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aula processo penal

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Persecução PenalPersecução Penal
“Verifica-se, portanto, que o “persecutio
criminis” tem dois momentos distintos: o
da investigação e o da ação penal.”
Frederico Marques
Inquérito PolicialInquérito Policial
É um conjunto de diligências realizadas pela polícia
judiciária para apuração de uma infração penal e de
sua autoria, afim de que o titular da ação penal
possa ingressar em juízo.
A prova da materialidade do
crime
Finalidade
Indício suficiente de autoria
Natureza Jurídica – Procedimento Administrativo.
PolíciaPolícia
Art. 144 CF
Federal (art. 144 §1˚ IV CF)
Judiciária
Polícia Civil (art. 144 §4° CF)
Administrativa (art. 144 §5° CF)
(ou de segurança)
Art. 4° CPP
Características
Sigiloso (art. 20 CPP) – A autoridade assegurará no
inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou
exigido pelo interesse da sociedade.
Não atinge o MP nem a autoridade judiciária
Advogado – Sumula Vinculante n°. 14
Oficialidade – O inquérito policial é uma atividade
investigatória feita por órgãos oficiais.
Autoritariedade – O inquérito é presidido por uma
autoridade pública
Escrito (art. 9° CPP)
Oficiosidade – as atividades das autoridades policiais
independem de provocação.
Indisponibilidade – Após a sua instauração não pode
ser arquivado pela autoridade policial.
Inquisitivo – As atividades de investigação
concentram-se na mão de uma só pessoa,
empreendendo com discricionariedade, sigiloso,
escrito, sem contraditório e ampla-defesa (art. 14
CPP).
Dispensabilidade – Não é imprescindível, desde que
existam peças de informação que dê justa causa para o
exercício da ação penal.
(art. 12, 27, 28, 39, §5˚ e 40 CPP)
Valor Probatório – o inquérito policial tem conteúdo
informativo, tendo por finalidade fornecer ao MP justa
causa para propositura da Ação Penal.
Provas Repetíveis X Não Repetíveis
As provas colhidas no inquérito tem caráter
investigatório e informativo, e não de ato de instrução.
Para valer como prova no processo deve ser repetida no
processo, respeitando o contraditório e a ampla defesa.
Vícios – Não sendo o inquérito ato de manifestação
do poder judiciário, mas mero procedimento
informativo destinado a formação da opinio delicti,
os vícios por acaso existentes nesta fase não
acarretam nulidades processuais, isto é não atingem
a ação penal.
Incomunicabilidade – art. 21 CPP – não foi
recepcionado pela CF, conforme art. 136 §3° CF, pois
vedou a incomunicabilidade até no estado de
exceção.
Outros fundamentos – art. 5° LXII e LXIII CF.
Noticia Crime Noticia Crime -- art. 5art. 5°° CPP CPP 
Dá-se o nome noticia crime ao conhecimento
espontâneo ou provocado, por parte da autoridade
policial de um fato aparentemente criminoso.
Direta ou Imediata Delatio Criminis
Cognição Indireta ou Mediata Requisição MP
Coercitiva Requisiçao do Juiz
// Ministro da
APF Justiça
Início do InquéritoInício do Inquérito
Crimes de Ação Penal Pública Incondicionada
De Ofício
Por requisição do MP e da Autoridade Judiciária
Delatio Criminis
Crimes de Ação Penal Pública Condicionada
Mediante representação do ofendido ou representante legal
Mediante requisição do Ministro da Justiça
Crimes de Ação Penal Privada
Mediante requisição do ofendido ou do representante legal
Peças Iniciais
• Portaria
• Auto de Prisão em Flagrante
• Representação do Ofendido ou de seu Representante 
Legal
• Requerimento do Ofendido ou de seu Representante 
Legal
• Requerimento do M P ou da Autoridade Judiciária
Procedimento do Inquérito - Art. 6° e 7° CPP
Indiciamento – é a imputação de alguém, no inquérito policial, da
prática do ilícito penal, sendo que deve haver indícios razoáveis de
autoria.
É a declaração do, até então, mero suspeito como sendo o provável
autor do fato.
Este só poderá se dar quando a possibilidade do cometimento do
delito passa a ser uma probabilidade, e, uma vez isto ocorrendo,
deve se dar o interrogatório como indiciado (art. 260 CPP).
Se for membro do MP – Encaminha para o P.G.J.
Se for membro do judiciário – Encaminha ao Presidente do Tribunal
de Justiça.
Identificação Criminal – A autoridade policial
deve proceder à identificação criminal pelo processo
datiloscópico, salvo se ele já estiver sido civilmente
identificado (art. 5° LVIII CF).
Lei 12.037/2009
Curador para o Indiciado Menor – art. 15 CPP –
O maior de 18 anos e menor de 21 não possui
capacidade plena para atuar no procedimento ou no
processo, daí, conforme o art. 15, nomeia-se um
curador.
O art. 5° CC revogou o art. 15 CPP.
PrazoPrazo
Réu solto – 30 dias
Réu preso – 10 dias (a demora razoável na conclusão
do procedimento não configura constrangimento ilegal
– jurisprudência do STJ)
Tráfico (Lei 11.343/2006)
Réu solto – 90 dias
Réu preso – 30 dias
(ambos podem ser duplicado a pedido do MP ou do
Delegado de Polícia)
Competência da Polícia Federal (lei 5010/66)
Réu solto – 30 dias
Réu Preso – 15 dias prorrogáveis por mais 15 dias
Crimes contra a Economia Popular (Lei 1.521/51)
Réu solto ou preso – 10 dias
Terminado o I P, eventual devolução para diligências
complementares não provocará o relaxamento da prisão,
se a denúncia for oferecida dentro do prazo de 5 dias ,
contados da data em que o órgão do MP receber os
autos do I P.
Possibilidade de Investigação pelo MP 
1° corrente – Possibilidade.
Art. 129 VII e VIII CF – Teoria dos poderes implícitos
(quem pode o mais pode o menos);
Lei 8625/93 art. 26 II e IV – admite os procedimentos
administrativos pertinentes;
Lei Complementar 75/93 que se aplica subsidiarimente
aos MP estaduais por força do art. 80 da lei 8625, traz
normas esparsas a respeito.
art. 7° II e 8° II, IV, V e VIII.
STJ – pacifico – Sumula 234.
STF – 2° turma – inclusive uma investigação autônoma da
policial
2° corrente – impossibilidade – silêncio eloquente do
poder constituinte.
O constituinte não deu poder de investigação ao MP.
Requisitar não é investigar é ordenar que se faça.
Conclusão do Inquérito PolicialConclusão do Inquérito Policial
Concluído o I.P., a autoridade policial elaborará o relatório
final, sendo este um minucioso relatório, podendo indicar
testemunhas não ouvidas. (Art. 10 § 2° CPP)
Irá relatar todas as diligências realizadas na apuração, se
abstendo o delegado de emitir juízos de valor ou opiniões
pessoais sobre o fato, salvo impressões a cerca das
diligências investigatórias, sendo imprópria a realização de
abordagem doutrinária ou jurisprudência sobre o fato
apurado. (art. 10 § 1° CPP)
Caso existirem os motivos do art. 312 CPP, vai se
representar pela prisão preventiva.
Juizados EspeciaisJuizados Especiais
Vai se processar as infrações de menor potencial ofensivo, isto
é, as contravenções e os crimes a que a lei comine pena
máxima não supérior a 2 anos, cumula ou não com multa.
Termo Circunstanciado – narração sucinta dos fatos ,
bem como indicação da vítima, do autor do fato e das
testemunhas, em no máximo 3, seguindo em anexo as
provas.
Lavrado o termo, este será encaminhado
imediatamente ao JECRIM.
Se o autor do fato se comprometer a comparecer no
JECRIM, não haverá cognição coercitiva (art. 69 Lei
9099/95)
ArquivamentoArquivamento
Oferece Denúncia
MP Requer Novas Diligências
Arquivamento (art. 28 CPP)
Juiz é o fiscal do princípio da obrigatoriedade da Ação
Penal.
A natureza jurídica da decisão de arquivamento – ATO
ADMINISTRATIVO COMPLEXO, pois requer a
manifestação de dois órgãos principais , sem um dos
quais o ato não se perfaz
Despacho que arquivar o inquérito é irrecorrível, salvo 
nos crimes contra a economia popular que cabe R. S. E..
Se o juiz não concordar com o arquivamento irá 
encaminhar ao PGJ.
Oferecer a Denúncia
PGJ Manter o arquivamento 
Designar ou promotor para oferecer 
denúncia
Nos crimes de função originaria do PGJ, o juiz não
concordando com o pedido de arquivamento,
encaminhará o inquérito para o colégio de procuradores,
a pedido do legitimo interessado.
Com a designação de outro promotor para oferecer a 
denúncia,ele é obrigado a oferecer a denúncia?
1° corrente: O designado não é obrigado a oferecer 
denúncia tendo em vista a independência funcional 
(art. 127 §1° CF). 
2° corrente: É obrigado, haja vista que não atua, no 
caso, em nome próprio, mas no da autoridade que o 
designou, ele age por delegação. Não há portanto 
ofensa ao princípio institucional da independência 
funcional. 
Arquivamento ImplícitoArquivamento Implícito
Se dá quando o MP oferece a denúncia em face de um
dos investigados, porém esquece de mencionar em sua
peça exordial outro indiciado (Subjetivo). Ou ainda,
imputa ao indiciado a prática de um fato, esquecendo-se
de outro também apurado no inquérito (objetivo).
Nestes dois casos, há que se verificar se o juiz percebeu o
cochilo do promotor de justiça e encaminhou o feito ao
PGJ, conforme art. 28.
Se o juiz cochilar da mesma forma que o promotor , terá
ocorrido o arquivamento implícito do IP.
DesarquivamentoDesarquivamento
Se dará o desarquivamento se de novas provas tiver notícia.
(art. 18 CPP)( STF - Sumula 524)
Cabe ao MP, através do PGJ, desarquivar o inquérito (art. 39
XV LC 106/2003), porém está lei fere o princípio do promotor
natural, sendo considerada inconstitucional. Sendo
competente para desarquivam o promotor de justiça do juízo.
Segundo Rangel, novas provas são as que já existiam e não
foram produzidas no momento oportuno, ou provas que
surgiram após o encerramento do IP.
Natureza Jurídica de Novas Provas – Condição específica de
procedibilidade.