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SISTEMA VISUAL ANATOMIA DO OLHO MÚSCULOS EXTRÍSECOS DO BULBO OCULAR OBLÍQUO SUP INF RETO SUP MED aduçaõ desvio medial oculomotor INF LAT abdução desvio lateral abducente LEVANTADOR DA PÁLPEBRA SUP INTRÍSECOS esfíncter da pupila contração da pupila musc ciliar permite uma retficação do cristalino POSIÇÃO ANATÔMICA E TOPOGRÁFICA Caixa orbital no crânio Formada Zigomático, proc. frontal Magem lateral Face frontal da orbita Magem Superior Asa maior do esfenóide Asa menor do esfenóide Etmóide lacrimal Maxilar Magem inferior medial OSSOS QUE COMPOEM A ORBITA osso etmóide frontal lacrimal maxilar esfenóide zigomático COMPONENTES glândula lacrimal localizada superiormente e lateralmente ao globo saco lacrimal medialmente região de drenagem da lágrima ducto nasolacrimal drena para o meato nasal inferor seio venoso da esclera câmara anterior glaucoma Irrigação e drenagem (só as principais) artérias do olho da órbita A. carótida interna A. oftalmica A. central da retina A. lacrimal A. dorsal do nariz A. supra troclear A. supra orbital A. ciliar posterior curta e longa drenagem Vv. vorticosas V. oftalmica Superior e inferior Seio cavernoso Plexo venoso pterigóide V. facial V. supratroclear Posição anatômica dos Córtex sensoriais recebe informações sensoriais de núcleos específicos do tálamo zona sensorial primária tem conexões diretas com os receptores sensoriais periféricos; Zona somatossensorial primária. Zona olfativa primária. Área visual principal. áreas secundárias sensíveis e de associação recebem informações sensoriais tanto da área de associação primária quanto de áreas inferiores do cérebro. motores localizam-se na parte anterior dos dois hemisférios, ou seja, no lobo frontal. Área do motor principal. Área linguística Broca. áreas associativas lobo frontal Córtex motor primário(Área 4), córtex pré-motor e córtex motor suplementar (Área 6), Campo ocular frontal (Área 8), córtex pré-frontal (Áreas 9, 10) parietal Córtex somatossensorial primário (Áreas 1, 2 e 3) córtex de associação somatossensorial ( Áreas 5 e 7) giros angular e supramarginal (Áreas 39 e 40) temporal Córtex auditivo primário (Áreas 41 e 42) córtex auditivo secundário (Área 22) occiptal Córtex visual primário (Área 17) córtex visual secundário (Área 18) córtex visual associativo (Área 19) PARES DE NERVOS CRANIANOS RELACIONADOS AO OLHO N. óptico parte quiasma óptico proximo a hipófise totalmente sensitivo; contém axônios que conduzem impulsos nervosos para a visão Axônios de todas as células ganglionares, na retina de cada olho, se unem para formar um nervo óptico, que passa pelo forame óptico II par N. oculomotoR Parte do coliculo superior III par Esses neurônios motores somáticos controlam os movimentos do bulbo do olho e da pálpebra superior. RSMO SUP inervam o músculo reto superior músculo levantador da pálpebra superior RAMO INF inervam os músculos reto medial, reto inferior e oblíquo inferior N. abducente Parte da ponte VI par Os axônios motores somáticos estendem-se do núcleo até o músculo reto lateral, um músculo extrínseco do bulbo do olho, através da fissura orbital superior da órbita N. troclear Parte do coliculo inferior do mesencéfalo f orb sup IV par inervam o músculo oblíquo superior do bulbo do olho N. trigêmio (ramo oftálmico) Fissura orbital superior Parte da ponte contém axônios sensitivos provenientes da pele sobre a pálpebra superior, bulbo do olho, glândulas lacrimais, parte superior da cavidade nasal, lado do nariz, fronte e metade anterior do escalpo Características anatômicas do núcleo geniculado lateral localizado no diencéfalo recebeu esse nome (do latim geniculatus - dobrado como um joelho) devido à sua forma curva, emprimatas, em tomo do trato óptico recebe fibras provenientes das células ganglionares retinianas de ambos os olhos e envia axônios diretamente ao córtex visual primário do mesmo lado. A grande maioria dos neurônios do núcleo geniculado lateral projeta seus axônios para o córtex cerebral. Apresenta seis camadas celulares, identificadas por números crescentes das mais internas para as mais externas. As camadas 2,3 e 5 recebem fibras da retina do mesmo lado (ipsilaterais), enquanto as camadas 1,4 e 6 recebem fibras do lado oposto (contralaterais) CAMADAS MAGNOCELULARES as duas camadas mais internas (1 e 2 ) possuem neurônios grandes movimentação e imagem no escuro PARVOCELULARES (3 a 6 ) apresentam neurônios pequenos impulsos advindos da decomposição dos pigmentos cones Os três tipos de células ganglionares têm endereço privativo no tálamo, formando verdadeiras vias paralelas VIAS M os axônios das ganglionares M projetam às camadas magnocelulares do geniculado: as fibras de cada olho que cruzam no quiasma terminam na camada 1 , enquanto as que permanecem do mesmo lado terminam na camada 2 é importante para a visão com alta resolução temporal, ou seja, a detecção da velocidade e do sentido dos objetos em movimento P os axônios das ganglionares P projetam às camadas parvocelulares do geniculado: os que cruzam terminam nas camadas 4 e 6 , enquanto os ipsiiateraís terminam nas camadas 3 e 5 é importante para a visão de alta resolução0 espacial, isto é, para a detecção precisa do tamanho, forma e cor dos objetos, K os axônios das ganglionares K terminam nos espaços interlaminares do geniculado, onde há neurônios também, tão pequenos que motivaram o nome do canal, derivado do grego konios (= poeira) Em relação à visão de cores, pode-se dizer que as células P transmitem informação sobre o eixo de cores oponentes verde- vermelho, as células K sobre o eixo azul- amarelo e as células M sobre o eixo branco- preto CAMPOS RECEPTORES DOS NEURÔNIOS DO GENICULADO MAGNOCELULARES e respondem a estímulos acromáticos porque recebem informações provenientes de todos os tipos de cones; a resposta dessas células é também rápida e passageira PARVOCELULARES s são pequenos e apresentam oposição de cor entre o centro e a periferia, porque essas regiões recebem informações de cones diferentes, especialmente os que são sensíveis aos comprimentos de onda longos ( vermelhos) e médios (verdes); sua resposta é mantida enquanto dura o estímulo Entre essas camadas tradicionais identificaram-se células muito pequenas e numerosas com funções distintas das demais, que ficaram conhecidas como neurônios interlaminares Estudar o que é, e a utilização das áreas de brodmann divisão em quase 50 áreas de acordon as diferenças estruturais microscópicas que encontrou Características do córtex visual primário/estriado (área de16 e 17 de Brodmann) CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO ( V1) IDÊNTICO À ÁREA DE BRODMANN 17 integração de contornos células simples on off células complexas disparam continuamente altamente seletivas à posiçao de uma linha ou margem no espaço no giro calcarino localização rodeia a cisura calcarina da supercie medial do lóbulo occipital função fusionar a informacão que vem de ambos os olhos (visão binocular) e analizar a informacão respecto da orientacão dos estímulos no campo visual. identficar contornos NEURÔNIOS DA CAMADA SUPERFICIAL PEQUENOS CAMPOS RECEPTIVOS ESPECIALIZADOS EM PADRÃO DE RECONHECIMENTO DE ALTA RESOLUÇÃO NEU DAS CAMADAS MAIS PROFUNDAS especializados em rastrear obj nos espaço grandes campos receptivos CÓRTEX EXTRAESTRIATAL (V2) CORRESPONDE À AREA 18 Rodeial área visual primaria e se eStiende por e lóbulo occipital, tanto na supercie lateral como medial del hemisferio GIRO OCCIPTAL MEDIAL E LATERAL Función: Al igual que la Corteza Visual Primaria seorganiza a nivel retinotópico. Su estimulación evoca alucinaciones visuales realista cortex visual SECUNDÁRIO identificar o preenchimento das formas ÁREAS VISUAIS SÃO ORG EM DUAS VIAS VENTRAL RECONHECIMENTO DE OBJ VAI DESDE O CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO ATÉ O LOBO TEMPORAL SE ESTENDE PARA O LOBO TEMPORAL CÓTEX TEM INFERIOR ARMAZENA INF SOBRE FORMAS E ID DE OBJ DORSAL USO DA INF VIDUAL PARA GUIAR CONECTA O CÓTEX VISUAL PRIM COM O LOBO PARIETAL E ENTÃO COM O LOBO FRONTAL PASSA PELO CÓTEX PARIETAL ÁREA INTRAPARIETAL LATERAL REPRESENTAÇÃO DE PONTOS NO ESPAÇO QUE SÃO ALVOS DE MOV SIST DE COLUNAS SERVE COMO SUBATRATO PARA 2 TIPOS DE CONECTIVIDADES FUND AO LONGO DA VIA VISUAL PROCESSAMENTO SERIAL OCORRE EM CONEXÕES SUCESSIVAS ENTRE ÁREAS CORTICAIS PARALELO OCORRE SIMULTANEAMENTE EM SUBCONJUNTOS DE FIBRAS QUE PROCESSAM SUBMODALIDADES DIFERENTES PRINCIPAL AFERÊNCIA PARA O CÓRTEX VISUAL SE ORIGINAM NAS CAM MAGNOCELULAR PROJETAM-SE PARA A CAMADA IVCALFA PARVOCELULAR SEUS NEURÔNIOS PROJETAM-SE PARA A CAMADA CORTICAL IVCBETA A PARTIR DAÍ, UMA SEQUÊNCIA DE CONEXÕES INTERCAMADAS, MEDIADAS PELOS NEURÔNIOS EXCITATÓRIOS ESTRELADOS ESPINHOSOS, PROCESSAM A INF VISUAL O córtex primário VI,mostra,principalmente, o contorno dos objetos, resultandoumesboço primitivo que é aperfeiçoado nas áreas visuais secundárias ESTRUTURAS DO OLHO Compreender as estruturas do olho relacionadas a recepção e formação da imagem ESTRUTURAS CENTRAIS conjuntiva pele transparente sobre o olho íris o colorido do olho memb de forma circular com uma abertura no centro chamada de pupila localizada entre a córnea e o cristalino contém camadas de células musc lisas quando exposts a muita luminosidade diminuem sua abertura central tem função de controlar a entrada de luz no olho diâmetro de 12 mm cristalino lente do olho responsável pela projeção nítida da imagem na retina atua na participação dos meios refrativos do olho é capaz de aumetar o grau para focalização das imagens de perto localizado entre a íris e o humor vítrio estrutura biconvexa avascular incolor pode perder a transparência com a idade pupila diâmetro de 4,4 mm abertura que permite a entrada da luz para o interior do globo Descrever a estrutura da camada da ESCLERA e CÓRNEA. córnea forma a superfície exterior do olho localizada na frente da íris única parte da sup ext não coberta pela esclera entre a córnea e a íris há uma câmara que contém um liquido chamado humor aquoso resp pela direção da luz funciona como uma lente de grande capacidade de refração e filtra os raios UV lavada pela secreção lacrimal faz parte da túnica fibrosa e é contínua com a esclera esclerótida cama fibrosa ext constituída basicamente por fibras colágenas, servindo de barreira física para o conteúdo intraocular e local de fixação para os músculos extraoculares externamente é opaca e revestida por uma camada de tec conj elástico com fibras de colágeno e elastina episclera Corresponde ao “branco do olho”, representando os 5/6 posteriores da túnica externa . Continua, anteriormente, com a córnea e, posteriormente, com a dura-máter e formando a lâmina crivosa, pela qual passam os feixes de axônios do nervo óptico. coróide camada intermediária derivada da piamáter e aracnóide intensamente vascularizada recoberta por um epitélio que absorve o excesso de luz, evitando reflexões indesejáveis sobre os receptores da retina retina camada mais interna formada por fotorreceptores e células nervosas recobre 2/3 da coróide RETINA divisão TEMPORAL metade lateral da retina de cada olho, ou seja, a que está voltada para a região temporal NASAL metade medial da retina de cada olho, ou seja, a que está voltada para o nariz 10 CAMADAS PIGMENTAR situada externamente 9 camadas pode ser simplificado levando-se em conta apenas a disposição dos três neurônios retinianos principais Distinguem-se, então, três camadas, que correspondem aos territórios dos neurônios l, II e III da via óptica, ou seja, de fora para dentro: cél fotossensíveis cél bipolares cél ganglionares As células fotossensíveis estabelecem sinapse com as células bipolares, que, por sua vez, fazem sinapse com as células ganglionares, cujos axônios constituem o nervo óptico estruturas disco óptico onde o NO emerge na retina LOCAL DE PASSAGEM DE VASOS SANGUÍNEOS NÃO HÁ FOTORRECEPTORES ponto cego mácula lútea região mais amarelada desprovida de vasos NA MÁCULA PONTO NA RETINA RESPONSÁVEL PELA VISÃO CENTRAL EM ALTA DEFINIÇAO o número de cones é aproximadamente igual ao de células bipolares e ganglionares explicam sua grande acuidade visual cada célula de cone faz sinapse com uma célula bipolar, que, por sua vez, se liga a uma célula ganglionar contribui com grande número de fibras para a formação do nervo óptico e tem uma representação cortical muito grande PERMITE REALIZAR TAREFAS COMO LER ASSISTIR IDENTIFICAR EXPRESSÕES FACIAIS região central da retina fóvea ponto mais central da mácula lútea ocorre a focalização da luz MAIOR CONCENTRAÇÃO DE BASTONETES RETINA Camada fina de tec nervoso sensível à luz, reflexível e delicada que reveste a superfície interna da parte post do olho nela existem receptores fotossensíveis que convertema imagem luminosa advida do exteriorem impulsos elétricos que atravéz do NO são enviados para a área do cérebro em que se processa a visão CONES E BASTONETES as células recpcaptam os estímulos luminosos as camadas neurais da retina são uma extensão anterior do encéfalo ART E VEIA CENTRAL DA RET EMERGEM NO CENTRO DO DISCO DO NERVO ÓPTICO DIVISÃO CONES E BASTONETES Os prolongamentos periféricos das células fotossensíveis são os receptores da visão, cones ou bastonetes, de acordo com sua forma. Os raios luminosos que incidem sobre a retina devem atravessar suas nove camadas internas para atingir os fotorreceptores, cones ou bastonetes. Os bastonetes são adaptados para a visão com pouca luz, enquanto os cones são adaptados para a visão com luz de maior intensidade e para a visão de cores número de bastonetes é cerca de 20 vezes maior que o de cones a distribuição dos dois tipos de receptores não é uniforme CONES são adaptados para a visão com luz de maior intensidade e para a visão de cores aumenta à medida em que se aproxima da mácula, até que, ao nível da fóvea central, existem exclusivamente cones BASTONETES são adaptados para a visão com pouca luz predominam nas partes periféricas da retina vários bastonetes ligam-se a uma célula bipolar e várias células bipolares fazem sinapse com uma célula ganglionar Assim, nessas áreas, uma fibra do nervo óptico pode estar relacionada com até 100 receptores RODOPSINA substância fotoquímica, sensível à luz, é encontrada no segmento externo DOS BASTONETES nos cones, é uma das três substâncias fotoquímicas "coloridas” em geral, chamadas simplesmente de pigmentos coloridos que funcionam quase exatamente do mesmo modo que a rodopsina, exceto por diferenças na sensibilidade espectral. Camada Pigmentar da Retina O pigmento negro melanina impede a reflexão da luz por todo o globo ocular; isso é extremamente importante para a visão nítida. Sem ele, os raios de luz seriam refletidos em todas as direções, dentro do globo ocular e causariam iluminação difusa da retina, e não o contraste normal entre as manchas escura e clara, necessário para a formação de imagens precisas. FOTOTRANSDUÇÃO A excitação destes pela luz dá origem a impulsos nervosos, processo este chamado de FOTOTRANSDUÇÃO. Os impulsos caminham em direção oposta à seguida pelo raio luminoso, ou seja, das células fotossensíveis para as células bipolarese destas para as células ganglionares, cujos axônios constituem o nervo óptico , que contém mais de um milhão de fibras. As fibras de cada trato óptico, por sua vez, fazem sinapse no núcleo geniculado dorsolateral do tálamo e, daí, as fibras geniculocalcarinas se projetam, por meio da radiação óptica (também chamada de trato geniculocalcarino) para o córtex visual primário na área da fissura calcarina do lobo occipital medial. FOTOQUÍMICA DA VISÃO Rodopsina e sua decomposição pela Energia Luminosa. O segmento externo do bastonete, que se projeta na camada pigmentar da retina, tem concentração de cerca de 40% do pigmento fotossensível, chamado rodopsina ou púrpura visual Essa substância é a combinação da proteína escotopsina com o pigmento carotenoide retinal também chamado "retineno"). Além disso, o retinal é tipo particular, chamado 11-cis retinal. Essa forma cis do retinal é importante, porque somente ela pode se ligar à escotopsina, para sintetizar rodopsina. a energia luminosa é absorvida pela rodopsina, essa começa a se decompor dentro de fração muito pequena de segundo a causa disso é a fotoativação de elétrons o que leva à mudança instantânea da forma cis do retinal para a forma toda-trans que ainda tem a mesma estrutura química que a forma cis, mas tem estrutura física diferente - uma molécula reta, e não uma molécula angulada. retinal-todo-trans batorrodopsina lumirrodopsina metarrodopsina I metarodopsina II (rodopsina ativa) provoca alterações elétricas nos bastonetes, e os bastonetes então transmitem a imagem visual para o sistema nervoso central sob a forma de potencial de ação do nervo óptico FUNÇÃO NEURAL DA RETINA. Circuito neural da retina. FOTORRECEPTORES transmitem sinais para a camada plexiforme externa, onde fazem sinapse com CÉLULAS BIPOLARES transmitem sinais verticalmente dos bastonetes, cones e células horizontais para a camada plexiforme interna onde fazem sinapse com CÉLULAS GANGLIOARES transmitem sinais eferentes da retina pelo nervo óptico para o cérebro. CÉLULAS AMÁCRINAS transmitem sinais em duas direções DIRETAMENTE de células bipolares para as células ganglionares HORIZONTAMENTE dentro da camada plexiforme interna, dos axônios das células bipolares para os dendritos das células ganglionares ou para outras células amácrinas CÉLULAS HORIZONTAIS transmitem sinais horizontalmente na camada plexiforme externa de bastonetes e cones para células bipolares. as células horizontais transmitem sinais inibitórios lateralmente, na camada plexiforme externa, e as células amácrinas transmitem sinais lateralmente, na camada plexiforme interna. PONTO CEGO trata-se da PAPILA ÓTICA Como não há fotorreceptores ao nível da papila, ela é também conhecida como ponto cego da retina Sua importância clínica é muito grande, pois aí penetram os vasos que nutrem a retina. NO N SENSORIAL células, vias e núcleos que formam que fromam a via óptica RADIAÇÕES ÓPTICAS ORIGEM NO SEGMENTO RETROLENTICULAR DA CÁPSULA INTERNA E TERMINA SUA CONEXÃO SINÁPTICAS COM OS NEURÔNIOS DO CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO OU ÁREA 17 DE BRODMANN ÁREAS VISUAIS REFLEXAS OS IMPULSOS QUE FAZEM PARET DO REFLEXO VISUAL SOMÁTICO (MOV DE ROTAÇÃO DOS OLHOS E CABEÇA em direção ao estímulo visual ) vão para os COLÍCULOS SUP E CONECTA-SE COM OS NÚCLEOS MAIS INEFRIORES DO TRONCO CEREBRAL QUE INERVAM A MUSC ESQUELÉTICA À RESPOSTA DO ESTÍMULO VISUAL TÚNICA FIBROSA consiste na esclera posterior opaca e na córna anterior transparente esclera e córnea Juntas, formam uma cápsula protetora semielástica que envolve o olho que, quando se torna túrgida devido à pressão intraocular, determina a geometria óptica do olho e garante que sua forma não se distorça quando se move A esclera também promove a inserção dos músculos extrínsecos do bulbo do olho e sua superfície externa lisa gira facilmente sobre os tecidos adjacentes da órbita quando esses músculos contraem lâmina limitante anterior limitante posterior subst própria VASCULAR consiste na corioide, corpo ciliar e íris, que em conjunto formam uma estrutura contínua, a úvea A corioide cobre a superfície interna da esclera, e estende-se em frente em direção à ora serrata. O corpo ciliar continua para a frente a partir da corioide até a circunferência da íris, que é um diafragma circular por detrás da córnea e na frente da lente, apresentando uma abertura quase central, a pupila lâminas supracorioide vascular basilar corieóide A corioide é uma camada fi na (60-160 μm, mais espessa atrás da mácula), altamente vascularizada, pigmentada, que reveste quase cinco sextos do olho posteriormente. É perfurada pelo nervo óptico, onde é fi rmemente aderente à esclera nervosa conjuntiva a é uma fina membrana mucosa transparente que se estende a partir das margens palpebrais anteriormente, fornecendo um revestimento às pálpebras, antes de se virar agudamente sobre si própria para formar os fórnices de onde é refletida para cobrir a esclera até a sua junção com a córnea forma um saco que se abre anteriormente através da rima das pálpebras A túnica conjuntiva contribui com o componente mucina da película de lágrima pré-ocular e desempenha um papel central na defesa da superfície ocular contra infecção microbiana divisão marginal marginal estende a partir de uma linha imediatamente posterior às aberturas das glândulas tarsais e passa em torno da margem palpebral para continuar na superfície interna da pálpebra até tão longe quanto o sulco subtarsa tarsal o é altamente vascular e fi rmemente fixada ao tarso subjacente bulbar o é frouxamente conectada ao bulbo do olho sobre a esclera exposta, é fina e transparente, e prontamente permite a visualização dos vasos sanguíneos da túnica conjuntiva e episclerais limbal orbital se estende até os fórnices, que marcam a linha de reflexão da túnica conjuntiva das pálpebras por sobre o bulbo do olho Esclarecer os fa tores que influenciam a formação do campo visual, citando algumas alterações da visão CAMPO BINOCLAR projeção do campo visual temporal e nasal 'caminho' da luz Depois que a luz passa do sistema de lentes do olho e, então, atravessa o humor vítreo, ela entra na retina por sua camada mais interna do olho , ou seja, atravessa primeiro as células ganglionares e depois as camadas plexiforme e nuclear antes de, por fim, chegar à camada de bastonetes e cones, que ocupa a retina até sua borda mais externa. O campo visual de um olho com a cabeça parada corresponde a 150o Com os dois olhos abertos, o campo visual fica evidentemente mais ampliado, pois existe uma região central vista por cada olho que se sobrepõe. Este é o campo binocular cuja sobreposição nos permite relativizar a profundidade e o relevo dos objetos, proporcionando-nos a visão esteroscópica. Na figura os campos em preto são regiões dos campos que não enxergaríamos devido à lesão correspondente. 1) Lesão do Nervo Óptico E: perda total da sensibilidade neste olho. Mas o olho intacto ainda 150o do campo visual. Lesão do Trato Óptico E: perda da sensibilidade visual da retina temporal do olho esquerdo e da retina nasal do olho direito. Como conseqüência, conserva-se apenas a visão do hemicampo visual esquerdo (Hemianopsia1 homônima). Lesão mediana do quiasma óptico: perda de sensibilidade das retinas nasais de ambos os olhos; estreitamento do campo visual (Hemianopsia heterônima bitemporal). Entender o mecanismo de processamento e interpretação da imagem no cérebro Descrever de forma integrada a transdução do sinal luminoso e a formação da imagem do olho para o sistema nervoso. PROJEÇÃO RETINOFUGAL Como ocorre a projeção retinofugal (nervo óptico, quiasma óptico, tracto ópticoe tronco encefálico) TRAJETO DAS FIBRAS NAS VIAS ÓTICAS Os nervos ópticos dos dois lados convergem para formar o quiasma óptico, do qual se destacam posteriormente os dois tratos ópticos, que terminam nos respectivos corpos geniculados laterais NERVO ÓPTICO QUIASMA ÓPTICO TRATOS ÓPTICOS CORPOS GENICULADOS LATERAIS DO TÁLAMO RADIAÇÃO ÓPTICA QUE CHEGA NO LOBO OCCIPTAL ÁREA 17 DE BRODMANN ÁREA DE PROCESSAMNETO CENTRAL DA VISÃO cruzamento das fibras nasais consequência os impulsos nervosos originados em metades homônimas das retinas dos dois olhos serão conduzidos aos corpos geniculados e ao córtex deste mesmo lado Os dois nervos ópticos se encontram no quiasma óptico e logo se destacam para formar os tratos ópticos e esses terminam no tálamo, nos núcleos geniculados laterais ( LGN). Os neurônios talâmicos (4a ordem) partem para o córtex visual através da radiação óptica e atingem os lábios da fissura calcarina no lobo occipital (neurônios de 5a ordem). O córtex visual primário é denominado córtex estriado e funcionalmente está organizada funcionalmente em módulos contendo cada um 150.000 neurônios. No total existiria 2500 módulos sendo que cada um recebe um analisa um determinado aspecto da uma região diminuta do campo visual e que são associadas em outras áreas corticais. Córtex de assimilação visual está relacionada com a região calcarina do cérebro DIVISÃO DO LOBO TEMPORAL E OCCPITAL Conforme seu destino pode-se distinguir quatro tipos de fibras nas vias ópticas: fibras retinogeniculadas são as mais importantes, correspondendo a 90% do total de fibras que saem da retina, pois somente elas se relacionam diretamente com a visão. Terminam fazendo sinapse com os neurônios IV da via óptica, localizados no corpo geniculado lateral fibras retino-hipotalâmicas destacam-se do quiasma óptico e ganham o núcleo supraquiasmático do hipotálamo CHEGA Á GLÂND PINEAL ONDE HÁ GERAÇÃO DA MELATONINA importantes para a sincronização dos ritmos circadianos com o ciclo dia-noite. fibras retinotectais ganham o calículo superior através do braço do calículo superior via aferente (NO) faz conexão com o núcleo do nervo facial no tronco ence fechameneto do olho As camadas profundas do calículo superior possuem um mapa do campo visual, o que permite direcionar rapidamente os olhos em resposta a outros estimulos sensoriais do ambiente. no tronco encefálico Os movimentos oculares coordenados pelo calículo superior permitem mudar rapidamente o ponto de fixação de uma cena visual para outra; fibras retino-pré-tectais ganham a área pré-tectal do mesencéfalo, morte pupila midriática subtNãncias podem levar à midríase paralítica azem conexão com nucleos acessórios do nervo óculomotor 2 par cran- contraçãoda pupila] relacionadas com os reflexos fotomotor direto e consensual A via visual começa na retina com os fotorreceptores. Os neurônios ganglionares são de 3a ordem e ganham mielina ao deixarem a túnica mais externa para formar o nervo óptico (II par de nervos cranianos). As informações da retina têm vários destinos: As informações originadas na retina não só evocam a percepção visual como também propiciam outras atividades como respostas motoras reflexas e os ritmos biológicos. óptica; 1) Fibras retino-geniculadas: são as mais importantes, pois somente estas estão relacionadas com a percepção consciente da visão. Os neurônios talâmicos (de 4a .ordem) projetam-se para o córtex visual localizado no lobo occipital nos lábios da fissura calcarina através da radiação 2) Fibras retino-hipotalâmicas: destaca-se do quiasma e ganham o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e estão associados com a regulação dos ritmos biológicos; 3) Fibras retino tectais: projetam-se para os núcleos dos colículos superiores e estão associados com reflexos dos movimentos oculares, reflexo fotomotor direto e consensual. parte quiasma óptico proximo a hipófise II N. óptico DANILLO a origem embriologia e desenvolvimento do Olho humano. descreva as túnicas do globo ocular. morfologia a é composta de uma camada epitelial e uma camada fibrosa subjacente ou substância própria. A forma do epitélio e a espessura da substância própria variam com a localização Na margem das pálpebras, o epitélio é escamoso estratifi cado, não ceratinizado e com 10–12 células de espessura O epitélio da túnica conjuntiva do tarso se afina para duas ou três camadas e consiste em células de superfície colunares e planas. Próximo dos fórnices, as células são mais altas, e um epitélio da túnica conjuntiva trilaminar cobre grande parte da túnica conjuntiva do bulbo. Ela se espessa mais perto da junção corneoescleral e, a seguir, muda para epitélio escamoso estratifi cado típico da córnea Uma proporção das células epiteliais da túnica conjuntiva limbal serve como células-tronco para o epitélio corneal: essa região da túnica conjuntiva é portanto essencial à manutenção da integridade da córnea Células caliciformes secretoras de mucina estão dispersas dentro do epitélio da túnica conjuntiva. Elas mostram acentuada variação regional em densidade, sendo mais frequentes em cada lado do fórnice, mas ausentes das superfícies expostas da túnica conjuntiva do bulbo e da junção corneoescleral GLOBO OCULAR O globo ocular é constituído por 3 túnicas: externa ou fibrosa (córnea e esclera), média ou vascular(íris, corpo ciliar e coroide) e interna ou neurossensorial ( retina). Internamente, o olho é formado pelo cristalino, pelo humor aquoso e pelo corpo vítreo, que o dividem em 3 compartimentos: câmara anterior, câmara posterior e espaço vítreo. É possível ainda separar o olho em 2 segmentos: anterior e posterior, sendo o cristalino o marco anatômico para essa divisão. Descreva o tipo de epitélio da córnea. Descreva a função e a estrutura das camadas da córnea: epitélio, camada de Bowman, Estroma, membrana de Descemet e endotélio. CÓRNEA É uma estrutura convexa transparente alto poder refrativo (≈40D), localizada no 1/6 anterior do olho. Continua posteriormente com a esclera, diferenciando-se pelo grau de hidratação e pela disposição das fibras colágenas. Embora seja avascular, o que garante sua transparência, é ricamente inervada por fibras do ramo oftálmico do nervo trigêmeo ( N.C. VI) NUTRIÇÃO Sua nutrição se dá por difusão de nutrientes e oxigênio provenientes dos vasos perilímbicos – do humor aquoso e do filme lacrimal HISTOLOGIA subdivide-se em 5 camadas : epitélio corneano, ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO Constituído por 5-6 camadas de células com alta capacidade de regeneração. Renova-se a cada 7 dias. Lesões nessa camada normalmente não deixam sequelas membrana de Bowman, É altamente resistente, porém tem baixo poder regenerativo. Lesões que envolvam essa membrana costumam evoluir com sequelas (haze). Local onde se encontram plexos de fibras nervosas responsáveis pela inervação sensitiva da córnea estroma É a camada mais espessa da córnea (cerca de 90%). Garante o alto poder refrativo da córnea. A relação proteína/água confere a propriedade de transparência. Lesões epiteliais ou endoteliais modificam essa relação, provocando edema corneano. , membrana de Descemet Funciona como membrana basal do endotélio endotélio. PAVIMENTOSO SIMPLES Responsável por manter a deturgescência essencial do estroma da córnea. Tem pouca capacidade de regeneração, é bastante susceptível a lesões em procedimentos cirúrgicos oculares (ex. cirurgia de catarata). Faça uma busca sobre transplante de córnea (querotoplastia penetrante) e explique, com base na estrutura e microambiente ocular, o sucesso desse tipo de alotransplante de tecido. Explique as funções da Camada deepitélio pigmentado e não pigmentado. DESCREVA, com base na fotomicrografia abaixo, a estrutura do dilatador da pupila e o esfíncter da pupila Descrever as estruturas da Túnica Interna, destacando a retina não sensorial e a retina sensorial. A retina resulta da invaginação da vesícula óptica formando uma camada externa, o epitélio pigmentar da retina, e uma interna, a retina sensorial. A retina sensorial é formada por várias camadas (em número de dez) FIG, enquanto que o epitélio pigmentar, uma só. O epitélio pigmentar da retina é uma camada única de células que se estendem da margem do nervo óptico posteriormente até a ora serrata anteriormente, aonde se funde com o retina sensorial retina sensorial é composta por uma camada de células fotorreceptoras, cujos axônios fazem sinapse com células que transmitem o estímulo nervoso ao cérebro. Os cones e bastonetes, células fotossensíveis da retina, correspondem às terminações sensoriais do sistema nervoso. As regiões da retina são divididas histologicamente da seguinte maneira: ora serrata, retina central e retina periférica. A ora serrata é a região anterior da retina, localizada a 6 mm do limbo escleral. A retina central ou mácula lútea se extende nasalmente da fóvea central até o disco óptico. Nessa região, as células ganglionares possuem mais de uma camada de núcleos. A fóvea central é a área onde se encontram exclusivamente cones. A área mais profunda é a fovéola, que é nutrida somente pelos coriocapilares da coróide e não pelos da retina sensorial. Na retina periférica, as células fotorreceptoras são exclusivamente bastonetes e os segmentos dos cones são mais finos do que na retina central. A nutrição retiniana da parte externa é feita através dos coriocapilares da coróide, enquanto que a porção mais interna é feita pelos ramos da artéria central da retina, ramo da artéria oftálmica. As veias seguem a distribuição das artérias. Determinar os componentes da via que participa da percepção visual central (núcleo geniculado lateral do tálamo, e córtex visual primário ou córtex estriado). Floating Topic Floating Topic