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Liana Ribeiro Micot�ina� 1. Ocratoxinas: ● Produzidos por Aspergillus e Penicillium; ● A é a mais importante; ● Cereais e grãos; ● Rim é o órgão mais afetado; ● Precisa estar em nível tóxico; ● 200mg/kg de alimento ● Interfere no metabolismo do DNA e RNA no túbulo renal - tRNA sintetase; ● Surtos ocorrem em geral na primavera e verão; ● Intoxicações aleatórias; ● Alimentos com problemas de armazenamento e conservação; Sinais clínicos e lesões: ● Doses de 1 mg/PV; ● Poliúria e polidipsia; ● Ingestão da própria urina; ● Diminuição da ingestão alimentar; ● Piora na conversão alimentar; ● Diarréia e hematúria: lesão a nível de túbulo renal; ● Hematúria: coágulo; ● Hemoglobinúria: alteração na coloração da urina; ● Nefropatas; ● 200 mg/kg: morte em 48 horas; ● Alterações na qualidade espermática em doses baixas; ● Letalidade de até 90%; ● Aumento de volume, alterações de cor (pálido, amarelo); ● Fibrose moderada a severa: coloração pálida; ● Ondulação e rugosidade na superfície renal; ● Sempre coletar material; Diagnóstico: ● Sinais clínicos e histórico (quantos animais estão acometidos?); ● Poliúria e polidipsia; ● Alterações em GGT e fosfoenolpiruvato; ● Ocratoxina pe altamente estável - permanece no soro/plasma por 30 dias; ● Diferenciais: diabetes, circovirose; Tratamento e controle: ● Sem antídoto específico; ● Medidas para reduzir os efeitos da toxina; ● Troca de ração e cuidados no armazenamento; ● Fenobarbital por via oral pode reduzir a letalidade; 2. Tricotecenos: ● Metabólitos de várias espécies de fungos; ● Nem todos os efeitos tóxicos são conhecidos; Patogenia: ● TCT inibem a síntese de proteínas (DNA e RNA); ● Células mais afetadas: eritrócitos, linfóides, mucosas, fígado, rim, pâncreas; ● Aumento do tempo de protrombina, diminuindo os fatores de coagulação; Sinais clínicos: ● A partir de 2 mg/kg de ração TCT; Liana Ribeiro ● Sinais podem ocorrer rapidamente: rápida absorção; ● Sistema digestivo: úlceras gástricas; ● Vômitos e hematêmese; ● Dermatite, sialorréia, aborto; Diagnóstico e controle: ● Histórico e sinais clínicos; ● Análise da micotoxina na ração; ● Avaliação de grãos utilizados na ração; ● Casos leves, animais podem se recuperar; ● Tratamento de suporte; 3. Aflatoxinas: ● Fungos do gênero Aspergillus; ● A. flavus e A. parasiticus; ● Cresce com maior facilidade; ● Bi, B2 G1 e G2; ● DL50: 0,62 mg/kg; Sinais clínicos e lesões: ● Animais mais jovens são mais sensíveis - B1 é a mais tóxica; ● Aguda ou crônica: depende da dose, o tipo, tempo de exposição, estado nutricional; ● Agudos: 6 a 12 horas; ○ Febre, tremores musculares, incoordenação motora, anorexia, perda de peso e conversão alimentar mesmo recuperado; ● Crônica: mais comum; ○ 1 mg/kg de alimento; ○ Lesão hepática que induz aos sinais clínicos; ○ Inapetência, letargia, diminuição do ganho de peso, diarreia; ○ Pode ser confundida com problemas de manejo; ○ Evolução lenta; ● Lesão hepática; ● Fibrose e cirrose hepática a longo tempo; ● Palidez de mucosa; ● Fígado com coloração pálida a marrom, focos de hemorragia; ● Vesícula biliar com espessamento de paredes; ● Enterocolite hemorrágica; ● Edemas cavitários; ● Icterícia; ● Necrose de hepatócitos; ● Edema de órgãos: perirenal, vesícula biliar; Diagnóstico: ● Histórico e sinais clínicos; ● Alterações no lote da ração; ● Forma aguda: suporte sintomático; ● Crônica: transplante de fígado;
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