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Sistema Respiratório em Pequenos animais

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PATOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
Sistema Respiratório de Pequenos Animais 
Anatomia 
❖ Trato Respiratório: 
- Superior: narinas à laringe; 
- Inferior: Traqueia, pulmão, brônquios, 
bronquíolos, alvéolos 
Superior Inferior 
Consulta 
Espécie: 
- Renotraqueite felina 
- Tosse dos canis e cinomose 
Raça 
- Raças braquiocefálicas: devido sua anatomia: Palato mole 
prolongado, estenose nasal.... 
- Obesidade também interfere; 
Idade: 
- Protocolo vacinal; 
- Exposição desses animais; 
Ambiente que vive 
- Rua, canil, apartamento, outros animais... 
Anamnese 
❖ Queixa principal (não ser tendencioso); 
❖ Direcionar as perguntas para suspeita; 
❖ Avaliar sinais e sintomas com o animal solto antes 
do exame físico; 
❖ Questionar manejo sanitário; 
❖ Nutricional; 
❖ Condicionamento físico; 
❖ Ambiente que vive (poeira, pólen, fumantes, 
alergias); 
❖ Contato com outros cães. 
OBS: gato não fica normalmente com a boca aberta. 
Exame Físico 
Inspeção nasal 
- Observar sempre as narinas do animal; 
Ausculta 
- Minuciosa; 
- Silêncio; 
- Tórax desnudos (tirar coleira, peiteira); 
- Animal bem posicionado (mais confortável para ele) 
posição estação; 
- Usar somente o diafragma do estetoscópio; 
- Área de referência 
 1: articulação escápulo-umeral; 
 2: até o oitavo espaço intercostal; 
 3: da tuberosidade do íleo até o décimo espaço 
intercostal; 
Som Traqueal: 
- Som tubular intenso e soproso (expiração com pausa 
entre eles) 
Som Brônquico: 
- Semelhante ao som traqueal, porém menos intenso; 
- Precisa fechar a boca do animal; 
Obs: se o animal estiver com dificuldade e você fechar a 
boca vai piorar. 
Murmúrio vesicular: 
- Som suave (barulhos das ondas do mar); 
Som broncovesicular: 
- Parecido com murmúrio vesicular. 
AUSCULTA ANORMAL CONTÍNUOS 
Estridor: 
- Obstruções, laringite, edema de glote entre outros... 
PATOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
- Som intenso e agudo; 
- Aparece em qualquer fase da respiração. 
Roncos: 
- Frequência mais baixa; 
- Som mais grave e rude; 
- Ocorre mais na expiração. 
Sibilos: 
- Frequência mais alta; 
- Som mais agudo e musical; 
- Inspiração e/ou expiração. 
Grasnido: 
- Doenças intersticiais pulmonares e bronquiolites; 
AUSCULTA ANORMAL CONTÍNUOS 
Estertores finos: 
- Abertura súbita de vias aéreas de menor calibre; 
- Som semelhante ao se friccionar os fios de cabelo; 
- Aparece do meio para o final da inspiração; 
- Edema pulmonar, pneumonia, fibrose pulmonar, etc... 
- Não desaparecem com a tosse; 
- Podem desaparecer com mudanças de posição; 
- Não irradiam vias aéreas centrais; 
Estertores grossos: 
- Abertura súbita de vias aéreas de maior calibre; 
- Semelhante ao som de líquido borbulhado; 
- Bronquite crônica, bronquiectasia, edema pulmonar; 
- Desaparecem com a tosse; 
- Não desaparecem com mudança de posição; 
Podem irradiar nas vias aéreas centrais 
Atrito pleural: 
- Inflamação, neoplasias ou derrame pleural intenso; 
- Rangido ou barulho de se friccionar couro; 
- Na inspiração e/ou expiração; 
Tosse: 
- Bronquites crônicas, colapso traqueal... 
Exames laboratoriais 
❖ Exame de sangue: 
- Perfil hematopoiético; 
- Perfil renal e hepático; 
- Filhotes caninos: snap teste para cinomose; 
- Felinos: snap teste para Fiv e Felv. 
❖ Radiografia: 
- Vias aéreas superiores (crânio-cervical): VD e 
LL; 
- Vias aéreas inferiores (tórax): VD, LLD e LLE 
❖ Rinoscopia; 
❖ Tomografia. 
Patologias respiratórias clínicas 
- Asma felina; 
- Bronquite Crônica; 
- Colapso de traqueia (caso clínico e as vezes cirúrgicos); 
- Complexo respiratório felino; 
- Edema pulmonar cardiogênico; 
- Efusão pleural (descobrir a causa); 
- Espiro reverso; 
- Hipertensão pulmonar; 
- Paralisia de laringe; 
- Pneumonia; 
- Doenças respiratórias infecciosas canina; 
- Rinite; 
- Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA); 
- Traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis); 
- Tromboembolismo pulmonar. 
Patologias respiratórias cirúrgicas 
Tratamento cirúrgico SRS 
Narina Estenosada 
- Rinoplastia; 
PATOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
- Comum em braquiocefálicos; 
- História (dificuldade respiratória, com agitação, 
estresse, calor, dá dificuldade respiratória); 
- Obstrução vias aéreas superiores: 
 - Sons inspiratórios; 
 - Dificuldade respiratória; 
 - Ânsia de Vômito; 
 - Dificuldade de deglutição; 
 - Intolerância ao exercício; 
 - Cianose; 
 - Distúrbio do sono; 
 - Colapso. 
Exame físico: 
- Narinas estenosadas; 
- Esforço inspiratório; 
- Respiração com a boca aberta; 
- Membros torácicos abduzidos; 
- Uso exagerados dos músculos abdominais. 
Tratamento clínico: 
- Redução do peso; 
- Restrição de exercícios; 
- Crise: oxigenioterapia, sedação, corticoesteróides, 
ambiente frio. 
Tratamento Cirúrgico: 
- Ampliar abertura nasal 
Palato Mole Alongado 
- É quando o palato mole estende-se caudalmente a ponta 
da epiglote; 
- Durante inspiração: obstrução do aspecto dorsal da 
glote. 
Apresentação clínica: Raças braquiocefálicas. 
- Obstruções vias aéreas superiores; 
- Sons inspiratórios; 
- Dificuldade respiratória; 
- Ânsia de vômito; 
- Dificuldade de deglutição 
Obs: excitação, estresse e calor pioram o quadro. 
- Intolerância ao exercício; 
- Cianose; 
- Distúrbio do sono; 
- Colapso. 
Exame físico: 
- Ronco durante inspiração; 
- Engasgamento e tosse; 
- Esforço inspiratório; 
Obs: dependentes do comportamento e da congestão do 
palato mole. 
- Borda livre do palato mole excessivamente longa; 
- Palato avermelhado e edemaciado. 
Tratamento cirúrgico: 
- Remoção do excesso de palato mole 
- Decúbito esternal; 
- Boca aberta; 
-Sutura invaginante; 
- Pode colocar sutura de reparo. 
- Fio absorvível; 
- No pós controlar a alimentação e ver o que fornecer 
 
PATOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
Tratamento cirúrgico SRI 
Colapso de Traquéia 
É uma forma de obstrução traqueal causada por flacidez 
e achatamento cartilaginoso. 
- Multifatorial (patologia secundária); 
- Fatores genético e nutricional. Alérgenos, neurológico, 
degeneração cartilaginosa. 
- Cartilagens afetadas, hipocelularizadas e a matriz se 
degenera; 
- Cartilagem hialina substituída por fibrocartilagem e 
fibras colágenos e ai perde a rigidez 
- Mais comum em raças “toy”, pomerânios, poodles, 
yorkshires, chihuahuas e pugs; 
- Não existe predileção sexual. 
- Apresentam uma leve tosse produtiva (com secreção); 
- Tosse grasnante (ganso!!!); 
- Intolerância a exercícios; 
Obs: piora com excitação 
- Colapso traqueal cervical: dispneia inspiratória; 
- Colapso traqueal torácico: dispneia expiratória. 
Exame complementar: 
- Laringoscopia; 
- Traqueoscopia; 
- Raio-x cervical e torácico. 
Técnica cirúrgica: 
- O anel cartilaginoso fica frouxo, depois grosseiro que 
não consegue estender-se. 
- Stent Intraluminal Autoexpansivo (SIAN) 
Tratamento clínico: 
 Sinais leves (pré-cirúrgico) 
 - Antitussígenos (butorfanol); 
 -Antibióticos (ampicilina, cefazolina, enrofloxacina, 
clindamicina); 
 - broncodilatadores (aminofilina); 
 - Corticosteroides. 
Sinais mais graves e refratários a terapia clínica 
 - Tem como objetivo sustentar cartilagens e músculos 
traqueais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efusão Pleural 
Definição 
- Transudato verdadeiro; 
- Transudato modificado; 
- Exsudato (piotórax); 
- Quilo (quilotórax); 
- Hemotórax. 
Causa: 
- Hipoproteinemia; 
- ICCD; 
- Neoplasias; 
- Hérnia diafragmática; 
- Processos inflamatórios ativos; 
- Infecções; 
- Trauma / coagulopatias / neoplasias. 
Sinais Clínicos: 
- Insuficiência respiratória; 
- Taquipneia / dispneia; 
- Ortopneia; 
PATOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
- Cianose; 
- Sinais sistêmicos; 
- hipofonese das bulhas cardíacas. 
Diagnóstico: 
- Clínico; 
-Radiográfico; 
- Toracocentese: 
 - Decúbito external ou lateral; 
 -Tricotomia; 
 - Entre 6-7 EIC; 
 - Sedar (depende); 
 - Muita produção; 
Obs: e dificuldade respiratória onde é indicado e 
necessário colocação de drenos. 
Tratamento: 
- Conta o 6º espaço intercostal; 
- Seringa de 20ml, uma torneirinha de 3 vias, um 
borteflay (escalpe) e entrar entre as duas costelas e 
puxar o líquido. 
- Tratar a causa; 
- Toracocentese; 
- Colocação de drenos; 
- Cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hérnia Diafragmática 
Quando á ruptura da continuidade do diafragma, e 
vísceras abdominais podem passar para a cavidade 
torácica.

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