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Mulher, 56 anos de idade, hipertensa há 8 anos, apresenta níveis de PA mensurados em sua residência acima de 140/90 mmHg. Está em uso de losartana 100 mg/dia, amlodipina 10 mg/dia e clortalidona 25 mg/dia.
Qual é a estratégia terapêutica mais adequada para o controle pressórico desta paciente?
A Aumentar amlodipina para 10 mg duas vezes ao dia.
B Associar clonidina 0,100 mg duas vezes ao dia.
C Aumentar a clortalidona 50 mg ao dia.
D Associar espiranolactona 25 mg/dia.
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há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Para responder a essa questão, precisamos considerar a situação clínica da paciente e as opções de tratamento disponíveis. A paciente é hipertensa, já está em uso de três medicamentos: losartana (um bloqueador dos receptores de angiotensina II), amlodipina (um bloqueador dos canais de cálcio) e clortalidona (um diurético). Os níveis de pressão arterial dela estão acima de 140/90 mmHg, o que indica que a hipertensão não está controlada. Vamos analisar as opções: A) Aumentar amlodipina para 10 mg duas vezes ao dia - A amlodipina já está na dose máxima recomendada (10 mg/dia). Aumentar a dose não é uma opção viável. B) Associar clonidina 0,100 mg duas vezes ao dia - A clonidina é um anti-hipertensivo, mas geralmente não é a primeira escolha em pacientes que já estão em tratamento com múltiplos medicamentos. C) Aumentar a clortalidona para 50 mg ao dia - A clortalidona é um diurético e aumentar a dose pode ajudar a controlar a pressão arterial, mas 50 mg é uma dose alta e pode levar a efeitos colaterais. D) Associar espironolactona 25 mg/dia - A espironolactona é um diurético poupador de potássio e pode ser uma boa opção para pacientes hipertensos, especialmente se houver preocupação com a hipocalemia. Considerando que a paciente já está em uso de um diurético e que a pressão arterial não está controlada, a melhor estratégia terapêutica seria associar um diurético diferente, como a espironolactona, que pode ajudar a controlar a pressão arterial sem os efeitos colaterais de uma dose alta de clortalidona. Portanto, a resposta correta é: D) Associar espironolactona 25 mg/dia.

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Homem, 65 anos de idade, apresenta cansaço, falta de ar e edema de membros inferiores há 2 meses. Exame físico: sopro sistólico em crescendo-decrecendo na borda esternal superior esquerda, com o paciente sentado e inclinado para frente.
Qual é a doença valvar mais provável?
A. Estenose aórtica.
B. Dupla lesão aórtica.
C. Dupla lesão mitral.
D. Insuficiência mitral grave.

Mulher, 35 anos de idade, comparece em consulta com exame de TSH solicitado por outro médico. A paciente não apresenta queixas. Exame físico: IMC = 29,5 kg/m2, tiroide de difícil palpação; sem outras alterações. TSH = 6,5 mUI/L (VR 0,45-4,5).
Qual é a conduta mais adequada?
A. Solicitar dosagem de TSH em 2 a 3 meses.
B. Solicitar dosagem de T4 livre, T3 e anticorpo anti-tiroperoxidase.
C. Iniciar o tratamento com 1,6 mcg/kg/dia de levotiroxina.
D. Prosseguir a investigação com ultrassonografia da tiroide.

Mulher, 40 anos de idade, tem diagnóstico de hipertensão arterial há 5 anos e faz uso de losartana 100 mg/dia, hidroclorotiazida 25 mg/dia e amlodipina 5 mg/dia. Traz MRPA com médias de PA de 152/96 mmHg. Exame físico: PA 150/90 mmHg, FC 70 bpm; IMC 23 kg/m2; sem outras alterações. Exames laboratoriais: creatinina = 0,7 mg/dL (VR 0,6-1,2), potássio = 3,0 mEq/L (VR 3,5-5,5), sódio = 138 mEq/L (VR 135-145).
Qual é a investigação inicial mais adequada para estabelecer a etiologia da hipertensão arterial?
A. Dosagem de aldosterona plasmática e atividade da renina plasmática.
B. Dosagem de cortisol sérico após 1 mg de dexametasona.
C. Dosagem de cortisol em urina de 24 horas em 3 amostras.
D. Tomografia computadorizada de abdome com protocolo para feocromocitoma.

Homem, 82 anos de idade, assintomático, apresenta hemograma com 154.000 linfócitos maduros/mm3, Hb de 11,2 g/dL (padrão normocítico e normocrômico) e 210.000 plaquetas/mm3. Exame físico sem alterações.
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta mais adequada para confirmá-la?
A. Linfoma linfocítico agudo; imunofenotipagem de sangue periférico.
B. Leucemia linfocítica aguda; PET-TC oncológico e cariótipo de medula óssea.
C. Leucemia linfocítica crônica agudizada; mielograma.
D. Leucemia linfocítica crônica; imunofenotipagem de sangue periférico.

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