O texto destaca a relevância da Antropologia da Saúde para a Educação Física na dimensão da produção do conhecimento. A subárea sociocultural ainda enfrenta dificuldades de se legitimar face a hegemonia da subárea biodinâmica no cenário acadêmico da Educação Física. A partir da possibilidade de exploração de novos e complexos objetos, temas e abordagens teórico-metodológicas no campo da Antropologia da Saúde na contemporaneidade, abre-se um espaço profícuo de estudos sobre a multiplicidade de formas de conceber o processo saúde-doença e os inúmeros artifícios terapêuticos presentes na prática profissional em Educação Física ou nas concepções e comportamentos daqueles que realizam as práticas corporais. É necessário estimular investigações quanti-quali ou quali-quanti, ou ainda, estudos que centrem suas análises transdisciplinares ou interdisciplinares abordando os referenciais da Antropologia da Saúde junto aos pressupostos epidemiológicos ou estatísticos que ainda predominam no âmbito das práticas corporais.
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