Buscar

6_Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura 
Pneumocephalus. Review of Literature
Carlos Umberto Pereira1 
Roberto Alexandre Dezena2
Lucas Crociati Meguins3
Marcos Paulo dos Santos Teixeira4
1 Chefe do Serviço de Neurocirurgia, Fundação Beneficência Hospital de Cirurgia; Neurocirurgião, Hospital de Emergência de Sergipe (HUSE), Aracaju, Sergipe
2 Disciplina de Neurocirurgia, Faculdade de Medicina de Uberaba, Uberaba, Minas Gerais
3 Neurocirurgião Assistente, Hospital de Base de São Jose do Rio Preto, São Paulo
4 Médico Residente do Serviço de Neurocirurgia da FBHC, Aracaju, Sergipe
RESUMO 
Pneumoencéfalo é definido como uma coleção de ar ou gás na cavidade intracraniana. Pode ser localizado no espaço epidural, 
subdural, subaracnóideo, intracerebral e intraventricular. Geralmente encontra-se associado a inúmeras causas como 
intervenções neurocirúrgicas, neoplasias, infecções, anestesia espinhal, mas na maioria das vezes está associado a trauma 
craniofacial. Também pode ter origem iatrogênica e sua ocorrência espontânea é rara. A tomografia computadorizada de crânio 
tem papel fundamental na localização precisa da coleção de ar intracraniano. Pode ser assintomático ou apresentar sinais de 
elevação da pressão intracraniana e na maioria dos casos seu tratamento é conservador.
Palavras-chave: Pneumoencéfalo; Ar intracraniano; Trauma cranioencefálico; Tomografia computadorizada; Tratamento
ABSTRACT
Pneumoencephalus is defined as a collection of air or gas in the intracranial cavity. It can be located in the epidural, subdural, 
subarachnoid, intracerebral and intraventricular space. Usually it is associated with numerous causes such as neurosurgical 
interventions, tumors, infections, spinal anesthesia, but most often is associated with craniofacial trauma. It can also be iatrogenic 
and spontaneous occurrence is rare. Computed tomography has a fundamental role in the precise location of intracranial air 
collection. It may be asymptomatic or show signs of elevated intracranial pressure and in most cases treatment is conservative.
Key words: Pneumocephalus; Intracranial gas; Head injury; Computed tomography; Treatment
Received Feb 17, 2016. Accepted Apr 26, 2016
Introdução
Pneumoencéfalo, também denominado aerocele intracerebral 
ou pneumatocele, é uma coleção de ar na cavidade 
intracraniana2,19,49,52,53. Na maioria dos casos é benigno, 
assintomático e apresenta resolução espontânea42,88. Quando 
volumoso e causa efeito de massa com sinais e sintomas de 
hipertensão intracraniana denomina-se “pneumoencéfalo de 
tensão” ou “pneumoencéfalo hipertensivo”12,20,23,32,46,67,78,88,111, 
sendo considerada uma emergência neurocirúrgica76,79,80,91.
Em 1741, Lecat relatou o primeiro caso de pneumoencéfalo. 
A primeira descrição de pneumoencéfalo coube a Thomas, em 
1866105. Chiari, em 1884, descreveu um caso de pneumoencéfalo 
como complicação de etmoidite em um exame de autopsia17. 
Em 1913, Luckett descreveu um caso de pneumoencéfalo 
intraventricular encontrado em exame de imagem55. O termo 
pneumoencéfalo foi criado por Wolf em 1914112.
Epidemiologia
Pneumoencéfalo tem sido associado a causa traumática e não 
traumática45. Vários autores relataram a origem traumática 
como sendo responsável por 74% a 90% dos casos de 
pneumoencéfalo60,66,96. A incidência tem sido estimada entre 
0,5% a 1,0% dos casos de traumatismo cranioencefálico 
(TCE)41,69,96. Em casos de craniotomia supratentorial sua 
ocorrência é de 100% dos casos19,24,84. Sua localização pode 
ser epidural32,57,58,62,72,82,106, subdural32,55,88, subaracnóidea62, 
intracerebral9,11,32,60,65,108 e intraventricular15,21,88,97. Segundo 
Dabdoub et al. a localização mais frequente é no espaço 
subdural19. Sua evolução pode ser aguda (abaixo de 72 horas)18 
ou tardia (acima de 72 horas)16,18,83,88,113. Pode ser focal ou 
difuso1,5,74,96,115 ( Figs. 1 e 2 ).
47
Review
J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura
Causas de Pneumoencéfalo
As causas de pneumoencéfalo são diversas (Tabela 1). As mais 
comuns são devido a TCE e traumatismo facial19,60,101. Fratura 
envolvendo o osso petroso e o esfenoide encontra-se associada 
com pneumoencéfalo31. Outras causas são procedimentos 
neurocirúrgicos (Figs. 3 e 4), tumor e procedimentos 
diagnósticos42. Otite média crônica tem sido considerada uma 
das causas infecciosas de origem no pneumoencéfalo60,107. 
Procedimentos cirúrgicos cranianos, da coluna vertebral e 
procedimentos otorrinolaringológicos estão envolvidos no 
desenvolvimento de pneumoencéfalo100. As intervenções 
neurocirúrgicas mais comumente associadas com o surgimento 
de pneumoencéfalo são: uso de diuréticos osmóticos no intra-
operatório, uso de shunt no tratamento da hidrocefalia, tempo 
de duração da intervenção cirúrgica, uso de óxido nitroso na 
anestesia e posição operatória91. O risco de pneumoencéfalo 
hipertensivo pós-drenagem de hematoma subdural crônico tem 
sido de 2,5% dos casos40.
O pneumoencéfalo é considerado uma complicação rara de 
toracotomia13,59,85. A anestesia peridural tem sido largamente 
utilizada na prática médica, principalmente para o alívio da dor 
durante o trabalho de parto, porém, apresenta complicações 
como: hipotensão intracraniana, toxicidade dos anestésicos 
locais, anestesia espinhal total, punção acidental de dura-
máter e de vasos sanguíneos, dor lombar, bloqueio subdural 
e pneumoencéfalo iatrogênico6,10. Pneumoencéfalo é dito 
espontâneo quando em presença de ar intracraniano, na 
ausência de condições patológicas ou de intervenção 
iatrogênica106. Os microorganismos produtores de gases 
que podem desenvolver pneumoencéfalo são: Klebsiela sp, 
Bacteroides sp, E coli, Peptostreptococcus sp, Fusobacterium 
sp e Streptococcus pyogenes. Meningite é considerada causa 
rara de pneumoencéfalo5,36,42.
Figura 1. TC de crânio revelando presença de ar localizado na região parietal 
esquerda, no espaço subdural.
Figura 2. TC de crânio apresentando ar disseminado no espaço subdural, 
subaracnóideo e intraventricular. Presença de hematoma epidural frontal esquerdo.
48
Review
Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
Figura 4. TC de crânio apresentando ar no corno frontal direito e intracerebral 
frontal esquerdo, associado à fratura do osso frontal.
Figura 3. TC de crânio demonstrando presença de ar na região frontal bilateralmente 
pós-drenagem de hematoma subdural crônico.
49
Review
J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura
Fisiopatologia
Os ferimentos penetrantes na coluna vertebral, como por 
arma de fogo, podem causar pneumoencéfalo. Duas teorias 
subsidiam sua ocorrência: 1. Fístula liquórica: decorrente do 
ferimento, que causa diminuição da pressão intracraniana, 
ocasionando a entrada de ar durante a expiração ou durante 
a tosse, ocasiões essas em que há aumento da pressão 
intratorácica e 2. Mecanismo valvular: o orifício de penetração 
do projétil permite que o ar entre, mas não saia.
Em geral, o mecanismo de desenvolvimento do pneumoencéfalo 
apresenta duas teorias: 
1. Teoria de Dandy (“ball valve”) ou mecanismo da 
“válvula de bola”12,60: o ar entra de maneira unidirecional 
através de pequenas fissuras na base do crânio ou 
mesmo através dos foramens, ambos situados nas 
adjacências de espaços contendo ar53. A condição para 
a entrada de ar é qualquer aumento de pressão externa 
que se sobreponha a pressão intracraniana. Uma vez 
dentro do crânio, não há retorno do ar para fora, pois os 
pontos de entrada são obstruídos pela aracnoide, córtex 
cerebral, ou até mesmo pelos ventrículos100. 
2. Teoria de Horowitz (“inverted bottle effect”) oumecanismo da “garrafa invertida”39,53,100: quando 
existe uma pressão intracraniana negativa, que ocorre 
como resultado da diminuição excessiva de líquido 
cefalorraquidiano (LCR) devido alguns mecanismos: 
como uma drenagem lombar iatrogênica, durante uma 
manobra de Valsalva ou durante uma cirurgia da base 
do crânio, ocorre entrada de ar, que acaba por equilibrar 
esse diferencial de pressão.
Existem situações em que o pneumoencéfalo é pequeno e 
através do mecanismo valvular (“ball valve”) evolui para 
pneumoencéfalo hipertensivo, sendo observados em casos 
de drenagem de hematoma subdural crônico ou em casos de 
pneumoencéfalo tardio de pós-operatório de tumores cerebrais.
Quadro Clínico
A intensidade e duração dos sintomas dependem da 
distribuição intracraniana de ar e estão relacionadas ao volume 
de ar. Quando pequeno é assintomático ou apresenta sinais e 
sintomas inespecíficos, sendo às vezes diagnosticado após a 
realização de rotina de exames de imagens. Tem sido relatado 
caso de pneumoencéfalo pequeno, que através de mecanismo 
valvular transforma-se em pneumoencéfalo hipertensivo, 
apresentando rápida deterioração neurológica, seguida de 
parada cardíaca e até óbito104. Sintomas de pneumoencéfalo 
podem ocorrer imediatamente após o trauma, dias ou semanas 
após a injúria16,53,95,111. Os sintomas mais comuns são cefaleia e 
alterações do nível de consciência3,8,42,43,49,76,79. 
Em caso de pneumoencéfalo hipertensivo inclui cefaleia, 
disartria, náuseas, vômitos, agitação, delirium, alterações 
de reflexos profundos, alterações do nível de consciência, 
alterações pupilares e síndrome do lobo frontal7,20,26,38,86,92,98,109. 
Quando localizado na fossa posterior, provoca sinais de 
deslocamento do tronco cerebral, manifestando-se por 
alterações do ritmo respiratório, circulatório e até parada 
cardíaca93,104. 
Têm sido descritas na literatura manifestações raras, como 
hemiplegia transitória, crises convulsivas64 e paraparesia 
crural, sendo este último por compressão do ar intracraniano na 
porção inter-hemisférica na área do córtex motor dos membros 
inferiores79. 
Exames Complementares
O Rx simples de crânio foi usado há muito tempo para seu 
diagnóstico, tendo sido hoje abandonado em decorrência 
de exames de imagens mais modernos. A tomografia 
computadorizada (TC) tem sido considerada o exame ideal 
para diagnóstico e conduta28,70,76,94,97,102. O exame de TC 
apresenta geralmente uma coleção subdural uni ou bilateral 
com baixo coeficiente de atenuação (coeficiente Hounsfield – 
1000) (Figs. 5 e 6), e quando causa compressão e separação 
do lobo frontal, com afastamento da ponta dos lobos frontal, 
caracteriza o sinal do Monte Fuji (Fig.7)40,63,89,94,114.
50
Review
Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
Tratamento
O tratamento inclui desde a conduta conservadora para casos 
de pneumoencéfalo pequeno, assintomático e sem efeito 
de massa, até procedimentos cirúrgicos para remoção do ar 
intracraniano quando apresenta efeito de massa, laceração da 
dura-máter, correção do defeito congênito na base do crânio e 
profilaxia contra meningite pós-traumática.
O tratamento depende da sua etiologia, quadro neurológico, 
da extensão, volume e progressão da coleção de ar. Na 
maioria dos casos o volume de ar intracraniano é pequeno, 
assintomático e apresenta resolução espontânea32,76,79,95. O 
tratamento conservador inclui repouso absoluto no leito em 
decúbito dorsal, evitar manobras que aumente a pressão intra-
seios, oxigenioterapia, analgesia e antibioticoterapia sistêmica 
na suspeita e/ou profilaxia da meningite2,4,42,69, sendo necessário 
controle clínico rigoroso e TC de controle2,76. Presença de 
pneumoencéfalo em pós-operatório de craniotomia ou de 
Figura 6. TC de crânio demonstrando ar bifrontal e na fissura inter-hemisférica, 
pós-drenagem de hematoma subdural crônico.
Figura 5. TC de crânio apresentando ar intraventricular nos cornos frontais, inter-
hemisférico, subdural frontal direito e epidural frontal esquerdo.
Figura 7. TC de crânio apresentando ar frontoparietal bilateral pós-drenagem de 
hematoma subdural crônico, configurando o quadro radiológico do sinal do Monte 
Fuji.
51
Review
J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura
craniectomia supratentorial apresenta resolução gradual que 
ocorre em poucos dias sem complicações84. Em 75% dos casos 
de fístula liquórica (rinoliquorreia, otoliquorreia), apresenta 
resolução espontânea dentro de uma semana do início dos 
sintomas e os demais nos próximos seis meses pós-trauma95.
Segundo Reasoner et al., os sintomas podem regredir 
espontaneamente ou serem aliviados pelo repouso no leito, 
posição supina ou Trendelemburg, hidratação e analgésicos84. 
Seu desaparecimento ocorre em aproximadamente 2 a 3 
semanas. A inalação de oxigênio a 100% é recomendada, uma 
vez que possibilita a captação do nitrogênio do ar coletado3, 
porém, em caso em que o óxido nitroso foi utilizado para 
identificação do espaço epidural, deve ser evitado, pois este 
aumenta o volume gasoso e ocorre agravamento do quadro 
clínico44,75.
O tratamento depende também da presença ou não de fístula 
LCR. Em casos de ausência de fístula e pequeno volume de 
ar, pode ser reabsorvido espontaneamente. Em caso de fístula 
LCR e, se o quadro clínico permitir, o tratamento inicial pode 
ser conservador com repouso no leito, cabeceira de leito a 
20º a 25º de elevação e oxigênio a 100%. Weber-Jones tem 
recomendado o uso de oxigênio a 100% associado ao reparo 
cirúrgico do defeito ósseo ou da dura-máter lacerada. Pankaj 
refere que o uso de oxigênio com máscara apresenta melhor 
resultado na reabsorção do penumoencéfalo em relação ao 
uso de catéter nasal35. O uso da câmara hiperbárica diverge 
entre vários autores, para Gonzalez-Tortosa et al.34 ocorre 
agravamento do pneumoencéfalo, para Paiva et al. foi útil em 
seus casos71. 
Antibióticos e anticonvulsivantes são indicados em casos 
específicos. Porém, se o tratamento conservador falha, e 
ocorrer um aumento do volume de ar e da pressão intracraniana 
provocando desvio das estruturas da linha média, o tratamento 
cirúrgico deve ser instituído de imediato. As opções de 
tratamento cirúrgico incluem: 1. trépano-punção e aspiração 
do ar intracraniano e 2. craniotomia em caso de fístula na base 
do crânio ou por defeito anatômico. Geralmente, a fístula é 
restaurada através de fascia lata e/ou pericranium, podendo 
ser o acesso intradural ou extradural. Quando é decorrente 
de microorganismos produtores de gases, a antibioticoterapia 
sistêmica está indicada; se presente abscesso ou empiema 
epidural ou subdural é necessária sua drenagem. “Patch 
blood” está indicado em caso de pneumoencéfalo causado 
pela anestesia epidural, que não responde ao tratamento 
conservador95. 
Outros autores indicam tratamento cirúrgico quando há 
recidiva do pneumoencéfalo, presença de sinais de hipertensão 
intracraniana e presença contínua da fístula LCR que 
sugerem presença de pneumoencéfalo hipertensivo53,78. O 
pneumoencéfalo hipertensivo tem sido considerado uma 
emergência neurocirúrgica, necessitando de tratamento 
médico sob vigilância neurológica, de exames de imagem 
ou de procedimento cirúrgico para aliviar a compressão do 
parênquima cerebral80,82,95. O tratamento envolve a combinação 
de: a. remoção cirúrgica do ar intracraniano; b. posição supina 
ou Trendelenburg; c. administração de 100% de oxigênio; 
d. correção do defeito ósseo ou da laceração na dura-máter , 
e colocação de dreno dentro do espaço contendo ar76. Para 
Ishiwata et al., as opções de tratamento cirúrgico em caso 
de pneumoencéfalohipertensivo são: a. retirada do ar pelos 
orifícios de trepanação; b. craniotomia; c. aspiração com 
agulha; d. colocação de ventriculostomia; e. administração de 
oxigênio a 100%; e f. fechamento do defeito dural40.
Referências
1. Abdulla U, Roy P. Diffuse cerebral pneumocephalus. Nepal J 
Neuroscience. 2005;2(1):80.
2. Aguilar-Shea AL, Mañas-Gallardo N, Romero-Pisonero E. Post-
traumatic pneumocephalus. Int J Emerg Med. 2009;2(2):129-
130. doi: 10.1007/s12245-009-0108-9.
3. Ahlering JR, Brodsky JB. Headache immediately following 
attempted epidural analgesia in obstetrics. Anesthesiology. 
1980;52(1):100-101.
4. Ajalloveyan M, Doust B, Atlas MD, Fagan PA. Pneumocephalus 
after acoustic neuroma surgery. Am J Otol. 1998;19(6):824-827.
5. Alviedo JN, Sood BG, Aranda JV, Becker C. Diffuse 
pneumocephalus in neonatal Citrobacter meningitis. Pediatrics. 
2006;118(5):e1576-e1579. 
6. Ash KM, Cannon JE, Biehl BR. Pneumocephalus following 
attempted epidural anaesthesia. Can J Anaesth. 1991; 38(6):772-
774.
7. Avellanal M, Olmedilla L, Ojea R, Rueda ML, Navia J. 
Pneumocephalus after spinal anesthesia. Anesthesiology. 1996; 
85(2):423-425. 
8. Becker WJ. Pneumocephalus as a cause for headache. Can J 
Neurol Sci. 2002; 29(3): 278-281. 
52
Review
Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
9. Bhimani S, Virapongse C, Sabshin JK, Sarwar M, Paterson 
RH Jr. Intracerebral pneumatocele: CT findings. Radiology. 
1985;154(1):111-114.
10. Braga AFA, Braga FSS, Potério GMB, Cremonesi E, David LH, 
Schimidtt R. Pneumoencéfalo após anestesia peridural: relato de 
caso. Rev. Bras. Anestesiol. 2001;51(4): 325-330.
11. Braga FM, Tella Jr OI, Cavalheiro S. Pneumocéfalo 
intraparenquimatoso traumático. Rev Bras Neurol. 
1987;23(1):43-46. 
12. Bremer AM, Nguyen TQ. Tension pneumocephalus after 
surgical treatment of subdural hematoma: report of three cases. 
Neurosurgery. 1982;11(2):284-287.
13. Brown WM 3rd, Symbas PN. Pneumocephalus complicating 
routine thoracotomy: symptoms, diagnosis and management. 
Ann Thorac Surg. 1995;59(3):234-236.
14. Campanelli J, Odland R. Management of tension pneumocephalus 
caused by endoscopic sinus surgery. Otolaryngol Head Neck 
Surg 1997; 116(2):247-250.
15. Carmona KC, Fantini JSE, Vieira CN, Carvalho BV, Martins 
FL, Vieira MLB, et al. Pneumoventrículo hipertensivo pós-
traumático: relato de caso. Rev Med Minas Gerais 2010;20(2 
supl 1):S129-S132.
16. Chandran TH, Prepageran N, Philip R, Gopala K, Zubaidi AL, 
Jalaludin MA. Delayed spontaneous traumatic pneumocephalus. 
Med J Malasya 2007;62(5):411-412. 
17. Chiari H. Über einen Fall von Luftansammlung in den Ventrikeln 
des menschlichen Gehirns. Prag Vjschr Heilk. 1884;5:383-390. 
18. Clyne B, Osborn TM. A case of traumatic pneumocephalus. J 
Emerg Med. 1999;17(6):1047-1048.
19. Dabdoub CB, Salas G, Silveira Edo N, Dabdoub CF. Review 
of the management of pneumocephalus. Surg Neurol Int. 
2015;6:155-159. 
20. Dash HH, Bithal PK, Muley S, Vishnoi N, Saini SS, Tandon PN. 
Tension pneumocephalus following posterior fossa surgery in 
sitting position. J Anaesth Clin Pharmacol 1990;6:207-12.
21. Davis DH, Laws EW Jr, McDonald TJ, Salassa JR, Phillips LH 
2nd. Intraventricular tension pneumocephalus as a complication 
of paranasal sinus surgery: case report. Neurosurgery. 
1981;8(5):574-576.
22. de Olaiz-Navarro B, León-Atance P, Alix-Trueba A. 
Pneumocephalus and cerebrospinal fluid fístula following 
removal of a superior sulcus tumor (Pancoast tumor). Arch 
Bronconeumol. 2004;40(9):422-425.
23. Di Lorenzo N, Caruso R, Floris R, Guerrisi V, Bozzao L, 
Fortuna A. Pneumocephalus and tension pneumocephalus after 
posterior fossa surgery in the sitting position: a prospective 
study. Acta Neurochir (Wien) 1986; 83(3-4):112-115.
24. Domino KB, Hemstad JR, Lam AM, Laohaprasit V, Mayberg 
TA, Harrison SD, et al. Effect od nitrous oxide on intracranial 
pressure after cranial- dural closure in patients undergoing 
craniotomy. Anesthesiology. 1992;77(3):421-425. 
25. Dowd GC, Molony TB, Voorhies RM. Spontaneous otogenic 
pneumocephalus. Case report and review of the literature. J 
Neurosurg. 1998;89(6):1036-1039.
26. Fedder SL. Air ventriculogram serendipitously discovered after 
epidural anesthesia. Surg Neurol. 1988;30:242-244. 
27. Flora GS, Tuchscmidt JA, Sharma OP. Pneumocephalus in 
association with lumbar punctures. Chest. 1990;98(4):1041.
28. Fress DB, Suozzi JC. Images in emergency medicine. Traumatic 
tension pneumocephalus. Ann Emerg Med. 2009;53(4):544. 
29. Glatz K, Berger C, Schwab S. Management and causes of 
pneumocephalus. Case report and review of the literature. 
Nervenartz. 2005;76(12):1534-1538.
30. Goldmann RW. Pneumocephalus as a consequence of 
barotrauma. JAMA. 1986;255(22):3154-3156.
31. Gönül E, Izci Y, Sali A, Baysefer A, Timurkaynak E. Subdural 
and intraventricular traumatic tension pneumocephalus. Case 
report. Minim Invasive Neurosurg. 2000;43(2):98-101.
32. González-Bonet LG, Goig-Revert FA, Rodríguez-Mena R, 
Barcia-Mariño C. Neumoencéfalo a tensión tras herida en cuero 
cabelludo en portadora de válvula de derivación ventrículo-
peritoneal: caso clínico y revisión de la literatura. Neurocirugía. 
2009;20(2):152-158. 
33. González-Carrasco FJ, Aguilar JL, Llubiá C, Nogués S, Vidal-
López F. Pneumocephalus after accidental dural puncture during 
epidural anesthesia. Reg Anesth. 1993;18(3):193-195. 
34. Gonzalez-Tortosa J, Mendoza Roca A, Poza Poza M. Post-
traumatic pneumocephalus aggravated by hyperbaric chambre 
treatment. Neurocirugía (Astur) 1996; 7(2):126-128.
35. Gore PA, Maan H, Chang S, Pitt AM, Spetzler RF, Nakaji P. 
Normobaric oxygen therapy strategies in the treatment of 
postcraniotomy pneumocephalus. J Neurosurg. 2008;108(5):926-
929. 
36. Gupta NP, Hemrajani SK, Saluja S, Garg P, Soni A, Kler N. 
Pneumocephalus in neonatal meningitis. Pediatr Infect Dis J. 
2008;27(2):1118-1119.
37. Haran RP, Chandy MS. Symptomatic pneumocephalus after 
transesfenoidal surgery. Surg Neurol. 1997;48(6): 575-578. 
38. Harrell LE, Drake ME, Massey EW. Pneumocephaly from 
epidural anesthesia. South Med J. 1983;76(3):399-400.
39. Horowitz M. Intracranial pneumocele. An unusual complicating 
following mastoid surgery. J Laryng Otol. 1964;78(2):128-134. 
40. Ishiwata Y, Fujitsu K, Sekino T, Fujino H, Kubokura T, Tsubone 
K, Kuwabara T. Subdural tension pneumoencephalus following 
surgery for chronic subdural hematoma. J Neurosurg. 1988; 
68(1):58-61.
41. Jacobs J, Persky M. Traumatic pneumocephalus. Laryngoscope. 
1980;90(3):515-521.
42. Jayaram S, Jadhav S, Rathod D, Tarvade S, Sornan A. Meningitis: 
an unusual cause of pneumocephalus. J Assoc Physician India. 
2004;52(1):67-68. 
43. Kapoor T, Shetty P. Pneumocephalus. J Emerg Med. 
2008;35(4):453-454.
53
Review
J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura
44. Katz Y, Markovits R, Rosenberg B. Pneumoencephalus after 
inadvertent intrathecal air injection during epidural block. 
Anesthesiology. 1990;73(6):1277-1279.
45. Keskil S, Baykaner K, Ceviker N, Işik S, Cengel M, Orbay 
T. Clinical significance of acute traumatic intracranial 
pneumocephalus. Neurosurg Rev 1998: 21(1): 10-13.
46. Kitahata LM, Katz JD. Tension pneumocephalus after posterior-
fossa craniotomy, a complication of the sitting position. 
Anesthesiology. 1976;44(5):448-450. 
47. Klopfenstein CE, Forster A, Suter PM. Pneumocephalus. A 
complication of continuous positive airway pressure after 
trauma. Chest. 1980;78(4):656-657.
48. Kosac V de A, Matta AP, Prado FM, Nascimento OJ, Matta GD, 
Santos TC. Tension pneumocephalus and rhinorrhea related to 
chronic sinusitis.Arq Neuro-Psiquiatr. 2013;71(4):269.
49. Kozikowski GP, Cohen SP. Lumbar puncture associated 
with pneumocephalus: Report of a case. Anesth Analg. 
2004;98(2):524-526.
50. Krayenbuhl N, Alkadhi H, Jung HH, Yonekawa Y. Spontaneous 
otogenic intracerebral pneumocephalus: case report and review 
of the literature. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2005;262(2):135-
138.
51. Lee JH, Kim BT, Cho SJ, Shin WH, Choi SK, Byun BJ. Tension 
pneumocephalus after shunting for hydrocephalus. Case report. 
J Korean Neurosurg Soc. 2001;41(1):81-84. 
52. Lee JS, Park YS, Kwon JT, Suk JS. Spontaneous pneumocephalus 
associated with pneumosinus dilatans. J Korean Neurosurg Soc. 
2010;47(5):395-398.
53. Leong KM, Vijayananthan A, Sia SF, Waran V. Pneumocephalus: 
An uncommon finding in trauma. Med J Malaysa. 
2008;63(3):256-258.
54. Litz RJ. Pneumocephalus following spinal anesthesia. 
Anaesthesist. 2001;50(5):367-369. 
55. Luckett WH. Air in the ventricles of the brain, following a 
fracture of the skull: report of a case. Surg Gynecol Obstet. 
1913;17:237-240.
56. Lunsford LD, Maroon JC, Sheptak PE, Albin MS. Subdural 
tension pneumocephalus. Report of two cases. J Neurosurg. 
1979;50(4):525-527. 
57. Madeira JT, Summers GW. Epidural mastoid pneumatocele. 
Radiology. 1977;122(3):727-728.
58. Maier W, Fradis M, Scheeremet R. Spontaneous otogenic 
pneumocephalus. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1996;105(4):300-
302.
59. Malca SA, Roche PH, Touta A, Pellet W. Pneumocephalus after 
thoracotomy. Surg Neurol. 1995;43(4):398-401.
60. Marakham JW. The clinical features of pneumocephalus based 
upon a survey of 284 cases with report of 11 additional cases. 
Acta Neurochir (Wien) 1967;16(1):1-78.
61. Marsh AG, Barker A, Campbell A, Stoica S, Nkere V. An unusual 
case of cerebrospinal fluid leak and pneumocephalus following 
a lumbar stab injury. Injury Extra 2008;39(7):250-252. 
62. Mateo E, Lopez-Alarcón MD, Moliner S, Calabuig E, Vivó M, 
De Andrés I, et al. Epidural and subarachnoidal pneumocephalus 
after epidural technique. Case report. Eur J Anaesthesiol. 
1999;16(6):413-417.
63. Mattick A, Goodwin P. Mount Fuji sign on CT following trauma. 
J Trauma. 2005;59(1):254.
64. Mauri-Llerda JA, Tejero-Juste C, Dolz-Aspas R. Neumoencefalo 
y crisis epilépticas agudas sintomáticas. Rev Neurol. 
2007;44(2):126-127.
65. McIntosh BC, Strugar J, Narayan D. Traumatic frontal fracture 
resulting in intracerebral pneumocephalus. J Craniofac Surg. 
2005;16(3):461-463. 
66. Mendelson DB, Hertzanu Y. Intracerebral pneumatoceles 
following facial trauma: CT findings. Radiology. 
1985;154(1):115-118.
67. Ng WF, Fung KH, Sham JS. Tension pneumocephalus – a rare 
complication of radiotherapy in nasopharyngeal carcinoma. 
Pathology. 1995;27(2):204-208.
68. O’Doherty DP, Ferris BB. Intracranial air after injury to the 
cervical spine: brief report. J Bone Joint Surg Br. 1988;70(4):488.
69. Onur OO, Demir H, Guneysel O. Asymptomatic pneumocephalus 
after head trauma: case report. BMJ Case Rep. 2009; bcr10.2008 
1028. doi: 10.1136/bcr.10.2008.1028.
70. Osborn AG, Daines JH, Wing SD, Anderson RE. Intracranial 
air on computerized tomography. J Neurosurg. 1978;48(3):355-
359.
71. Paiva WS, de Andrade AF, Figueiredo EG, Amorim RL, 
Prudente M, Teixeira MJ. Effects of hyperbaric oxigenation 
therapy on symptomatic pneumocephalus. Ther Clin Risk 
Manag. 2014;10(6):769-773. doi: 10.2147/TCRM.S45220
72. Park P, Chandler WF, Telian SA, Doran S. Spontaneous chronic 
epidural pneumocephalus resulting from hyperpneumatization 
of the cranium causing mass effect. Case report. Neurosurgery. 
1998;42(6):1384-1386.
73. Parmar MS. Pneumocephalus associated with Bacterides 
fragillis meningitis. J Postgrad Med. 2004;50(4):272-273.
74. Penrose-Stevens A, Ibrahim A, Redfern RM. Localized 
pneumocephalus caused by Clostridium perfringens meningitis. 
Br J Neurosurg. 1999;13(1):85-86. 
75. Petty R, Stevens R, Erickson S, Lucio J, Kao TC. Inhalation 
of nitrous oxide expands epidural air bubbles. Reg Anesth. 
1996;21(2):144-148.
76. Pillai P, Sharma R, MacKenzie L, Reilly EF, Beery 2nd PR, 
Papadimos TJ, et al. Traumatic tension pneumocephalus: 
Two cases and comprehensive review of literature. OPUS 12 
Scientist. 2010;4(1):6-11.
77. Pitts LH, Wilson CB, Dedo HH, Weyand R. Pneumocephalus 
following ventriculoperitoneal shunt. Case report. J Neurosurg. 
1975;43(5):631-633.
78. Pop PM, Thompson JR, Zinke DE, Hasso AN, Hinshaw DB. 
Tension pneumocephalus. J Comput Assist Tomogr. 1982; 
6(6):894-901. 
54
Review
Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
79. Prüss H, Klingebiel R, Endres M. Tension pneumoencephalus 
with diplegia and deterioration of consciousness. Case Rep 
Neurol. 2011;3(1):48-49.
80. Pulickal GG, Sitoh YY, Ng WH. Tension pneumocephalus. 
Singapore Med J. 2014; 55(3):e46-48.
81. Raggio JF, Fleischer AS, Sung YF, Hoffman JC. Expanding 
pneumocephalus due to nitrous oxide anesthesia: case report. 
Neurosurgery. 1979;4(3):261-263.
82. Rao G, Apfelbaum RI. Symptomatic pneumocephalus occurring 
years after transphenoidal surgery and radiation therapy for 
an invasive pituitary tumor: a case report and review of the 
literature. Pituitary. 2003;6(1): 49-52.
83. Rao V, Fredriksli O, Gulati S. Post-traumatic epidural tension 
pneumocephalus: a case report. J Med Case Reports. 2015;9:151-
155.
84. Reasoner DK, Todd MM, Scamman FL, Warner DS. The 
incidence of pneumocephalus after supratentorial craniotomy. 
Observation on the disappearance of intracranial air. 
Anesthesiology. 1994;80(5):1008-1012.
85. Reid AC, Davidson KG, Grossart KW, Durward WF. 
Spontaneous pneumocephalus following elective thoracotomy. 
Aust NZJ Med. 1982;12(1):67-69.
86. Rodrigo P, Garcia JM, Ailagas J. Crisis convulsive generalizada 
relacionada con neumoencéfalo tras punción dural inadvertida 
en una paciente obstétrica. Rev Esp Anestesiol Reanim. 
1997;44(6):247-249.
87. Ruge JR, Cerullo LJ, McLone DG. Pneumocephalus in patients 
with CSF shunts. J Neurosurg. 1985;63(4):532-536. 
88. Ruiz-Juretschke F, Mateo-Sierra O, Iza-Vallejo B, Carrillo-
Yagüe R. Neumoencéfalo intraventricular a tension secundario 
a cirugia transesfenoidal: presentación de un caso y revision de 
la literature. Neurocirugia (Astur). 2007;18(2):134-137. 
89. Sadeghian H. Mount Fuji sign in tension pneumoencephalus. 
Arch Neurol. 2000; 57(9):1366.
90. Sankhla S, Khan GM, Khan MA. Delayed tension 
pneumoencephalus: A rare complication of shunt surgery. 
Neurology India. 2004;52(3):401-402. 
91. Satapathy GC, Dash HH. Tension pneumocephalus after 
neurosurgery in the supine position. Br J Anaesth. 2000; 
84(1):115-117. 
92. Schirmer CM, Heilman CB, Bhardwaj A. Pneumocephalus: case 
illustrations and review. Neurocrit Care. 2010;13(1):152-158.
93. Shaikh N, Masood I, Hanssens Y, Louon A, Hafiz A. Tension 
pneumocephalus as complications of burr-hole drainage of 
chronic subdural hematoma: A case report. Surg Neurol Int 
2010;6:1. pii: 27. doi:10.4103/2152-7806.65185.
94. Sharifabad MA, Gianatiempo C, Gharibshahi S. 
Pneumocephalus: a case report and review article. Int J Clin 
Pract. 2007;61(1):74-76.
95. Shehu BB, Ismail NJ, Hassan I. Management of 
pneumoencephalus in a resource limited environment: Review 
from sub-Saharan Africa. Brain Inj. 2007;21(7):1217-1223.
96. Sherman SC, Bokhari F. Massive pneumocephalus minimal 
head trauma. J Emerg Med. 2003;25(3):319-320.
97. Shetty S, Aw J, Cook C. Pneumocephalus as a complication of 
diverticulitis. Brit J Radiol. 2007;80(960):e301-304.
98. Simmons J, Luks AM. Tension pneumocephalus: an uncommon 
cause of altered mental status. J Emerg Med. 2013;44(1):40-43.
99. Simopoulos Y, Peeters-Asdourian C. Pneumocephalusafter 
cervical epidural steroid injection. Anesth Analg. 2001;92(6): 
1576-1577. 
100. Solomiichuk VO, Lebed VO, Drizhdov KI. Posttraumatic 
delayed subdural tension pneumocephalus. Surg Neurol Int. 201
3;4(1):37. 
101. Steudel WI, Hacker H. Acute intracranial pneumocephalus: 
prognosis and management - a retrospective analysis of 101 
cases. Neurosurg Rev. 1989;12:(Suppl 1)125-136. 
102. Steudel WI, Hacker H. Prognosis, incidence and management 
of acute traumatic intracranial pneumocephalus. A retrospective 
analysis of 49 cases. Acta Neurochir (Wien). 1986;80(3-4):93-
99.
103. Tanaka T, Takagi D, Takeyama N, Kitazawa Y. “Spontaneous” 
pneumocephalus associated with aerobic bacteremia. Clin 
Imaging. 1989;13(2):134-139.
104. Thiagarajah S, Frost EA, Singh T, Shulman K. Cardiac arrest 
associated with tension pneumoencephalus. Anesthesiology. 
1982;56(1):73-75. 
105. Thomas L. Du pneumatocele du crane. Arch Gen Med (Paris). 
1866; 6:34-55.
106. Tucker A, Miyake H, Tsuji M, Ukita T, Nishihara K, Ito S, et al. 
Spontaneous epidural pneumoencephalus. Case report. Neurol 
Med Chir (Tokyo). 2008;48(10):474-478.
107. Turgut S, Ercan I, Alkan Z, Cakir B. A case of pneumocephalus 
and meningitis as a complication of silent otitis media. Ear Nose 
Throat J. 2004; 83(1):50-52.
108. Venkatesh SK, Bhargava V. Clinics in diagnostic imaging (119). 
Post-traumatic intracerebral pneumatocele. Singapore Med J. 
2007;48(11);1055-1060.
109. Vitali AM, Le Roux AA. Tension pneumoencephalus as a 
complication of intracranial pressure monitoring: a case report. 
Indian J Neurotrauma. 2007;4(2):115-118. 
110. Walker FO, Vern BA. The mechanism of pneumocephalus 
formation in patients with CSF fístula . J Neurol Neurosurg 
Psychiatr. 1986;49(2):203-205.
111. Weber-Jones JE. Tension pneumocephalus. J Neurosci Nurs. 
2005;37(5):272-276.
112. Wolff E. Air accumulation in the right lateral ventricle of the 
brain (Pneumocephalus) (article in German). Münch Med 
Wochenschr. 1914;61:899. 
113. Wu CT, Lee ST. Delayed spontaneous tension pneumocephalus 
caused by radionecrosis of the skull base. Br J Neurosurg. 
1999;13(2):214-216.
55
Review
J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura
114. Yamashita S, Tsuchimochi W, Yonekawa T, Kyoraku I, Shiomi 
K, Nakazato M. The Mount Fuji sign on MRI. Intern Med 
2009;48(17):1567-1568.
115. Yun JH, Kim YJ, Yoo DS, Ko JH. Diffuse pneumocephalus: A 
rare complication of spinal surgery. J Korean Neurosurg Soc. 
2010; 48(3):288-290. 
Corresponding Author
Carlos Umberto Pereira, MD, PhD
Av. Augusto Maynard, 245/404
Bairro São José
49015-380 Aracaju – Sergipe
E-mail: umberto@infonet.com.br
56
Review
Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015

Continue navegando