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Liana Ribeiro Int�icaçã� e� suín� 1. Pentaclorofenol: ● Usado para conservação de madeiras - fungicida; ● Suínos são muito sensíveis; ● Contaminante do solo e água; ● Suíno pode se contaminar roendo a estrutura; Epidemiologia: ● Não é comum porque não se usa mais madeira na suinocultura; ● Mortalidade em leitões; ● Animais em contato com superfícies de madeira; ● Maravalha; Patogenia e sinais clínicos: ● Pentaclorofenol age na fosforilação oxidativa (inibe o encontro) e o animal morre por asfixia; ● Intoxicação aguda: sinais clínicos relacionados com insuficiência respiratória; ○ Depressão, fraqueza muscular, taquicardia, morte em algumas horas; ● Intoxicação crônica: perda de peso, piora na conversão alimentar, anemia progressiva; Diagnóstico e controle: ● Histórico e sinais clínicos; ● Investigação da origem das madeiras; ○ Colocou algum portão novo na propriedade? ● Não há tratamento específico; ● Terapia de suporte; 2. Carbamatos e organofosforados: ● Inseticidas, fungicidas, herbicidas, desfolhantes, repelentes; ● Mesmos mecanismos de ação; ● Efeito acumulativo; Patogenia e sinais clínicos: ● Inibe acetilcolinesterase na junção neuromuscular; ● Sem estímulo de contração muscular; ● Ativação de receptores muscarínicos e nicotínicos; ● Aguda: acúmulo de acetilcolina e estímulo de receptor muscarínico e nicotínico - sinais clínicos variam de acordo com a dose e a molécula usada; ○ Vômito, diarreia, salivação, lacrimejamento, miose, dispneia, micção frequente e bradicardia; ○ Receptores nicotínicos: tremores musculares, contrações, espasmos, hipertonicidade, paresia e paralisia; ○ Sinais clínicos neurológicos: depressão, hiperatividade, convulsão tônico clônica; ● Crônica: necrose de neurônio, principalmente na região lombo sacra; Lesões: ● Edema pulmonar, líquidos no trato gastrointestinal, cianose; Liana Ribeiro Diagnóstico: ● Histórico e sinais clínicos; ● Exames toxicológicos; ○ Conteúdo gástrico, urina, fígado e rim (depósito); ○ Materiais congelados; Tratamento e controle: ● Precauções no preparo e diluição de antiparasitários; ● Algumas drogas potencializam o efeito = levamisol, antibióticos, aminoglicosídeos - estrepto, neo e genta; ● Atropina - 0,5 mg/kg IM: tratamento (compete pelos mesmos receptores); ● Carvão ativado: paliativa; ● Água e sabão; 3. Ionóforos: ● Antibióticos; ● Salinomicina, lasalocida, narasina; ● Coccidiostáticos; ● Promotores de crescimento; ● Potencializadas por lincomicina e tiamulina; Patogenia e sinais clínicos: ● Ingestão do ionóforo na ração em doses maior que a recomendada → molécula é absorvida, e em quantidades tóxicas (20 mg/kg) causa desequilíbrio da regulação de cálcio celular → necrose de fibras musculares → músculo cardíaco e esquelético; ● Erros de cálculos na dieta; ● Carência nutricional; ● Animais de qualquer idade; ● Incoordenação, tremores musculares, cansaço e intolerância ao exercício, dispnéia, dor nos grandes grupos musculares, músculos esqueléticos e cardíacos pálidos - necrose; Diagnóstico: ● Histórico e Sinais clínicos; ● Quantificação de ionóforos na dieta; ● Lesões; ● Histopatologia; Tratamento: ● Cuidados na formulação de dietas; ● Não há tratamento específico; ● Lesões permanentes;
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