resolução caso clinico,Paciente R.A.O, sexo feminino, 72 anos, altura: 1,59 m, internada em UTI há 2 dias para tratamento de sepse de foco pulmonar...
resolução caso clinico,Paciente R.A.O, sexo feminino, 72 anos, altura: 1,59 m, internada em UTI há 2 dias para tratamento de sepse de foco pulmonar, em uso de antibiótico, hoje apresentando 5 picos febris (maior pico de 39,5 ° e menor de 38.5°). Paciente apresenta histórico de acidente vascular encefálico isquêmico há 3 anos, com hemiparesia a esquerda, escala de Barthel: 70 pontos, escala MRC: 50 pontos. Iniciou desconforto respiratório, com uso de musculatura respiratória e padrão paradoxal associado a agitação e pouca cooperação do paciente. Ao exame físico: FC: 111 bpm, PA: 89 x 50 mmHg, FR: 33 rpm, SpO2 86% respirando espontaneamente com suplementação de oxigênio via máscara de alta concentração a 8 L/min. Gasometria arterial coletada nesse momento, apresentando o seguinte resultado: pH: 7,49/ PaO2: 52 mmHg/ PaCO2: 28 mmHg/ HCO3: 24 mEq/L/ SaO2: 84%. Realizada tentativa de ventilação mecânica não invasiva com dois níveis pressóricos sem sucesso devido falta de cooperação do paciente e não tolerância à interface. Equipe médica decide por proceder intubação orotraqueal devido insuficiência respiratória aguda, paciente foi mantida sedada com fentanil e midazolan, iniciado noradrenalida, paciente bem adaptada em ventilação mecânica invasiva na modalidade VCV com os seguintes parâmetros ventilatórios: VC: 400 mL, FR: 20 rpm, Pausa inspiratória: 0,1 s, fluxo: 50 L/min, PEEP: 8 cmH2O, FiO2: 55%, com PPico: 23 cmH2O, PPlato: 16 cmH2O. Sinais vitais após intubação orotraqueal: FC: 99 bpm, PA: 101 x 68 mmHg, FR: 20 rpm, SpO2: 94%. 1. Qual o laudo da gasometria arterial apresentada o caso clínico? 2. Baseado no que foi relatado no caso acima, qual o tipo da Insuficiência respiratória aguda apresentada pela paciente? Justifique sua resposta. 3. Qual o peso predito e o volume corrente ideal (6 mL/Kg) dessa paciente? 4. Essa paciente está ventilando em ventilação protetora? Justifique sua resposta. 5. Caso sua resposta à questão 4. seja não, quais seriam os ajustes a serem feitos para adequar a ventilação dessa paciente? 6. Calcule a Complacência estática e a Resistência de vias aéreas dessa paciente. Após 72h de ventilação mecânica invasiva, paciente apresentando melhora do quadro clínico, sem febre há 48 horas, estável hemodinamicamente, sem drogas vasoativas gasometria arterial sem distúrbios ácido-base, sem hipoxemia, sem distúrbios eletrolíticos, balanço hídrico negativo nas últimas 24h. Paciente sem sedação, acordada, cooperativa, com os seguintes parâmetros ventilatórios: modo espontâneo, modalidade PSV, PS: 10 cmH2O, PEEP: 6 cmH2O, FiO2: 35%. Tosse eficaz e pouco produtiva no tubo, sendo aspirado pouca quantidade de secreção clara e semiespessa. Em acordo com equipe multiprofissional, optado por realizar teste de respiração espontânea no modo PSV, PS: 5 cmH2O, PEEP: 5 cmH2O, FiO2 35%, com VM: 5,1 L/min, FR: 26 rpm. Aos 15 minutos de TRE, paciente apresentando os seguintes sinais vitais: FC: 142 bpm, PA: 159 X 98 mmHg, apresentando agitação psicomotora, sudorese e aumento do trabalho respiratório com uso de musculatura acessória. 7. Calcule o Índice de Respiração Rápida e Superficial (IRRS). 8. Você extubaria essa paciente nessas condições? Justifique sua resposta. 9. Como fisioterapeuta, diante do que foi exposto acima, qual seria a sua conduta com relação ao desmame ventilatório dessa paciente após 15 minutos de início do TRE? 10. Considerando que essa paciente tenha sido extubada após o terceiro teste de respiração espontânea, realizado 72h após o primeiro TRE: qual foi o tipo do desmame ventilatório dessa paciente?
Compartilhar