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Cadu – 4°β / TIII • Avalia as células do sangue. • Permite, juntamente com os dados clínicos, diagnósticos e prognósticos de anemias, leucemias, inflamações, infecções e distúrbios de coagulação. • Estuda 3 linhagens de células circulantes - Série eritrocitária / eritrograma: células vermelhas. - Série leucocitária / leucograma: células brancas. - Série plaquetária / plaquetograma: plaquetas. PANCITOPENIA: diminuição dos elementos celulares das 3 séries. COLETA • Identificação - Nome. - Sexo. - Idade. - Registro. • Evitar o garrote por muito tempo - Risco de hemólise. Obedecer a relação volume de sangue e anticoagulante. HEMATOPOESE • Processo de formação das células sanguíneas. - Ocorre na medula óssea de ossos esponjosos. - As células derivam da célula mãe / pluripotente. LINHAGENS DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - MIELOIDE • Plaquetas - Pluripotente > indiferenciada mieloide > megacarioblasto > megacariócito > plaquetas. • Eritrócito - Pluripotente > indiferenciada mieloide > proeritroblasto > eritroblasto > reticulócito > eritrócito. • Granulopoiese - Pluripotente > indiferenciada mieloide > mieloblasto > promielócito > mielócito > bastonete basófilo > basófilo. - Pluripotente > indiferenciada mieloide > mieloblasto > promielócito > mielócito > bastonete neutrófilo > neutrófilo. - Pluripotente > indiferenciada mieloide > mieloblasto > promielócito > mielócito > bastonete eosinófilo > eosinófilo. • Monocitopoiese - Pluripotente > indiferenciada mieloide > mieloblasto > monoblasto > promonócito > monócito > macrófago ou DC mieloide. - LINFOIDE • LB - Pluripotente > indiferenciada linfoide > linfoblasto > prolinfócito > linfócito maduro > LB > plasmócito. • LT - Pluripotente > indiferenciada linfoide > linfoblasto > prolinfócito > linfócito maduro > LT. • NK - Pluripotente > indiferenciada linfoide > linfoblasto > prolinfócito > NK. • DC linfoide - Pluripotente > indiferenciada linfoide > DC linfoide. ERITROGRAMA • Faz análise por quantificação e morfologia. - Anemias. HEMOGRAMA Cadu – 4°β / TIII RETICULÓCITOS • Hemácias imaturas. • Encontradas em pequenas quantidades. - ALTO • Sangramento. • Anemia hemolítica. • Eritroblastose fetal. • Doença renal (eritropoietina). - BAIXO • Quimioterapia. • Cirrose hepática. • Problemas na medula óssea. HEMÁCIAS - ERITROPENIA / OLIGOCITEMIA - Diminuição da quantidade de eritrócitos. • Sangramentos. • Anemia ferropriva. • Cirrose. • Anemia falciforme. • Talassemia. • Insuficiência renal aguda. - ERITROCITOSE / POLIGLOBULIA - Aumento da quantidade de hemácias. • Na policetemia, o sangue fica mais viscose, de modo que o sangue circula com mais dificuldade e ocorre hemoconcentração. Policetemia vera: alteração genética. Policetemia relativa: eritropoetina e desidratação. Policetemia secundária: doenças cardiopulmonares. • Lugares altos. • Aumenta as chances de AVE, infarto e embolia pulmonar. Hb • Formada pelo grupamento heme, que abriga o Fe, e pelas cadeias de globinas, alfa, beta, gama ou delta. • HbA1 - 2 alfas e 2 betas. - Maior [ ]. • HbA2 - 2 alfas e 2 deltas. • HbF - 2 alfas e 2 gamas. - RN. - BAIXA • Anemias. • Cirrose. • Insuficiência renal. • Talassemia. • Hemorragia. • Deficiência de Fe e de vitaminas. • Uso de medicamentos. - ALTA • Uso de tabaco - Enfisema pulmonar / maior [ CO2 ]. • Desidratação - Sangue fica denso e libera menos O2. • Eritropoietina. • Lugares altos. Cadu – 4°β / TIII HEMATÓCRITO / Ht • Volume ocupado pelos eritrócitos em uma quantidade de sangue total. - BAIXO • Anemia. • Hemorragias. • Desnutrição. • Leucemia. • Falta ou diminuição de vitamina B12, ác. fólico ou Fe. • Gestação. - ALTO • Policitemia. • Doenças cardiovasculares e pulmonares. • Desidratação. ÍNDICES ERITROCITÁRIOS • Permitem a classificação morfológica. - VCM - Volume corpuscular médio / tamanho das hemácias. • Hemácias microcíticas. • Hemácias normocíticas. • Hemácias macrocíticas. - HCM - Hb corpuscular média / quantidade de Hb por hemácia. • Hemácias hipocrômicas. • Hemácias normocrômicas. • Hemácias hipercrômicas. - CHCM - [ Hb corpuscular média ] / [ Hb ] em determinado volume. • Se associa com o HCM. - RDW - Diferença de tamanho entre os eritrócitos / anisocitose. • Elevado indica problemas na morfologia: anemia ferropriva ou megaloblástica, talassemia e doenças hepáticas. CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS - MACROCÍTICA E NORMOCRÔMICA • VCM elevado. - Se alterações hepáticas, sem megaloblasto. - Se anemia megaloblástica, com magaloblasto. - NORMOCÍTICA E NORMOCRÔMICA • VCM e HCM normais. - Anemia hemorrágica aguda. - Anemia por deficiência na produção de hemácias. - Anemias hemolíticas. - MICROCÍTICA E HIPOCRÔMICA • VCM e HCM baixos. - Anemia ferropriva. - Talassemia. MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS - POIQUILOCITOSE • Normócito • Codócitos / hemácias em alvo - Anemia ferropriva. - Talassemias. Cadu – 4°β / TIII • Esferócitos / hemácias hipercrômicas - Esferocitose hereditária. • Ovalócitos / eliptócitos - Ovalocitose hereditária. - Anemia ferropriva. - Anemia megaloblástica. - Anemia falciforme. • Estomatócito - Estomatose hereditária. - Alcoolismo. • Drepanócitos / forma de foice / HbS - Anemia falciforme. • Dacriócitos / forma de lágrima - Mielofibrose. - Talassemia. - Anemia megaloblástica. • Acantócitos / hemácias crenadas - Anemia hemolítica. - Hepatopatias. - Dislipidemias. • Esquizócitos / hemácias fragmentadas - Traumas. - Queimaduras. - Problemas de coagulação. - Anemia hemolítica. - Talassemia. ANEMIA FERROPRIVA • Carencial. • Deficiência de Fe. - DIAGNÓSTICO • Microcítica hipocrômica. • Hb e Ht baixos. • Quantidade de hemácias normais ou pouco baixo. - CAUSAS • Fisiológica - Gravidez. - Menstruação. • Nutricional - Dieta pobre em Fe. • Patológicos - Doenças gastrointestinais. - Parasitoses. ANEMIA MEGALOBLÁSTICA • Carencial. • Deficiência de vitamina B12 / ác. fólico. • A carência faz com que tenha megaloblasto, que é a hemácia aumentada. Cadu – 4°β / TIII - DIAGNÓSTICO • Macrocítica. - VCM elevado. • Poiquilocitose e anisocitose - Ovalócitos. - Dacriócitos. - CAUSA • Pancitopenia ANEMIA PERNICIOSA • Deficiência de B12. - DIAGNÓSTICO • Macrocítica. - VCM elevado. • Hb diminuída. • Anel de Cabot. - Restos de microtúbulos do fuso mitótico. TALASSEMIAS • Desordem hereditária que pode causar anemia. • Hb é mal formada. - Não há proporção entre o número de cadeias alfa e beta produzidas. - Hemácia tem menos Hb em seu interior. - DIAGNÓSTICO • Hb baixa. • Microcitose. • Hipocromia. • Reticulócitos aumentados. • Anisocitose. • Poiquilocitose. - Hemácias em alvo. ANEMIA APLÁSICA • Deficiência na formação de eritroblasto. - CAUSAS • Idiopática. • Medicamentos. • Infecção. • Neoplasia. - DIAGNÓSTICO • Normocítica. • Normocrômica. • Leucopenia. • Plaquetopenia. ANEMIA HEMOLÍTICA • Redução da quantidade de hemácias no sangue. - CONGÊNITA • Defeitos na membrana - Esferocitose hereditária. • Defeitos na produção de Hb - Talassemia. - ADQUIRIDA • AutoAc - Anemia autoimune. - DIAGNÓSTICO • Oligocitemia. • Hb baixa. • Normocítica ou macrocítica. • Normocrômica ou hipocrômica. Cadu – 4°β / TIII • Reticulocitose. • Poiquilocitose - Esferócitos. - Codócitos. - Drepanócitos. LEUCOGRAMA •Faz análise por quantificação e morfologia. - Leucemias. Leucopenia: diminuição dos leucócitos. Leucocitose: aumento dos leucócitos • Fisiológica / leve - Idade. - Sexo. - Gestação. - RN. • Reativa - Infecções. - Inflamações. • Patológica - Doenças mieloproliferativas e linfoproliferativas. - Presença de blastos. AGRANULÓCITOS • LB. • LT. • Monócito. GRANULÓCITO • Eosinófilo. • Basófilo. • Neutrófilo. NEUTROFILIA • Infecções bacterianas e fúngicas. • Estresse. • Inflamação. • Neoplasias. NEUTROPENIA • Quimioterapia. • Aplasia de medula. - Presença de bastonetes / desvio à esquerda. Desvio à esquerda significa a presença de células jovens no sangue, o que indica a presença de alterações, visto que em condições normais essa células ficam na medula, sendo encontradas no sangue apenas quando há uma maior demanda de células. LINFOCITOSE • Infecções virais. • Leucemia linfóide crônica. LINFOCITOPENIA • Infecções virais. • Quimioterapia. MONOCITOSE • Infecções crônicas. • Processos inflamatórios contra bactérias. • Fungos. MONOCITOPENIA • Quimioterapia. • Aplasia de medula. EOSINOFILIA • Doenças alérgicas a parasitárias. EOSINOPENIA • Estresse. • Corticoide. Cadu – 4°β / TIII • Queimadura. BASOFILIA • Alergia. • Doenças mieloproliferativas. • Inflamação prolongada. ANOMALIAS LEUCOCITÁRIAS • Identificadas por hemograma e mielograma. - LINHAGEM MIELOIDE / GRANULOCÍTICA • Mieloblasto. • Leucemia mieloide aguda. • Leucemia mieloide crônica. • Leucocitose. • Desvio à esquerda com presença de mieloblasto. • Anemia discreta ou acentuada. • Presença de eosinófilo e basófilo. • Plaquetopenia. - LINHAGEM LINFÓIDE • Linfoblastos. • Leucemia linfóide aguda. - Crianças e adultos. • Leucemia linfóide crônica. - Adultos e > 55 anos. • Leucocitose. • Linfocitose. • Anemia. • Plaquetopenia. PLAQUETOGRAMA HEMOSTASIA • Processo em que organismo tenta controlar a perda do sangue de um vaso lesado. • Depende - Resistência e contratilidade dos vasos. - Atividade plaquetária. - Sistema de coagulação. - Estabilidade do coágulo. - PRIMÁRIA • Após a lesão do vaso sanguíneo. • Imediatamente, ocorre constrição do vaso para diminuir o fluxo de sangue local e permitir maior contato entre as plaquetas circulantes e o ponto em que o endotélio foi afetado. • As plaquetas aderem ao local lesado, sendo formado o tampão plaquetário. • Plaquetas aderidas e ativadas liberam substâncias que: - Promovem a agregação das plaquetas aderidas. - Ativam o mecanismo da coagulação. - Diminuem a permeabilidade vascular. - Mantêm o tônus da rede vascular. Cadu – 4°β / TIII - SECUNDÁRIA • Ocorrem os processos para a formação do coágulo que será capaz de oblitera a lesão vascular. • O coágulo se forma devido à deposição de uma rede de fibrina entre as plaquetas agregadas. • A fibrina se forma pela ativação dos fatores de coagulação sanguínea, os quais são ativados pelas próprias plaquetas e por células do vaso lesado. • Completada a hemostasia, o vaso é recanalizado por meio da fibrinólise, na qual a fibrina formada é quebrada. Isso ocorre por meio da plasmina. TESTES LABORATORIAIS - HEMOGRAMA COMPLETO • Contagem de plaquetas. Plaquetopenia: hemorragias, leucemias... Plaquetose: inflamação, artrite, anemias... - TEMPO DE SANGRAMENTO • Alto - Uso de anticoagulantes. - Plaquetopatias. -Trombocitopenia. - TEMPO DE COAGULAÇÃO • Alto - Uso de anticoagulante. - Hemofilia. - PROVA DO LAÇO / RESISTÊNCIA CAPILAR • Presença de petéquias nos casos positivos • Alto em doenças com fragilidade capilar. - Púrpuras. - TEMPO DE PROTROMBINA • Mede a via extrínseca da coagulação. - Fatores VII, V, X, II e I. • Alto - Deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII, X e fibrinogênio. Esses fatores são produzidos no fígado, sendo que II, VII e X são dependentes da vitamina K, de modo que o teste auxilia no estudo de coagulopatias secundárias às doenças hepatobiliares. - Heparina. - Depleção do fibrinogênio. - Doenças hepáticas. - Deficiência de vitamina K. - Medicamentos. • Baixo - Riso de trombose. - Risco de AVC. - TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA • Mede a via intrínseca da coagulação. - Fatores XII, XI, IX, VIII, V, X, II e I. • Alto - Deficiência das etapas iniciais da via intrínseca, envolvendo os fatores XII, XI, IX e VIII. - Hemofilia. - Doenças hepáticas. - Anticoagulante. - Deficiência de vitamina K. - Medicamentos. • Baixo - Hipercoagulabilidade. - CA. - Excesso de vitamina K. - TEMPO DE TROMBINA • Mede os fatores da via comum da coagulação. Cadu – 4°β / TIII - Fatores X, V, II e I. • Alto - Defeito do fibrinogênio. - Inibição da reação trombina + fibrinogênio pela heparina. - Doenças hepáticas. - Medicamentos. • Baixo - Hipercoagulabilidade. - CA. - Excesso de vitamina K. OBS: quando os tempos de trombina e de protrombina estão prolongados, há defeito na via comum da coagulação, ou seja, envolvendo os fatores X, V e II, ou há a presença de inibidores. PATOLOGIA DA HEMOSTASIA • Trombose é o processo de formação de trombo na luz de uma v. ou de uma a. por causa do desequilíbrio entre o mecanismo de hemostasia e os seus controles. • Integridade da parede vascular, função plaquetária e fatores de coagulação são os itens que intervêm no aparecimento de trombos. Hipercoagulabilidade primária / hereditária: o indivíduo tem tendência a desenvolver trombose. Hipercoagulabilidade secundária / adquirida: o indivíduo adquire a tendência a desenvolver coágulo por causa de processos patológicos. ALTERAÇÕES • Hiperplaquetose. • Aumento do fibrinogênio e dos fatores V, VII, VIII, IX e XI. • Redução da antitrombina. • Deficiência das proteínas C e S. - Essas proteínas formam parte de um mecanismo que regula a coagulação. - Juntamente com os fatores V e VIII, o endotélio e a trombomodulina controlam a formação da trombina gerada na cascata da coagulação. • Deficiência do fator V Leiden. • Dímero D. TROMBOSE ARTERIAL • Causada por lesão no endotélio. • Sobre a lesão há a deposição de plaquetas, sendo formado o coágulo branco que pode ser removido ou crescer em decorrência da deposição de eritrócitos. • A deposição plaquetária libera o fator de crescimento PCGF, que está contido nos grânulos alfa. Esse fator propicia a proliferação de células musculares lisas na íntima. Posteriormente, ocorre a passagem de lipoproteínas para o local de proliferação das células musculares lisas, que necessitam de colesterol para formar a MP, de modo que isso resulta na formação da placa ateromatosa. • Seu tratamento é feito com antiagregantes plaquetários, pois no processo há estímulo para a agregação plaquetária. TROMBOSE VENOSA • Os trombos podem ser grandes e formarem êmbolos. • Tratamento feito com anticoagulantes. • Normalmente os trombos se formam junto às válvulas, em pontos lesados do endotélio sobre os quais há a deposição de plaquetas e de eritrócitos. • Para que a trombose se instale, é preciso que exista um estado de hipercoagulabilidade, o Cadu – 4°β / TIII que ocorre pela ativação de fatores da coagulação pelo fluxo venoso lento. - FATORES PREDISPONENTES • Estase venosa. • Ativação local dos fatores de coagulação. • Lesão do endotélio.
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