Buscar

Radioterapia e prótese bucomaxilofacial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Laura da Cunha Casimiro – Odontologia FORP-USP
Radioterapia e prótese bucomaxilofacial
Brasil 2014
· 11.280 casos novos de câncer da cavidade bucal em homens e 4.010 em mulheres
· Tais valores correspondem a um risco estimado de 11,54 casos novos a cada 100 mil homens e 3,92 a cada 100 mil mulheres.
Modalidades terapêuticas das neoplasias
1. Cirurgia: indicada para massa tumoral delimitada e minimamente invasiva, porém é contraindicada quando há metástases, invasão de estruturas que não podem ser removidas (ex: artéria importante), além de tumores demasiadamente grandes.
2. Quimioterapia: tratamento com substâncias químicas que implicam no funcionamento celular, podendo ser monoquimioterapia (ineficiente na indução de resposta completa) ou poliquimioterapia (promove maior resposta por dose administrada). Pode ser combinada com cirurgia ou radioterapia, dependendo do objetivo do tratamento. Pode ser curativa (controle completo do tumor), adjuvante (diminuição de metástases à distância), neoadjunvante (redução parcial do tumor para posterior terapêutica) ou paliativa (melhorar a qualidade de sobrevida do paciente).
3. Radioterapia: utilizada desde 1895. Atua com uma dose pré-calculada, erradicando por meio dos raios ionizantes as células tumorais, proporcionando regeneração da área irradiada. Possui efeito local. As radiações são obtidas através de elementos radioativos sintéticos ou naturais e aparelhos que convertem energia elétrica em radiação ionizante (raios X ou elétrons – maior poder de penetração, para tratamento mais superficiais).
· Mecanismo de ação: os elétrons fazem a ionização do meio, causando um efeito químico (hidrólise da água e a ruptura das cadeias de DNA). Morte celular pode ocorrer por vários mecanismos. 
· Mais indicados para neoplasias de cabeça e pescoço
· Localização dos tumores: nem sempre favorecem sua ressecção
· Tumor em estágio inicial: responde bem a esse tratamento – eliminando a necessidade de cirurgia
· Desvantagem: ação de maneira indistinta sobre as células normais e anormais
· Vantagem: células tumorais têm baixa capacidade de se recuperar; células normais se recuperam com facilidade
· Unidade de medida: Gray (1 J/kg de tecido), usamos centigray (1Gy = 100cGy). Doses na região de cabeça e pescoço são muito altas, podendo chegar até 8000cGy.
· Os aparelhos ficam de 1 cm a 1 m do paciente
· Formas de administração:
· Braquiterapia: utiliza isótopos radioativos em contato direto com o tumor. Intracavitária, intersticial e superficial
· Teleterapia: administrada em sessões curtas, de forma indolor, sendo convencional (menor recurso tecnológico), conformacional (através de imagens 3D, através de tomografia ou ressonância) e IMRT (mais moderno, isola o campo de forma mais precisa, modela intensidade do feixe)
· Indicações: pode ser indicada de forma exclusiva ou associada aos outros métodos terapêuticos
· Cirurgia + radioterapia: poderá ser pré ou pós operatória
· Quimio + radio: poderá ser pré, trans ou pós-quimio
· Exclusiva: radiossensibilidade tumoral, inoperabilidade tumoral
· Adjunvante: redução de parte da neoplasia maligna ou auxiliar ao tratamento cirúrgico ou quimiterápico coadjuvante
· Curativa: quando a doença está em fase precoce e em tumores radiossensíveis (carcinoma de pele, linfoma de Hodgkin)
· Paliativa: remissão de sintomas tais como dor intensa, sangramento e compressão de órgãos
· Doses e efeitos: varia de acordo com os dentes. Na maxila e mandíbula, a incidência será menor no incisivo e maior nos molares. Além disso precisa saber o motivo, que vai ser diferente para cada caso.
4. Associação das três

Continue navegando