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Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende ASA: Articulador semi-ajustável; Essas posições mandibulares são importantes e possuem influencia na relação de planos; Definição de oclusão: “É a relação estática (abrir e fechar) e dinâmica (movimentos laterais e protrusivos) entre as superfícies oclusais dos dentes, que devem estar em harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático.” (Beshnilian, V. 1971); Objetivo do Estudo da oclusão: “Diagnóstico e tratamento de patologias oriundas do mau relacionamento entre as superfícies oclusais dos dentes antagonistas, planejamento para confecção de próteses e execução dos trabalhos de próteses fixas, próteses totais, próteses parciais removíveis e confecção de aparelhos interoclusais, os quais devem se incorporar ao sistema estomatognático sem interferir com os movimentos do paciente” (Cardoso, 2003) Plano de Frankfurt: O “Plano” de Frankfurt na fotografia passa pelo meio do trago no conduto auditivo externo e ponto onde se imagina que está a margem inferior da órbita. Pela palpação, no indivíduo ao vivo, pode-se localizar a borda inferior da órbita, na fotografia não se consegue esta localização com segurança. O Ponto Orbitário é marcado por avaliação, sem precisão. Linha infra-orbitomeatal: Também conhecida como linha horizontal alemã, linha antropológica, linha de Frankfurt ou linha de Reid. É uma linha que vai da borda inferior da órbita ao teto do poro acústico externo do mesmo lado. Plano de Camper: Linha de Camper é uma linha imaginária que vai da borda inferior da asa do nariz a algum ponto definido do trágus, na orelha, geralmente a ponta dele. Idealmente, o plano de Camper é considerado paralelo ao plano oclusal da arcada superior – este tem um ângulo de aproximadamente 10° graus em relação ao plano horizontal de Frankfurt, quando observado do plano médio. (Foto: nº 1 referente ao plano de Camper, nº 2 a linha trago- comissura labial e nº 3 a linha infra-orbitomeatal) Linha Bipupilar: Serve de referência para a orientação do plano oclusal e do plano incisal; Observação: Importância na montagem do ASA: Na montagem do ASA o plano de Frunkfurt estará paralelo ao arco facial e o plano de Camper paralelo ao plano da arcada superior; Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende O arco facial é um instrumento para registrar a posição da arcada superior do paciente e transferir para o articulador. Relação Cêntrica (RC): “É uma posição da mandíbula com a maxila (maxilo-mandibular), quando o conjunto côndilo-disco está em uma posição mais anterior e superior, não forçada, em relação à parede posterior da eminência articular”; “É a posição fisiológica do côndilo, na qual ele se encontra centrado na fossa, em seu posicionamento mais superior e corretamente relacionado com o menisco contra a vertente posterior da eminência articular” (Jimenez-López, 2000); “... essas definições em nada tem contribuído para aqueles que fazem clínica diariamente. Não existe nenhum método que possa confirmar essa posição” (Cardoso et al. 2003); Keshvad & Winstanley, 2000 recisaram 300 publicações a respeito da RC, chegando as seguintes conclusões: 1) Existem vários conceitos a respeito da RC; 2) Ainda existe muita controvérsia; 3) Constitui-se em uma posição crânio-mandibular (cavidade glenóide x côndilo mandibular); 4) Posição fisiológica; 5) Posição reproduzível; 6) Praticamente imutável; 7) Independe de contatos dentários – antes do paciente ter o primeiro contato dos dentes, é possível achar a RC dele, pois isso se torna reproduzível; 8) Posição de extrema importância para diagnóstico e tratamento de problemas oclusais; Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): “É a posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos entre os dentes superiores e inferiores, independentemente da posição condilar” (Pegoraro et al. 2000) Posição onde começa e termina o mecanismo da mastigação; Ao contrário da RC, esta é uma posição variável podendo sofrer modificações por meio da incorporação de uma simples restauração ou até mesmo uma prótese; Posição onde os dentes permanecem por maior tempo durante a deglutição; É a posição normalmente encontrada na maior parte da população, na maioria dos casos não coincidindo com a posição condilar de RC, sendo raro a MIH coincidir com a RC; A MIH não é considerada uma posição patológica. Para ser considerado patologia deverá haver sinais e sintomas; Relação de Oclusão Cêntrica (ROC): “Posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos dentários com os côndilos posicionados em RC, isto é, existe uma coincidência da MIH com a RC” (Cardoso et al. 2003); Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende Não há consenso entre todos os autores, mas acredita- se que a ROC apresente variação de 2 a 10% na população; Frontal: Esta técnica é pouco utilizada, pois demanda maior destreza do operador e isso somente o tempo e a prática poderão ofertar. Há manipulação do mento com apenas uma mão para realizar o movimento mandibular em sentido posterior e ascendente para chegar na relação cêntrica, mas inicialmente recomenda-se pela disciplina realizar a técnica bilateral; Bilateral: Posiciona-se os dois dedos polegares no mento do paciente e apoia os outros 4 dedos no ramo mandibular, realizando o movimento leve, pois estamos trabalhando com nervos e músculos, como o masseter, que pode contrair se houver uma manipulação forte. Realiza-se um movimento posterior ascendente e para chegar na RC não é necessário contato dentário, mas identifica-se o contato dentário prematuro do paciente para justamente manipular até antes disso ocorrer. 1) Jig de Lucia (manipula-se resina acrílica, protegendo os dentes e lábios superiores com vaselina ou uma folha laminada, para não promover o aquecimento da estrutura onde a resina se encontra); 2) Tiras de Long; 3) Placa de proteção anterior; 4) Rolete de algodão; São dispositivos que evitam o toque dentário e quanto mais delgado (fino) for o desprogramador, melhor, pois o côndilo do paciente está em rotação; Primeiramente, o dentista deve visualizar o contato prematuro dos dentes do paciente, por isso é importante manipular bilateralmente o paciente, que irá relatar o primeiro contato. Com o relato do paciente em relação a qual lado houve o primeiro contato, o dentista irá pegar a pinça muller junto com o carbono, e enquanto se faz a manipulação no paciente, irá registrar o primeiro toque. A partir disso, o objetivo do desprogramado oclusal é não deixar que o primeiro contato ocorra, que é a máxima intercuspidação habitual, pois se quer apenas a relação cêntrica do paciente, portanto esse primeiro contato não deve ocorrer; Então, começa-se a manipular o paciente e se coloca um desprogramador, como um JIG, por exemplo, que é a manipulação de resina acrílica, onde deverá ser protegido os dentes superiores e lábios com vaselina ou folha laminada, para não promover o aquecimento das estruturas em que se encontram a resina. Portanto, sabendo-se do ponto de contato, começa-se a manipular o paciente e seus dentes incisivos inferiores irão marcar a face palatina do JIG até um determinado ponto que foi determinado por estimativa visual para não ocorrer a oclusão dos dentes. Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende Após a polimerização da resina, o dentista pegará uma folha de carbono e irá realizar uma marcação no JIG, sempre preservando um ponto central. Porém, a folha de carbono irá marcar em várias áreas presentes na resina, e se a face palatina ou vestibular estiver tocando mais, o dentistausará a fresa de tungstênio e colocará no micromotor, removendo essa região, deixando apenas onde a borda incisal se toca. Haverá também uma superfície mais extensa de toque, e com isso, o dentista deverá selecionar uma porção central e começar a retirar lateralmente, tirando várias porções e preservando o ponto central onde haverá um toque em alguma porção de algum incisivo central inferior, sendo o ponto onde toda vez que colocar o JIG, ao manipular o paciente, ele vai direto para a posição de relação cêntrica. OBS.: Há como consertar o JIG, caso algo dê errado, acrescentando mais resina. Por que o ponto central do JIG e a desoclusão do paciente precisam ficar o mais tênue possível, ou seja, com uma distância pequena? O objetivo é que o côndilo esteja em rotação e não transladando, pois se quer o menor espaço capaz de ser formar antes do contato prematuro dos dentes; Objetivos da montagem: Estudo da forma e posição dos dentes; Análise da oclusão; Avaliação das áreas edêntulas; Planejamento protético; Enceramento diagnóstico; Documentação: estado inicial do paciente; Conceito: Instrumento mecânico que representa a articulação temporomandibular, a maxila e a mandíbula, além de registrar e duplicar alguns movimentos mandibulares. Dependendo do modelo utilizado, de estudo ou trabalho, pode ser utilizado como meio auxiliar de diagnóstico, planejamento ou tratamento reabilitador; Objetivo: Reprodução, com limitações, das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação à maxila; Classificação dos articuladores: Articuladores não ajustáveis: Também chamados de verticuladores ou articuladores de charneira, que não possuem nenhum movimento e são extremamente limitados, não possuindo nenhuma utilidade para o estudo da oclusão propriamente dita, sem possibilidade de gerar nenhuma simulação de movimento; Semi-ajustáveis (ASA): 1) ARCON-: Articulador-condilo, ou também chamado de Whip-mix; Criado em 1964 por Stuart; O dispositivo condilar é localizado no ramo inferior do articulador, similar ao do paciente; 2) Não ARCON-: Dispositivo condilar instalado no ramo superior do articulador; Hanau, Dentatus, Artex; 3) Totalmente Ajustáveis (ATA): Excelente precisão (Arco cinemático); Difícil manuseio; Alto custo; Componentes do ASA: Corpo: Arco facial: - Arco facial propriamente dito; - Relator Nasion; - Garfo de mordida (geralmente, faz-se o registro com godiva dos dentes superiores do paciente); - Transferência do ARCO DE FECHAMENTO MANDIBULAR; - Montagem do modelo de gesso superior; Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende - Registro da DISTÂNCIA INTERCONDILAR – posiciona-o próximo o conduto auditivo externo do paciente; * O garfo é paralelo ao plano de camper; Garfo de mordida e Relator Nasion: - O relator Nasion estabilizará o ARCO FACIAL (plano de frankfurt). Se o relator nasion não estiver estável e não for pressionado em relação ao ponto nasion do paciente, travando-o, haverá um deslocamento do arco facial no conduto auditivo externo do paciente para cima e para baixo; - O GARFO DE MORDIDA irá transferir a posição do PLANO OCLUSAL SUPERIOR (PLANO DE CAMPER) para o ASA; No garfo, essa parte de metal elevada fica sempre voltado para os dentes inferiores. E os orifícios servem para os materiais entrarem e causarem certa retenção; Placas de Montagem: - Em número de 02 (duas), receberão os modelos em gesso superior e inferior; - Localizam-se respectivamente sobre os corpos superior e inferior do ASA e são estabilizadas por parafusagem; - Em alguns modelos essas placas são parafusadas e possuem retenções para o gesso, mas em outros modelos essas placas são magnéticas; - Possuem o objetivo de criar retenções nos corpos superiores e inferiores dos ASA; Pino Incisal: - Instalado no momento da montagem do Modelo Inferior em 2 mm (RC) ou ZERO (MIH); - Determinante da dimensão vertical; Mesa Incisal: - Estabilização do pino incisal; - Permite personalização de guias com acréscimo de resina acrílica; Côndilos: - Nos articuladores ARCON, localizam-se no corpo inferior) mandíbula; - São posicionados de acordo com a determinação do ARCO FACIAL; - Distâncias S, M e L – (existem articuladores que possuem uma distância fixa média); Espaçadores: - São instalados no corpo superior (maxila), entre o corpo propriamente dito e a porção relacionada a cavidade glenóide (ângulo de bennet e guia condilar); - Tem como finalidade transferir para esta região a medida aferida da distância intercondilar (S, M e L); Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende Guia condilar: - É o ângulo formado pela inclinação da parede superior da cavidade glenóide com o plano horizontal; - Tem influência na altura das cúspides; - Ângulo possui 30°; Cavidade glenóide superior – representação do encaixe da mesa; Ângulo de Bennett: - O côndilo do lado de não trabalho (lado em que a mandíbula não se desloca), se desloca em um movimento ântero-inferior-medial na cavidade mandibular do osso temporal; - O ângulo de bennett é aquele formado pelo côndilo do lado de não trabalho com o plano sagital, quando em moviemtno; - Tem influência na altura das cúspides; - Possui um valor de 15°; ASA – Ajustes iniciais: 1. ÂNGULO DE PROTRUSÃO (GUIA CONDILAR, 30°); 2. ÂNGULO DE LATERALIDADE (BENNETT, 15°); 3. AJUSTES DA DISTÂNCIA INTERCONDILAR (após determinação com o arco facial); 4. PINO INCISAL (2mm – RC ou Zero - MIH); Utilizaremos o articulador Arcon; Diferença entre RC x MIH; Quando no arco facial for colocar godiva, devemos observar se há algum tipo de interferência, pois esta deve registrar a ponta de cúspide dos dentes e não os englobar inteiro, pois há regiões além do equador protético do dente que se tornam retentivas. Deve-se observar no gesso ou godiva se há algum tipo de interferência para o assentamento, pois se isso ocorrer, devemos ajustar e corrigir, pois senão já há um fator de logo no primeiro estágio que é o posicionamento do modelo; MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR - ETAPA CLÍNICA: Verificar se há bolhas, se há necessidade de remoção, etc. A qualidade do modelo obtido é de suma importância; Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende Também é possível plastificar a godiva com ebulidor de água. Os “furinhos” presentes no garfo são retenções para godiva, que serão colocadas nesses três pontos após sua plastificação; Após colocar a godiva nos 3 pontos, iremos posicionar o garfo na arcada superior do paciente, devendo estar posicionado bilateralmente em equilíbrio e seu ramo deve estar em direção a linha média do paciente e os dentes não devem tocas na parte metálica do garfo. Os dentes anteriores (ICS) devem estar próximos ao ramo do garfo e as pontas das cúspides são necessárias. Importante que quando as pontas das cúspides marcarem na godiva, os outros dentes não estarem tocando o metal do garfo; Há uma ordem de apertamento. Primeiro posiciona-se o arco facial no paciente e aperta os 3 parafusos superiores que estão frouxos. Com isso, aperta-se os 3 parafusos, determinando se é P, M ou G. Depois, centraliza o NASION e pressiona sua porção no ponto anatômico do paciente e trava no parafuso. Nessa hora, o arco facial já está travado em posição do plano de Frankfurt, que era o objetivo. Por fim, nos modelos mais modernos, desloca-se levemente, como o paciente segurando bilateralmente o garfo na arcada, a porção do garfo até que os dentes toquem o garfo, chegando numponto limite, e partir disso aperta as duas aletas concomitantemente para o conjunto ficar estável. O paciente irá tirar os dedos do conjunto e este ficará na mesma posição, deslocando 1 ou 2 mm. Se o conjunto deslocar muito, todo o processo deverá ser reiniciado. Materiais para realizar o registro de RC; RELAÇÃO CÊNTRICA (RC) MODELOS DE ESTUDO: Objetivos: Planejamento protético (mais frequentemente em casos extensos); Disfunção oclusal (análise e/ou confecção de placa mio-relaxante); Vantagens: Equilíbrio muscular e ligamentar; Estabilidade bilateral do conjunto côndilo-disco articular-eminência; Posição proteticamente reprodutível (independente da presença de dentes); Análise precisa da oclusão, principalmente em tratamentos reabilitadores (p/ ORC); REABILITAÇÕES PROTÉTICAS EXTENSAS (modelos de trabalho sem estabilidade oclusal): Próteses fixas posteriores bilaterais (convencionais e sobre implantes), pois não há estabilidade posterior; Próteses totais (convencionais e sobre implantes), pois não há registro oclusal; Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende PPRs com ausências posteriores externas bilaterais – não há estabilidade oclusal; MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO (MIH ou MIC) MODELOS DE TRABALHO COM ESTABILIDADE OCLUSAL: Pacientes não há disfunção, sinais e sintomas. Próteses unitárias; Próteses fixas posteriores unilaterais; Próteses fixas anteriores – os dentes posteriores dão estabilidade; PPRs com pequenas ausências; MONTAGEM DE MODELO INFERIOR EM RC Técnica bilateral e frontal, mas usaremos na disciplina a bilateral; Desprogramadores oclusais; Faz-se a manipulação para RC; Acha-se o ponto de contato prematuro para evitar chegar o mais próximo possível, não deixando o condilo transladar; Realiza o JIG com a menor distância possível e sem toque dentário; No JIG, faremos o refinamento do ponto, removendo toda parte que possa interferir e selecionando o ponto mais central que fique marcado os incisivos; Após realizar o JIG, o paciente estará estável em RC. A cera é o material que possui menor estabilidade, sofrendo maior distorção, sendo interessante seu custo benefício, mas não dimensionalmente. O registro oclusal engloba o canino. Trabalharemos com a lâmina de cera simples ou dupla, sendo escolhida de acordo com a distância que o ponto de contato teve. Existem pacientes que possuem uma distância muito maior do ponto de contato devido algum problema oclusal e por isso utiliza-se uma folha de cera tripla. Além disso, é interessante plastificar apenas a lateral da cera e não o centro, porque senão será de difícil colocação no paciente. Ao colocar a cera no paciente, os dentes não terão contato com seu antagonista, por isso, ao retirar o material e colocá-lo contra a luz, é possível observar espações bem delgados, mas nenhuma perfuração. Isso porque não há nenhum contato entre dos dentes, o paciente está em RC. O padrão ouro de registro são os silicones, principalmente por adição, pois apresentam maior estabilidade e fidelidade, porém o custo benefício é alto. Esta imagem apresenta o modelo posicionado no articulador, tendo que ficar o mais próximo das retenções, pois o gesso quando contrai libera calor e expande, então se deixarmos uma porção muito grande da base superior do modelo para a placa, tomando presa, ele pode pressionar o garfo em sentido inferior, podendo gerar distorções. Portanto, se o modelo estiver com uma discrepância muito grande de altura do modelo para a placa, recomenda-se que se faça um acréscimo de gesso para ficar mais próximo e depois faça outro acréscimo de gesso para obter distâncias mínimas nessa porção. Recomenda-se também que se hidrate o modelo de gesso e faça ranhuras na porção superior, para evitar que ele desloque. Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende Inicialmente, podemos preencher o gesso numa posição central e depois complementar ou realizando movimento único, ficando a critério do operador. Depois, realiza-se o acabamento do modelo com ele estável; No arco inferior, os modelos precisam estar secos para podermos fixar. Colocamos o registro oclusal em cera no modelo, sem o JIG. Com isso, pegamos o modelo inferior que já foi compensado com gesso e possui ranhuras e está seco. É importante estar seco porque a resina ou o palito de madeira para ser fixado com uma cera pegajosa, necessita que o gesso esteja sexo para fixar, pois molhado não ocorre a fixação do material. Além disso, apenas 3 pontos de fixação é o suficiente para o modelo ficar estável. Nessa hora, com o modelo virado de cabeça para baixo, como foi feita a RC e o padrão compensatório deve ser zero, vamos subir 2 milímetros por conta da espessura da cera que foi usada para fazer o registro. Porém, depois que tirarmos a cera e os palitos, o pino incisal voltará para a posição zero, estando em relação cêntrica. Com uma distância mínima, faremos um “suspiro” de gesso para fixar no modelo inferior, sem a necessidade de preencher completamente o modelo para não escoar. Depois de pegar presa, ele será corrigido e será feito o acabamento. Como o objetivo é o estudo da oclusão e a reprodutibilidade de uma condição do paciente, iremos marcar no modelo o contato prematuro dentário que será o mesmo do paciente. Se ao terminar a montagem e o contato prematuro for diferente do paciente, é porque a montagem teve problema em alguma fase. Quando temos pacientes edentados ou o operador possui dificuldades de registrar a posição oclusal do paciente por falta de elementos dentários, podemos utilizar placas de registros oclusal, colocando essa placa no modelo e relacionando-as. Resumo de Oclusão (Aula 01 – 21/10/21) – Cindy Bastos Galeão Rezende Nesta situação, vamos precisar realizar moldagens prévias do paciente e confeccionar as placas para que tenhamos apoio das mesmas. Podemos também adaptar o ponto no JIG em reabilitações ou confeccionar as placas de registros, para que tenhamos a estabilidade do modelo com o registro correto da relação maxilo- mandibular. Ao invés das placas de registro em cera, também podemos confeccionar dentes artificiais. Retira-se excessos de gessos para obter um modelo limpo.
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