As articulações entre escola, família, comunidade e movimentos sociais não se restringem a parcerias pontuais, mas constituem dimensões estruturantes de um projeto pedagógico democrático. Quando essas relações se estabelecem de forma crítica e comprometida, tornam-se espaços potentes de escuta, coautoria e circulação de saberes diversos. Ao integrar diferentes sujeitos e lógicas culturais, a escola amplia sua função social e fortalece a autonomia discente. No entanto, essa integração exige intencionalidade metodológica, abertura institucional e reconhecimento de que a aprendizagem é atravessada pelas experiências que os sujeitos constroem dentro e fora dos muros escolares. Qual das alternativas apresenta uma prática coerente com a articulação crítica entre escola, comunidade e movimentos sociais no contexto da educação básica? Escolha uma: a. Limitar a presença de organizações sociais no espaço escolar às datas comemorativas previstas no calendário oficial. b. Incentivar os estudantes a manterem distância das discussões sociais em sala de aula para preservar a neutralidade do ensino. c. Estabelecer canais de comunicação com as famílias apenas para o envio de informes e convocações institucionais. d. Regulamentar a entrada de representantes comunitários nas escolas, permitindo participação exclusivamente mediante autorização da coordenação pedagógica. e. Promover oficinas culturais desenvolvidas por coletivos locais como parte integrante do currículo escolar, articulando saberes escolares e comunitários.