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Cardiopatias e a odontologia

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1 
 
Aula 6: 
Cardiopatias 
 
 
Doença sistêmica relacionada as 
doenças do coração, e que são as 
mais frequentes nos dias de hoje. 
 
 
A, B, C, D e E 
 
 
 
→ Utilização de antibióticos para 
evitar a instalação de infecção 
originada por bactérias orais após 
procedimentos cruentos; 
→ Pacientes de risco; 
→ Posologia: 2g de amoxicilina 1h 
antes do procedimento (adulto) e 
50mg/kg (criança). 
→ É recomendada pela AHA em 
1997: (Este é o adotado pela 
sociedade brasileira de cardiologia 
também) 
1. Condições de alto risco: 
 - Valvas cardíacas protéticas; 
 - Endocardite bacteriana prévia; 
 - Condutos pulmonares 
reconstruídos cirurgicamente; 
 - Doenças cardíacas 
congênitas cianóticas 
complexas. 
 
2. Condições de risco 
moderado: 
- A maioria das malformações 
cardíacas congênitas; 
- Disfunção valvar adquirida; 
- Cardiomiopatia hipertrófica; 
- Prolapso de valva mitral com 
regurgitação valvar e/ou 
espessamento dos folhetos 
valvares. 
* Em 2007, como objetivo de 
diminuir o uso de antibióticos 
retirou-se a necessidade de 
 PNE 
Definição: 
Classificação de risco: 
Profilaxia antibiótica: 
2 
 
profilaxia em pacientes de risco 
moderado. 
* Em 2017, continuou-se com a 
necessidade apenas em pacientes 
de alto risco, porém especificou-se 
mais. 
 
QUAIS PROCEDIMENTOS 
ODONTOLÓGICOS (PROFILAXIA: 
Todos os procedimentos 
odontológicos que envolvem 
manipulação de tecido gengival, 
região periapical do dente ou 
perfuração da mucosa oral. 
→ Isso inclui todos os 
procedimentos, exceto: 
• Anestesia de rotina através 
de tecido não-infectado; 
• Tomada de radiografias 
orais; 
• Colocação de aparelhos 
protéticos removíveis ou 
ortodônticos; 
• Ajuste de aparelhos 
ortodônticos; 
• Esfoliação de dentes 
decíduos e sangramento de 
lábios ou mucosa oral por 
trauma; 
• Restaurações mais simples, 
exceto classe II. 
 
 
 
→ Profilaxia + tratamento de 
infecção; 
→ Pacientes graves, debilitados, 
com alto risco de infecção; 
→ Posologia: 
- Para tratamentos eletivos: 500mg 
de amoxicilina de 8/8h, durante 7 
dias, iniciando 24h antes do 
procedimento; 
- Para tratamentos de urgência: 1g 
de amoxicilina 1h antes do 
procedimento seguido de 500mg 
de 8/8h durante 7 dias. 
 
 
PROTOCOLO GERAL DE REDUÇÃO 
DE ESTRESSE: 
→ Comunicação sobre medos e 
preocupações (iatrosedação); 
→ Consultas curtas; 
→ Consultas pela manhã; 
→ Sedação pré-operatória: 
- Benzodiazepínico; 
- Noite anterior e/ou 1h antes; 
→ Sedação intra-operatória (óxido 
nitroso); 
 
Cobertura antibiótica: 
Ansiedade: 
3 
 
→ Anestesia local profunda (usar 
anestésico tópico); 
→ Controle de dor pós-operatória; 
→ Contactar paciente após 
procedimento. 
 
 
ANESTÉSICOS LOCAIS: 
→ Vasoconstrictor não é contra-
indicado; (só é contra em pacientes 
com hipertensão grau 3); 
→ 2 túbetes de lidocaína com 
epinefrina 1:100.000; 
→ Prilocaína com felipressina; 
(consegue usar até 3 tubetes); 
→ O uso de anestésico com vaso 
não foram observadas alterações 
hemodinâmicas ou aumento no 
número e complexidade de 
arritmia; 
→ Pode ser utilizado (anestésico 
com vaso) em pacientes com 
doenças de chagas ou como 
arritmia ventricular complexa; 
→ Estresse x vasoconstrictor: 
- O estresse faz com que haja uma 
liberação de catecolaminas 
endógenas 40x mais que o normal; 
- O vasoconstrictor traz pouca 
alteração cardiovascular, tem 
concentração baixa (1: 100mil), tem 
uma meia-vida de 2 a 5 min e 
catecol-o-metiltransferase; 
→ Utilizar apenas a dose mínima 
necessária; 
→ Fazer aplicação lenta e 
aspiração (quando possível); 
→ Anestesiar um quadrante por 
vez; 
→ Não utilizar fio retrator gengival 
com vasoconstrictor; 
→ Anestésico sem vasoconstrictor 
para urgências (hipertensão 
descompensada com sinal ou 
sintoma). 
 
 
→Pacientes em uso de fármacos: 
- Antiagregantes plaquetários (AAS, 
clopidogrel); 
- Anticoagulantes (varfarina e 
heparina). 
→ Pacientes com cardiopatia 
cianótica. 
 
 
→ Sempre solicitar exames 
hematológicos: 
- Hemograma completo; 
Anestésicos: 
Sangramento: 
Exames solicitados: 
4 
 
- TP(INR): varfarina; (exame de 
pelo menos 15 dias) 
- TTP: heparina; 
- TS e PFA 100: antiagregante 
plaquetário. 
→ Limites para atendimento: 
- INR: 3,5; (normal 1.0 - 1.2 e 
terapêutico 2,0 - 3,0); 
- TTP: 1,5 a 2 vezes o normal (2,4) 
- TS: valor de referência do exame. 
* Não devemos suspender o uso de 
anticoagulante, podemos pedir para 
o médico mudar o medicamento ou 
pedir que ele ajuste a dose (para 
sair da coagulação plena). 
* Ajuste de dose + agentes 
hemostáticos locais (hemospon) = 
 risco de hemorragias. 
MAREVAN - INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS: 
→ Antifúngicos; 
→ Antibióticos; 
→ AINES; 
→ Ansiolíticos; 
→ Opióides. 
 
 
 
TTP FORA DOS VALORES DE 
NORMALIDADE: 
→ Meia vida de 1-2h: deve ser 
interrompida de 4-6h antes do 
procedimento cirúrgico; 
→ Reiniciada: 24-36h após a 
cirurgia. Paciente alto risco 
cardiovascular – 12h. 
 
CLEXANE: 
→ Mais previsível que a heparina 
convencional; 
→ Não alarga TTP; 
→ Não precisa de monitoramento 
constante; 
→ Mulheres gestantes com 
trombofilia. 
NOVOS ANTICOAGULANTES: 
→Dalbgatran (tempo de 
trombina); 
→Rivaroxaban (tempo de 
coagulação). 
* Na prática os médicos acabam 
monitorando com esses 
medicamentos. 
 
 
 
 
5 
 
USO DE HEMOSTÁTICOS LOCAIS: 
→ Hemospon: deve-se colocar a 
esponja dentro do alvéolo e suturar 
por cima (vai reter o coágulo). 
Problema é que ela vai demorar 
para ser reabsorvida (pacientes 
descompensados não usar, pois 
pode causar infecção local); 
→ Transamin: pode ser usado de 
algumas formas. 
- Amassando e colocando 
diretamente o pozinho no sítio para 
controlar o sangramento; 
- Misturar com soro formando uma 
pastinha; 
- Usando uma ampola de transamin 
embebendo em uma gaze e 
colocando diretamente no sítio. 
* Não usar Transamin de forma 
sistêmica. E nem bochechar não é 
tão utilizado. 
 
 
→ Em 45º ou até 30º, não pode 
deitar paciente cardiopata. 
→ Ficar sempre observando o 
paciente. 
 
→ Assegura-se que tem como 
controlar a situações possíveis com: 
medicamentos, oxímetro e oxigênio. 
 
→ As válvulas são estruturas de 
funcionamento simples, onde a 
abertura possibilita a passagem de 
sangue de uma cavidade cardíaca 
previa para a seguinte e o 
fechamento, impede que o sangue 
circule para o lado contrário; 
> Válvula mitral se abre do átrio 
esquerdo para o ventrículo 
esquerdo; 
> Válvula aórtica, que se abre do 
ventrículo esquerdo para a aorta; 
> Válvula tricúspide se abre do á 
trio direito para o ventrículo; 
> A válvula pulmonar, que se abre 
de ventrículo direito para a artéria 
pulmonar; 
* A etiologia mais comumente 
observada de valvulopatia é a febre 
reumática, uma afecção autoimune 
resultante de uma infecção 
bacteriana. 
* Outras etiologias comumentes 
associadas as valvulopatias são as 
cardiopatias congênitas, as 
miocardites e as endocardites. 
 Condições do organismo, quando 
se tem algum distúrbio, ex.: quando 
a endocardite bacteriana, penetram 
nas válvulas; 
 
Posição da cadeira: 
Emergências: 
Valvulopatias: 
6 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE 
VALVULOPATIAS: 
1. Estenose: os folhetos da 
válvula ficam 
endurecidos/calcificados, 
fazendo com que a válvula 
perca a mobilidade de abrir 
e fechar. 
2. Regurgitação: Válvula fica 
igual “paraquedas”, pois 
houve ruptura das cordas 
tendíneas ou nos músculos 
papilares, fazendo com que a 
válvula não consiga fechar 
completamente e o sangue 
volta quando contrai. 
 
VÁLVULAS PROTÉTICAS: 
→ Válvula Biológica: 
- Homoenxerto- cadáver; (uso raro) 
- Héteroenxerto- porco ou vaca; 
- Mantem-se coagulado de 3 a 6 
meses; 
→ Válvula mecânica: 
- Precisa de anticoagulação; 
(marevan); 
- Coagulação por toda a vida (mais 
duráveis). 
 
 
ELETROCARDIOGRAMA COM 
DOPPLER: 
→ Exame que vai dar vários 
parâmetros cardíacos e de fluxo 
sanguíneo, trazendo informações 
importantessobre paciente 
válvulopata; 
 
PACIENTE COM VALVULOPATIA: 
→Observar condição hematológica 
antes de observar procedimentos 
invasivos; 
 
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: 
1ª CONSULTA: 
→ Anamnese (identificar 
valvulopatia e sua gravidade); 
→ Sinais vitais; 
→ Exames extraoral e intraoral; 
→ Solicitar exames hematológicos: 
- Hemograma completo; 
- TP (INR); 
- TTP; 
- TS* 
→Prescrição da profilaxia 
antibiótica (se o paciente for grupo 
de risco e próxima consulta 
procedimento curulenta). 
 
7 
 
 
2ª CONSULTA: 
→ Avaliação do histórico médico; 
→ Avaliação dos exames 
hematológicos. 
Limites para atendimento: 
INR= 3,5 
TTP= 1,5 a 2x o normal 
TS= Valor de referência do exame 
 
DIRECIONAMENTOS: 
→ Consultas curtas pela manhã; 
→ Redução da ansiedade; 
→ Aferição de PA em todos as 
consultas (as vezes só no início, 
outras no início e fim ou ainda, no 
início, meio e fim); 
→ Posição da cadeira; 
→ Profilaxia antibiótica; 
→ Anticoagulação- valores de 
referência; 
→ Hemostáticos locais; 
→ Anestésico local. 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO: 
Cardiopatia aterosclerótica 
coronariana sintomática. Ou seja, é 
quando os vasos que irrigam o 
coração (coronárias) estão 
obstruídos por placas de gordura. 
 
SINTOMAS: 
→ Devido a privação de oxigênio 
causada pelo fluxo sanguíneo 
reduzido. Que se manifesta como 
uma dor. 
→ Ou ainda, pode-se dar devido a 
embolia e alterações congênitas. 
 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: 
→ Infarto agudo do miocárdio; 
→ Angina instável (imprevisível e 
demora a passar) 
→ Angina estável (previsível e 
passa rápido); 
 
 
 
 
 
Doença cardíaca isquêmica: 
8 
 
 
ATEROSCLEROSE: 
→ Doença progressiva crônica, 
multifatorial, artérias musculares e 
elásticas de médio a grandes 
calibres; 
→ Caracterizada por retenção de 
colesterol na parede da artéria, 
espessamento focal, remodelação 
vascular e estreitamento do lúmen 
arterial. 
 
ISQUEMIA DO MIOCARDIO: 
→ Resultante de diminuição de 
fluxo sanguíneo coronariano. 
→ Parcial: Angina 
→ Total (com necrose tecidual): 
Infarto agudo do miocárdio. 
 
AVALIAÇÃO DE RISCO: 
→ Severidade da doença: 
- IAM recente ou a angina instável? 
Tem-se alto risco para 
complicações perioperatórias. 
(evita-se procedimentos em 
pacientes que infartou a menos de 
6 meses) 
- IAM prévio e angina estável? 
Risco é intermediário; 
 
 
→ Tipo e magnitude do 
procedimento odontológico: 
- Cirurgia oral menor e periodontal: 
é baixo risco < 1%; 
- Cirurgia oral, maxilofacial ou 
periodontal mais extensa: risco 
intermediário: < 5%. 
→ Estabilidade e reserva do 
paciente. 
 
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: 
~ANGINA ESTÁVEL E IAM PRÉVIO 
→ Consultas curtas pela manhã; 
→ Posição confortável da cadeira; 
→ Aferir sinais vitais antes do 
procedimento; 
→ Disponibilidade de 
nitroglicerina; 
→ Sedação oral; 
→ Anestesia local excelente. 
→ Controle efetivo de dor pós-
operatória. 
~ANGINA INSTÁVEL E IAM 
RECENTE: 
→ Adiar tratamento eletivo (só 
fazer urgências); 
 
9 
 
 
→ Considerar: 
- Nitroglicerina profilática; 
- Acesso endovenoso; 
- Sedação; 
- Oxigênio; 
- Monitoramento cardíaco; 
- Oxímetro de pulso; 
- Monitoramento frequente de PA. 
- Cuidado com o vasoconstrictor.

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