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A limitação da ingestão e da absorção de nutrientes importantes pode gerar deficiências nutricionais, comprometendo os resultados da cirurgia. É aí que entra o nutricionista, garantindo a reeducação e a suplementação alimentar do paciente, assim como a readequação do seu organismo à nova realidade.
Conheça mais sobre a atuação do nutricionista antes, durante e depois da cirurgia bariátrica.
No pré-operatório: Ao se candidatar a fazer a cirurgia bariátrica, o paciente também passa por consultas com um nutricionista, que envolvem avaliações antropométrica (condição física), bioquímica (exames laboratoriais e de imagem) e dietética (identificação de hábitos alimentares, consumo de vitaminas e minerais, ingestão de alimentos proteicos ou muito calóricos, entre outros fatores). “Esse levantamento de informações é importante para podermos identificar e corrigir deficiências nutricionais e melhorar o estado de saúde geral do paciente, minimizando os riscos de infecções e complicações durante e após a cirurgia e também o tempo de internação”, explica a nutricionista Denise Boia.
De modo geral, a dieta prescrita pelo nutricionista no pré-cirúrgico tem por objetivo a redução de percentual do peso e da gordura intra-hepática e visceral. Isso vai ajudar o cirurgião durante a cirurgia.
No pós-operatório: Passada a operação, é hora de apostar na suplementação alimentar. A redução do estômago e a consequente diminuição da absorção de nutrientes exigem uma suplementação nutricional com doses diárias de polivitamínicos e minerais. Mas tudo isso deve ser feito de forma individualizada. As deficiências mais comuns nesses pacientes são de proteínas, ferro, cálcio, zinco, vitaminas do complexo B e vitamina D.
No período pós-operatório, existem três fases distintas de planejamento alimentar, que evoluem com o tempo de acordo com a adaptação do organismo e do paciente à nova vida. São elas:
Fase 1 – Dieta líquida: Inclui apenas alimentos líquidos e pastosos e faz com que o paciente inicie o processo de eliminação do peso. Dura, em média, de 10 a 15 dias. Ainda no primeiro mês é feita uma evolução na consistência dos alimentos. Nos primeiros 30 dias é esperada a eliminação de 10% do peso que o paciente tinha no da cirurgia.
Fase 2 – Dieta branda: são inseridos alimentos cozidos que necessitam de mastigação intensa. Nesse momento, o nutricionista deve orientar o paciente na escolha dos alimentos, já que as quantidades ingeridas são pequenas, e priorizar aqueles que forneçam ferro, cálcio e vitaminas;
Fase 3 – Dieta geral: é a fase final do pós-operatório, onde são introduzidos quase todos os alimento
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