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Homem de 27 anos, 75 Kg e 1,80 m é submetido à artroscopia de joelho sob raquianestesia. Após 25 minutos do bloqueio subaracnóideo, o paciente apre...

Homem de 27 anos, 75 Kg e 1,80 m é submetido à artroscopia de joelho sob raquianestesia. Após 25 minutos do bloqueio subaracnóideo, o paciente apresentou parada cardiorrespiratória (PCR) e o anestesiologista solicitou sua ajuda. Você percebe que todos os alarmes de monitor estão desligados inclusive o volume da oximetria de pulso. Além disso, o anestesiologista estava fora da sala no momento da ocorrência, mas refere que após o posicionamento do paciente em decúbito dorsal, o nível sensitivo do bloqueio estava em T8. Qual deve ter sido o primeiro sinal de que o paciente evoluiria para PCR?
O mecanismo que leva a parada cardíaca não está claro, mas provavelmente ocorre devido ao bloqueio simpático associado, liberando o parassimpático. A diminuição da pré-carga com bradicardia parece ser um fator importante. Pacientes vagotônicos, o medo, a ansiedade, a dor, a tração visceral e as alterações posturais têm maior predisposição a bradicardias graves e parada cardíaca. Bradicardia é fator de risco para parada cardíaca durante raquianestesia. São fatores de risco para bradicardias: frequência cardíaca basal menor que 60, jovens, pacientes com tônus vagal predominante, uso de beta bloqueadores e história de bloqueios atrioventriculares associados. Bradicardia é o sinal inicial do aumento do tônus vagal e deve ser tratada com atropina de forma precoce. Atropina precoce é efetiva e reduz morbidade nos casos de PCR durante a raquianestesia.
A) Bradicardia
B) Dessaturação
C) Hipotensão arterial
D) Rebaixamento do nível de consciência