Prazo para envio: 22/03/24 23:59 Liberação do feedback: 23/03/24 08:00 5. Frantz Fanon, importante psiquiatra e filósofo político, publicou, em 1...
Prazo para envio: 22/03/24 23:59 Liberação do feedback: 23/03/24 08:00 5. Frantz Fanon, importante psiquiatra e filósofo político, publicou, em 1952, seu primeiro estudo sobre colonialismo e racismo, intitulado Pele negra, máscaras brancas. Ao afirmar, em sua obra, que, para o negro, há somente um destino e que esse destino é branco, Fanon apontou a existência de uma produção de desejo direcionado a muitos povos colonizados pelo pensamento branco colonial dominante. E conclui: "Oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona!" (FANON, 2008). Somado a isso, Bento (2002) afirma o seguinte: "O silêncio, a omissão, a distorção do lugar do branco na situação das desigualdades raciais no Brasil têm um forte componente narcísico, de autopreservação, porque vem acompanhado de um pesado investimento na colocação desse grupo como grupo de referência da condição humana. Quando precisam mostrar uma família, um jovem ou uma criança, todos os meios de comunicação social brasileiros usam quase que exclusivamente o modelo branco" (BENTO, 2002, p. 7). As passagens apresentam questões importantes que tangem a discussão da ideologia e da produção de subjetividades a partir da discussão da questão racial no Brasil. Pode-se concluir, a partir desses trechos, que há:
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