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Anatomia da Medula Espinal

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Anatomia da Medula Espinal 
• A medula espinal é uma massa cilindroide, 
achatada antero-posteriormente, de tecido 
nervoso situada dentro do canal vertebral mas 
sem preenchê-lo completamente. 
• Limites: os limites superiores podem ser divididos 
em limites extrínsecos e intrínsecos. Os superiores 
extrínsecos são estruturas ósseas (forame magno, 
margem superior de C1 que é o atlas, articulação 
atlantoacxial), os intrínsecos são limites nervosos, 
como a decusassão das pirâmides no bulbo. Seu 
limite caudal é geralmente na segunda vertebra 
lombar (L2). 
 
• Seu calibre não é uniforme devido à duas 
dilatações denominadas intumescências (são 
locais em que as grossas raízes que formam os 
plexos fazem conexão com a medula, são locais 
com grande quantidade de neurônios) 
 
-Intumescência cervical: forma o plexo braquial > inerva os 
músculos do membro superior 
-Intumescência lombar: forma o plexo lombossacral > 
inerva os músculos do membro inferior 
 
• Cone medular: corresponde a uma afunilação nos 2 
a 3 cm finais da medula, do ápice dele parte uma 
estrutura para fixação, o filamento terminal 
(possui 20cm), não é uma estrutura nervosa, os 15 
cm iniciais são denominados filamento terminal, e 
os últimos 5cm, depois que ele passa o saco dural, 
é chamado ligamento coccígeo 
• Cauda equina > são os últimos nervos espinais, 
ficam contidos no interior do saco dural; 
 
• Sulcos e fissuras: sulco mediano posterior, fissura 
mediana anterior, sulco póstero lateral, sulco 
antero lateral e sulco intermédio posterior, (fica 
entra o sulco mediano posterior e o sulco lateral 
posterior, divide o funículo posterior em fascículo 
grácil, medial e cuneiforme lateral). Dos sulcos 
laterais anteriores e posteriores saem os 
filamentos radiculares > para formar os nervos 
espinhais 
• Anatomia do corte: 
 
➢ Fascículo Grácil: Os fascículos grácil representam a 
porção medial das colunas dorsais e carregam a 
entrada somatossensorial da parte inferior do tronco 
(T7 e abaixo) e parte inferior do corpo = Informações 
sensitivas do umbigo pra baixo. 
➢ Fascículos cuneados: estão localizados lateralmente 
aos fascículos grácil e transmitem informações 
sensoriais para a parte superior do tronco (acima de T7), 
braços e pescoço. 
➢ Esses fascículos aparecem na parte cervical e em parte 
da torácica (T6 pra cima por exemplo) 
 
> As colunas são formadas por substancia cinzenta, na 
coluna posterior encontram-se os neurônios sensitivos, na 
lateral os neurônios motores viscerais e na coluna anterior 
os neurônios motores somáticos. A coluna lateral só é 
encontrada na região toracolombar (de T1 a L2), ela pertence 
ao SNA simpático sacral e de S2 a S4 que pertence ao SNA 
parassimpatico 
• É válido lembrar que o corno lateral só aparece na 
medula torácica e em parte da medula lombar > 
isso ocorre pq a medula não apresenta a mesma 
morfologia durante seu trajeto: 
 
- Devido tamanho dos membros inferiores, seguimentos 
lombares e sacrais → mais substância cinzenta, cervicais 
menos e torácicos menos ainda. 
 
- A substância branca contém axônios de neurônios, que 
transmitem informações entre segmentos, medula e 
encéfalo → havendo mais nos níveis cervicais. 
 
 
> Os funículos são formados por substancia branca com 
fibras mielínicas > funículo anterior, lateral e posterior 
(acima de T10, o funículo posterior se divide em grácil e 
cuneiforme, os quais já foram explicados) 
> Na medula a substancia cinzenta localiza-se dentro da 
branca, nela estão localizados os três cornos ou colunas. 
 
➢ A medula termina afinando em L2 ( cone medular) 
e desse cone sai o filamento meníngeo (filamento 
terminal) 
 
• Segmentos medulares: 
A conexão com nervos espinhais marca a segmentação da 
medula. Existem então, 31 pares de nervos espinhais 
correspondendo à 31 segmentos medulares: 
 
Segmentos: Vértebras: 
8 cervicais 7 cervicais 
12 torácicos 12 torácicas 
5 lombares 5 lombares 
5 sacrais 5 sacrais 
1 coccígeo 4 coccígeas 
 
É possível notar que não há correspondência entre os 
segmentos e as vértebras, há 33 vertebras e 31 segmentos. 
Isso quer dizer que lesionar a vertebra C2 não significa 
exatamente lesionar o segmento C2. 
 
- Regra prática para achar a correspondência: 
*Entre C2 e T10 adiciona-se 2 ao número da vértebra 
lesionada e acha-se o segmento 
*T11 e T12 correspondem aos 5 segmentos lombares 
*Processo espinhoso L1 corresponde aos 5 segmentos 
sacrais 
 
- Por que não há correspondência? 
* Isso ocorre pois a partir do quarto mês de vida intrauterina 
a coluna passa a crescer mais do que a medula 
principalmente em sua região caudal > isso dá origem a 
cauda equina uma vez que as raízes nervosas vão continuar 
se alongando nos forames intravertebrais. 
 
Formação dos Nervos Espinhais 
➢ Do sulco antero lateral sai os filamentos 
radiculares que formarão a raiz anterior ou ventral 
do nervo espinhal, nesta raiz irão trafegar 
impulsos eferentes 
➢ Do sulco póstero lateral sai os filamentos 
radiculares que formarão a raiz posterior ou dorsal 
do nervo espinhal, nesta raiz irão trafegar 
impulsos aferentes. Ademais, antes da formação 
do nervo espinhal há o gânglio espinhal nessa raiz, 
que contém um neurônio pseudounipolar 
➢ Após a formação dessas raízes elas se juntam 
para formar o Nervo Espinhal (um nervo misto com 
fibras aferentes e eferentes) > esse nervo 
atravessa o forame conjungado ou intervertebral > 
logo esse nervo se divide em um ramo ventral e um 
ramo dorsal: 
 
Os dorsais são unissegmentares e inervam > articulações 
sinoviais da coluna, músculos profundos do dorso e da pele 
 
Os ventrais formam plexos e enviam fibras para inervar > 
membros superiores, inferiores, musculatura antero-lateral 
do pescoço e tronco 
 
 
Posição anatômica: 
Para achar a posição anatômica observar o fascículo grácil 
e cuneiforme posteriormente a anteriormente uma artéria 
espinhal que ocupa bem o meio da medula 
 
Meninges: 
 
➢ A pia mater esta grudado ( por dentro ) 
➢ A Aracnoide esta entre a pia e a dura, tem o aspecto 
de um véu (seta azul) 
➢ A dura é a mais externa 
 
A dura mater é a mais externa formada por tecido conjuntivo 
denso; a dura mater raquidiana continua cranialmente com 
a dura mater craniana, mas a raquidiana é unilaminar em 
quanto a craniana tem duas laminas, caudalmente envolve 
a medula e forma o fundo do saco dural, nesse saco há a 
cisterna lombar, aonde fica a cauda equina. Depois segue se 
juntando com a pia e com a arac para formar o filamento 
terminal externo; lateralmente ela envolve as raízes dos 
nervos espinhais (origina o epineuro dos mesmos) 
 
Aracnoide: formada por tecido conjuntivo frouxo; tem 
trabéculas aracnóideas. 
 
Pia-mater: é a meninge mais interna, acoplada ao SNC e 
ajudando a estrutura-lo. Formada por tecido conjuntivo 
frouxo, ela segue caudalmente após L2 formando o 
filamento terminal interno, depois segue para formar com 
as outras meninges o filamento terminal externo (esse 
ultimo filamento se transformam em ligamento coccígeo). 
Ela também emite ligamentos denticulares para a fixação 
lateral da medula 
 
Espaços meníngeos: 
Espaço extradural ou epidural > entre o periósteo vertebral 
e a dura mater, contem em seu interior tecido adiposo e o 
plexo venoso vertebral interno 
 
Espaço subdural > entre a dura máter e a aracnoide, contem 
apenas um liquido que evita que as duas meninges se colem 
 
Espaço subaracnóideo > entre a aracnoide e a pia mater, em 
seu final contem uma dilatação no local onde acaba o tecido 
nervoso medular ( L2 ), isso constitui a cisterna lombar que 
encontra-se na cauda equina. No espaço subaracnóideo há 
liquido encéfalo raquidiano.Clinicamente, entre L2 e S2, no 
espaço subaracnóideo, há a coleta de liquor e também é 
local para a aplicação de anestésicos 
 
Imagens prática: 
 
Dura máter, por dentro é brilhante pq a aracnoide está 
aderida. A pia fica bem aderida na medula 
 
 
No final da medula, observar que a dura mater forma um 
saco para a cauda equina ficar na cisterna lombar, é o saco 
dural 
 
 
Filamento terminal 
 
ROTEIRO: 
 
 
ROTEIRO: 
Mesa 04 - Corte transversal /esquema/gesso 
- Substância branca 
1. Funículo anterior 
2. Funículo lateral 
3. Funículo posterior (na região cervical e torácica alta divide-se em:) 
4. - fascículo grácil 
5. - fascículo cuneiforme 
6. Septo intermédio posterior 
7. Comissura branca - Substância cinzenta 
8. Coluna anterior 
9. Coluna lateral 
10. Coluna posterior 
11. Substância cinzenta intermediária 
 
Medula Espinal (esquema/ corte transversal) 
12. Periósteo 
13. Dura-máter 
14. Aracnoide-máter 
15. Pia-máter 
16. Espaço epidural 
17. Espaço subdural 
18. Espaço subaracnóideo 
 
Mesas 05 e 06 - Medula Espinal em posição 
19. Cone medular 
20. Cauda equina 
21. Dura máter 
22. Aracnóide 
23. Pia-máter 
24. Saco dural 
25. Filamento radicular dorsal 
26. Filamento radicular ventral 
27. Gânglio da raiz dorsal 
28. Filamento terminal interno 2 
9. Ligamento denteado 
30. Raiz ventral do N. espinal 
31. Raiz dorsal do N. espina

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