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O PARTO

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Existe um tônus uterino normal: menor valor de pressão registrado entre contrações, tônus basal. 
A intensidade da contração representa a quantidade de pressão que é elevada durante uma contração, dentro da 
câmara uterina. Frequência é ao número de contração em 10 minutos. A atividade uterina é intensidade vezes a 
frequência, sendo o resultado em mmHg/10min. Como é difícil medir a intensidade da contração, acaba-se medindo 
o tempo da contração. 
A contratilidade da musculatura uterina acontece durante toda a gestação, e após também. Até 30 semanas existem 
contrações finas, de intensidade baixa que não são sentidas, e muito frequente, uma por minuto, pontuais, não são 
geradas no útero todo. 
A partir de 30 semanas as contrações passam a ser mais intensas e sendo geradas em áreas maiores do útero. São as 
contrações de Braxton-Hicks. São sentidas pela gestante, podendo ocorrer duas por hora. São indolores. 
Existe uma produção grande de progesterona pela placenta, que inibe a produção de prostaglandinas, e antes de 
cair na corrente sanguínea passa pelo músculo uterino e alteram a polarização da membrana celular evitando 
contração. 
Mais próximo do termo as contrações vão aumentando, até que se tornem mais frequentes e dolorosas, e assim 
progressivamente. 
Ocorre contração da parede abdominal, uterina e colo-retal. Essas pressões levam ao Puxo, característico do período 
expulsivo. Puxos se caracterizam por pressão abdominal intensa que a mãe faz, com a glote fechada. É imperioso, 
não depende da mãe. O momento do puxo equivale a cerca de 
50mmHg. 
Nascido o bebê, as contrações podem ser seguidas, mas não 
mais dolorosas. Ao puerpério pode haver dor, contração, cólica. 
Existem dois marca-passos localizados ao fundo do útero. 
Percorrem 2cm/s, percorrendo todo o útero em 15 segundos. 
Ocorre dilatação do útero e contração dos ligamentos 
redondos, que fazem com que o útero se anteriorize. Então ele 
fica no mesmo eixo do canal de parto da escava materna, 
facilitando o canal de parto. Depois as contrações continuam, 
mesmo indolores, a fim de descolar a placenta. 
 Anamnese dirigida. Avaliar a queixa da paciente, avaliar a 
carteira de pré-natal, que é muito importante, pois no SUS geralmente o médico que faz o pré-natal é diferente do 
obstetra. Com esses dados já dá para determinar os riscos. Na sequência, realiza-se o exame ginecológico, o qual 
consiste em dados vitais (PA, FP, FR, T°C, SO2), altura uterina, palpação de abdome para determinar expressão do 
feto, apresentação do feto, escutar o bebê, determinar FC dele. Seguir com o toque ou especular (não consegui 
entender as indicações, mas parece que se ela estiver perdendo líquido o especular é indicado, e o toque caso não 
tenha contrações... eu acho, sorry). A finalidade desse exame é determinar se a gestante está ou não em trabalho de 
parto. Ela tem que ter contrações uterina rítmicas e regulares, pelo menos, duas a três em dez minutos. Tem que ter, 
também, dilatação do colo de pelo menos 3 
centímetros. Fora isso, não obedece aos 
critérios do trabalho de parto, sendo assim, não 
será internada. 
Com 3 cm de dilatação é possível colocar uma 
polpa digital dentro do canal cervical e ainda fica 
um pouco folgado. Com 7cm já é possível abrir 
os dedos e tocar no colo. Aos 10cm já não se 
sente mais o colo. 
1. Dilatação 
2. Expulsão – curto; 
3. Dequitação (da placenta); 
4. Primeira hora pós-parto (é muito importante, pois é nesse período que a pacientes podem fazer atonia do 
útero, que é quando começam hemorragias, que podem levar a óbito). 
Se estiver dentro dos parâmetros de trabalho de parto (TP), o ideal é acompanhar o trabalho de parto. Existe uma 
fase latente grande, de muitas horas, até que se inicie a fase ativa do TP que quando precisa do internamento. Em 
torno de 8h a paciente fica com 2cm de dilatação. Com essa dilatação o feto não desce, não tem muito que ser feito, 
não está oficialmente em TP. Pode até ter contração, mas são irregulares. (Essa não é a imagem do slide, peguei do 
google pq a imagem da aula estava corrompida). 
 contrações rítmicas, regulares, dolorosas e colo com, pelo menos 3cm de dilatação. Importante. 
A partir do momento em que a gestante entra na fase ativa do TP, a dilatação progride e a descida do feto para 
apresentação também. Até que chega ao final tem apresentação total. Em primigesta a dilatação é de 1,2cm/h, na 
multípara 1,6cm/h, em média. Há uma fase de aceleração, que dilata mais rápido, e de 8cm a 10cm é muito mais 
devagar, é a fase da desaceleração, e é normal, não deixa de evoluir. 
- Fase latente do TP: dilatação < 1,0 cm/hora até os 3cm e padrão contrátil irregular. 
- Fase ativa do TP: dilatação ≥ 1,0 cm/hora com padrão contrátil regular e doloroso. 
- Divide-se em 3 fases: aceleração, aceleração máxima e desaceleração. 
 
O ideal, após o internamento da gestante em TP ativo 
é que de hora em hora os dados vitais sejam 
avaliados. Pois pode mudar. A nutrição é com 
líquidos, a não ser que haja alguma suspeita de que 
seja necessária uma cesariana, então fica em jejum. A 
paciente pode deambular, permanecer deitada, ou 
que quiser, pois o parto é humanizado. A 
recomendação é que a paciente ande, pois melhora a 
atividade uterina, se a paciente preferir permanecer deitada, pede-se que seja em decúbito lateral esquerdo, pois a 
intensidade das contrações aumenta, mesmo que a frequência diminua. Só fará punção se for necessário infundir 
volume na paciente, do contrário não se faz, pois não é rotina. 
Além da avaliação da mãe, é preciso sempre avaliar o feto. Durante o trabalho de parto, quando ocorre a contração 
uterina diminui a vascularização do feto, se o feto estiver hígido, não sentirá nada, um feto em sofrimento fetal 
crônico, hipóxia, sem reserva, nesse momento fará sofrimento fetal agudo, que se traduz em alteração da FC do feto 
durante a contração e logo após. Portanto, não adianta auscultar o bebê fora da contração, pois é durante a 
contração e nos 20 primeiros segundos após a contração que o feto apresentará bradicardia a fim de diminuir o uso 
de oxigênio. O sofrimento nem sempre começa com a primeira contração, depende do grau de reserva e da causa. 
Em gestações de baixo risco os dados vitais devem ser conferidos a cada 30 minutos, em gestações mais complexas a 
cada 15 minutos. No período expulsivo a cada 15 minutos em gestações de baixo risco e a cada 5 minutos em 
gestações com mais alto risco. FC normal do feto é de 120 a 160bpm. Abaixo de 110bpm é bradicardia. 
Monitorização eletrônica será feita em pacientes cujo feto pode estar em sofrimento fetal: HAS, DM... 
O mecônio nem sempre quer dizer sofrimento fetal. Às vezes o bebê é tão maduro que libera mecônio antes, mas a 
liberação do esfíncter pode ser devido ao sofrimento fetal agudo. Quando mais espesso o mecônio mais grave, 
menos líquido, oligodrâmnio, sugestivo de sofrimento fetal. E na hora do parto pode aspirar o mecônio, o que vai 
preencher a árvore brônquica e não tem quem tire. Leva a morte. 
Além de avaliar a FC do feto, vai avaliar como está a progressão do TP, é nesse momento que se faz diagnóstico de 
desproporção cefalo-pélvica, dilatação insuficiente, através do gráfico partograma. (Não tem no slide, mas é tipo 
esse aí do lado). 
Deve ser usado apenas a fase ativa do TP, nesse exemplo começou ainda na fase latente, por isso tá escrito errado. 
De um lado tem a dilatação, em baixo tem as horas e do outro lado tem o De Lee, que é a altura do feto. De hora em 
hora marca qual é a dilatação e qual é a altura da apresentação. A bolinha define a altura da apresentação. Se dilatar 
e a bolinha não descer, tem desproporção céfalo-pélvica. 
O toque vaginal deve ser feito na primeira hora após a entrada da paciente para ver se houve progressão. Se não 
houve progressão nenhuma, e ela estiver na fase ativa, podem ser feitas algumas coisas que ajudarão a atividade 
uterina: Amniotonia, é romper a bolsa artificialmente, fazer isso durante a contração,numa apresentação baixa. 
Ocitocina: por infusão, faz a contração do útero melhorar. Analgesia: a tendência é não fazer analgesia, pensando 
em usar o fórceps, por exemplo. Pode deixar uma paciente com cesárea prévia entrar em trabalho de parto, apesar 
de aumentar 3 vezes a chance de rotura uterina. Nem duas cesáreas são indicações para nova cesárea, mas por 
aumentar o risco há consenso. 
No momento em que o 
feto está no período 
expulsivo, dilatando o 
períneo da mãe, tem que 
avaliar a variedade de 
apresentação. A posição 
ginecológica nem sempre 
é necessária, depende da 
mãe e do obstetra. O 
obstetra faz antissepsia. 
Hoje a episiotomia é 
evitada, só se faz para 
fetos grandes (fórceps), período 
expulsivo prolongado que se quer 
abreviar. Se for fazer episiotomia tem 
que fazer anestesia local. Manobra de Ritgen, quando o feto está saindo é 
preciso amparar a cabeça com as mãos, a mãe pode fazer empuxo muito intenso 
e o bebê pode sofrer queda, fazer lesão, hemorragia. 
O bebê roda no momento do nascimento, para que se alinhe ao eixo genital da 
mulher, devido à passagem de ombros. Usam-se duas ampolas de ocitocina para 
prevenir hemorragia, na hora que estão saindo os ombros. 
Faz-se coleta de sangue do cordão para genotipar. 
Sempre avaliar a face materna da placenta. Cheia de cotilédones. Não é uma 
massa única. Tem que avaliar se não ficou nenhum cotilédone faltando. 
Para episiotomia faz anestesia do nervo pudendo, o qual inerva toda região 
interna da vagina e região perineal. A anestesia é feito no períneo, tendo a 
espinha isquiática como referência. Injeta 10ml ali e os outros 10ml usa para 
fazer bloqueio local, 
superficial. 
Não se deve fazer incisão 
mediana, pois com a expulsão pode-se aumentar o corte e 
pegar o ânus. O mais indicado é mediolateral. 
 
 
 
A placenta pode sair de 
dois jeitos: 
 
- Baudeloque-Schultze (75%): descola o centro dela e sai como guarda 
chuva, com cordão ao meio. 
- Budeloque-Duncan (25%): se estiver mais lateralmente, vem 
descolando pela lateral. 
Tração controlada do cordão para adequado desprendimento da placenta. 
Depois disso, rever o trajeto. 
 
 
 
 
O quarto período é a primeiro hora após o parto, que é super importante. É a 
hora que pode haver hemorragias. 
Tem que haver a contratura uterina: globo de segurança de Pinard. Se não 
ocorrer, se estiver hipotônico, a mãe vai sangrar muito mais do que o normal. Se 
acontecer isso, faz massagem no útero, que ajuda a contrair. Faz infusão EV de 
ocitocina. Revisa o trajeto, pois esse sangramento pode ser de algum vaso que 
rompeu durante o parto e retenção de restos de placenta que evitam que o 
útero contraia. Por isso deve-se avaliar a placenta.

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