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Prótese bucomaxilofacial Prótese nasal -É a modalidade de prótese facial que restaura artificialmente ou alo plasticamente as perdas de substâncias do apêndice nasal. -Os portadores dessa mutilação facial têm graves problemas psíquicos, familiares e sociais. -A reparação plástico-cirúrgica dessas deformidades é sempre o método de escolha quando as condições locais e gerais forem favoráveis. Contraindicações: · Condições vasculares precárias em torno da lesão (devido ao tratamento radioterápico prévio, no caso de tumores malignos). · Lesão com grande extensão. · O estado geral e a idade do paciente. · Relutância do paciente em se submeter as diversas intervenções plástico-cirúrgicas de retoque. · Limitações econômicas do paciente. Objetivos: · Restaurar a estética. · Terapia psicológica. · Proteger os tecidos remanescentes. Etiologias: a. Congênitas: · Ausência do apêndice nasal. · Desvios de posição, depressão do dorso, pontas, asa ou subsepto. b. Adquiridas: · Traumáticas: Acidente de carro, arma de fogo etc. · Patologias: Sífilis, hanseníase, leishmaniose e câncer (neoplastia). Fisiologia: -É o órgão do olfato. -Promove a via adequada para o ar da respiração. -Protege os pulmões pelo aquecimento, umidificação e purificação do ar. -Elimina para o exterior materiais estranhos contidos no ar. -Sem a pirâmide nasal, o ar inspirado (deficientemente aquecido e filtrado) dá lugar a faringite e predispõe o paciente a complicações do aparelho respiratório e fadiga precoce. Reparos anatômicos: Limites da região nasal: · Superior: Linha transversal traçada entre ambos os supercílios. · Inferior: Linha transversal passada pela extremidade inferior do subsepto. · Lateral: Linha oblíqua, do ângulo interno do olho ao ponto mais externo da asa do nariz. Nariz: 1. Parte interna: A cavidade nasal é dividida em dois seguimentos por um septo mediano. 2. Parte externa: Tem forma piramidal, estendendo-se para baixo e para frente da glabela. a. Raiz: É a extremidade superior. Forma um ângulo com a superfície externa do osso frontal, abaixo da glabela. b. Dorso: Parte mediana. Arredondada. Óssea e rígida na sua porção superior, e cartilaginosa e móvel na região inferior. c. Base: É o plano inferior. Constitui a base da pirâmide nasal. Tem forma triangular e forma um ângulo com o plano do lábio superior. d. Narinas: Aberturas encontradas na base. Geralmente de forma elíptica no adulto e circular na criança. e. Subsepto: Parte inferior do septo nasal. Separa as duas narinas. f. Ponta: Formada pela associação do subsepto e dos seguimentos das cartilagens alares. g. Asas: São as faces laterais do dorso nasal, mais ou menos simétricas. Continua com a face formando um ângulo obtuso. Técnica de confecção: Obtenção do modelo na zona de deformidade: Abrange a deformidade e as áreas circunvizinhas. Modelagem ou escultura: É a parte mais difícil. a. Direto ou escultura: São mais fáceis para as perdas parciais. Exige conhecimento de anatomia artística. Esculpe-se o nariz sobre o modelo da face do paciente. b. Indireta: É obtida a partir de um modelo com dimensões morfológicas aproximadas as características do paciente. Cuidados na escultura: -Fazer coincidir as bordas da prótese com acidentes anatômicos encontrados nas proximidades, como sulcos e rugas, que permitam dissimular a junção prótese-pele. -Em lesões nas quais permanecem cotos das asas do nariz, a prótese deve recobrir essas estruturas, e não fazer limite com elas, pois durante o movimento da musculatura mímica os cotos afastam-se da prótese, criando efeitos desagradáveis. -Os limites do modelo, devem ir até os sulcos ou rugas e contornos nasais das regiões vizinhas, para que as bordas fiquem menos perceptíveis. Seleção do material. Pigmentação intrínseca do material. Condensação do material na mufla: -O material é entulhado no espaço da mufla depois de receber a coloração intrínseca. Coloração intrínseca: É a que se obtém do acrescimento de pigmentos corantes ao material antes da polimerização. Coloração extrínseca: Consiste na pintura da superfície da prótese. Apresenta o grave inconveniente da descoloração exigindo frequentes retoques. Polimerização. Acabamento. Fixação da prótese: -A retenção da prótese nasal na face é de importância decisiva. -Os belhos trabalhos de estrutura e coloração podem ser totalmente anulados devido a retenção inadequada e insuficiente. -Uma prótese mal adaptada pode ser mais grotesca que a própria deformidade. Meios mecânicos: Óculos, colagem. Implante. Condições para uma prótese ideal: · Estética agradável. · Confortável. · Funcional. · Fácil limpeza. · Forte e durável. · Meios de fixação simples e higiênicos. · Boa dissimulação dos contornos do aparelho. Propriedades básicas do material de eleição: · Tolerância dos tecidos do contato íntimo e permanente. · Inalterabilidade. · Leveza. · Fácil obtenção. · Facilidade de coloração. · Conservação de coloração. · Ausência de cheiro. · Durabilidade. · Baixo custo.
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