Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta em relação à injúria renal aguda: a) A injúria renal aguda raramente é associada à disfunção múltipla de órgãos e sistemas no paciente crítico. - Esta afirmação é falsa, pois a injúria renal aguda pode sim estar associada à disfunção múltipla de órgãos, especialmente em pacientes críticos. b) De acordo com a gravidade da doença que levou à injúria renal aguda, a prescrição calórica torna-se mais restrita: quanto mais grave a doença de base, maior a restrição calórica inicial (estresse grave: 20-25 kcal/kg/dia). - Esta afirmação é incorreta, pois em situações de estresse grave, a necessidade calórica tende a aumentar, não a ser restrita. c) A recomendação de proteínas, na injúria renal aguda, associada a um estresse grave depende da realização de diálise (ou terapia de reposição renal). - Esta afirmação é verdadeira, pois a necessidade de proteínas pode variar dependendo se o paciente está em diálise ou não. d) Entre os eletrólitos que devem ser monitorados na injúria renal aguda, destacam-se: Na, K, Cl, Mg, Ca, P, Fe e Zn. - Esta afirmação é parcialmente correta, mas não todos os eletrólitos listados são prioritários na monitorização da injúria renal aguda. Os principais a serem monitorados são Na, K, Cl, Mg e P. e) Um dos objetivos da dietoterapia na injúria renal aguda é prevenir o dano renal adicional e, nesse sentido, dietas hipoproteicas (0,6 a 0,8 g/kg/dia) são recomendadas, independentemente da doença de base. - Esta afirmação é incorreta, pois a recomendação de dietas hipoproteicas depende da gravidade da injúria renal e da condição clínica do paciente. Diante da análise, a alternativa correta é: c) A recomendação de proteínas, na injúria renal aguda, associada a um estresse grave depende da realização de diálise (ou terapia de reposição renal).