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Patologia e Clínica Cirúrgica- Cuidados pré, trans e pós-operatórios

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PATOLOGIA e CLÍNICA CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
Patologia e Clínica Cirúrgica 
Objetivos 
Estudar os preceitos da técnica operatória asséptica 
relacionada às diversas patologias cirúrgicas dos animais 
domésticos, aplicando as técnicas cirúrgicas utilizadas no 
atendimento médico veterinário nas clínicas, 
ambulatórios, hospitais e propriedades rurais, visando o 
estabelecimento, melhor prognóstico e bem estar animal, 
a partir do discernimento da conduta cirúrgica e do 
tratamento adequado para cada caso clínico. 
Obs: quem gosta de cirurgia tem que saber clínica. 
Ementa 
O paciente cirúrgico; 
Patologia cirúrgica nas diferentes espécies; 
Complicações pós-operatórias do paciente cirúrgico; 
Traumatologia e ortopedia; 
Feridas e Infecções cirúrgicas; 
Distrofias cirúrgicas; 
Patologias cirúrgicas da cabeça, pescoço, tórax, abdômen 
e gênito-urinárias dos animais domésticos. 
Cuidados pré, trans e pós-operatório 
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO: 
Avaliação do paciente: 
 História clínica; 
 Dados gerais: dieta, ambiente, saúde, histórico, .... 
 Informações sobre os diferentes sistemas; 
 Diarreia, tosse, vômito, micção, ingestão de líquidos, ..... 
Obs: Conversar com o proprietário, explicar o 
procedimento, falar os riscos e deixar ele tranquilo. 
Avaliação do paciente: 
 Exame físico, avaliação sistemática do animal. 
 
Exames Complementares: 
 Objetivos: 
 Diagnóstico de insuficiências; 
 Tempo X risco cirúrgico; 
 Monitoração trans e pós-operatória 
 Estabelecer estado físico 
Obs: quando o animal tem problema renal, hepático entra 
outros é importante saber, pois a recuperação dele vai 
ser diferente e precisa de atenção. 
Obs: comunicação com o anestesista é IMPORTANTE 
HEMATOLÓGICOS: 
 Hematócrito; 
 Proteínas totais; 
 Hemograma; 
 Hemograma mais fibrinogênio (grandes); 
 Hemograma mais contagem de plaquetas; 
 BIOQUÍMICOS: 
 Uréia; 
 Creatinina; 
 Fosfatase alcalina; 
 ALT; 
 Albumina; 
 GGT. 
URINÁLISE: 
 Densidade* 
 Proteína, pH, sangue, glicose, ... 
Outros testes: 
 Dirofilariose; 
 Testes de coagulação; 
PATOLOGIA e CLÍNICA CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
Plaquetas; 
Tipagem sanguínea; 
pH e eletrólitos; 
hemogasometria; 
Fiv e Felv. 
DETERMINAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cárdio-pulmonar 
Idosos; 
Plotraumatizados; 
 PATOLOGIAS CARDÍACAS: 
Cardiopatia compensada → não contra-médica cirúrgica 
→ Protocolo anestésico 
Obs: ficar atento a tosse, palato mole prolongado, 
estenose de narina, dificuldade respiratória, cianose, 
cães braqueocefálicos, idosos, são animais que precisam 
de um exame cárdio-pulmonar. 
 PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS: 
 Paralisisa de laringe; 
 Colapso de traquéia; 
 Palato mole alongado; 
 Narinas estenosadas. 
Obs: nesses animais precisam de atenção no pré, trans 
e pós-operatório. 
Sistema Hepático 
O QUE OCORRE NA HEPATOPATIA? 
1. Baixa capacidade de metabolização de 
anestésicos e medicamentos; 
2. Estado nutricional deficiente; 
3. Baixa síntese dos fatores de coagulação. 
 
COMO MINIMIZAR O RISCO DE PACIENTES 
HEPATOPATAS? 
1. Alta calorias na dieta 
2. Fluidoterapia cuidadosa 
3. Transfusão de plasma ou sangue 
 
Sistema Urinário 
 
Insuficiência renal; 
Ruptura de bexiga; 
Obstrução uretral. 
→Estabilização pré-operatória: 
 Fluidoterapia; 
 Drenagem da urina. 
 
COMO MINIMIZAR O RISCO DE PACIENTES RENAIS? 
1. Fluidoterapia cuidadosa; 
2. Prevenir perda sanguínea – hipotensão; 
3. Monitoração e terapia precoce. 
 
Sistema Endócrino 
ADRENAL (glândula importante, alterações nela ocorrem): 
 Hiperadrenocorticismo; 
 Hipoadrenocorticismo. 
 
1. Compromete respiração: 
 Gordura intratorácica; 
2. Retarda a cicatrização 
3. Diminui a resistência tecidual 
 
No hipoadrenocorticismo: 
 Baixo cortisol 
 
1. Hospitalização: estresse 
2. Suplementar com corticoide 
 
TIREÓIDE: 
 Hipertireoidismo (aumento de t3 e t4) 
PATOLOGIA e CLÍNICA CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
*comum em gatos* 
1. Alterações cardíacas: 
 Taquicardia; 
 Hipertrofia ventricular; 
 Insuficiência cardíaca congestiva; 
 Cardiomiopatia hipertrófica. 
 
Hipotireoidismo 
 *comum em cães pequenos* 
1. Bradicardia, redução do débito cardíaco; 
2. Alta depressão respiratória; 
3. Hipotermia severa; 
4. Maior tempo de recuperação anestésica; 
5. Aumento de % de infecções. 
 
DIABETE MELITO 
 
O QUE OCORRE NA DIABETE? 
 
1. Perda do controle da concentração de glicose; 
2. Cetoacidose; 
3. Aumento de cortisol endógeno; 
4. Aumento da demanda metabólica; 
5. Aumento da % de infecções. 
 
COMO PREVENIR COMPLICAÇÕES? 
 
1. Jejum no máximo de 8 horas; 
2. Insulinoterapia; 
3. Fluidoterapia com dextrose; 
4. Monitoração da glicemia (trans e pós-operatório) 
 
Comunicação com o cliente: 
 Avaliação do paciente; 
 Explicação sobre a situação do paciente; 
 Opções de tratamento e prognóstico; 
 Possibilidade de complicações; 
 Cuidados pós-operatórios; 
 Custos do tratamento 
 
Obs: A decisão é sempre do cliente, mas você pode se 
negar caso não concorde com a conduta. 
 
Estabiliza; 
Entra com oxigênio; 
Canula o animal; 
Entra com medicamentos para dor; 
 
O pré-operatótio depende de cada animal e situação. 
 Preparação geral do paciente: 
 Banho 24h da cirurgia ( se for programada, se for 
emergência ou urgência as coisas mudam); 
 Jejum sólido + ou – 12 horas; 
 Jejum líquido; 
 Passear com o animal (estimula a micção e defecação); 
 Sondagem uretral ou compressão vesical. 
 Preparação do local da cirurgia: 
 Remoção dos pelos (tricotomia) bem ampla 
 Gillete, agentes depilatórios, tosquia... 
 
Obs: lâmina 40 tem predisposição a dar alergia nos pets. 
As vezes animais que tem problemas endócrinos 
acontece do pelo não nascer. 
 
Faz antissepsia; 
Prepare o campo cirúrgico; 
Faça um planejamento cirúrgico ANTES. 
 Trabalho em equipe; 
 Boa iluminação; 
 Controle da força, movimentos e gestos; 
 Anatomia topográfica; 
 Ponto de apoio; 
 Menor tremor 
 Intervenção no menor tempo possível. 
 Cirurgião não pode estar tenso; 
 Dissecar somente o necessário; 
 Mínima exposição dos tecidos; 
 Manipulação suave; 
 Instrumental e técnica correta. 
 
Período trans-operatório 
 
Cuidados com os tecidos 
 Hidratação 
 Manipulação 
 Lavagem 
Escolha do material de sutura 
Escolha do padrão de sutura 
PATOLOGIA e CLÍNICA CIRÚRGICA Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
Pós-operatório 
 
MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE CIRÚRGICO 
Variáveis gerais: 
 Estado geral; 
 Vivacidade 
 Tono muscular 
 Postura 
 Apetite 
 Padrão respiratório; 
 Temperatura corporal; 
 
TRATAMENTO DA DOR 
Anestésicos locais: 
 Bloqueios dos nervos intercostais: 
 Bloquear dois canais e um caudal a incisão 
 Analgesia intrapleural; 
 Analgesia epidural: 
 Espaço lombossacro 
Analgésicos opióides (melhores medicamentos disponíveis 
para o controle da dor) 
 Morfina 
 Oximorfina -10x 
 Metadona – 1,5x 
 Butorfanol – 7/10x 
 Meperidina – menos potente que a morfina 
 Tramadol (um dos únicos opióides que tem uma boa 
disponibilidade para os veterinários) 
Antiinflamatórios não esteroides (na utilização de forma 
preemptiva obtêm-se maior efeito): 
 Fenilbutazona 
 Flunixin meglumine 
 Ketoprofeno 
 Maxicam mais comum no mercado 
 Carprofeno 
 Firocoxib 
 
Infecção cirúrgica: 
 Diagnóstico (sinais sistêmicos) 
 Hipertermia 
 Prostação 
 Anorexia 
 Polidipsia 
 Leucocitose 
 Icterícia 
 Uremia 
Sinais locais: 
 Edema de bordas; 
 Pontos apertados; 
 Eritema; 
 Sensibilidade exagerada; 
 Drenagem de secreção serosa ou serossanguíneas; 
 Serona; 
 Supuração. 
Antibioticoterapia SIM (no trans-operatório e pós-
operatório) 
 No trans-operatório: ampicilina, ceftriaxona, 
acefalosporina ... 
 No pós-operatório (vai depender muito da afecção)

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