Ed
há 12 meses
Vamos analisar as alternativas com base no caso apresentado: O paciente tem asma grave de difícil controle, já está em uso de medicações regulares e ainda apresenta sintomas significativos, além de ter níveis elevados de IgE. a) Paciente portador de asma grave devendo-se associar corticóide sistêmico em doses baixas à sua prescrição. - Embora o uso de corticóides sistêmicos possa ser necessário em casos de asma grave, a abordagem inicial deve ser a adição de outras medicações antes de aumentar a dose de corticóides sistêmicos. b) Paciente portador de asma grave de difícil controle, associar o tiotrópio (LAMA) e se após 3 a 6 meses, não responder, iniciar o omalizumabe (Anti IGE). - Esta opção é válida, pois o tiotrópio pode ser adicionado em casos de asma grave e o omalizumabe é indicado para pacientes com asma alérgica e IgE elevada. c) Paciente portador de asma grave de difícil controle, devendo-se associar o Daxas (Roflumilaste) para controle dos sintomas. - O Roflumilaste é mais utilizado em DPOC e não é a primeira escolha para asma. d) Paciente portador de asma grave de difícil controle, devendo-se associar um anti IL-5 dada sua eosinofilia periférica. - A eosinofilia não está presente (eosinófilos = 1%), portanto, essa opção não é adequada. e) Paciente portador de asma grave de difícil controle e rinite, devendo-se associar um antileucotrieno à sua prescrição. - Antileucotrienos podem ser úteis, mas não são a primeira linha em casos de asma grave de difícil controle. A alternativa mais adequada, considerando a gravidade da asma e a presença de IgE elevada, é a b): "Paciente portador de asma grave de difícil controle, associar o tiotrópio (LAMA) e se após 3 a 6 meses, não responder, iniciar o omalizumabe (Anti IGE)."
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