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Caso: Sergio, domiciliado em Volta Redonda/RJ, foi comunicado pela empresa de telefonia ALFA, com sede em São Paulo/SP, que sua fatura, vencida no mês de julho de 2021, constava em aberto e, caso não pagasse o valor correspondente, no total de R$850,00, no prazo de 15 dias após o recebimento da comunicação, seu nome seria lançado nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito. Consultando a documentação pertinente ao serviço utilizado, encontrou o comprovante de pagamento da fatura supostamente em aberto, enviando-o via fax para a empresa ALFA a fim de dirimir o problema. Sucede, entretanto, que, ao tentar concretizar a compra de um veículo mediante financiamento alguns dias depois, viu frustrado o negócio, ante a informação de que o crédito lhe fora negado, uma vez que seu nome estava inscrito nos cadastros de maus pagadores pela empresa ALFA, em virtude de débito vencido em julho de 2011, no valor de R$850,00. Constrangido, Sérgio deixou a concessionária e dirigiu-se a um escritório de advocacia a fim de que fosse proposta a ação cabível. Elabore a peça processual adequada ao caso comentado.
AO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE VOLTA REDONDA - RJ
Sergio, solteiro, carpinteiro, inscrito no cadastro de pessoas físicas no nº074.326.716-50, registrado sob o nºMG 14.211.358, residente e domiciliado na Rua São Paulo nº350, vem à presença deste Juízo propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - OBRIGAÇÃO DE FAZER DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO – SUSPENÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
em face da telefonia ALFA, com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o nº032.655.0001-85, sediado em Avenida paulista 530, 12ºandar .
I - DOS FATOS
O Autor foi comunicado pelo Réu que sua fatura, vencida no mês de junho de 2021, não havia sido paga e que seu nome seria incluso nos órgãos de proteção ao crédito, no prazo de 15 dias após o recebimento da comunicação
O autor, conferindo seus recibos encontrou o comprovante de pagamento da fatura no valor de 850,00 reais, supostamente em aberto, e prontamente enviou através do canal de atendimento ao cliente no aplicativo wattsapp no número (021) 9 9256-3420
Alguns dias depois o autor tentou aprovação de um financiamento, e teve a informação de que o crédito lhe fora negado, uma vez que seu nome estava inscrito nos cadastros de proteção ao crédito pela empresa Ré, em virtude de débito vencido em julho de 2011, no valor de R$850,00 (oitocentos e cinquenta reais).
O fato gerou desconforto e constrangimento ao Autor que, diante da recusa da empresa em resolver o problema, não lhe restou outra alternativa acionar a justiça com a presente ação.
II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
RELAÇÃO DE CONSUMO
pela lei n. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), em que de um lado temos a figura do Consumidor (art. 2º, CDC), de outro a figura do Fornecedor (art. 3º, CDC), vinculados pela prestação de serviços telefônicos (art. 3º, § 2º CDC).
RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
houve falha na segurança do serviço prestado pela empresa Ré, cobrança indevida evidenciando, assim, o fato do serviço.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
O Autor o pagamento dos valores que estavam sendo cobrados e possuía o comprovante, mas a empresa ré continuou a cobrar uma divida inexistente.
O Autor querendo dirimir o problema, enviou rapidamente o comprovante de pagamento o que não foi suficiente para que a Empresa Ré agisse com presteza, continuando insistentemente a cobrar por valores indevidos, inscrevendo, por fim, o Autor no cadastro de inadimplentes.
O fato impediu que o Autor realizasse um financiamento de veículo, bem este fundamental para exercer seu trabalho, sofrendo vexame e humilhação na agência em decorrência de um erro por parte da Ré.
Segundo o CDC, a empresa prestadora responde pelos erros, independente da culpa, dessa forma, deve a empresa Ré ser responsabilizada pela ausência de cuidado no exercício de sua atividade.
Fica comprovado o adimplemento da obrigação e o ato ilício da Ré em inscrever o Autor no cadastro de inadimplentes, requer a imediata retirada de seu nome dos respectivos órgãos de proteção ao crédito.
INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS
Art 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
 
O Código de Defesa do Consumidor defende no artigo 6º:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
Todo ocorrido causou ao Autor imenso desconforto e constrangimento, pois foi impedido cumprir compromissos e realizar negócios por causa da falha da empresa Ré.
A empresa, deve reparar os danos morais perpetrados, respeitando-se a devida proporção.
Assim, requer indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$ 5.000,00 reais
III - DA TUTELA DE URGÊNCIA
Nosso Código processual diz que, a tutela de urgência será concedida quando se '' houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.'' (art. 300, CPC).
O Autor tem seu nome inscrito nos órgãos de proteção de crédito pela total falta de profissionalismo da empresa Ré, o recibo de pagamento e prova suficiente para tal, e o comprovante da transação que demonstra a inexistência de qualquer débito em aberto.
Os acontecidos incapacita o Autor de realizar vários negócios jurídicos em decorrência do fato.
Pelo exposto, é de lídima justiça a concessão initio litis de antecipação de tutela (art. 300, § 1º, CPC) para excluir seu nome dos cadastros de inadimplente, sob pena de multa a ser arbitrada por este Juízo.
IV - DOS PEDIDOS
Por tudo que foi exposto, requer o Autor:
a) a concessão initio litis de antecipação de tutela para excluir seu nome dos cadastros de inadimplente, sob pena de multa.
b) a citação do Réu para, querendo, responder os termos da presente ação sob pena de revelia.
c) no mérito, a declaração de inexistência do débito e confirmação da tutela antecipada eventualmente deferida.
d) indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$ [...].
e) condenação do réu a pagar custas processuais e honorários advocatícios.
f) A juntada do pagamento das custas iniciais.
g) Requer que as intimações e demais atos sejam direcionados ao endereço profissional [...].
Ainda, protesta por todas as produções de provas em direito admitidas, mormente, provas documentais.
Dá-se à causa o valor de [...]
Data [...], Local [...]
ADVOGADO, OAB.

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