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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS INGLÊS 
 
 
 
DENISE FERNANDA DA SILVA RINALDI 
MATRÍCULA: 201708053255 
 
 
 
 
TRABALHO ÚNICO PARA TODAS AS DISCIPLINAS COM PCC: A Importância do 
Conhecimento Prévio do Aluno para o Processo de Ensino e Aprendizagem. 
 
 
 
 
São Paulo, 
2021 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem como objetivo compreender como os conhecimentos prévios dos 
estudantes participam do processo de ensino-aprendizagem escolar. 
Entende-se por conhecimento prévio todo o aprendizado que o aluno traz para a sala 
de aula que não foi adquirido na escola. É o conhecimento adquirido das relações que 
o indivíduo estabelece ao longo da vida de acordo com influência familiar, religiosa, 
política, intelectual e cultural. 
Aos docentes é aconselhável que trabalhem com as informações preconcebidas, pois 
é através delas que, segundo David Ausubel, se dá a aprendizagem significativa, 
usando o conhecimento prévio como ancoragem para desenvolver os conteúdos 
recentemente concebidos (Ausubel, 2000), sendo assim, deve-se levar em conta tanto 
os saberes individuais quanto os sociais para a facilitação do processo de ensino e 
aprendizagem. 
Há infinitas possibilidades de traçar estratégias para um ensino-aprendizagem eficaz, 
e, ao longo da história vemos que existe um acervo de conteúdos e estudos para a 
elaboração de tais estratégias pedagógicas levando em consideração de que aquilo 
que cada um já sabe é a ponte para saber mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO PRÉVIO DO ALUNO PARA O PROCESSO 
DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
“Para que um novo instrumento lógico se construa, é preciso sempre instrumentos 
lógicos preliminares; quer dizer que a construção de uma nova noção suporá 
sempre substratos, subestruturas anteriores e isso por regressões indefinidas.” Jean 
Piaget, no livro Problemas de Psicologia Genética (coleção Os Pensadores) 
Não deveria haver professor que inicie a abordagem de um conteúdo sem antes 
identificar o que sua turma efetivamente conhece sobre o que será tratado. Ao 
enfatizarem aspectos distintos do conhecimento prévio, as visões de Piaget e Ausubel 
se complementam. 
Na década de 1920, Jean Piaget (1896-1980) identificou as estruturas mentais como 
condições prévias para aprender. Nos anos 1960, David Ausubel (1918-2008) chamou 
de conhecimento prévio os conteúdos fundamentais para adquirir novos 
conhecimentos. Foi Jean Piaget quem primeiro chamou atenção para a importância 
do conhecimento prévio. Para entender como a criança passa de um conhecimento 
mais simples a outro mais complexo, Piaget conduziu um trabalho que durou décadas. 
Ele compreendeu que a inteligência se desenvolve por um processo de sucessivas 
fases. Dependendo da qualidade das interações de cada sujeito com o meio, as 
estruturas mentais vão se tornando mais complexas até o fim da vida. De acordo com 
Ausubel, o que o aluno já sabe é a ponte para a construção de um novo conhecimento 
por meio da reconfiguração das estruturas mentais existentes ou da elaboração de 
outras novas. Quando a criança reflete sobre um conteúdo novo, ele ganha significado 
e torna mais complexo o conhecimento prévio. 
Desde o nascimento, as pessoas começam a realizar um processo contínuo e infinito 
de construção do conhecimento, alcançando níveis cada vez mais complexos. 
Construídas passo a passo, as estruturas cognitivas são condições prévias para a 
elaboração de outras mais complexas. Ao agir sobre um novo objeto ou situação que 
entre em conflito com as capacidades já existentes, as pessoas fazem um esforço de 
modificação para que suas estruturas compreendam a novidade. 
Um professor, deve ter como seu objetivo estimular os educandos através de projetos 
adequados, permitindo a contínua construção de seus conhecimentos, engajando 
aprendizados não apenas acadêmicos, mas também sociais e coletivos. Uma vez que 
o conhecimento prévio está ligado a estrutura cognitiva do indivíduo, o educador 
precisa construir um ambiente acolhedor e afetivo para que cada aluno se sinta 
confortável em compartilhar suas experiências enriquecedoras. Cada aluno é único, 
com vivências, sabedorias e habilidades distintas, a integração dessas distinções 
agregam saberes e valores para todo o corpo docente e discente. Sabendo que, os 
conceitos prévios de cada indivíduo são particulares, cabe ao professor elaborar 
estratégias adequadas para sanar qualquer dificuldade que o educando possa vir a 
ter. E essas estratégias devem ser individuais, criadas de acordo com cada dificuldade 
e aluno. 
 
 
 
 
Ao analisar a charge acima, observa-se que a atitude da professora gera uma inibição 
do desenvolvimento dos alunos em sala de aula, podendo até mesmo fazer com que 
estes se sintam menosprezados e desestimulados, acarretando um mal 
aproveitamento da aprendizagem dos alunos. É bem provável que, futuramente, 
diante de uma nova oportunidade de interação entre classe e professor, esses alunos 
se calariam. Devemos entender que o processo de ensino e aprendizagem é uma via 
de mão dupla e até mesmo o professor pode aprender com os alunos. 
No lugar dessa professora, eu diria aos alunos que suas experiências iriam encaixar 
perfeitamente na temática da aula. Criaria um ambiente confortável e propício para 
discussão do assunto, abrindo espaço para uma roda de conversa em que cada um 
compartilharia os seus saberes a respeito das regiões. Aproveitaria o assunto para 
abordar as diversas culturas existentes no Brasil e até mesmo dentro de nossa 
comunidade, e mostraria que sotaque regional não é um “erro de português”, mas sim 
um pedaço de uma cultura própria. Propor a participação do aluno em temas 
complexos permite que ele construa uma visão abrangente, levando esse aluno a 
perceber a nossa pluralidade, diversidade e perspectivas, e a valorizar a construção 
histórica do seu conhecimento. 
Como forma de avaliação, desenvolveria uma atividade de pesquisa com imagens e 
recortes e apresentação do assunto, finalizando com um debate para discorrer e tirar 
dúvidas sobre o tema aprendido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O conhecimento prévio dos alunos constitui um amplo esquema de ressignificação, 
devendo ser mobilizado durante todo o processo de ensino-aprendizagem, pois a 
partir disso o indivíduo interpreta o mundo. Para que a aprendizagem significativa 
possa acontecer, é necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade 
do aluno para tal. Os conhecimentos prévios dos alunos devem ser considerados 
pelos professores durante todo o processo de ensino. Para isso, é preciso planejar 
situações desafiadoras, que coloquem em jogo o que os estudantes sabem, para que 
eles possam refletir sobre as diferenças entre o conhecimento antigo e o novo e seguir 
aprendendo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
• https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-
dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-
baseado-em-projetos 
 
• https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendizagem-
significativa.htm 
 
• https://pdfs.semanticscholar.org/66f8/16b4eb71d884a4e9eec7caf7b97808735
cb4.pdf 
 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendizagem-significativa.htm
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendizagem-significativa.htmhttps://pdfs.semanticscholar.org/66f8/16b4eb71d884a4e9eec7caf7b97808735cb4.pdf
https://pdfs.semanticscholar.org/66f8/16b4eb71d884a4e9eec7caf7b97808735cb4.pdf

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