Muitas das propostas atuais para a reconstrução da prática avaliativa mantêm o estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos d...

Muitas das propostas atuais para a reconstrução da prática avaliativa mantêm o estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos devem ser comparados e não rompem com a prática de classificação. Dessa premissa pode-se inferir que:


a. É necessária uma mudança radical na lógica que conduz às práticas de avaliação porque supõe substituir a lógica da exclusão, que se baseia na homogeneidade inexistente, pela lógica de inclusão, fundamentada na heterogeneidade real.
b. Basta abandonar a escala de zero a dez, ou de A a E, passando a utilizar conceitos como ótimo, bom ou regular para deixar de hierarquizar os resultados alcançados.
c. A avaliação serve para reforçar a adaptação do indivíduo ao seu lugar na hierarquia social.
d. Apenas modificações superficiais podem ser suficientes, desde que tenham aparência de mudanças profundas.
e. Nunca se deve esquecer que a avaliação é um instrumento de controle, de adaptação e de seleção, ainda que o controle deva ocorrer por mecanismos cada vez menos visíveis.