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Mediação de conflitos 2

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Curso Online: 
Mediação de Conflitos 
 
 
 
1 
 
 
Conciliação e mediação extrajudicial...................................................................2 
Comunicação não-violenta..................................................................................4 
Análise e compreensão do conflito......................................................................6 
Fundamentos da negociação aplicados à mediação de conflitos.......................8 
O Papel do mediador...........................................................................................9 
Ferramentas utilizadas na Mediação.................................................................11 
Conflitos interpessoais nas organizações..........................................................13 
Lei n.º 13.140/2015............................................................................................15 
Referências bibliográficas..................................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL 
 
 
 
Conciliação e mediação nas serventias extrajudiciais: uma nova atribuição 
Na aplicação do método, conciliadores e mediadores se destacam de qualquer 
profissão originária e atuam com finalidade própria, especificamente 
relacionada ao tratamento dos conflitos. Conciliadores e mediadores não 
apontam soluções jurídicas, como faria um advogado; não decidem de forma 
impositiva, como o juiz; não analisam conflitos intrapsíquicos, como o 
psicólogo. Atuam aplicando técnica própria, a partir da tipologia do conflito e 
buscando uma transformação da comunicação, como terceiro neutro e 
imparcial. Por isso é fundamental a correta compreensão dos meios 
consensuais. 
O regramento ético é a garantia da lisura do método e seu desenvolvimento 
apropriado, favorecendo o engajamento das partes. Conciliadores e 
mediadores devem informar às partes sobre os princípios deontológicos, as 
regras de conduta e as etapas da conciliação, principalmente favorecendo a 
autonomia das partes, que devem chegar a uma decisão voluntariamente, sem 
pressões ou ameaças. 
A conciliação consiste em um meio alternativo de solução de conflitos, que 
possibilita a autocomposição das partes e consequente desnecessidade de um 
processo superveniente. 
Essa forma de solução de conflitos difere da mediação porque em sua 
configuração permite a intervenção do conciliador realizando propostas de 
soluções, o que é vedado no instituto da mediação. 
Os princípios da conciliação são estabelecidos pelo art. 166 do Código de Processo 
Civil, os quais podem ser aproveitados em qualquer caso, ainda que seja extrajudicial. 
“Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da 
independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da 
confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada. 
 
 
 
3 
 
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no 
curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso 
daquele previsto por expressa deliberação das partes. 
§ 2o Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o 
mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou 
depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação. 
§ 3o Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de 
proporcionar ambiente favorável à autocomposição. 
§ 4o A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos 
interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras 
procedimentais”. 
Para o conciliador extrajudicial, não há lei específica para regular o 
procedimento ou sua atuação. Além disso, as regras da Lei 13.140/2015 serão 
aplicadas por extensão para as duas formas de atuação do conciliador. 
“Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de 
conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de 
tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que manterá registro de 
profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional”. 
É preciso observar que o „princípio da decisão informada‟ estabelece como 
condição de legitimidade da autocomposição por meio da conciliação a 
absoluta consciência e conhecimento das partes quanto aos seus direitos e 
quanto aos fatos estabelecidos pelo conflito, o que somente pode ser atingido, 
na nossa opinião, se o conciliador tiver formação jurídica. 
Os processos extrajudiciais são ações intermediadas por um advogado e que 
não são levadas para a justiça, são resolvidas de forma conciliatória, ou 
amigável. 
A notificação extrajudicial é uma ferramenta usada pelos advogados, como 
uma documentação inicial de suas provas para tentativa de conciliação por via 
amigável, ou como passo inicial para a tomada de medidas judiciais. 
A notificação extrajudicial é feita no Cartório de Registro de Títulos e 
Documentos. É um meio de levar ao conhecimento de terceiros, envolvidos no 
caso, o conteúdo de um documento oficial e legal. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA 
 
 
A Comunicação Não Violenta (CNV) (também conhecida como comunicação 
compassiva) é um processo de pesquisa contínua desenvolvido por Marshall 
Bertram Rosenberg e uma equipe internacional de colegas, que apoia o 
estabelecimento de relações de parceria e cooperação, em que predomina 
comunicação eficaz e com empatia. Enfatiza a importância de determinar 
ações à base de valores comuns. Quando usada como guia na coconstrução 
de acordos, a CNV pode tomar a forma de uma série de distinções, entre as 
quais: 
Distinção entre observações e juízos de valor; 
Distinção entre sentimentos e opiniões; 
Distinção entre necessidades (ou valores universais) e estratégias; 
Distinção entre pedidos e exigências/ameaças. 
Uma comunicação à base destas distinções tende a evitar dinâmicas 
classificatórias, dominatórias e desresponsabilizantes, que rotulem ou 
enquadrem os interlocutores ou terceiros. 
A comunicação não-violenta (abreviada como CNV) é uma técnica de 
comunicação desenvolvida por Rosenberg que pode ajudar qualquer pessoa, 
mesmo em situações cheias de conflito como a guerra, a se comunicar de 
modo mais eficaz. 
Para ajudar as pessoas a melhorarem a qualidade de seus relacionamentos, 
Marshall criou um framework baseado em quatro pilares: 
Observação (em vez de Julgamento) 
Sentimentos (em vez de Avaliações) 
Necessidades (em vez de Estratégias) 
Pedidos (em vez de Ordens) 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_Rosenberg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_Rosenberg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(%C3%A9tica)
 
 
 
5 
 
O primeiro passo para melhorar a sua CNV é estar ciente de que você pode 
estar com algum bloqueio que lhe impede de se conectar plenamente com a 
sua essência. 
Aplicável em centenas de situações que exigem clareza na comunicação: em 
fábricas, escolas, comunidades carentes e até em graves conflitos políticos. 
 
 
 
 Leitura Complementar: 
 
Livro: Comunicação não-violenta: técnicas para 
aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais 
Autor: Marshall Rosenberg 
Editora: Ágora 
 
 
 
Marshall Rosenberg escreveu o livro “Comunicação Não – Violenta – Técnicas 
Para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais” com quatro passos 
de uma comunicação baseada na empatia e compaixão. É uma técnica já 
comprovada que evita conflitos desnecessários quando o foco da mensagemcentral se perde no julgamento. Ao expressar um ponto de vista ouvindo a 
opinião do outro com o objetivo de entendê-la, a chance de haver um mal-
entendido é menor. 
Dentro de uma organização é essencial reduzir os conflitos disfuncionais, que 
prejudicam o desempenho da equipe porque geram incertezas sobre os papéis 
de cada um. Isso aumenta o tempo de realização das tarefas, já que parte do 
tempo é dedicado para debater a maneira como tarefa deve ser feita, os 
objetivos do trabalho e as pessoas envolvidas no processo. Não contribuem 
para o desenvolvimento individual dos colaboradores e nem da empresa. 
 
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Marshall+Rosenberg&text=Marshall+Rosenberg&sort=relevancerank&search-alias=stripbooks
 
 
 
6 
 
 
 
ANÁLISE E COMPREENSÃO DO CONFLITO 
 
 
 
O conflito nem sempre foi encarado positivamente pela administração, 
especialmente pela chamada abordagem ou escola clássica de administração. 
Mesmo a teoria das relações humanas tendia a vê-lo como algo que precisava 
ser resolvido para se evitar maiores problemas. 
Seu atributo qualificativo depende de se e como ele afeta o desempenho e o 
clima do grupo. 
 
Conflito disfuncional: quando prejudica o desempenho do grupo. 
 
Conflito funcional: quando contribui para o desempenho do grupo. 
 
Os modelos estruturais e processuais são complementares no entendimento do 
fenômeno e destes pode-se construir uma abordagem diagnóstica do 
entendimento do conflito, composta por três níveis de análise, a saber: 
• Análise Estrutural do conflito; 
• Análise Dinâmica do conflito; 
• Análise Diacrônica do conflito. 
 
Acrescentamos 2 questões a serem consideradas na “escolha” do 
comportamento: 
- pressão do tempo; 
- necessidade de aceitação da solução x decisão técnica. 
 
 
 
 
7 
 
Em uma resolução de conflitos, o que vai ser crucial em uma decisão não é 
apenas a interpretação dos fatos que levaram aquele conflito e sim como foram 
interpretados. Por isso a análise individual, em conjunto e o histórico dos 
colaboradores envolvidos devem ser analisados com muita calma e precisão. 
O gestor deve se impor mostrar para que esta ali, esta ali para resolver a 
situação, como facilitador e que as pessoas devem respeitar sua decisão. Um 
bom gestor não se deixa intimidar pela situação. 
Em alguns casos de resolução de conflitos, muitas das vezes os envolvidos 
não demonstram respeito pelo gestor por serem mais velhos que ele, ou por 
terem mais tempo de empresa que ele. Por isso a questão de se impor, porém 
sem se envolver. 
Podemos dizer que conflito é quando há um assunto de interesse comum entre 
duas ou mais pessoas, que venham a ter opiniões divergentes sobre esse tema 
e que não conseguem lidar com as diferentes opiniões apresentadas, vindo a 
gerar uma situação tal que poderá acarretar a necessária gestão do fato em 
litígio, pois a situação envolve expectativas, por vezes, valores e inspirações 
próprias. 
Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis 
de negociação de controvérsias, estas, precisam ser executadas 
com diplomacia, bons ofícios, arbitragem e conciliação. 
Na sociedade os conflitos podem ser considerados com o suposto "dualismo" 
que há na mesma. Este dualismo manifesta-se através das opiniões aderidas 
pelas pessoas em questões ideológicas, filosóficas e tudo o que tange a 
abordagem de formulação de opiniões e crenças sobre o que pode ser definido 
como certo e o que é errado. Desta forma cabe a nós decidirmos qual 
posicionamento devemos tomar e sempre respeitar a opinião do próximo. 
Consentir não significa necessariamente que a proposta sendo considerada é a 
primeira escolha de quem consente. Os membros do grupo decisório podem 
consentir com uma proposta simplesmente por que escolheram cooperar com a 
direção geral do grupo ao invés de insistir em suas próprias preferências. Às 
vezes, a opinião numa proposta já é direcionada, como "Esta proposta é algo 
que você consegue tolerar?" Este tipo de limiar mais flexível para um "sim" ou 
"não" geralmente consegue atingir um consentimento pleno. Porém, este 
consentimento pleno não significa que todos concordam plenamente. 
Consentimento deve ser "genuíno e não deve ser obtido por coação, pressão 
ou fraude". Os valores basais de um consenso também não se realizam se o 
"consentimento" acontece apenas por que os participantes estão frustrados 
com o processo em si e querem apenas seguir com suas vidas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Controv%C3%A9rsia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diplomacia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arbitragem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concilia%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
8 
 
 
FUNDAMENTOS DA NEGOCIAÇÃO APLICADOS À 
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS 
 
 
 
 Separe as pessoas do problema; 
 Foque nos interesses e não na sua posição; 
 Crie, invente, e desenvolva formas criativas de resolução para o conflito; 
 Eleja critérios objetivos como bases da negociação. 
 
As pessoas que estão em um conflito frequentemente se envolvem tanto no 
problema e desgastam tanto sua relação com a outra parte que veem esta 
como o seu problema, o que não é verdade. 
O problema das partes é algo distinto a elas, por isso as partes juntas devem 
atacar seus problemas e não uma a outra. Atacar o outro desgasta a relação e 
só posterga ou impossibilita a solução do problema. Imagine um litígio a 
respeito da partilha de bens de um divórcio, em que a relação entre as partes já 
está totalmente desgastada, no qual as partes atacam uma à outra. Dessa 
forma, a simples partilha demorará muito tempo, quem sabe anos, se as partes 
se atacarem, recorrerem e fizerem tudo para abalar, direta ou indiretamente, a 
outra parte. 
No processo de negociação o controle emocional e a comunicação são 
extremamente importantes para a resolução efetiva. Assim, as partes devem 
controlar suas emoções, serem sinceras quanto ao que pensam e buscar por 
meio do diálogo, sempre atacando o problema, a solução que será proveitosa 
para ambas. 
Julgar antecipadamente, buscar apenas uma resposta e pensar que o 
problema da outra parte é só dela, constituem-se os grandes impasses para a 
criatividade na hora de fazer o acordo. 
Os meios alternativos soluções de conflitos têm crescido paulatinamente sendo 
uma evolução para soluções de conflitos jurídicos. 
 
 
 
 
9 
 
 
 
O PAPEL DO MEDIADOR 
 
 
O conflito pode ser definido como uma divergência percebida de interesses ou 
uma crença de que as aspirações atuais das partes não podem ser alcançadas 
simultaneamente. Em geral as pessoas associam um conflito à algo negativo. 
As crenças pessoais e experiências passadas nos levam a ter uma visão 
negativa do conflito, que é um fato ruim da vida e que conduz à perda de 
energia, amizades, tempo, dinheiro, felicidade, entre outras coisas. 
A escuta ativa é a capacidade de escutar, receber informações das outras 
pessoas, entender a mensagem que está sendo transmitida, aquilo que muitas 
vezes está por trás de um discurso ou fala. Para uma boa escuta pode ser 
importante fazer perguntas - abertas de preferencia - resumos e paráfrases 
para confirmar a mensagem que se está recebendo, assim como poder 
reconhecer os sentimentos e as necessidades das pessoas. A linguagem não-
verbal também exerce um papel importante na comunicação e o receptor deve 
atentar-se aos sinais não verbais. 
Sem a intenção de definir a empatia com um rigor cientifico, pode-se conceituá-
la como a capacidade que as pessoas têm de compreenderem e entenderem 
os outros. Não se trata de estar de acordo com o outro, mas sim entendê-lo e 
se colocar em seu lugar. Para isso, é importante abster-se de juízos de valores 
e sempre buscar se relacionar com base na igualdade, tratando os demais 
como semelhantes e respeitando as diferenças de cada um. É também ter a 
capacidade de perceber e sentir o estado emocionaldas pessoas e saber que 
isso vai muito além do seu discurso ou posição, que muitas vezes demonstram 
o contrário do que realmente se está sentindo. 
Atuando com base na escuta ativa e fomentando a empatia o mediador pode 
desempenhar o papel de um agente de mudança na perspectiva negativa do 
conflito. 
Por meio da interação das partes em uma mediação, na qual o ambiente de 
comunicação é bom, elas têm a oportunidade de em conjunto, em um contexto 
de colaboração, reconstruírem o conflito de uma forma positiva e olharem para 
o problema de outra forma. Também pode-se concluir que uma das principais 
atribuições do mediador é fazer com que as partes percebam que seus desejos 
 
 
 
10 
 
podem ser alcançados simultaneamente, fazendo-os 
afastar a ideia de que suas aspirações são totalmente incompatíveis o que faz 
com que percebam o conflito de uma forma negativa. 
O que faz de uma pessoa uma boa mediadora de conflitos, no geral, é a 
capacidade de ouvir os envolvidos no problema, de ser imparcial e agir sempre 
com bom senso e justiça, além de ser alguém de referência, legitimada pelas 
partes envolvidas e que transmita confiança. O mediador de conflitos acaba 
funcionando como “filtro”, ajudando com que apenas os problemas mais 
relevantes e complexos sejam levados para os gestores ou dirigentes da 
organização. 
 A princípio o principal ponto característico do mediador é o da pessoa neutra, 
conduzindo sem decidir, sendo assim neutro em tudo que parta dele como 
intervenção na decisão tomada. 
A paciência tende a ser classificada como um grande norte para o mediador, 
que precisa ser sábio e ouvir ambas as partes conflitantes com cautela para 
que a medida tomada não venha a causar consequências preocupantes para 
todos os lados. Deve ele ser criativo também, para achar a solução adequada 
de forma a equilibrar a justiça do caso aplicada em consonância com a 
habilidade e imparcialidade na comunicação com as partes. 
A todo momento aparecem conflitos em nossas vidas, seja no campo 
profissional, pessoal, social ou familiar. Apesar da palavra parecer estar 
recheada de negatividade, o conflito pode ser visto como uma oportunidade de 
oferecer aprendizados e crescimento, onde quer que ele surja. 
Não é papel do mediador chegar a conclusões sobre como resolver o caso. 
Caberá a ele apenas manter-se aberto a ouvir e que, através desta escuta 
ativa, possa identificar as emoções presentes nas partes em determinado 
conflito. O psicólogo precisa também estar atento aos fatos reais que motivam 
o conflito, utilizando-se da percepção para captar emoções e intenções 
insconscientes por trás das palavras ditas. 
Torna-se, portanto, de grande relevância um psicólogo nesse processo de 
mediação familiar, pois só ele tem o conhecimento para decodificar a 
complexidade da rede inconsciente dos indivíduos e, através das técnicas 
utilizadas, pode levar a um resultado de novas comunhões, estabelecendo um 
acordo entre as partes. 
Sua conduta de imparcialidade e neutralidade deve estar sempre presente, 
atuando de forma ética e singular nesse processo que emana tanta hostilidade. 
Só o psicólogo jurídico saberá fazer uma leitura psicológica da subjetividade 
humana das partes envolvidas. 
 
 
 
11 
 
 
FERRAMENTAS UTILIZADAS NA MEDIAÇÃO 
 
 
 
 Escuta ativa 
 Rapport 
 Sessões individuais (caucus) 
 Brainstorming 
 Parafraseamento 
 
O mediador tem um papel essencial na resolução do conflito, pois ele é o 
responsável por fazer com que as partes se entendam. 
Os participantes do conflito costumam adotar muitas práticas ruins como 
culpabilizar outras pessoas integralmente, responsabilizar o outro pelos seus 
problemas, reprimir comportamentos, julgar a forma de agir e de pensar do 
opositor, dentre outras coisas. 
A escuta ativa é uma técnica na qual passamos a prestar mais atenção ao que 
o outro tem a dizer, prestando atenção não apenas nas palavras, mas também 
na linguagem não-verbal como gestos, expressões faciais, entre outras coisas. 
Ao ouvir com mais atenção conseguimos compreender melhor as 
necessidades e os desejos do outro, podemos colher certas informações e as 
utilizar para produzir uma solução positiva. 
Existem alguns passos que podem te ajudar a executar essa técnica da melhor 
forma possível: 
 mantenha o contato visual com a pessoa com a qual está falando; 
 tenha a mente aberta a todo momento para não julgar ou tirar 
conclusões precipitadas; 
 faça perguntas para ter a certeza de que a outra parte entendeu as 
informações da forma correta; 
 se coloque no lugar da pessoa, isso o ajudará a compreender melhor as 
suas opiniões e emoções. 
https://blog.unyleya.edu.br/vox-juridica/guia-de-carreiras4/conheca-as-6-tecnicas-de-mediacao-de-conflitos-mais-eficazes/#1_Escuta_ativa
https://blog.unyleya.edu.br/vox-juridica/guia-de-carreiras4/conheca-as-6-tecnicas-de-mediacao-de-conflitos-mais-eficazes/#2_Rapport
https://blog.unyleya.edu.br/vox-juridica/guia-de-carreiras4/conheca-as-6-tecnicas-de-mediacao-de-conflitos-mais-eficazes/#3_Sessoes_individuais_caucus
https://blog.unyleya.edu.br/vox-juridica/guia-de-carreiras4/conheca-as-6-tecnicas-de-mediacao-de-conflitos-mais-eficazes/#4_Brainstorming
https://blog.unyleya.edu.br/vox-juridica/guia-de-carreiras4/conheca-as-6-tecnicas-de-mediacao-de-conflitos-mais-eficazes/#5_Parafraseamento
 
 
 
12 
 
O rapport é uma das principais técnicas utilizadas na mediação, pois é ela que 
consegue criar empatia entre as partes e também um maior vínculo com o 
mediador, fazendo que os participantes confiem nele para guiar a mediação. 
O rapport deve ter alguns elementos para que consiga ser efetivo: 
 expressão facial; 
 postura corporal; 
 equilíbrio emocional; 
 contato visual; 
 volume, também chamado de intensidade da voz; 
 andamento; 
 comunicação verbal e não-verbal; 
 tom de voz. 
 
Apesar do nome um pouco diferente, a técnica do caucus é bastante utilizada 
na mediação. Nesse caso, o mediador se reúne, de forma privada, com cada 
uma das partes, com sessões de mesma duração e uma logo após a outra. 
Ela é utilizada para criar um vínculo maior com os participantes e também nos 
casos em que a comunicação entre as partes esteja realmente difícil. 
A palavra inglesa brainstorming significa, ao pé da letra, tempestade de ideias 
e tem a ver com a questão de dar a autonomia necessária às partes. É uma 
forma de fazer com que os participantes tenham ideias sobre como resolver o 
conflito de forma que todos saiam ganhando na medida do possível e, o 
mediador é o responsável por estimular esse comportamento. 
O parafraseamento é quando o mediador reformula as frases da parte sem 
nenhuma alteração no sentido original. Para isso, ele pode utilizar sinônimos, 
resumir as ideias principais e reorganizar o conteúdo a fim de torná-lo mais 
claro para todos os participantes. 
Ademais, a estratégia pode ser utilizada para reduzir as tensões durante a 
negociação, pois neutraliza um discurso ao substituir termos com uma 
semântica ou uma pronúncia mais agressiva. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
CONFLITOS INTERPESSOAIS NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
A mediação é um processo que pode ser exercido por qualquer pessoa 
capacitada (há cursos específicos na área) e que objetiva a resolução 
satisfatória de um impasse. No entanto, ao contrário do que possa parecer, a 
solução de um conflito requer habilidades multidisciplinares. 
Com a escuta ativa, o mediador estimula os mediandos a se ouvirem um ao 
outro, proporcionando a expressão das emoções; no parafraseamento, o 
mediador reformula as frases sem alterar seus sentidos com o intuito de 
organizá-las, sintetizá-las e neutralizar os conteúdos; a partir da formulação de 
perguntas, o mediador faz indagações pertinentes à compreensão do conflito 
para explorar soluções viáveis; o resumo seguido de confirmações permite que 
os mediandos observem como seus relatos foram registrados;no caucus (em 
latim significa "copos" - linguagem figurada que indica um encontro amistoso), 
o mediador promove encontros em separado com os mediandos, sob 
confidencialidade; o brainstorming (em inglês, tempestade de ideias), muito 
usado na Publicidade e em ações de Marketing, incentiva a criatividade e faz 
com que os mediandos possam expressar o que vêm na mente para garimpar 
as ideias mais valiosas; por fim, o teste de realidade, busca uma reflexão 
objetiva dos mediandos acerca do que está sendo colocado ou proposto. 
O conceito de relacionamento interpessoal envolve associações sociais, 
conexões ou afiliações entre duas ou mais pessoas. As relações interpessoais 
variam no grau de intimidade ou auto-revelação, mas também na duração, na 
reciprocidade e na distribuição de poder, para citar apenas algumas 
dimensões. O contexto pode variar desde relações familiares ou 
de parentesco , amizade , casamento , relações com 
associados, trabalho , clubes , vizinhanças e locais de culto . Os 
relacionamentos podem ser regulamentados por lei , costume, ou acordo 
mútuo, e constituem a base dos grupos sociais e da sociedade como um todo. 
De acordo com Chiavenato (2010), o relacionamento interpessoal é uma 
variável do sistema de administração participativo, que representa o 
comportamento humano que gera o trabalho em equipe, confiança e 
participação das pessoas. “As pessoas não atuam isoladamente, mas por meio 
https://en.wikipedia.org/wiki/Family
https://en.wikipedia.org/wiki/Kinship
https://en.wikipedia.org/wiki/Friendship
https://en.wikipedia.org/wiki/Marriage
https://en.wikipedia.org/wiki/Employment
https://en.wikipedia.org/wiki/Club_(organization)
https://en.wikipedia.org/wiki/Neighborhood
https://en.wikipedia.org/wiki/Places_of_worship
https://en.wikipedia.org/wiki/Law
https://en.wikipedia.org/wiki/Norm_(sociology)
https://en.wikipedia.org/wiki/Social_group
https://en.wikipedia.org/wiki/Society
 
 
 
14 
 
de interações com outras pessoas para poderem alcançar seus objetivos” 
(CHIAVENATO, 2010, p. 115). 
Um relacionamento interpessoal saudável entre o líder e seus liderados facilita 
no desbloqueio da insegurança que rodeiam os colaboradores no dia a dia, o 
respeito e admiração trazem harmonia para o ambiente de trabalho. 
“As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de 
interação” (MOSCOVICI, 2011, p. 69). É uma maneira de conhecer mais, 
aprender com situações diversas no grupo social, vivenciando e trocando 
informações. 
“Influenciar pessoas é conseguir colaboração e cooperação. A cooperação vai 
além do favor, que é uma gentileza espontânea, além da obrigação e do poder 
de mando” (ALBUQUERQUE, 2012, p. 84). As pessoas se sentem parte do 
grupo quando podem colaborar. 
O trabalho em equipe também é muito característico do relacionamento 
interpessoal, o individuo precisa aprender a trabalhar dentro de uma 
organização. 
O relacionamento interpessoal implica uma relação social, ou seja, um conjunto 
de normas comportamentais que orientam as interações entre membros de 
uma sociedade. O conceito de relação social, da área da sociologia, foi 
estudado e desenvolvido por Max Weber. 
No contexto das organizações, o relacionamento interpessoal é de extrema 
importância. Um relacionamento interpessoal positivo contribui para um bom 
ambiente dentro da empresa, o que pode resultar em um aumento da 
produtividade. No trabalho, esse relacionamento saudável entre duas ou mais 
pessoas é alcançado quando as pessoas conhecem a si mesmas, quando são 
capazes de se colocar no lugar dos outros (demonstram empatia), quando 
expressam as suas opiniões de forma clara e direta sem ofender o outro 
(assertividade), são cordiais e têm um sentido de ética. 
Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia e 
psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI N.º 13.140/2015 
 
 
 
Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios: 
I - imparcialidade do mediador; 
II - isonomia entre as partes; 
III - oralidade; 
IV - informalidade; 
V - autonomia da vontade das partes; 
VI - busca do consenso; 
VII - confidencialidade; 
VIII - boa-fé. 
§ 1º Na hipótese de existir previsão contratual de cláusula de mediação, as 
partes deverão comparecer à primeira reunião de mediação. 
§ 2º Ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação. 
Art. 3º Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos 
disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação. 
§ 1º A mediação pode versar sobre todo o conflito ou parte dele. 
§ 2º O consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis, 
deve ser homologado em juízo, exigida a oitiva do Ministério Público. 
 
Com a sanção da Lei nº 13.140/2015 (Lei de Mediação), a mediação ganhou 
um marco legal próprio, vez que a citada lei regulamenta a mediação entre 
particulares como meio de solução de controvérsias, e sobre a autocomposição 
de conflitos no âmbito da administração pública. 
 
 
 
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Verifica-se, portanto, que a mediação, dentre os meios alternativos para 
resolução de conflitos, é a que vem chamando maior atenção dos estudiosos, e 
que está sendo mais enfatizada pelo legislador, merecendo a total atenção 
pelos aplicadores do Direito. 
A própria Lei nº 13.140/2015, que regulamenta sobre a mediação, se 
encarregou de conceituá-la, no seu Art. 1º, Parágrafo Único, como: a atividade 
técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou 
aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções 
consensuais para a controvérsia. 
Diante dos conceitos supracitados, consegue-se extrair algumas conclusões 
sobre este instituto: 
1) que a mediação é um modelo de resolução de conflitos sem poder decisório, 
ou seja, as partes que deverão chegar a um denominador comum; 
2) que o mediador não poderá incitar uma solução que achar conveniente, este 
deverá apenas auxiliar as partes; 
3) que a mediação somente será possível com a anuência das partes. 
 
De forma taxativa, a Lei nº 13.140/2015 ainda estabelece os princípios aos 
quais a mediação deverá ser orientada, quais sejam: a imparcialidade do 
mediador, a isonomia entre as partes, a oralidade, a informalidade, a 
autonomia da vontade das partes, a busca do consenso, a confidencialidade, e 
a boa-fé (BRASIL, 2015). 
Percebe-se que a orientação principiológica da mediação é norteada pela 
equidade. Assim, o objetivo da mediação é a resolução de conflitos entre as 
partes. Não se trata, portanto, de ganhar ou perder, mas sim chegar-se a um 
consenso, em que ambas as partes deverão ceder em algo, para ter seu direito 
concedido em contrapartida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de-processo-civil

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