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Aparelho/Órgãos genital feminino - incluem: 1. um par de gônadas, ou ovários - que produzem os gametas femininos (óvulo ou oócito) e hormônios; 2. um par de tubas uterinas - que capturam os óvulos após sua liberação dos ovários e os transportam até o útero; 3. útero - onde os óvulos fertilizados são retidos e nutridos até que o desenvolvimento pré-natal esteja completo; 4. vagina - que funciona tanto como órgão copulatório quanto canal do parto; 5. vestíbulo - que é contínuo à vagina e se abre externamente na vulva ( Genitália externa ), contudo também serve para passagem da urina; -alterações de acordo com a idade e funcionais são particularmente notáveis > Alterações da idade incluem o rápido crescimento e a maturação associados à puberdade e também à regressão que ocorre à medida que a capacidade reprodutiva diminui com o passar do tempo; -As alterações funcionais incluem aquelas que são relativamente transitórias e retornam a cada ciclo reprodutivo, assim como outras mais duradouras que estão associadas à gestação e ao parto; ➔ OVÁRIO -se originam do primórdio gonadal, posicionado na região lombar da face medial do mesônefro > Esses cordões de células incorporam células germinativas primordiais, as quais possuem uma origem distante no saco vitelino e alcançam a gônada por meio de migração. Mais tarde, durante o desenvolvimento do animal, essas células formam aglomerados, os quais se diferenciam em gametas femininos e células de suporte. -funções gametogênicas/exócrina e endócrinas > estrógeno e progesterona ; -estrutura sólida; basicamente elipsóide (exceção do equino); irregular e forma de rim; -são muito menores do que os testículos dos machos da mesma espécie; -não apresentam uma proporção constante com o tamanho corporal -próximo às pontas dos cornos uterinos; -embora comumente seja irregular em função das projeções das superfícies dos grandes folículos e corpos lúteos; ● Na cadela e na gata > os ovários não mudam de posição desde seu local de desenvolvimento, permanecendo na parte dorsal do abdome junto do polo caudal dos rins ; alongados (elipsóide) e achatado; superfície do ovário é tuberculada devido aos muitos folículos e corpos lúteos presentes nas multíparas; fixado cranialmente ao diafragma na região da última costela pelo ligamento suspensor do ovário > corre da face ventral do ovário e da mesossalpinge cranial cranial e dorsalmente para os terços médios e ventrais das duas últimas costelas; a extremidade uterina do ovário é fixada pelo ligamento próprio muito curto (continuação caudal do ligamento suspensor/ se prende à extremidade cranial do corno uterino) à ponta do corno uterino; medem cerca de 1 a 1,5 cm; 0,8 a 1 cm na gata durante os estágios ativos de reprodução na vida do animal; mesossalpinge do gato não contém ou pouca gordura (diferente do cão que tem bastante mesmo mal nutrido), é muito menor e cobre apenas a lateral superfície do ovário; -Nas outras espécies domésticas > sofrem algum grau de migração, sendo que a maior migração ocorre em ruminantes, nos quais os ovários se posicionam próximos à parede abdominal ventral, cranial à abertura pélvica cranial ; ● Na porca > eles descem até a metade do abdome; cilíndricos; arredondado; cerca de 5 cm; longo e muito irregular > muitos folículos e corpos lúteos na superfície; localização variável → próximo aos polos caudais dos rins e na margem lateral da entrada pélvica; ● na égua > eles se situam cerca de 8 a 10 cm no sentido ventral à parede dorsal do abdome; relativamente grandes; formato semelhante ao rim; égua sexualmente madura são em forma de feijão e relativamente grandes; média 8-10 cm; 70 a 80g; maior parte de sua superfície é coberta com peritônio, o epitélio ovariano está presente apenas em uma depressão semelhante a um entalhe, a fossa de ovulação; posição inconstante; localizados cranio-ventral às asas ilíacas - região sublombar 1 ; 1 abaixo da região lombar. ● Nos ruminantes > ocorre a maior migração, nos quais os ovários se posicionam próximos à parede abdominal ventral, cranial (próximo) à abertura pélvica cranial; 4 a 6 cm; 15 a 20g; formato oval com superfície irregular > presença de folículos e corpos lúteo em vários estágios; achatado lateralmente e pequeno; Folículos maduros sobressaem da superfície do ovário o suficiente para que possam ser identificados na palpação retal; corpos lúteos cíclicos são de um amarelo alaranjado intenso ; aqueles em regressão são mais cor de ferrugem e mais tarde esbranquiçados; cão/vaca ➢ ESTRUTURA -consiste em: 1. uma zona vascular mais livre/frouxa no centro, a zona medular ou vasculosa > contém vasos sanguíneos, nervos, linfáticos, fibras musculares lisas e tecido conectivo; 2. uma carapaça mais espessa que a envolve externamente, a zona parenquimatosa ou córtex ; 3. Epitélio superficial que cobre o ovário é derivado do revestimento do celoma e em animais mais jovens consiste em uma camada única de células cubóides ou cilíndricas que se tornam achatadas com o tempo; 4. túnica albugínea delimita a zona parenquimatosa; diretamente abaixo do peritônio (vem após o epitélio) > contém vários folículos e corpos lúteos em diversos estágios de desenvolvimento e regressão; camada de tecido conjuntivo denso; Cada folículo apresenta um único óvulo; -Na égua, a estrutura do ovário é invertida e não têm duas zonas distintas; I. A zona parenquimatosa/parênquima ovariano com seus folículos forma o centro do órgão, o qual é envolvido por uma camada espessa e intensamente vascularizada de tecido conectivo que corresponde à medula dos outros mamíferos domésticos. ela alcança a superfície do ovário na fossa ovariana → uma depressão profunda na margem livre do órgão, onde todos os folículos maduros irrompem; -maioria das células do estroma são os fibrócitos corticais ou estroma (células pluripotentes capazes de várias funções e de maior diferenciação); também estão envolvidos no desenvolvimento das células intersticiais, que são particularmente numerosas no ovário do gato e do porco; ➢ FOLÍCULOS OVARIANOS -se desenvolvem no interior da zona parenquimatosa; - contém um único óvulo; - Com base no tamanho do ovócito e de seu grau de diferenciação, pode-se reconhecer os seguintes estágios de desenvolvimento nos folículos ovarianos: ● Folículo primordial - formados por um epitélio folicular de camada simples ( células granulosas ), que são planas e mais tarde se diferenciam em células da teca interna , as quais envolvem o ovócito; Após a transformação das células granulosas planas em células cubóides, o folículo se torna um → ● Folículo primário - Após a maturação que se segue → ● Folículo secundário - várias camadas de células granulosas são formadas ao redor do oócito com reentrâncias preenchidas com fluido dentro da massa de células granulosas; Finalmente, elas confluem para formar uma cavidade preenchida com líquido folicular. Nesse estágio, o folículo é chamado de → ● Folículo terciário - Em uma extremidade da cavidade folicular, há umaelevação ( cumulus oophorus ), a qual contém o ovócito em amadurecimento > o qual se encontra em íntimo contato com uma membrana translúcida ( zona pelúcida ), a qual é envolvida por uma camada de células granulosas dispostas radialmente ( coroa radiada ); Na etapa seguinte de maturação se torna o → ● Folículo ovárico vesiculoso - que finalmente irrompe para liberar o ovócito; Na vaca, mede cerca de 2 cm de diâmetro; na égua, 3 a 6 cm; Processos vasculares e endócrinos complexos anteriores à ovulação levam à formação de um circunscrito local na face do folículo, o estigma > irrompe sob a influência do hormônio luteinizante (LH), formado pela hipófise; Após a ovulação, o oócito e as células que o envolvem são lançadas do ovário para o infundíbulo da tuba uterina; Enquanto a ovulação ocorre espontaneamente na maioria das espécies domésticas, ela é induzida pela cópula na gata . Apenas uma quantidade muito reduzida de folículos e, portanto, de oócitos, realmente amadurece até alcançar o estágio final de folículo ovárico vesiculoso; maioria regride e finalmente sofre uma degeneração; À medida que o folículo amadurece, o oócito interior sofre divisão meiótica e maturação; A primeira fase da divisão meiótica ocorre antes da oocitação, exceto na cadela e na égua, nas quais esse processo ocorre após a oocitação; A segunda divisão de maturação ocorre na tuba uterina e requer a fertilização do óvulo pela penetração de um espermatozoide; ➢ CORPO LÚTEO -glândula; -Após a ovulação, a parede da cavidade folicular rompida se dobra > Ocorre uma ligeira hemorragia no local da oocitação que preenche a cavidade folicular anterior, que passa então a ser chamada de corpo hemorrágico > Conforme o sangue é reabsorvido, um corpo lúteo sólido é formado por proliferação das células granulosas e da teca interna, bem como de vasos sanguíneos; -fêmea que não está em gestação → são estruturas transitórias ( corpos lúteos cíclicos), os quais sofrem uma fase de proliferação e vascularização imediatamente após a oocitação, seguida por um estágio maduro; finalmente regridem e se degeneram em tecido conectivo de cicatrização, o corpo albicans ou albicante ; -cio → regulado por hormônios da hipófise, e sua perturbação pode resultar na permanência dos corpos lúteos ou na formação de cistos ( cisto lúteo ); -Caso o óvulo seja fertilizado, o corpo lúteo passa a se chamar corpo lúteo gravídico > permanece totalmente desenvolvido e ativo durante toda a gestação ou parte dela; -produzem progesterona , que prepara e mantém o útero para a implantação do óvulo fertilizado; -as células da parede de folículos maduros são fonte de estrogênio ; -A alternância nos níveis de progesterona e estrogênio determina mudanças no comportamento sexual e na estrutura e na atividade do trato genital; -Níveis mais elevados de estrogênio produzidos por um folículo ovárico vesiculoso fazem com que o animal exiba sinais de comportamento de cio e, desse modo, indicam que está pronto para o acasalamento ; -No animal fora do período de gestação > o útero produz prostaglandina (PGF2α) , que faz com que o corpo lúteo entre em regressão; é transportada na vaca diretamente da veia ovariana para a artéria ovariana adjacente pelas paredes do vaso; -Na vaca, folículos e corpos lúteos podem se projetar de qualquer parte da superfície e podem ser identificados pela palpação retal de modo fácil; -Na égua, a avaliação do ovário é mais difícil devido à sua estrutura diferente; -Em animais de grande porte, o exame retal é utilizado para avaliar o estágio do ciclo estral, importante para determinar o momento de reprodução; ➢ SISTEMA SUSPENSÓRIO -fornecem a principal fixação; - Os ovários, as tubas, os cornos e o útero são presos às paredes dorsolaterais da cavidade abdominal e à parede lateral da cavidade pélvica, por meio de pregas duplas/dobras duplas pareadas do peritônio ( mesos ), que se dividem em três regiões: 1. mesovário - onde os ovários estão suspensos; constitui parte cranial do ligamento largo do útero ( mesométrio ); fixa o ovário à região dorsolateral da parede abdominal; contém a artéria e a veia ovarianas; se prolonga da parede do corpo até a mesossalpinge, enquanto o mesovário distal se prolonga desde a mesossalpinge até o ovário; 2. mesossalpinge - onde as tubas uterinas estão suspensas; se prolonga lateralmente desde o mesovário para além da tuba uterina; possui uma margem livre semelhante a uma cortina; prega lateral do mesovário; 3. mesométrio (ligamentos largos, direito e esquerdo) - Vasos sanguíneos e nervos alcançam os órgãos dentro dele; lâminas bilaterais que suspendem os ovários, as tubas uterinas e o útero do teto abdominal e das paredes pélvicas; suas membranas serosas são separadas por quantidades significativas de tecido, principalmente de músculo liso da camada longitudinal do miométrio >> permite que os ligamentos largos desempenhem uma função ativa na sustentação do útero, particularmente importante para animais de grande porte; fixa ao útero e à parte cranial da vagina; Na base dos cornos uterinos, a membrana serosa desse meso passa de um corno para o outro, formando uma ponte sobre o espaço entre eles e constituindo o ligamento intercornual. *Na vaca, há um ligamento intercornual dorsal e outro ventral que, juntos, formam uma pequena bolsa com abertura cranial - facilita a fixação manual do útero durante palpação retal; -cranialmente unem-se ao ligamento suspensor do ovário > prega peritoneal que se fixa à superfície da última costela; corre da face ventral do ovário e da mesossalpinge, cranial e dorsalmente para os terços médios e ventrais das últimas costelas; cadela, na gata ( transporta vasos sanguíneos, os quais precisam ser levados em conta durante a ovariectomia ), pequenos ruminantes e porca; forma o limite cranial do ligamento largo , que se prolonga entre o ovário e as últimas costelas; -O ligamento próprio do ovário > continuação caudal do ligamento suspensor do ovário; prende-se à extremidade cranial do corno uterino e estende-se desde o polo caudal do ovário até a ponta do corno uterino; cadela, na gata, ruminante e na porca; faixa fibromuscular do mesovário; -O ligamento redondo do útero prende-se à extremidade cranial do corno uterino e é a continuação caudal do ligamento próprio; cordão fibromuscular que se prolonga caudalmente em direção ao canal inguinal dentro da margem livre de uma prega do peritônio que se destaca desde a face lateral do mesométrio; estende-se caudal e ventralmente ao ligamento largo e, na maioria das cadelas, passa através do canal inguinal e termina subcutaneamente próximo à vulva; *mesovário + mesossalpinge = delimitam/envolvem uma pequena cavidade peritoneal → bolsa/bursa ovariana > envolve o ovário; Na égua, o ovário é grande demais para se posicionar no interior da bolsa; em ruminantes e no suíno, a bolsa ovariana cobre o ovário como uma capa . Na gata, a bolsa cerca o ovário, mas possui uma ampla comunicação com a cavidade abdominal. Na cadela, a bolsa envolve o ováriocompletamente , e também uma quantidade variável de tecido adiposo > A comunicação com a cavidade peritoneal é restrita a uma fenda estreita ( forame da bursa ovariana); égua ➔ TUBA UTERINA - pares; -também chamadas ovidutos ou salpinge ou trompas de Falópio; -recebem e transportam os ovócitos para o útero; conduzem o esperma em sua ascensão; -fertilização ocorre no seu interior; -onde ocorre o desenvolvimento inicial do embrião; -Cada tuba é suspensa pela mesossalpinge e conecta a cavidade peritoneal à cavidade uterina e, dessa forma, ao ambiente externo; ● infundíbulo → extremidade cranial livre da tuba próximo ao ovário; recebe o oócito após a ovulação; forma de um funil de parede delgada; suas margens livres irregular são cercadas por diversos processos divergentes ( fímbrias ), que entram em contato e às vezes aderem à superfície do ovário > O interior do funil é marcado por pregas que convergem para delimitar uma pequena abertura no fundo do funil, o óstio abdominal da tuba uterina > permite comunicação da cavidade peritoneal com o meio externo; leva à → ● ampola → onde normalmente ocorre a fertilização; calibre maior que o istmo; ovócito permanece nela durante alguns dias antes de ser transportado para a extremidade do corno do útero pelo → ● Istmo → parte mais estreita e contorcida/convoluta da tuba; abre-se no ápice do corno do útero; *Ampola + istmo = porção tubular; -se abre no corno uterino através do óstio uterino e marca o local da união entre o útero e a tuba (junção útero-tubárica) > união é gradual em ruminantes e no suíno , mas abrupta no equino e nos carnívoros , nos quais o óstio uterino se situa em cima de uma papila e, desse modo, forma uma barreira contra infecções ascendentes; -parede consiste em uma: 1. túnica serosa externa 2. túnica muscular média 3. túnica mucosa interna - é pregueada longitudinalmente ao longo de todo o seu comprimento do infundíbulo até o istmo; pregas secundárias e até mesmo terciárias diminuem o lume da ampola para uma série de estreitas fendas; - suspensa por uma prega lateral - mesossalpinge ; ➔ ÚTERO -parte distensível do trato e de maior volume > órgão muscular oco; -se abre caudalmente com a vagina e cranialmente encontra as tubas uterinas; -localizado na pelve abdominal; -função: recebe o óvulo fertilizado (vários óvulos em multíparas/ transporte e capacitação dos espermatozóides ); onde os embriões se alojam e estabelecem meios para as trocas fisiológicas com a corrente sanguínea materna, e onde são protegidos e nutridos até o momento em que estejam prontos para ser liberados ao mundo exterior ( implantação, desenvolvimento, crescimento fetal e proteção ); controle da função do corpo lúteo pela produção de prostaglandina; - parte do trato reprodutivo que tem as maiores diferenças espécie-específicas > explicadas na maneira da formação do trato reprodutivo a partir dos dois ductos paramesonéfricos ou ductos de Müller, que crescem caudalmente para se encontrarem e fusionarem entre si e com o seio urogenital mediano, a divisão ventral da cloaca; * útero duplex - em algumas espécies, incluindo diversos tipos de roedores , coelhos, marsupiais e elefantes, a fusão dos ductos é limitada à vagina (fusão dos ductos está limitada às partes mais caudais); portanto, o útero compõe-se das tubas pareadas, as quais se abrem separadamente na vagina; * útero simples - nos humanos e na maioria dos primatas, a fusão é muito mais extensa e apenas as tubas uterinas permanecem pares e separadas > não têm cornos uterinos ; *útero bicórneo - encontrada em todas as principais espécies domésticas, o útero compreende uma parte cranial mediana de onde os cornos uterinos divergem cranialmente até se continuarem com as tubas uterinas; fusão dos ductos é mediana; -anatomia muda consideravelmente com a idade e a atividade fisiológica; -varia tanto na forma quanto na organização interna com as espécies; ● Estrutura com 3 camadas: 1. Camada mucosa - endométrio → reveste o lúmen do útero; espessura varia dependendo do estágio do ciclo fértil; Várias glândulas tubulares se abrem na superfície; *Em ruminantes, a superfície é marcada por várias elevações permanentes (carúnculas uterinas) → os locais de fixação das membranas embrionárias (cotilédones) durante a gestação; fora do período de gestação são elevações baixas e lisas na vaca; se tornam grandes inchaços sésseis com depressões durante a gestação; Cada carúncula uterina e seu oposto fetal, o cotilédone, compõe uma unidade simples conhecida como placentoma ou placentônio; 2. Camada muscular - miométrio → está sob o endométrio; camada muscular dupla; compõe-se de uma camada longitudinal externa e uma camada circular interna mais espessa, separadas por uma camada intensamente vascularizada de tecido conectivo; 3. Camada serosa - perimétrio → cobre o útero; contínua com o ligamento largo; 4. Vários vasos sanguíneos e fibras nervosas situam-se no paramétrio → o local onde a camada dupla do ligamento largo se separa para envolver o útero; Os tecidos do revestimento uterino, especialmente a camada muscular externa, se projetam para os ligamentos no paramétrio; ● componentes: 1. Colo mediano simples do útero (cérvice uterina) - parte mais caudal do útero e o conecta à vagina; estrutura cilíndrica; parede espessa e firme constituída (tem mais gordura daí é mais rígida, consistente ao palpar) por músculo liso e denso tecido fibroso funcionando como o esfíncter do útero; pode ser palpada transretalmente e forma um esfíncter que controla o acesso ao útero; lúmen ( canal cervical ), é estreito e se estende desde o orifício uterino interno da cérvix para o orifício uterino externo, onde se abre na vagina > conectando o lúmen do corpo uterino com o da vagina; canal varia acentuadamente de espécie para espécie em morfologia e comprimento; formado por pregas mucosas que frequentemente provocam sua oclusão → se dispõem longitudinalmente na égua, na gata e na cadela; Na vaca → o lúmen é obstruído por pregas circulares - anéis cervicais ; na porca → essas dobras formam pulvinos cervicais, os quais se entrelaçam no lúmen do canal, resultando em sua oclusão; parte mais caudal do colo normalmente se projeta no lúmen vaginal na vaca e na égua, onde ele é cercado por um espaço anular (fórnix vaginal); Na porca e na cadela, o canal cervical simplesmente se alarga para continuar na vagina; Na gata, o óstio externo do útero se abre em uma pequena elevação que se projeta na vagina ; musculatura do colo do útero , as dobras firmes da mucosa e proeminências presentes em algumas espécies, bem como a presença de uma secreção mucóide límpida > torna o canal cervical intransitável em seu estado normal fechado/barreira na gestação; onde ocorre o transporte, reservatório e seleção de espermatozóides; secreção mucosa > forma um tampão de muco que ajuda a fechar o canal cervical e que é facilmente expelido durante o cio e o parto; está aberto apenas durante o estro, durante o nascimento epor um curto período depois disso; 2. Corpo mediano simples (corpos uterino) - tubo muscular simples de comprimento variável cranial para o colo do útero; pequeno nas espécies domésticas; 3. Cornos uterinos pares - estendem-se aos ovários e conectam-se às tubas uterinas; são tubos musculares que divergem da extremidade cranial do corpo uterino; variável entre espécies. -cavidade uterina é obliterada; ● Formas: 1. CARNÍVOROS - forma de “y”; se posiciona principalmente dorsal ao intestino delgado; consiste em um colo e um corpo curtos e pequenos dos quais se projetam dois cornos delgados e longos divergentes do nível da 6° ou 7° vértebra lombar que alcançam os ovários no sentido imediatamente caudal aos rins; bicórneo; divisão interna, indistinta externamente, se projeta para dentro do corpo do útero e separa os cornos; corpo 1-3 cm em cadela e 1,5 cm no gato; Caudalmente, os cornos uterinos ficam na região do abdômen e são unidos pelo peritônio por uma curta distância e ficam bem próximos em cada lado do plano mediano; no animal não grávido repousam nas espirais do jejuno; membrana mucosa > é um cinza avermelhado, amarelo ou marrom, geralmente escura e pode ser pigmentado (preto) em alguns lugares; mucosa cervical > apresenta alguns dobras oblíquas; no gato têm glândulas; cérvice uterina > fica na região da pelve; 1 cm - muito curta → os orifícios uterino interno e externo ficam próximos uns dos outros; cadela: pode apresentar-se em pregas baixas, longitudinais e, menos frequentemente, transversais; gato: forma pregas longitudinais largas em espiral ; o colo do útero parece um nó oval rígido na junção útero-vaginal; lúmen uterino diminui gradualmente para o diâmetro do canal cervical; cérvice abre de forma gradual ; cv - canal cervical 2. SUÍNOS - colo longo e duro semelhante a um cabo, um corpo curto/pequeno e cornos acentuadamente longos e tortuosos, que se assemelham às alças do intestino delgado com 1m; suspensos por ligamentos largos extensos, e os dois cornos e os ovários são tão móveis que se torna impossível delimitar sua posição exata na cavidade abdominal; septo que divide os cornos é limitado à porção cranial do corpo uterino (semelhante aos carnívoros); bicórneo; atingem o assoalho abdominal; mucosa uterina > endométrio: cinza ou vermelho azulado; muito vascular; organizado em dobras de altura variável, que pode ser particularmente alta no corpo do útero; mucosa cervical > cor rosa claro; dispostas em dobras longitudinais; até 25 cm a cérvix; Projetando-se a mucosa cervical no canal cervical as paredes são fileiras de pequenas proeminências firmes arredondadas dessa mucosa (pulvinos cervicais) que interdigitam-se, junto com o músculo circular para ocluir o colo do útero; se alarga gradualmente (transição suave) na junção cérvico-vaginal , que o orifício uterino externo não é bem marcado e uma parte intravaginal do colo do útero não é formado > essa junção está no nível onde a mais baixa das proeminências cervicais desvanece-se nas dobras longitudinais da vagina. 3. RUMINANTES - cada corno se enrola ventralmente sobre si mesmo, sendo que o primeiro giro convexo se volta dorso-cranialmente; extremidades dos cornos alcançam além do pécten do púbis até a cavidade abdominal; Externamente, o corpo uterino parece ser bastante longo, mas na realidade grande parte do que se refere como sendo o corpo é a parte caudal dos cornos, que está envolvida em uma lâmina muscular serosa comum - bicórneo → corpo curto e pequeno ; septo que separa o cornos se prolonga quase até o colo do útero; cornos > gradualmente afilado do corpo do útero à sua junção com as tubas uterinas; formam duas espirais divergentes, passando primeiro ventralmente, depois caudalmente e finalmente dorsalmente; curvo crânio-ventro-caudalmente; conectados por ligamentos intercornuais dorsais e ventrais > entre os quais há um recesso raso aberto cranialmente; ponta do útero é em forma de S e se mistura com a tuba uterina; mucosa uterina > principalmente nas vacas mais velhas, tem uma parede espessa ; firme ao toque ; endométrio é vermelho acinzentado ou azulado e forma dobras longitudinais e transversais ; têm as carúnculas > que são proeminências/elevações permanentes da membrana mucosa distribuídas sobre a superfície interna do útero, geralmente em quatro fileiras irregulares; maioria são redondas ou ovais, algumas têm uma depressão central rasa; forma e tamanho variam com o estado funcional do útero e a idade da vaca; aumentam em tamanho durante gravidez e tornando-se porosa na aparência; as carúnculas são a parte materna da placenta bovina cotiledonária com a parte do feto (cotilédone) , formando o placentônio ; relacionado ao saco dorsal do rúmen, aos intestinos e ventralmente à bexiga urinária. mucosa cervical > tubo firme e de parede espessa; facilmente distinguido do útero mais macio na frente e da vagina atrás pela palpação do trato genital ou retal; 3 a 4 pregas circulares firmes projetando-se no lúmen > alturas variáveis e podem ter forma anular, espiral ou falciforme; formados pela membrana mucosa, mas também incluem porções da camada muscular circular interna; tornam o canal cervical muito tortuoso e quando fortemente interdigitado no estado normal fechado torna o colo do útero intransitável, completado pela secreção de um tampão mucoso, muito tenaz durante gravidez, que preenche todas as fendas e recessos desta passagem irregular, incluindo o orifício uterino externo onde o tampão pode ser palpado; a mais cranial delas é mais ou menos anular e circunda o orifício uterino interno ; a mais caudal também é anular, circunda o orifício uterino externo e se projeta na vagina, formando o fórnix vaginal ; além disso, sua mucosa cervical possui cristas longitudinais que cruzam esses anéis; OVINO - número maior de pregas ou anéis circulares e irregulares que se ajustam intimamente; 4. EQUINO - possui um corpo amplo/grande e dois cornos curtos divergentes agudamente, os quais normalmente se elevam em direção ao teto do abdome acima da massa intestinal ; colo do útero > firme; é comparativamente pequeno e pode ser facilmente palpado retalmente; possuem um grande lúmen; Bicórneo; forma de “T”; corpo do útero > está parcialmente no abdômen e parcialmente na cavidade pélvica; mucosa uterina > endométrio é organizado em altas dobras permanentes; cor marrom-amarelada ou avermelhada; mucosa cervical > canal cervical é curto (6cm) e é revestido por uma membrana mucosa clara, que forma muitas pregas longitudinais altas > permite a passagem de instrumentos adequados quando está fechado; proteja-se para dentro do lúmen da vagina, formando a fórnix vaginal; orifício uterino interno é ligeiramente em forma de funil, e o orifício externo está no centro da área bem desenvolvida; útero não gravídico > fica dorsal e se mistura com as espirais do jejuno e do cólon pequeno, e está relacionado também à base do ceco e às partes dogrande cólon, particularmente a flexura pélvica; 5. COELHO - útero duplex; formado por dois cornos, uma cérvix com dois orifícios distintos que se comunicam com o corpo, além de um canal único que se liga à vagina; 6 . PRIMATAS - útero simples; sem cornos; ➔ VAGINA -parte cranial do órgão copulatório feminino; canal do parto; reservatório de espermatozóides; -tubo relativamente longo; parede fina; distensível em comprimento e largura; -se prolonga desde o óstio uterino externo até o óstio uretral externo ; -pertence apenas ao trato reprodutivo; - prega mucosa transversa cranial ao óstio uretral representa os vestígios do hímen presente em humanos e é a junção da vagina com o vestíbulo ( mais proeminente na égua e na porca ); supostamente demarcada nos animais virgens ; >> A região da junção é menos distensível do que as partes craniais e caudais a ela; - relativamente longa de paredes finas; -se situa em uma posição mediana no interior da cavidade pélvica entre o reto no sentido dorsal e a vesícula urinária no sentido ventral - retroperitoneal > maior parte; embora suas partes craniais sejam cobertas por peritônio; - incisão da parede dorsal dessa parte da vagina proporciona um meio de acesso relativamente conveniente para a cavidade peritoneal de animais de grande porte > pode ser usada para a remoção dos ovários (ovariectomia) na égua; -Uma incisão ventral não é possível devido à presença de um extenso plexo de veias -Na vaca e na égua > o colo pronunciado restringe o lúmen da parte cranial da vagina a um espaço em forma de anel, fórnice vaginal > promovida pela intrusão da cérvice na parte cranial da vagina; -Na cadela, o epitélio vaginal reage a alterações nos níveis hormonais de forma mais pronunciada do que em outras espécies domésticas , e amostras coletadas da vagina fornecem evidências do estágio dentro do ciclo; -consiste em duas partes 1. parte cranial, a vagina propriamente dita - é uma passagem reprodutiva que parte da cérvix ( óstio uterino externo ) até a entrada da uretra ( óstio uretral externo ); 2. parte caudal, o vestíbulo - se estende do óstio uretral externo até a vulva, externa; combina funções reprodutivas e urinárias; -musculatura vaginal → mais fraca; apresenta uma disposição semelhante à do útero; -Mucosa → é revestida por um epitélio escamoso estratificado que reage, mais enfaticamente em algumas espécies do que em outras, a variações nos níveis hormonais durante o ciclo estral; - glândulas → confinadas na parte cranial da vagina, embora a secreção possa se espalhar de forma difusa; -superfície é lisa, contudo pregas circulares e longitudinais podem se formar quando as paredes do órgão inativo se colabam por dentro ; ★ Vestíbulo da vagina - parte caudal do órgão copulatório; -se prolonga desde o óstio uretral externo até a vulva externa; -combina funções reprodutoras e urinárias; *Na vaca e na porca , a uretra forma uma invaginação ventral, o divertículo suburetral, o qual se abre juntamente com a uretra na vagina > pode complicar a cateterização da vesícula urinária; *Na cadela , a uretra se abre em uma pequena elevação com um sulco de cada lado > os quais não devem ser confundidos com a fossa do clitóris durante a cateterização. *Na vaca, as aberturas dos ductos mesonéfricos vestigiais podem ser visíveis de cada lado do óstio uretral externo; -mais curto do que a vagina; -situa-se principalmente, se não inteiramente, caudal ao arco isquiático >> circunstância que lhe permite inclinar-se ventralmente à sua abertura na vulva; *difícil sondar cadela por causa da curva que o útero faz; - grau de inclinação é variável, tanto entre as espécies quanto entre os indivíduos; - A inflexão resultante do eixo da passagem genital deve ser mantida em mente quando se introduz um espéculo vaginal ou outro instrumento; -paredes → são menos elásticas do que as paredes da vagina; se juntam no momento de repouso, reduzindo o lúmen a uma fenda vertical; excepcionalmente bem vascularizada, com uma concentração de veias formando uma área lateral de tecido erétil ( bulbo do vestíbulo ) > considerada homóloga ao bulbo do pênis; Áreas mais escuras das paredes laterais; -A uretra se abre no assoalho, caudal a qualquer indicação do hímen que possa estar presente; Em alguns animais, por exemplo, a cadela, a abertura uretral eleva-se acima do nível do assoalho vestibular; em outros, como a vaca, está associada ao divertículo suburetral; -Mais caudalmente, as paredes vestibulares são marcadas pela desembocadura dos ductos das glândulas vestibulares . *Em certas espécies ( p. ex., cadela ), as glândulas são pequenas, contudo numerosas, e os orifícios dos ductos formam séries lineares; *Algumas glândulas vestibulares menores também estão presentes na porca, na ovelha, na vaca e na égua; *em outras ( p. ex., vaca e ovelha ), uma grande massa glandular de cada lado do vestíbulo é drenada por um ducto único simples ; *Em poucas espécies ( p. ex., ovelha ) estão presentes glândulas vestibulares menores e maiores; -glândulas → produzem uma secreção mucosa que lubrifica a passagem durante o coito e o parto; No estro, o odor da secreção tem um efeito sexualmente estimulante sobre o macho ; -se abre para o exterior pela vulva; ➔ Partes Genitais externa ★ Vulva -formada por dois lábios (lábios vulvar direito e esquero) que se encontram em uma comissura dorsal e outra ventral (é o encontro dos lábios dorsal e ventralmente) circundando a abertura vulvar vertical; -comissura dorsal é arredondada e a ventral é pontiaguda e mais alta do que o nível da pele circundante ( exceção da égua que a comissura dorsal é pontiaguda e a ventral é arredondada ); -lábios correspondem aos lábios menores (internos) da anatomia humana; -os lábios maiores (externos) estão suprimidos nas espécies domésticas; -Clitóris → é o homólogo feminino do pênis; situa-se dentro da comissura ventral; formado por 1. dois pilares/cruras - surgem do arco isquiático e se unem como as do pênis para formar o → 2. corpo - que encontra-se sob o assoalho do vestíbulo; composto de tecido erétil ( corpo cavernoso clitoriano ). 3. uma glande clitoriana - está na ponta do corpo; única parte exposta do órgão; se torna bastante proeminente na égua durante o cio, quando é exposto pelos movimentos dos lábios; principal diferença é que na mulher a uretra não faz parte do clitóris, enquanto no homem a uretra é incorporada ao pênis. Na égua, vários seios clitorianos invadem a glande, o que pode abrigar os organismos responsáveis por metrite equina contagiosa (CEM); *Sem dissecção apenas a glande está visível no local por onde se projeta de dentro da fossa do clitóris/clitoriana no assoalho vestibular, parcialmente envolvida por uma prega mucosa que constitui um prepúcio ; em algumas espécies é conectado dorsalmente por um frênulo curto; * prepúcio do clitóris - partes lateral e ventral dele são formadas pela comissura ventral dos lábios vulvares; *No cão, o clitóris tem um corpo bem desenvolvido e termina em uma glande de tamanho considerável; *no gato , aglande é pouco desenvolvida; *No porco , o clitóris consiste em um longo corpo tortuoso com uma glande cônica dentro de uma estreita e rasa fossa; pouco visível; *na vaca , seu clitóris tem o corpo também tortuoso, mas a glande fica em uma leve depressão da mucosa, muito rasa para ser considerada uma fossa verdadeira; *Nos pequenos ruminantes , a fossa que envolve a glande é um pouco mais profunda; *Na égua , o clitóris é relativamente grande e tem uma glande proeminente, que muitas vezes é visível na extremidade ventral da fenda vulvar; - Entre os lábios está a fenda vulvar (rima vulvas) > que leva ao vestíbulo; formada pelas fissuras existentes entre os lábios; dentro dela a pele dos lábios gradualmente se funde com a membrana mucosa que reveste o vestíbulo; -Pele dos lábios > se assemelha ao tegumento comum; Possui numerosas glândulas sebáceas e sudoríparas e folículos pilosos com pêlos finos e macios ; dependendo da espécie, pode ser completamente, parcialmente ou não pigmentado ( preto) , mas ocorrem variações individuais; 1. Carnívoros - vagina da cadela é muito longa e coberta cranialmente por peritônio; vestíbulo contém uma área nodular de tecido erétil em cada parede lateral ( bulbo vestibular ); membrana mucosa é vermelho-azulado, dobrada e contém nódulos linfáticos; lábios vulvares são redondos, muitas vezes pigmentados e cobertos mais ou menos densamente com cabelo; comissura ventral é pontiaguda, enquanto a comissura dorsal geralmente é coberta por uma dobra cutânea transversal e é arredondada; No gato, a vagina e o vestíbulo juntos são cerca de 4 cm; A uretra termina na junção vagina-vestibular em um sulco mucoso profundo ; bulbo vestibular discreto ausente , mas o tecido cavernoso difuso está presente; tem grandes glândulas vestibulares, nas paredes laterais do vestíbulo, com pequenas aberturas que podem ser detectadas no assoalho vestibular; A vulva é coberta por pêlos densos; comissura ventral é arredondado, e o dorsal é mais pontiagudo; corpo do clitóris tem cerca de 1 cm, longo e termina em uma glande pouco desenvolvida , que se projeta ligeiramente do clitóris da fossa rasa. cadela 2. Porcas - membrana mucosa vermelho-azulada do vestíbulo forma dobras longitudinais e contém nódulos linfáticos solitários; região externa da genitália é cônica com lábios vulvares redondos e espessos cobertos por tegumento enrugado; apresentam apenas alguns fios de cabelo, e a comissura ventral é alongada até um ponto e pontiaguda; comissura dorsal arredondada; clitóris pouco visível; 3. Ruminantes - lábios da vulva são arredondados e ligeiramente enrugados e espessos, e se encontram em uma comissura ventral pontiaguda; cobertos por pêlos finos, mas apresentam um tufo de pêlos mais longos ventralmente ; 4. Éguas - lábios da vulva e a comissura ventral são arredondados; comissura dorsal pontiaguda; pele labial, geralmente pigmentado, é coberto com alguns fios de cabelo macios (em alguns) e contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas; clitóris bem desenvolvido; lábios cobertos com pele fina, lisa e pigmentada. ➔ MÚSCULOS -Por serem relativamente superficiais, fazem parte do períneo; -homólogo aos músculos do períneo masculino; -Os músculos e as fáscias constituem partes da abertura pélvica caudal : 1. uma repartição musculofascial - que se divide dorsalmente em diafragma pélvico , o qual causa a oclusão da abertura pélvica caudal ao redor do ânus; e uma parte ventral, o diafragma urogenital que causa a oclusão da abertura pélvica caudal ao redor do vestíbulo . -Os músculos do vestíbulo e a vulva compreendem os seguintes músculos estriados: 1. músculo constritor do vestíbulo - homólogo ao bulboesponjoso do homem; estriados e contrai o vestíbulo; 2. músculo constritor da vulva - homólogo ao bulboesponjoso do homem; são circulares; contrai a vulva; está conectado dorsalmente ao esfíncter anal e se forma a base muscular dos lábios; 3. músculo isquiocavernoso - pequeno músculo; surge do ísquio e envolve as cruras do clitóris; Pode everter a comissura ventral dos lábios e, portanto, expor o clitóris; 4. RETRATOR - um tanto rudimentar; homólogo do retrator do pênis; foi descrito, embora nem sempre sob esse nome, para os mamíferos domésticos (exceto o cão); Como o do masculino, surge das vértebras caudais, passa pela superfície lateral do reto, e depois de decussar ventral ao ânus, passa em direção ao clitóris, sem alcançando-o, no entanto, em algumas espécies; músculo liso. 5. Ísquiouretrais - facilita micção; surge da extremidade caudal da sínfise pélvica e passa para as proximidades do orifício uretral externo; -a região entre a face ventral da raiz da cauda e da vulva (ou o escroto) é chamada de região perineal > Entre a comissura dorsal e o ânus; Refere-se aos músculos e a fáscia que se entrelaçam entre a vulva e o ânus como corpo perineal > na prática, o costuma ser chamado de “períneo”; massa de músculo e tecido conjuntivo; Os limites superficiais do períneo são semelhante aos limites profundos dorsal e lateralmente, mas se estendem ventralmente até a base da glândula mamária (ou escroto no homem); A região perineal pode ficar lacerada durante parto com complicações; ➔ Vascularização, drenagem linfática e inervação -órgãos são irrigados por 4 artérias pares: ● Artéria ovariana ● Artéria uterina ● Artéria vaginal ● Artéria pudenda interna -Depois que se separa da aorta, a artéria ovariana segue um curso contorcido até o ovário > irriga o ovário ( ramo ovariano ) e emite ramos para a tuba uterina e para a extremidade do corno uterino ( ramo uterino ) > forma anastomoses com a artéria uterina dentro do ligamento largo; -O restante do sistema genital feminino é irrigado pelas artérias uterina e vaginal , as quais são ramos da artéria ilíaca interna , e por continuação das artérias vaginais, a artéria pudenda interna . -A artéria uterina passa para o útero no interior do ligamento largo > Ela emite uma série de ramos para o corpo e para os cornos do útero, cuja parte mais cranial forma anastomose com o ramo uterino da artéria ovariana , e a mais caudal forma anastomose com a artéria vaginal ; *Na cadela e na gata > artéria uterina é um ramo da artéria vaginal; -A maior fonte de vascularização do útero ocorre através do ramo uterino da artéria ovariana; *Na gata > a artéria ovariana emite um ramo extra , o qual corre cranialmente e forma anastomose com a artéria da glândula suprarrenal ; *Na vaca > a artéria uterina pode ser palpada retalmente contra o corpo do ílio, uma vibração característica (frêmito) pode ser sentida a partir do 5° mês de gestação; *Na égua > a artéria uterina é um ramo da artéria ilíaca externa ; -As partes caudais do sistema genital feminino são irrigadas por ramos das artérias pudenda interna e vaginal; -O padrão de ramificação varia em diferentes animais - veias: normalmente são satélites das artérias; Veia ovariana > é muito maior; Veia uterina > muito menor que suas artérias correspondentes; drenaa maior parte do útero e corre junto à veia ovariana em uma bainha comum de tecido mole; paredes dos vasos adjacentes na vaca são consideravelmente mais finas que as outras e facilitam o transporte transmural de prostaglandina F2α da veia para a artéria A prostaglandina F2α > é produzida no útero fora do período de gestação e causa a regressão do corpo lúteo (luteólise); Veia vaginal > vasculariza um amplo plexo nas paredes da vagina e do vestíbulo; -Vasos linfáticos > drenam principalmente nos linfonodos ilíacos mediais e nos linfonodos aórticos lombares ; *Na égua, um linfonodo uterino pode estar presente no ligamento largo; -Inervação dos órgãos genitais femininos > ocorre pelo sistema nervoso autônomo; Os ovários recebem fibras simpáticas do plexo intermesentérico e do plexo mesentérico caudal, e fibras parassimpáticas do vago . O restante do sistema recebe inervação parassimpática e simpática por meio do plexo pélvico;
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