Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS 2020 Prof. Rogério Diogne de Souza e Silva GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS UNIDADE 1 TÓPICO 1 Considere um sistema de iluminação composto por um circuito elé- trico, cuja finalidade seja acionar uma lâmpada. Fisicamente, pode- rá ser representado por um resistor ou um indutor. Para esse siste- ma, responda: 1 Quais as variáveis físicas envolvidas (variáveis de entrada e saída) nesse sistema? Desenhe um diagrama representando o sistema e destacando as variáveis. R.: No caso de o sistema de iluminação ser representado por uma resis- tência, a fonte de luz é uma lâmpada incandescente, a qual emite fluxo luminoso através do aquecimento resistivo de um filamento. Dessa for- ma, podemos representar o sistema através do seguinte diagrama: As variáveis de entrada e saída são: Variável de entrada: Tensão elétrica (V) Variável de saída: Corrente elétrica (i) 2 Quais leis físicas relacionam as variáveis de entrada e saída com o elemento físico (resistor e indutor). R.: Quanto ao elemento físico resistência, pelas Leis de Kirchhoff, de acordo com a equação a seguir: Quanto ao elemento físico indutância, também pode ser representado pelas Leis de Kirchhoff, de acordo com a equação a seguir: 3 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS A equação pode ser escrita em função da tensão: 3 Classifique o sistema quanto às classificações apresentadas. R.: Os sistemas físicos, em geral, são não lineares, no entanto, repre- sentamos com restrições das variáveis, dessa forma, o modelo pode ser classificado como linear. Caso os parâmetros não variem, o mode- lo pode ser classificado com invariante no tempo. Portanto, o sistema pode ser classificado como um modelo linear invariante no tempo. 4 Repita os itens citados, substituindo o sistema de iluminação por um sistema de aquecimento. R.: O sistema de aquecimento pode ser representado pela resistência, dessa forma, as respostas que se referem ao sistema resistivo podem ser utilizadas para representar um sistema de aquecimento. TÓPICO 2 1 Enumere os passos para a elaboração de um diagrama de blocos de um sistema. R.: A representação através de diagrama de blocos de um sistema consiste na identificação da relação de causa e efeito entre a entrada e a saída de um sistema físico. Os diagramas em blocos consistem em blocos operacionais unidirecionais, que representam a função de transferência das variáveis de interesse. Dessa maneira, para elaborar um diagrama de blocos, deve-se: - Identificar a relação entre entrada e saída. - Compreender funções de transferência das partes constituintes do sistema. - Verificar a correlação entre as partes e apresentar suas interconexões. 4 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS 2 Qual é a diferença entre um sistema em malha aberta e um sistema em malha fechada? Exemplifique com uma aplicação prática. R.: Um sistema de controle de malha aberta é aquele no qual a ação de controle é independente da saída. Por outro lado, um sistema de con- trole de malha fechada a ação de controle depende de algum modo da saída. Como exemplos, considere um sistema de iluminação, em um primeiro momento, o sistema tem apenas uma chave para desligar e ligar o circuito, os condutores e uma lâmpada, nesse caso ao acionar o circuito a lâmpada vai acender, mas o chave que controla o sistema não recebe nenhuma informação se a lâmpada ligou ou não, nesse caso temos um sistema em malha aberta. Agora, neste mesmo siste- ma de iluminação inserimos um sensor de iluminância e controlar- mos o funcionamento da chave liga e desliga a partir da necessidade ou não da lâmpada, teremos um sistema em malha fechada. 3 Para o circuito RLC a seguir, faça a modelagem para obter a função de transferência . R.: Inicialmente, vamos escrever a equação que representa o circuito RLC: Como a função de transferência será em relação a vc(s), precisamos reescrever a equação acima, fazendo , resultando em: Considerando: 5 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS Aplicando a transformada de Laplace: 4 Para um circuito RC série, encontre as funções de transferência do sistema no domínio da frequência, relacionando tensão de en- trada e tensão de saída. R.: Para a solução dessa questão utilize a equação diferencial que ca- racterize um circuito RC série, ou seja: Semelhante a questão 3, faça e substitua em (1): Fazendo q(t) = Cvc (t) e substituindo em (2), temos: Aplicando a transformada de Laplace: TÓPICO 3 1 Quais as declarações de variáveis a seguir não são válidas em Scilab? a) ( ) UNIASSELVI. b) ( ) %UNI. c) ( ) UNI1. 6 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS d) ( x ) X+Y. e) ( ) X[ 1 ]. 2 Escreva as equações a seguir utilizando a sintaxe do Scilab. a) y=x²+3x+5 R.: y=x^2+3*x+5 b) y=x sin xπ R.: y=x*sin(x*%pi) c) y=3ex sin xπ R.: y=3*%e^x*sin(x*%pi) d) z=x³+y²+xy R.: z=x^3+y^2+x*y e) z=x ln R.: z=x*log((5*y)/(3)) 3 Para as funções a seguir, atribua, como valor de x, o intervalo de -100 a 100, e trace os gráficos de cada função em Scilab. a) y=x²+3x+5 R.: --> x=[-100:1:100]; --> y=x^2+3*x+5; --> plot(y,x) 7 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS b) y=x sin xπ R.: -> x=[-100:1:100]; --> y=x.*sin(x*%pi); --> plot(y,x) c) y=3ex sin xπ R.: --> x=[-100:1:100]; --> y=3*%e^x.*.sin(x*%pi); --> plot(y,x) 4 Para a seguinte função, atribua valores às variáveis x e y, e trace um gráfico em 3D em Scilab. z = x³+ y² + xy R.: --> [x,y]=meshgrid(-5:0.1:5,-5:0.1:5); --> z=x^3+y^2+x*y; --> mesh(x,y,z) 8 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS 5 Para um circuito RC série, encontre as funções de transferência do sistema no domínio da frequência, relacionando tensão de entra- da e corrente elétrica. Atribua valores às constantes, implemente no Xcos, e simule, considerando como sinal de entrada uma fun- ção degrau. Por fim, determine a curva de resposta do sistema. R.: A função de transferência do circuito RC série é: Se atribuirmos o valor 1 a constante RC, temos: O sistema montando em Xcos, teremos a janela da figura a seguir. 9 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS E resultará na curva de resposta do sistema a seguir. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Utilize o Scilab para realizar a expansão em frações parciais da função: R.: Utilize o procedimento a seguir para obter a expansão: s=poly(0,'s'); F=(4*s^4+32*s^3+98*s^2+116*s+38)/(2*s^3+12*s^2+22*s+12); f=pfss(F) No exposto a seguir, haverá a janela do Scilab, com os comandos e o resultado da expansão em frações parciais. 10 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS Dessa forma, F(s) pode ser reescrita da seguinte maneira: 2 Encontre os polos e zeros das seguintes funções de transferência: R.: a) Não há zeros. Os polos são as raízes de s²+3s+2. Resolvendo a equação, teremos s’=-1 e s’’= -2. b) O zero é s= -8. Os polos são as raízes de s²+6s+8. Resolvendo a equação, teremos s’= -2 e s’’= -4. 11 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS 3 Utilize o Scilab para a determinação do mapa de polos e zeros da função de transferência: R.: Utilize o procedimento a seguir para traçar o mapa de polos e zeros: s=poly(0,’s’); num=s+3; den=(s+2)*(s+4)*(s+5); C=syslin([],num,den); figure(0); clf; plzr(C); trzeros(C) Pss=tf2ss(C); Resultando em: 12 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS TÓPICO 2 1 Para a função de transferência G(s) a seguir, determine: a) a equação no domínio do tempo que represente a resposta transi- tória a um degrau unitário. b) um diagrama de blocos que represente esse sistema (entrada, função de transferência e saída). c) a constante de tempo, o tempo de subida e o tempo de acomodação. R.: a) Através de G(s), tem-se a= -4. A equação de saída de G(s), sujeita a uma entrada em degrau unitária, é: Utilizando a transformada inversa, obtém-se a equação no domínio do tempo: b) c) A constante de tempo (T) é . O tempo de subida (Tr) é . O tempo de acomodação (Ts) é . 2 Para um sistema com a função de transferência de segunda ordem G(s) a seguir, e submetido a um sinal de entrada degrau, determine: 13 MODELAGEME SISTEMAS DINÂMICOS a) ( ) A frequência natural de oscilação. b) ( ) O fator de amortecimento. c) ( ) A classificação da resposta transitória. R.: c) Como o fator de amortecimento está entre 0 e 1, o sistema é classi- ficado como subamortecido. TÓPICO 3 1 Simule, computacionalmente, um sistema de 1ª ordem, a partir da função de transferência G(s) sujeita a um sinal de entrada em degrau unitário: A partir da resposta transitória, identifique, em um gráfico, a cons- tante de tempo, o tempo de subida e o tempo de acomodação. R.: A constante de tempo (T) tem as coordenadas (0,142; 0,608), pois o O tempo de subida (Tr) tem as coordenadas (0,314; 0,886), pois o O tempo de acomodação (Ts) tem as coordenadas (0,571; 0,981), pois o 14 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS A seguir, o gráfico da resposta transitória, com os parâmetros identificados: 2 Simule, computacionalmente, um sistema a partir da função de transferência G(s) sujeita a um sinal de entrada em degrau unitá- rio e determine: a) A classificação da resposta transitória a partir do gráfico da resposta e valor e posição dos polos no plano s. b) Altere a função para e repita o item (a). c) Compare as respostas transitórias de ambas funções e analise a influência do fator de amortecimento no comportamento transitório. R.: a) O gráfico para a resposta transitória de segue: O Tempo de acomodação é Ts= 0,8 s. Pela inspeção visual da resposta transitória, observa-se que se trata de um sistema subamortecido. 15 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS Obtendo o mapa de polos no plano s, confirmamos que o sistema é subamortecido, com dois polos complexos. b) O gráfico para a resposta transitória de segue: O Tempo de acomodação é Ts= 0,4 s. Pela inspeção visual da resposta transitória, observa-se que se trata de um sistema subamortecido. 16 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS Obtendo o mapa de polos no plano s, confirmamos que o sistema é subamortecido, com dois polos complexos. c) O amortecimento do primeiro sistema é menor, ζ=0,35, e pode-se observar que sua resposta transitória apresenta maiores oscilações e sobre-sinal. O segundo sistema apresenta amortecimento maior, ζ= 0,7, gerando menos oscilações e sobre-sinal menor. 17 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Considerando um determinado degrau unitário como entrada, e dois sistemas diferentes, em que G1 é um sistema do tipo 0 e, G2, um sistema do tipo 1, determine se o valor do erro em regime é nulo, constante ou varia conforme o tempo para cada um dos sistemas. R.: Erro de G1 é nulo e erro de G2 varia conforme o tempo. Sistemas do tipo 0 sempre possuem erro nulo de entrada ao degrau, ao passo que sistemas do tipo 1 possuem erro constante para a entrada. 2 Qual dos exemplos a seguir poderia apresentar erro em regime permanente, sem comprometer sua aplicação? a) Braço robótico. b) Forno doméstico. c) HD de computador. d) Impressora. R.: Letra (b): Forno doméstico. Sistemas em que é necessária grande precisão na saída, também chamados de aplicações críticas, não po- dem apresentar erro em regime permanente ou, caso apresentem, tal erro deve ser o mais próximo possível de zero. 3 Dado um sistema G(s) = 100/s(s+10), determine o valor do erro à rampa. R.: Erro = 1/10. Calculando o Kv, é possível chegar ao valor de 10 para o sistema. Fazendo o inverso de Kv, encontra-se o erro à rampa, no caso, igual a 1/10. 4 Determine o tipo - tipo 0, tipo 1 ou tipo 2 - dos sistemas a seguir: V(s) = (s+17)/(s*(3s+14)) B(s) = (5s+12)/(s+11) D(s) = (2s+1)/(s2*(3s+14)*(s+4)) 18 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS Os tipos dos sistemas V, B e D são, respectivamente: R.: 1, 0, 2. Identifica-se o tipo do sistema pelo número de polos exis- tentes na origem. Portanto, os sistemas são do tipo 1, tipo 0 e tipo 2, respectivamente. TÓPICO 2 1 Considere o LGR a seguir e K = 10, e determine a função de trans- ferência do sistema: R.: Ao observar o lugar geométrico das raízes (LGR), veja que ele apresenta três polos, os quais estão localizados em (-1, -2 e -5), e zeros complexos conjugados. Portanto, a resposta é: G(s) = 10(s² +2s+10)/ (s+1)(s+2)(s+5). 2 Considerando o LGR anterior, o que é possível dizer sobre a es- tabilidade desse sistema conforme o ganho K ∞? R.: O sistema é estável para todos os valores de K. 19 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS 3 Considerando o sistema dado por G(s) = K/s(s+3)(s+5) e H(s) = 1, determine as assíntotas do LGR. R.: O sistema tem três assíntotas, as quais estão em 60°, -60° e 180°. 4 Considerando o LGR a seguir, e o ganho do sistema que é K = 100, determine a função de transferência. R.: G(s)H(s) = 100/s(s2 +15s+50). 5 Considerando o LGR anterior, o que se pode dizer sobre a estabi- lidade desse sistema conforme o ganho K ∞? R.: O sistema é instável quando K ∞. TÓPICO 3 1 Dada a seguinte equação característica (s3+3s2+2s+1), faça o ar- ranjo de Routh-Hurwitz e determine o número de troca de sinais apresentados na primeira coluna e a estabilidade do sistema. 20 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS R.: O sistema não apresenta troca de sinal na primeira coluna, portan- to, é estável. Para determinar a estabilidade do sistema pelo método de Routh-Hurwitz, é necessário montar a tabela, além de analisar a primeira coluna, de modo a verificar quantas trocas de sinal são apre- sentadas. No caso, a primeira coluna não apresenta nenhuma troca de sinal, ou seja, o sistema é estável: 1 2 3 1 4/3 1 2 Dada a seguinte equação característica (s3 +5 s2 +7s+K), determine os valores máximo e mínimo de K, que tornam esse sistema estável. R.: 35 > K > 0. Para determinar os valores de K que garantem a esta- bilidade desse sistema, montamos a tabela de Routh e analisamos a primeira coluna, de modo que os valores de K garantem que esta não apresente troca de sinal. Nesse caso, 35 > K > 0 garante a estabilidade do sistema. 3 Dada a seguinte equação característica (s3+3s2+Ks+3), determine os valores de K que tornam esse sistema estável. R.: K > 1. Para determinar os valores de K que garantem a estabilidade desse sistema, montamos a tabela de Routh e analisamos a primeira coluna, de modo que os valores de K garantem que esta não apresente troca de sinal. Nesse caso, K > 1 garante a estabilidade do sistema. 4 Dada a seguinte equação característica (3s+5s2+5s+25), faça o ar- ranjo de Routh-Hurwitz e determine o número de troca de sinais apresentados na primeira coluna e a estabilidade do sistema. R.: O sistema não apresenta troca de sinal na primeira coluna, portanto é estável. Para determinar a estabilidade do sistema pelo método de Routh-Hurwitz, é necessário montar a tabela, além de analisar a primeira coluna, de modo a verificar quantas trocas de sinal são apresentadas. Esse exercício apresenta o caso especial de Routh, em que uma linha 21 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS apresenta somente zeros, portanto, usamos o polinômio auxiliar e continuamos a análise do mesmo modo. No caso, a primeira coluna não apresenta nenhuma troca de sinal, ou seja, o sistema é estável: 1 5 5 25 10 25 5 Dada a seguinte equação característica (s3 -3s2 +2s-15), faça o arranjo de Routh-Hurwitz e determine o número de troca de sinais apresentados na primeira coluna e a estabilidade do sistema. R.: O sistema apresenta três trocas de sinal na primeira coluna, portanto é instável. Para determinar a estabilidade do sistema pelo método de Routh-Hurwitz, é necessário montar a tabela, além de analisar a primeira coluna, de modo a verificar quantas trocas de sinal são apresentadas. No caso, a primeira coluna apresenta três trocas de sinal, ou seja, o sistema é instável: 1 2 -3 -15 3 -15 6 Dado o LGR de um sistema, determine a estabilidade a seguir: 22 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS R.: O sistema apresenta um polo instável à medida que K cresce. Não é possível ter polos no semiplano direito do plano s. Conforme K aumenta, um polo vai para o infinito e para a esquerda, enquanto o outro polo tendeao valor zero, ultrapassando o eixo imaginário, ca- racterizando, assim, um sistema instável. 7 Ao projetar um sistema de controle, é alterada a localização dos po- los e zeros em malha fechada. Considerando um sistema que apre- senta um polo com uma dinâmica indesejada, como proceder por meio do método do lugar das raízes para anular a dinâmica do polo? R.: Adicionar um zero no lugar do polo para anular a dinâmica inde- sejada. Ao projetar um controlador em que se quer anular a dinâmica de um determinado polo, basta adicionar um zero no mesmo lugar no qual o polo está no semiplano s. 8 Dado o sistema em malha fechada no LGR, determine se o con- trolador está adequado, assim como o número de polos e zeros do controlador. R.: O controlador apresentado não está adequado, uma vez que ele apresenta um polo no semiplano direito do plano s, caracterizando um sistema instável. Além disso, o controlador apresenta outros três polos estáveis e mais dois zeros. Uma vez que o controlador apresen- 23 MODELAGEM E SISTEMAS DINÂMICOS ta um polo no semiplano direito do plano s, o sistema está instável. Esse sistema em malha fechada apresenta dois zeros e quatro polos, um deles instável. 9 Quais características são apresentadas ao adicionar zeros no sis- tema? R.: A adição de zeros causa um deslocamento do lugar das raízes para a esquerda, garante maior estabilidade ao sistema e uma acomodação mais rápida. Por meio da adição de um zero na função de transferên- cia em malha aberta, um controle derivativo está sendo adicionando ao sistema. Isso garante mais velocidade da resposta transitória, o deslocamento das raízes para a esquerda e estabilidade relativa. 10 Qual a função de transferência que representa o LGR a seguir? R.: 10 (s+2) (s+4) (s+6)/(s+3) (s+5) (s² + 2s + 2). Como é possível ver no LGR, todos os polos e zeros estão no semipla- no esquerdo do plano s. Assim, os zeros estão localizados achando os valores que levam o numerador a zero. São eles: (-2, -4, -6). Os polos são localizados achando os valores que levam o denominador a zero. São eles: (-3, -5, -1+i, -1-i).
Compartilhar