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Trabalho sobre condomínio edilício e multiprpriedade

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CURSO DE DIREITO UNIDADE PRAÇA DA LIBERDADE
DISCIPLINA: Direito Civil V - Propriedade Posse e Direitos Reais Sobre Coisas Alheias
Tema: Trabalho sobre condomínio edilício e multipropriedade
Aluno: Dimas Pereira Neto 
Trabalho apresentado no Curso de Graduação em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como atividade avaliativa da disciplina de - Propriedade Posse e Direitos Reais Sobre Coisas Alheias ministrada pelo Prof. João Batista de Oliveira Candido.
Belo Horizonte 
2021
Sumario
1.	Condominio Edilício - Artigos 1331 a 1358-A a 1358-U	3
1.1.	Origem	3
1.2.	Conceito	3
1.3.	Natureza Jurídica	3
1.4.	Classificação	5
1.5.	Instituição e constituição do Condomínio Edilício	5
1.6.	Direitos e deveres dos condôminos	6
1.7.	Administração do condomínio	7
1.8.	Extinção do condomínio	7
9.	Multipropriedade imobiliária e loteamento fechado (artigo 1358 do C.Civil,  - lei 13.777, de 20.12.2018)	9
9.1.	Conceito	9
Referencia Bibliograficas	10
Trabalho sobre condomínio edilício e multipropriedade
1. Condominio Edilício - Artigos 1331 a 1358-A a 1358-U
1.1. Origem
Para MARTINS SILVA O sentido vertical veio com o crescimento das comunidades humanas o que trouxe a situação em que as propriedades de um mesmo bem tem como proprietário duas ou mais pessoas.
 	Com o crescimento das comunidades humanas no sentido vertical, a vida social foi tomada por inúmeras situações em que duas ou mais pessoas têm posse ou propriedade sobre o mesmo bem. De fato, determinado direito pode pertencer a várias pessoas ao mesmo tempo, caso em que temos a denominada “comunhão”; se esta comunhão recai sobre um direito de propriedade, surge, então, o que se costuma chamar de “condomínio, composse ou copropriedade”. (MARTINS DA SILVA)
1.2. Conceito
O condomínio - temo proveniente do latim Condiminium - ocorre quando existe um domínio de mais de uma pessoa - condôminos - exercendo simultaneamente sobre determinado bem, ou partes de um bem, ou a mesma coisa certa e comum - posse ou propriedade sobre o mesmo bem.(MARTINS DA SILVA)
E pois o estado de coisa indivisa sobe a qual duas ou mais pessoas exercem o mesmo tempo, o direito de propriedade em que verifica uma pluralidade subjetiva com unicidade do objeto. NEVES, citado por MARTINS DA SILVA. 
1.3. Natureza Jurídica
A explicação para a natureza juridica dos condominio edilicio advem de diversas teorias cujo objeto é a o estabelecimento de relações entre os proprietários das varias unidades autonomas existentes na edificação. MONTEIRO, citado por MARTINS DA SIVA. 
Dentre as teorias que explicam natureza jurídica dos condôminos edilícios temos:
1. Teoria acéfala em que se nega a existencia de verdadeira propriedade no condominio edilicio, 
2. a teoria das servidões, segundo a qual condominio edilicio se assemelha a uma servidão - direito real sobre imovel alheio fração ideal - que se constitui em proveito de uma propriedade coletiva, chamada de dominante sobre outras propriedade individuais então denominadas servientes. 
3. teoria do direito de superfície do direito alemão onde conominio edilicio esta compreendido na parte relativa ao direito de superficie
4. teoria da pessoa coletiva ou jurídica segundo a qual ocorre a existencia de pessoa coletiva ou jurídica, que vem da reunião de proprietários
5. teoria da associação ou associação de fato na qual o condomínio é instituído pela associação de fato de vários proprietário individuais
6. teoria comunidade de direito é essencialmente uma coninidaqde de direito de que são titulares várias pessoa, que incide sobre o mesmo objeto.
7. teoria da comunhão relativa defendido por MARCEL PLANIOL E GERGES RIPERT que menciona nos edifício andares ou apartamentos pertecentes a proprietarios diversos existe superposição de propriedades distintas e serparas complicada pela existencia de comunhão relativa de determinada dependências de usos comum dos diversos proprietários. [footnoteRef:1] [1: Cf. Traité Pratique de Droit Civil Français, tome III (“Les biens”), 2ª éd., Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence – LGDJ, 1952, n° 319.] 
8. Teoria da mistura de propriedades exclusiva e condonio defendida por GABRIEL BAUDRY LANCANTINERIE diz que considerando o aspecto extravagante do condominio pode nele coexistir uma mistura de propriedade exclusiva(unidade autonoma) e de condominio (areas comuns). FRANCISCO CAVALCANTE PONTES DE MIRANDA é adepto dessa teoria pois menciona que no condomínio edilício há misto de comunhão e de não comunhão, de divisão e de indivisão.[footnoteRef:2] [2: Cf. Traité Théorique et Pratique de Droit Civil, tome 6, Paris: Recueil Sirey, 1935, n° 986.
] 
A teoria mais aceita é a da comunidade de direito, ou seja aquela sustenta o condomínio como comunidade de direito de que são titulares várias pessoas com incidência sobre o mesmo objeto. Assim existe a possibilidade de sustentar que nos edifício de andares ou apartamentos pertencentes a diferentes proprietários com existência de áreas privativas e comuns. 
1.4. Classificação
Existem 3 espécies de condomínio 
1 Condomínio convencional cuja modalidade é aquela que nasce do contrato pelo qual duas ou mais pessoas adquirem ou colocam uma coisa comum para dela usar ou fruir
2. Condomínio incidental ou eventual em que nasce não da vontade das partes envolvidas (concurso de vontades - mas de uma circunstância qualquer que o estado de comunhão provem de um fato não decorrente da manifestação volitiva dos comunheiros, ex. da sucessão hereditária ou dos diretos de vizinhança. 
3. condomínio legal ou necessário - nasce da imposição direto do ordenamento jurídico se divide diaticamente em duas modalidade condominio forçado uma subepecie e aquela que se forma imperativamente ou seja resultante de inevitvvel estado de individ~so dos bens, que por imposição da ordem juridca - modulo rural - quer por cercads, pastos - compascuros - valla, parede e muros. em outras palavras sempre que houver divisas a lei forçadamente establece o condominio - presunção relativa onde a parte interea pdoe fazer prova em contrario para dizer que não houve comunhão comprovadamente - ex. que a parede3 foi feita por 1 condomno apenas e segundo condominio fortuito uma subespecia que se forma aleatoriamente como por exemplo sucessão hjereditaria - não se sabe que ira receber a herança primeiro.
1.5. Instituição e constituição do Condomínio Edilício 
A instituição do condomínio é um ato obrigatório disciplina pelo art. 1332 do Código Civil d e2002 que dispões seguinte: “Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial: I- a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremada uma das outras e das partes comuns: II- a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III- o fim a que as unidades se destinam”.
Inter vivos este ato so poderá ser realizado por escritura pública ou causa mortis(testamento público particular). A incorporação imobiliária (ato realizado inter vivos) é a mais comum
1.6. Direitos e deveres dos condôminos
Os art. 1335 e 1336 do Código Civil de 2002 e supletivamente a Lei 4591 de 16/12/1964 são as normas legais regulamentadoras dos direitos e deveres dos condôminos. assim ao se estabelecerem nas undiade autonomas que conpoe o edificio edilicio necessariamente os condominos estã sujeitos a esse conjunto de direitos e deveres a seguir:
Segundo o professor espanhol de Direito Civil da Universidad de Murcia MANUEL BATLLE VAZQUEZ (1905-1977), de um modo geral, pode-se dizer que o direito de cada proprietário de uma unidade autônoma em condomínio edilício é um direito que opera sob os princípios gerais da propriedade privada individual. Cada um deles tem o direito de dispor do seu apartamento, adquirido por ato entre vivos, gratuito ou oneroso, ou por causa mortis, e ao mesmo tempo é obrigadoa respeitar tanto os limites colocados a qualquer direito de propriedade e os resultantes da situação especial de comunhão em que se encontram.[288] (MARTINS DA SILVA)
“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE TERCEIROS. AVALIAÇÃO E EDITAL DE PRAÇA ALCANÇANDO BEM DE TERCEIROS. DIREITO DO CONDÔMINO DE DEFENDER O CONDOMÍNIO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO CONFIGURADO. – Os Embargos de Terceiros constituem remédio processual adequado para que alguém estranho ao Processo de Execução defenda bem ameaçado equivocadamente de expropriação judicial. – Pode opor embargos de terceiros o condômino que vê a totalidade do condomínio posta à venda em edital de praça relativo a execução contra outro condômino. No caso, os embargos limitam-se ao resguardo da fração ideal pertencente ao condômino não executado (Código Beviláqua, Art. 623). – A circunstância de que a ameaça de expropriação indevida poderia ser afastada mediante simples requerimento nos autos não retira do condômino não executado, o direito de opor embargos de terceiros[footnoteRef:3]. [3: Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp n° 706380/PR (reg. n° 2004/0169772-3), rel. min. Humberto Gomes de Barros, julg. em 18.10.2005, publ. no DJ de 07.11.2005, p. 278; e na RSTJ, vol. 202, p. 290.] 
Assim na enumeração dos direitos de cada condomino ], devemoS sempre começar pelo direitos principais que são o direito de usar, gozar, dispor e reivindicar a sua unidade autonoma de quem injustamente a possua ou detenha conforme art. 1228 do CC/2002. E bom lembra que o usso de areas privativa ou propriedade privada individual - unidade autonoma - nã é tão livre como muitos pensam. Além do impedimentos de usso previsto em convenção de condominio como o uso comercial ou para cultos religiosos, hã outros como a proibição contida no ar.t 42 da lei federal da contravenções penais DL 3688/1941 NO SENTIDO DE QUE qualquer cidadão brasileiro esta sujeito a multa ou reclusão de 15 dia a 3 meses ao perturbar o sossego alheiro cm gritaria e algazarra, por exercer profissão autônoma ou ruidosa, abusar de instrumentos sonoros e provacar o barulho animal.
1.7. Administração do condomínio
A administração do condomínio esta disciplinada pelos artigos 1323 a 1326 do CC/2002 - Se decidir que a coisa ou bem comum deva ser administrada a absoluta deve escolher o administrado o qual pode ser anto um condomino como um terceira estrando ao condomínio (segunda parta do art. 1323) Dessa forma a administração pdoe ser exercida por qualquer um do coproprietarios ou seja eleito por maior e não o pelo número percepta de comunheiro. as deliberação serão tomada baseado no critério econômico pelos votos que seja mais da metade do saldo dos quinhoes. ar. 1325 do CC/2002
1.8. Extinção do condomínio
A extinção de condomínio voluntário é absolutamente natural pois o condomínio não e agraciado a perpetuidade. Ao invés de sua essência, a transitoriade Orlando gomes mencionava que indivisão é estado inorgânico excepciona então deve perdura poque se contrapões a índole econômica social de forma natural do domínio. assim o legislado facilitou a extinção do condomínio
O condomínio edilício, diferentemente do condomínio não poderá ser extinto, devido á característica da indivisibilidade da coisa comum, seja ela por convenção de assembleia geral entre os condôminos ou de forma judicial.
9. Multipropriedade imobiliária e loteamento fechado (artigo 1358 do C.Civil,  - lei 13.777, de 20.12.2018)
9.1. Conceito
Conforme o código civil art. 1358c temos a multipropriedade como o regime de condomínio em que cauda um dos proprietários de mesmo imovle é titular de uma ração de tempo a qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercicad pelos proprietariso de forma alteranada.
Segundp OLIVEIRA, citado por PAIVA a multipropriedade brinca com conceitos de espaço (na perspectiva da propriedade) e de tempo (na perspectiva de utilização desta propriedade). A figura do imóvel, sempre tratada com extremo rigor e formalismo, principalmente no tocante a forma pela qual se exerce a propriedade, é flexibilizada por motivos mercadológicos, financeiros e sociais. Confrome linha de raciocínio, OLIVEIRA) diz que isto representa a abstração do conceito de imóvel, e completa:
A Lei da Multipropriedade Imobiliária representa uma ruptura com a concepção tradicional de imóvel como algo físico, vinculado apenas ao espaço. A perplexidade que essa inovação causa na doutrina assemelha-se à que Einstein causou com sua Teoria da Relatividade ao romper com a tradição newtoniana e anunciar uma nova forma de imiscuir o tempo com o espaço na identificação do estado das coisas (espaço-tempo). O conceito de imóvel não se confunde mais apenas com uma coisa física (solo, construções e unidades de condomínios edilícios), mas também abrange um período do ano sobre essa coisa (unidade periódica)[5].
Referencia Bibliograficas
NEVES, Iedo Batista. Vocabulário Prático de Tecnologia Juridica e de Brocardos lativos. Rio de Janeiro? APM Editora, 1987. verbete !condominio!
Martins da Silva, Americo Luis. Condominio: Doutrina e Jurisprudencia: Teoria Geral do Condominio, Condominio Comum, Condominio Edilicio, Loteamento Fechado, Time-Sharing, Shopping Center, ... Cemiterios, Direit (pp. 18-19). Américo Luis Martins da Silva. Edição do Kindle.
OLIVEIRA, Carlos Eduardo Elias de. Análise detalhada da multipropriedade no Brasil após a Lei nº 13.777/2018: pontos polêmicos e aspectos de Registros Públicos. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Senado, Março/2019 (Texto para Discussão nº 255). Disponível em: <www.senado.leg.br/estudos>. Acesso em 26 de março de 2019.
PAIVA, Moises Emidio de. Multipropriedade: conceito, dinâmica e funcionamento. Baixado em 25-09/2019. https://jus.com.br/artigos/76557/multipropriedade-conceito-dinamica-e-funcionamento#_ftn5
TARTUCE, Flávio Direito Civil : direito das coisas – v. 4 / Flávio Tartuce. – 11. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.

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