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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ADMINISTRAÇÃO Aluno: Thiago da Cruz Miguez Matrícula: 20111101823 O mercado fitness foi um dos setores que mais cresceu na última década, e uma boa explicação para isso está na crescente conscientização sobre hábitos saudáveis para a prevenção de doenças e maior qualidade de vida, onde ter uma boa resistência cardiovascular é fundamental para o enfrentamento de doenças respiratórias. Seja no modelo tradicional ou de franquias, existem diversas opções quanto ao modelo de negócio, além de segmentos variados que atendem à demanda de cuidados com o corpo. No contexto mundial, o mercado fitness é dominado pelos Estados Unidos – país que, até 2019, faturava cerca de US$ 30 bilhões por ano com negócios na área. Os EUA e os outros 9 maiores mercados no setor respondem por 71% da receita total do setor, que corresponde a US$ 64,9 bilhões, conforme levantamento da International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA). Em faturamento, o mercado fitness nacional alcançou a marca de US$ 2,1 bilhões em 2019, sendo o terceiro maior das Américas, atrás apenas dos EUA e do Canadá (com receita de quase US$ 3 bilhões), ainda de acordo com a IHRSA. Outro número que chama a atenção é a quantidade de academias presentes no país, São 35 mil unidades oficiais, o que coloca o Brasil como a segunda nação com mais academias do mundo – a primeira é novamente os Estados Unidos, com 40 mil unidades. Quando avaliamos o mercado sob o prisma do número de clientes, o Brasil aparece em quarto lugar, com 9,6 milhões de usuários contabilizados, atrás de EUA (mais de 62 milhões), Alemanha (11 milhões) e Reino Unido (9,9 milhões) que estão no pódio da categoria, correspondendo, respectivamente, ao primeiro, segundo e terceiro lugar. Apesar de expressiva, a fatia da população brasileira que utiliza as academias e centros esportivos não passa dos 5%, o que dá uma ideia sobre o potencial de crescimento do setor fitness no país. Vale lembrar que a área sofreu impacto da crise sanitária e econômica desencadeada pela pandemia de Covid-19, portanto, a expectativa quanto aos dados de 2020 é de queda nesses números. Uma estimativa inicial da startup de gestão de fitness Tecnofit constatou que 65% dos alunos pararam de treinar durante os primeiros meses de pandemia no país, entretanto, o mercado fitness sinaliza uma recuperação rápida, pois 88% das assinaturas dos desistentes foram reativadas logo que as academias reabriram, em agosto de 2020. Análise SWOT 1-Análise interna: • Fraquezas: - Alto valor de investimento: o investimento inicial para aparelhagem e abertura da academia é elevado, necessitando de um capital alto para se manter no mercado. • Forças: - Profissionais capacitados: os profissionais contratados serão filtrados para que a sua escolha proporcione tranquilidade aos clientes e conhecimento na parte física. 2-Análise externa: • Ameaças: - Concorrência forte: a concorrência na região escolhida, assim como em toda cidade, é alta. Academias abrem e fecham todo mês por uma falta de planejamento prévio. - Alta rotatividade: a rotatividade de clientes em academias é alta, tendo em vista que é uma atividade que despende tempo, sendo necessária motivação para continuar realizando-a. • Oportunidades: - Busca por uma saúde melhor: a conscientização referente a importância da atividade física para a prevenção de doenças cada vez mais é destacada pela mídia, médicos e nutricionistas. Fonte: https://fia.com.br/blog/mercado-fitness/ https://fia.com.br/blog/mercado-fitness/