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VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA FISIOTERAPIA EM UTI Profª. Elisiane Tonon Marques FISIOTERAPIA EM UTI Fazer inscrição no SIA Entregar relatório no Teams em “Trabalhos” dentro da disciplina de Fisioterapia em UTI. Ponto: 0,5 VAMOS PARTICIPAR!!! • Cecil Drinker e Philip Drinker (1920) - Desenvolveram o “Pulmão de aço” (ventilação prolongada) - Paciente era introduzido dentro da câmara, onde se altenavam pressão atmosférica e pressão negativa, ficando apenas a cabeça do paciente do lado de fora - Desvantagens: tamanho, peso, barulho e acessibilidade do paciente Histórico da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI • 1952: ápice da VM - Epidemia de poliomielite de Copenhague (Dinamarca) - Foram fabricados vários pulmões de aço Histórico da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI • Forrest Bird (1957) - Criação do Bird Mark 7 • Holmdahl (1962) - Criação de unidades de terapia intensiva (UTI) • 1967: surgiram ventiladores controlados eletronicamente, que eram capazes de monitorar volumes e apresentavam alguns tipos de alarmes Histórico da Ventilação Mecânica Bird Mark 7 FISIOTERAPIA EM UTI • Década de 70: surgiram os ventiladores com controle de pressão FISIOTERAPIA EM UTI Histórico da Ventilação Mecânica Sechrist: com controle de pressão Takaoka Galileo Década de 80: surgiram os ventiladores microprocessados (menores, mais sofisticados e com diversificação de novos modos ventilatórios) Histórico da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI • O que é Ventilação Mecânica? É a ação pela qual o sistema respiratório renova o ar alveolar disponibilizando-o para a troca gasosa É um método de suporte para o paciente durante uma enfermidade Não é uma terapia curativa Indicação: deve ser prudente e criteriosa Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI • O suporte ventilatório pode ser classificado em: • Ventilação mecânica invasiva: utiliza-se uma cânula (endotraqueal ou traqueostomia) na via aérea • Ventilação mecânica não invasiva: utiliza-se uma máscara como interface entre o ventilador e o paciente Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI OBJETIVOS CLÍNICOS - reverter hipoxemia - reverter acidose respiratória aguda - reverter fadiga dos músculos respiratórios - reduzir desconforto respiratório - prevenir ou reverter atelectasias - permitir sedação, anestesia ou uso de bloqueadores neuromusculares - reduzir o consumo de oxigênio sistêmico e miocárdico OBJETIVOS FISIOLÓGICOS - manter ou modificar a troca gasosa pulmonar - aumentar o volume pulmonar - reduzir o trabalho muscular respiratório Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI • FR > 35 ipm • PaO2 (com aporte de O2) < 60 mmHg • PaCO2 > 55 mmHg • Aumento do trabalho respiratório • Relação PaO2/FiO2 < 200 mmHg Principais Indicações da IOT e VM FISIOTERAPIA EM UTI • 1ª Fase inspiratória • 2ª Mudança da fase inspiratória para a fase expiratória (CICLAGEM) • 3ª Fase expiratória • 4ª Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória (DISPARO) Fases do Ciclo Ventilatório FISIOTERAPIA EM UTI • 1ª FASE INSPIRATÓRIA - ventilador: insuflará os pulmões do paciente vencendo as propriedades resistivas e elásticas do sistema respiratório - ao final da insuflação pulmonar: uma pausa inspiratória poderá ser utilizada, prolongando essa fase de acordo com o necessário para uma melhor troca gasosa - durante a fase inspiratória: pressão, volume e fluxo aumentam seus valores com relação ao final da fase expiratória OBS: se uma dessas variáveis for programada para não ultrapassar determinado valor, esta será denominada variável de LIMITE (Pressão / Volume / Fluxo) Ciclo Ventilatório FISIOTERAPIA EM UTI • 2ª MUDANÇA DA FASE INSPIRATÓRIA PARA A FASE EXPIRATÓRIA Chamada de “CICLAGEM” do ventilador: essa variável é quem define quando o ventilador mecânico deve encerrar a fase inspiratória e iniciar a fase expiratória do ciclo Mecanismos de ciclagem: • CICLAGEM À PRESSÃO • CICLAGEM A VOLUME • CICLAGEM A FLUXO (cai abaixo de 25% do pico de fluxo inspiratório máximo) • CICLAGEM A TEMPO Ciclo Ventilatório FISIOTERAPIA EM UTI • 3ª FASE EXPIRATÓRIA O ventilador permite o esvaziamento dos pulmões de forma passiva contra uma pressão acima da atmosfera (PEEP = pressão positiva ao final da expiração), que impede o colapso alveolar e favorece a oxigenação Ciclo Ventilatório FISIOTERAPIA EM UTI • 4ª MUDANÇA DA FASE EXPIRATÓRIA PARA A FASE INSPIRATÓRIA Chamada de “DISPARO” do ventilador: pode ser desencadeada pelo ventilador mecânico ou pelo paciente Mecanismos de disparo: • DISPARO A TEMPO (a partir do ajuste da “frequência respiratória” – independente do esforço inspiratório do paciente) • DISPARO A PRESSÃO (a partir do ajuste da “sensibilidade” – detecta a pressão gerada pelo esforço inspiratório do paciente) • DISPARO A FLUXO (a partir do ajuste da “sensibilidade” – detecta o fluxo (movimento de ar no circuito) gerado pelo esforço inspiratório do paciente) Ciclo Ventilatório FISIOTERAPIA EM UTI • Parâmetros ajustáveis durante a ventilação mecânica • Volume corrente • Fração inspirada de oxigênio • Pausa inspiratória • Frequência respiratória • Relação inspiração : expiração • Fluxo inspiratório • Sensibilidade • Pressão expiratória final positiva Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • VOLUME CORRENTE Quantidade de ar oferecida ao paciente durante cada ciclo respiratório Variável ajustada no modo ventilatório – Ventilação Controlada a Volume (VCV) VC adequado = a 6 a 8mL/Kg de peso ideal (até 12mL/Kg é aceitável) Peso Ideal: - Cálculo de acordo com a faixa de peso ideal do IMC (18,5 a 24,9): centro da faixa de peso ideal – 21,75 Peso ideal = 21,75 x altura em metros x altura em metros Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO (FiO2) Objetivo principal: evitar hipoxemia É recomendável que se inicie a ventilação mecânica com FiO2 de 100% Após 30 minutos deve-se reduzir progressivamente esse valor a concentrações mais seguras, objetivando uma FiO2 < 0,4 Esses ajustes serão guiados pela gasometria arterial e/ou oximetria de pulso O ideal é manter uma PaO2 ≥ 60 mmHg e uma SaO2 ≥ 90% • PAUSA INSPIRATÓRIA Serve para que o gás injetado no pulmão se espalhe de maneira homogênea e pode ser determinada em unidade de tempo (segundos) – 0,3 a 0,85s Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Deve ser ajustada de acordo com o paciente Em geral, recomenda-se a frequência respiratória de 12 a 16 irpm • FLUXO INSPIRATÓRIO Nos modos controlados (ex. VCV) em que o fluxo não é “livre” recomenda-se um pico de fluxo inspiratório de entre 40 a 60 L/min Pico de fluxo inspiratório - determinará a velocidade com que o VC será ofertado Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • RELAÇÃO INSPIRAÇÃO : EXPIRAÇÃO A relação I:E durante respiração espontânea normal é de 1:1,5 a 1:2 com tempo inspiratório 0,8 a 1,2 segundos Ventiladores modernos – pode ser alterada diretamente Demais ventiladores - regular fluxo inspiratório, FR, pausa inspiratória e VC, para ajustar indiretamente a relação I:E Tempo inspiratório – cálculo VC/fluxo inspiratório. Assim, diminuindo o VC ou aumentando o fluxo inspiratório, ocorre diminuição do tempo inspiratório Pacientes com obstrução do fluxo expiratório e hiperinsuflação recomenda-se uma relação I:E < 1:3 a fim de aumentar o tempo expiratório Pacientes hipoxêmicos relações I:E mais próximas de 1:1 aumentam o tempo de troca alvéolo-capilar melhorando a oxigenação Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • SENSIBILIDADE Traduz o esforço realizado pelo paciente para disparar uma inspiração assistida pelo ventilador O ventilador pode ser sensível ao nível de pressão (cmH2O) ou a fluxo (L/mim) Disparo por pressão (maioria dos ventiladores) – recomendado valor de -0,5 a - 2,0 cmH2O Disparo a fluxo (1 a 3 L/mim) – ventiladores mais novos Durante os modos assistidos de ventilação, a sensibilidade do ventilador deve ser finamente ajustada,pois o ventilador pode autociclar se estiver muito sensível, ou requerer pressões muito negativas se a sensibilidade for demasiadamente alta Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • PRESSÃO EXPIRATÓRIA FINAL POSITIVA (PEEP) PEEP – pressão positiva aplicada no final da expiração Deve ser associada a qualquer modo ventilatório Valor recomendado (próximo ao fisiológico) = 3 a 5 cmH2O Objetivos – variam de acordo com o tipo de insuficiência respiratória: - Insuficiência respiratória hipoxêmica: Usa-se PEEP mais elevadas para recrutar os alvéolos preenchidos por líquidos ou colabados com a intenção de melhorar a relação ventilação-perfusão (V/Q) - Insuficiência respiratória hipercápnica: Usa-se PEEP mais baixas (A pressão positiva durante a expiração pode ocorrer mesmo quando uma PEEP não é utilizada (auto-PEEP ou PEEP intrínseca). Pode ser combatida por meio do aumento do tempo expiratório ) Parâmetros Ventilatórios FISIOTERAPIA EM UTI • Efeitos benéficos: - Aumento da capacidade residual funcional (CRF) - Recrutamento de alvéolos (não ventilados) - Redução do shunt pulmonar - Melhora da oxigenação (PaO2) - Reversão da atelectasia - Melhora da mecânica do sistema respiratório - Diminuição da dispneia - Previne colapso/mantém expansão - Redistribuição do líquido extravascular Efeitos da PEEP FISIOTERAPIA EM UTI • Efeitos indesejáveis: - Aumento da pressão intratorácica - Diminuição do retorno venoso - Diminuição de enchimento de ambos os ventrículos - Diminuição do débito cardíaco - Diminuição da perfusão do miocárdio - Aumento da frequência cardíaca - Aumento da pressão intracraniana (PIC) - Barotrauma pulmonar Efeitos da PEEP FISIOTERAPIA EM UTI • Tipos de ciclos - Controlados - Assisto-controlada - Assistida (espontânea) • Tipo de controle VCV PCV SIMV PS Iniciados Controlados Finalizados Modalidades Ventilatórias Convencionais FISIOTERAPIA EM UTI 1) VENTILAÇÃO CONTROLADA A VOLUME (VCV) • Controla o volume – fase inspiratória é encerrada quando um VC predeterminado é atingido • VC = 6 a 8 mL/Kg de peso ideal (aceitável até 12 mL/Kg) • Parâmetros ajustáveis - Fluxo inspiratório (40 a 60 L/min) - Pausa inspiratória (0,3 a 0,85) - FR = 10 a 20 irpm - PEEP e FiO2 : de acordo com a necessidade do paciente • Pressão de pico nas vias aéreas é VARIÁVEL Modalidades Ventilatórias Convencionais FISIOTERAPIA EM UTI Ventilação Controlada a Volume (VCV) Modalidades Ventilatórias Convencionais • Fluxo e Volume – constantes • Pressão – variável FISIOTERAPIA EM UTI 2) VENTILAÇÃO CONTROLADA A PRESSÃO (PCV) • Fase inspiratória é terminada por um nível de pressão pré-determinado • Quanto de pressão utilizar ? Depende da Complacência e Resistência do sistema respiratório • Parâmetros ajustáveis - FR = 10 a 20 ipm - Tempo inspiratório - PEEP - FiO2 • VC e Fluxo inspiratório são De acordo com a necessidade do paciente VARIÁVEIS Modalidades Ventilatórias Convencionais FISIOTERAPIA EM UTI Modalidades Ventilatórias Convencionais Ventilação Controlada a Pressão (PCV) • Fluxo e Volume – variáveis • Pressão – constante FISIOTERAPIA EM UTI • VCV - Pós-operatórios - Pacientes neurológicos para manter volume minuto constante • PCV - IRpA hipoxemica - DPOC descompensada grave - Crise aguda de asma • VCV ou PCV paciente sedado Quando usar VCV ou PVC ? FISIOTERAPIA EM UTI 3) VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA (SIMV / PS) • Interposição de ciclos espontâneos com ciclos assistido-controlados • Proporciona a sincronia entre o paciente e o respirador • Necessita do esforço inspiratório do paciente • Pressão de Suporte: níveis pré-determinados de pressão positiva e constante na via aérea aplicada na fase inspiratória com o objetivo de diminuir o trabalho respiratório do paciente e garantir um desmame mais seguro Modalidades Ventilatórias Convencionais FISIOTERAPIA EM UTI Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV/PS) Modalidades Ventilatórias Convencionais FISIOTERAPIA EM UTI 4) VENTILAÇÃO COM PRESSÃO DE SUPORTE (PSV) • Modo preferencial durante a ventilação assistida ou espontânea • Seu uso deve ser iniciado o mais precocemente possível, conforme quadro clínico do paciente – utilizado para desmame da VM • Modo de disparo (pressão ou fluxo) – EXCLUSIVAMENTE PELO PACIENTE • Caracteriza-se por pressão limitada durante toda a fase inspiratória, sendo CICLADO quando o FLUXO INSPIRATÓRIO cai, geralmente, a 25% do Pico de Fluxo Inspiratório • Necessita de mecanismos de proteção em relação à possibilidade de apneia (respiração de backup) Modalidades Ventilatórias Convencionais FISIOTERAPIA EM UTI • VM na SDRA: VC baixos (4 a 6mL/Kg) e PEEP alta; limitar pressão platô (até 30cmH2O) ou casos graves até 40 cmH2O. • VM na IRA hipoxêmica: PEEP mais elevadas; relação I:E próximas de 1:1. • VM na IRA hipercápnica: PEEP mais baixas, aumento do tempo expiratório. • VM na DPOC: VC baixo de 6 a 8 mL/kg, a fim de se reduzir ao máximo o tempo inspiratório (TI) e prolongar a expiração; aumento do tempo expiratório; relação I:E inferior a 1:3 (isto é, 1:4, 1:5, etc.); PEEP baixa; fluxos altos. VM em determinadas patologias FISIOTERAPIA EM UTI • Fatores que causam assincronia entre o paciente e o ventilador: • Fatores relacionados ao ventilador - sensibilidade de disparo mal ajustada - fluxo inspiratório insuficiente ou excessivo - VC, FiO2 e PEEP inadequados - vazamento no circuito do ventilador • Fatores relacionados ao paciente - problemas nas vias aéreas artificiais - pneumotórax - broncoespasmo - secreções - ansiedade - distensão abdominal Sincronia entre o Paciente e o Ventilador FISIOTERAPIA EM UTI • Relacionadas à cânula traqueal (desconexão do ventilador, deslocamento, trauma de laringe ou traqueia) • Infecções (pneumonias, sinusites) • Barotrauma (pneumotórax, pneumomediastino) • Hemodinâmicas (redução do débito cardíaco) • Cerebrais (aumento da pressão intracraniana) • Alveolar (toxidade ao oxigênio e abertura cíclica dos alvéolos (biotrauma)) Complicações da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI • Processo de transição da ventilação mecânica para a espontânea, de maneira gradual • Desmame difícil É considerado nos pacientes que apesar de submetidos à correção dos distúrbios funcionais e a técnicas especificas de ventilação mecânica e treinamento muscular, não conseguem se manter em ventilação espontânea Desmame da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI - Controle do evento que motivou a VM - Estímulo respiratório presente - Estabilidade hemodinâmica (sem drogas vasoativas) - Glasgow ≥ 12 (pacientes neurológicos > 8) - pH 7,35 a 7,45 com PaCO2 < 55 mmHg - PaO2 > 60 para FiO2 ≤ 0,4 - PaO2/FiO2 > 200 - PEEP ≤ 8 cmH2O - FR < 35 ipm - Controle eletrolítico adequado - Sem sedação e/ou bloqueadores neuromusculares - Afebril, tosse efetiva, sem novas imagens radiológicas - Ausência de intervenção cirúrgica próxima Critérios para iniciar o desmame da VM FISIOTERAPIA EM UTI • SIMV/PS - Interposição de ciclos espontâneos com ciclos assistido-controlados - Proporciona a sincronia entre o paciente e o respirador - Associado à PS – reduz trabalho respiratório do paciente e garante um desmame mais seguro - Redução progressiva da FR até (5 a 8 irpm) e PS até (7cmH2O) Tipos de desmame da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI Tolerância de 30 minutos em ventilação espontânea, prolonga-se este período por 120 minutos (2 horas), monitorando FR, SpO2 e FC Ausência de agitação, sudorese, rebaixamento do nível de consciência, respiração paradoxal ou instabilidade hemodinâmica - EXTUBAÇÃO Sinais de fadiga respiratória – cessar desmame e propiciar repouso muscular por meio do suporte ventilatório por 24 horas Tipos de desmame da Ventilação Mecânica Tubo T Permite que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal conectado a uma peça em forma de “ T ” com uma fonte umidificada e enriquecida de oxigênionecessário para manter SpO2 ≥ 90% FISIOTERAPIA EM UTI • Sinais de fadiga muscular - Ansiedade - Sudorese - Agitação - Cianose (queda na saturação de O2) - Uso de musculatura acessória (tiragem) - Respiração paradoxal - Descompensação hemodinâmica - Taquicardia ou bradicardia - Hipotensão ou hipertensão - Rebaixamento do nível de consciência Desmame da Ventilação Mecânica FISIOTERAPIA EM UTI Tubo T progressivo: Intercalar períodos de tubo T com períodos de VM (pressão controlada) como na tabela ao lado: - Progredir como o modelo até o paciente ficar 2h em tubo T, sendo então permitido a extubação ou desconecção definitiva do ventilador Tubo T PCV 15 min 1h 45min 30 min 1h 30min 45 min 1h 15min 1h 1h 1h 15min 45 min 1h 30min 30 min 1h 45min 15min 2h Desmame difícil da Ventilação Mecânica Desmame gradual: Paciente que não tolerou tubo T ou que necessitou ser reintubado (repouso por 24 horas) Após iniciar: Tubo T diário por 60 – 120 minutos com repouso em VM por 24h FISIOTERAPIA EM UTI
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