O texto apresenta uma conversa entre três estudantes de Direito sobre a possibilidade de julgamento liminar de improcedência de um pedido antes mesmo da citação do demandado, com base em súmula do STF ou STJ. A primeira manifestação, do aluno do 4º período, afirma que o princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário está acima de qualquer lei ou código, de modo que não pode haver indeferimento liminar de Petição Inicial sem antes ocorrer a citação do demandado, futuro réu. Já o aluno do 5º período afirma que o juiz pode sim decidir pela improcedência liminar do pedido, mas apenas nos casos de súmula vinculante do STF. Por fim, o aluno do 6º período afirma que o princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário está acima de qualquer lei ou código, mas isso não torna inconstitucional determinado artigo do CPC, ou mesmo decisão judicial devidamente fundamentada em casos concreto no âmbito do Processo Civil brasileiro. A resposta correta é a do aluno do 6º período, que se aproxima do Art. 332 do NCPC, que prevê a possibilidade de julgar liminarmente improcedente um pedido, sem que isso seja considerado inconstitucional. Quanto à diferença entre improcedência liminar do pedido e indeferimento da petição inicial, ambas ocorrem em juízo de admissibilidade, a ser exercido pelo juízo competente para julgamento do caso concreto. No indeferimento da petição inicial, não haverá resolução de mérito, pois a existência de vício que gere o indeferimento (art. 330, do CPC), quando não sanada pela parte, gerará sentença terminativa, conforme determina o art. 485, I, do CPC. Já na improcedência liminar do pedido, o juiz julga o mérito, sem necessidade de manifestação da parte adversa, pois já considera suficientes os elementos trazidos aos autos. Quanto às questões objetivas, a improcedência liminar do pedido pode ocorrer na hipótese de entendimento firmado em incidente de demandas repetitivas (alternativa d). Já a audiência de conciliação ou mediação prevista no NCPC para ocorrer antes da resposta do réu tem por objetivo propiciar outros meios para a composição dos interesses das partes (alternativa d).
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