Logo Passei Direto
Buscar
Paciente idoso de 68 anos, evoluindo com dispneia aos mínimos esforços, tem espirometria com VEF1 de 35% e relação VEF1/CVF de 45%, com Radiografia de tórax evidenciando hiperinsuflação. Já vem em uso de um LAMA (anticolinérgico de ação longa) + LABA (beta 2 – agonista de ação longa) regularmente. Sem necessidade de procurar a emergência no último ano. Ao exame: eupneico em repouso, acianótico, consciente e orientado. AR: Murmúrio vesicular reduzido difusamente. Colhido gasometria arterial: Pao2: 54mmHg, PaCO2: 44mmHg, PH: 7,44, HCO3: 28. Gasometria já repetida em consulta anterior e com os mesmos achados. Hemograma: HgB: 16,5; HCT: 47%; Leuco: 10.000, Eos: 3%. Baseado nesse caso, qual a conduta correta?

a. Associa macrolídeo + colistina inalatório.
b. Associar o CI (corticóide inalatório) + reabilitação pulmonar.
c. Manter tratamento que paciente vem em uso, associando reabilitação e macrolídeo.
d. Orientar reabilitação pulmonar, associar CI (corticóide inalatório) + oxigênioterapia.
e. Orientar reabilitação pulmonar e associar um inibidor da PDE4 (roflumilast) + o CI (corticóide inalatório).
User badge image
Praticando Para o Saber

há 12 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 12 meses

Vamos analisar o caso apresentado. O paciente é um idoso com dispneia aos mínimos esforços, espirometria indicando obstrução significativa (VEF1 de 35% e relação VEF1/CVF de 45%), e radiografia mostrando hiperinsuflação. Ele já está em uso de um LAMA e LABA, o que indica que está sendo tratado para uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A gasometria arterial mostra hipoxemia (PaO2 de 54 mmHg) e uma leve hipercapnia (PaCO2 de 44 mmHg), com pH normal, sugerindo que o paciente pode estar em uma fase estável da DPOC, mas com necessidade de oxigenoterapia devido à hipoxemia. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Associa macrolídeo + colistina inalatório. - Não é a conduta padrão para DPOC estável. b) Associar o CI (corticóide inalatório) + reabilitação pulmonar. - Essa é uma conduta válida, mas não aborda a hipoxemia. c) Manter tratamento que paciente vem em uso, associando reabilitação e macrolídeo. - Não é a melhor opção, pois não trata a hipoxemia. d) Orientar reabilitação pulmonar, associar CI (corticóide inalatório) + oxigênioterapia. - Essa opção aborda a reabilitação, o uso de corticoide inalatório e a necessidade de oxigenoterapia, que é crucial devido à hipoxemia. e) Orientar reabilitação pulmonar e associar um inibidor da PDE4 (roflumilast) + o CI (corticóide inalatório). - Embora o roflumilast possa ser útil, a oxigenoterapia é mais urgente devido à hipoxemia. A conduta correta, considerando a necessidade de tratar a hipoxemia e melhorar a qualidade de vida do paciente, é: d) Orientar reabilitação pulmonar, associar CI (corticóide inalatório) + oxigênioterapia.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

Garoto de 18 anos, com diagnóstico de asma desde a infância, em uso de medicação regular Formoterol 12mcg / Budesonida 400mcg (b2 de longa + Corticóide inalado)- 01 cápsula 2 x ao dia + Beclometasona spray 200 mcg (corticóide inalado) – 02 jatos de 12/12 horas e mesmo assim ainda vem procurando a emergência e usando medicação de resgate por queixas de chiado no peito e dispneia. Usou Corticóide sistêmico por várias vezes no último ano. Rinite presente, e em uso de corticóide inalatório nasal com melhora dos sintomas nasais. Sem outras comorbidades, realizou diversas medidas ambientais sem sucesso. Ao: Exame: EGBom, AR: espasticidade leve, Fr: normal, SO2: 97%. Radiografia de tórax: discretos sinais de hiperinsuflação. Dosagem de IGE total: elevada. Hemograma: leuco normal; Neutrófilos =40 %; Eosinófilos= 1 %. Em relação a esse caso, assinale a alternativa correta:

a. Paciente portador de asma grave devendo-se associar corticóide sistêmico em doses baixas à sua prescrição.
b. Paciente portador de asma grave de difícil controle, associar o tiotrópio (LAMA) e se após 3 a 6 meses, não responder, iniciar o omalizumabe (Anti IGE)
c. Paciente portador de asma grave de difícil controle, devendo-se associar o Daxas (Roflumilaste) para controle dos sintomas
d. Paciente portador de asma grave de difícil controle, devendo-se associar um anti IL-5 dada sua eosinofilia periférica.
e. Paciente portador de asma grave de difícil controle e rinite, devendo-se associar um antileucotrieno à sua prescrição.

Mais conteúdos dessa disciplina