Ed
há 12 meses
Vamos analisar o caso apresentado. O paciente é um idoso com dispneia aos mínimos esforços, espirometria indicando obstrução significativa (VEF1 de 35% e relação VEF1/CVF de 45%), e radiografia mostrando hiperinsuflação. Ele já está em uso de um LAMA e LABA, o que indica que está sendo tratado para uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A gasometria arterial mostra hipoxemia (PaO2 de 54 mmHg) e uma leve hipercapnia (PaCO2 de 44 mmHg), com pH normal, sugerindo que o paciente pode estar em uma fase estável da DPOC, mas com necessidade de oxigenoterapia devido à hipoxemia. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Associa macrolídeo + colistina inalatório. - Não é a conduta padrão para DPOC estável. b) Associar o CI (corticóide inalatório) + reabilitação pulmonar. - Essa é uma conduta válida, mas não aborda a hipoxemia. c) Manter tratamento que paciente vem em uso, associando reabilitação e macrolídeo. - Não é a melhor opção, pois não trata a hipoxemia. d) Orientar reabilitação pulmonar, associar CI (corticóide inalatório) + oxigênioterapia. - Essa opção aborda a reabilitação, o uso de corticoide inalatório e a necessidade de oxigenoterapia, que é crucial devido à hipoxemia. e) Orientar reabilitação pulmonar e associar um inibidor da PDE4 (roflumilast) + o CI (corticóide inalatório). - Embora o roflumilast possa ser útil, a oxigenoterapia é mais urgente devido à hipoxemia. A conduta correta, considerando a necessidade de tratar a hipoxemia e melhorar a qualidade de vida do paciente, é: d) Orientar reabilitação pulmonar, associar CI (corticóide inalatório) + oxigênioterapia.
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