o efeito principal é o de 
aumentar as reservas de glicogênio hepático. Ela modula as proteínas transportadoras de glicose 
GLUT4 facilitando sua entrada e utilização pela célula. 
 
 
 
 
3) QUAIS AS ORIENTAÇÕES DADAS A PACIENTE E CUIDADOS A SEREM TOMADOS. 
 
As orientações e cuidados à paciente: Solicitar que a paciente realize a dosagem da 
glicemia capilar ao menos 3x ao dia. Realizar recomendações sobre alimentação, evitando longos 
períodos de jejum e alimentos muito hiperglicemiantes. Sinalizar sobre hábitos de vida e formular 
um Projeto Terapêutico Singular (PTS) com o objetivo de acompanhar esse paciente. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
1. MILECH, Adolpho et al. Rotinas de Diagnóstico e Tratamento do Diabetes Mellitus. Rio de 
Janeiro: AC Farmacêutica, 2014. 
2. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes para Retinopatia Diabética. 2014. 
3. Sociedade Brasileira de Diabetes. Conduta Terapêutica no Diabetes Tipo 2. 
4. Rang, H. P.; Dale, M. M.; Ritter, J. M.; Flower, R. J.; Henderson G. Rang & Dale. 
Farmacologia. 8ª edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2016.

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