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habilidade ginastica ritmica e dança : rolamento para frente

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Debora Glasse

1.     Introdução

    A Ginástica Rítmica (GR) vem sendo valorizada significativamente no Brasil, pois utiliza a arte do movimento, do ritmo, da música, da criatividade e a capacidade física do praticante.

    A GR tornou-se uma modalidade olímpica a partir das Olimpíadas de Los Angeles em 1984 com a competição individual. A competição de conjunto, considerada uma das mais expressivas e bela da modalidade foi introduzida nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, sendo considerada um sucesso de público a cada Olimpíada ou Mundial.

    O órgão máximo que regulamenta a GR e demais manifestações ginásticas oficiais em todo o mundo é a Federação Internacional de Ginástica (FIG) (MOLINARI, 2007).

    A competição de GR é exclusivamente feminina de acordo com as normas oficiais da FIG, porém, extraoficialmente, na década de 70 inicou-se a prática masculina no Japão, muito utilizada na abertura de eventos como forma de demonstração permanecendo sem caráter oficial até a presente data.

    A GR consiste na execução de movimentos corporais definidos como elementos de técnicas corporais com vários níveis de dificuldade, realizados junto ao manejo de um aparelho sincronizado com a música. Os aparelhos utilizados são: fita, bola, arco, corda e massa.

    A prática da GR desenvolve a coordenação motora, a percepção corporal, a lateralidade, a consciência corporal de movimentos físicos e estéticos e contribui para o desenvolvimento e aprimoramento do esquema corporal. Por isso, sua inclusão na grade curricular da Educação Física escolar, provavelmente, poderá proporcionar grande contribuição na formação integral da criança, especialmente no que se refere à ampliação do acervo motor.

    A Ginástica pode ser uma ferramenta didática para os docentes trabalharem na formação física dos alunos, pois desenvolve formas e funções corporais e ações motoras (DALLO, 2007).

    Corroborando DALLO (2007), NUNOMURA e TSUKAMOTO (2009, pág. 15) afirmam que:

    “A atividade ginástica pode envolver a ajuda mútua na realização da habilidade e na elaboração da composição coreográfica, a cooperação para deslocar e organizar os equipamentos, o compartilhamento de materiais, a autoavaliação e a avaliação dos outros, a demonstração de capacidades e habilidades, a expressão de sentimentos e emoções e o exercício da criatividade.”

    Além de ser um diferencial nas aulas, é uma ferramenta que pode ser utilizada pelo professor para proporcionar às crianças além das atividades de uma aula de educação física normal, o desenvolvimento de conteúdos específicos da GR, o que acarretará em um aprimoramento na capacitação do professor e um enriquecimento na qualidade motora da criança.

1.1.     Objetivo do estudo

    Este estudo teve como objetivo verificar a possibilidade da aprendizagem de movimentos / exercícios básicos, específicos da GR, vivenciados durante as aulas de educação física escolar para crianças na faixa etária de oito anos de idade que tiveram contato com a modalidade a partir da realização desta pesquisa.

1.2.     Importância do problema

    Segundo a literatura, a aprendizagem de movimentos básicos, específicos de uma modalidade dinâmica como a GR pode contribuir para o desempenho corporal e para o desenvolvimento motor de crianças bem como ampliar o grau de flexibilidade. (TOLEDO, 2009; MOLINARI, 2007). Embora a prática da GR seja importante para a criança, não são todas as escolas que oferecem a modalidade, ou seja, o acesso é restrito e a maioria das crianças que só têm contato com a GR pela televisão fica impressionada com os movimentos que as ginastas realizam e provavelmente, embora sintam admiração naquele momento, não se imaginam capazes de realizar alguns daqueles movimentos/exercícios tão expressivos. Essa pesquisa procurou verificar a possibilidade de proporcionar às crianças que nunca ouviram falar dessa modalidade, a oportunidade de vivenciá-la durante as aulas de educação física e, dessa forma, ampliar a sua bagagem motora.

1.3.     Delimitação

    O estudo restringiu-se a verificar a possibilidade da inclusão de exercícios específicos da Ginástica Rítmica dentro do programa de Educação Física Escolar, como forma de contribuição do desenvolvimento motor, de crianças do sexo feminino, na faixa etária de oito anos de idade que nunca tiveram contato com a modalidade.

1.4.     Hipótese ou questão

    A GR como parte das aulas de educação física escolar, poderia promover um maior desenvolvimento de lateralidade, flexibilidade, consciência corporal, agilidade e coordenação motora?

    Conteúdos da GR, se acrescentados à aula de educação física poderia contribuir no desenvolvimento, aprimoramento e melhoria das categorias motoras (estabilização, locomoção e manipulação) e desenvolvimento do corpo em sua totalidade, fundamentado no aprimoramento dos movimentos naturais do ser humano, no aperfeiçoamento de suas capacidades psicomotoras, no desenvolvimento das qualidades físicas e do ritmo, podendo ser considerada como uma forma de trabalho físico, artístico e expressivo segundo as observações de MOLINARI, (2007)?

    Qual a capacitação que o profissional de Educação Física necessita para ter condições de desenvolver exercícios de GR durante suas aulas?

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