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RESUMOS TUTORIA PEDIATRIA

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Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
– “ ”
CLASSIFICAÇÃO DO NEONATO: 
 PESO 
❖ Extremamente baixo: <1000g 
❖ Muito baixo: <1500g 
❖ Baixo: <2500g 
❖ Alto: >4000g 
→O RN deve ganhar 20 a 40g/dia 
→Peso normal de RN a termo:2500g a 4000g 
 IDADE GESTACIONAL 
❖ Prematuro extremo: <28ª semana 
❖ Pré-termo: 28 a 36ª semana 
❖ A termo:37 a 41 semana 
❖ Pós-termo: >42ª semana 
 COMPRIMENTO 
❖ Espera-se um crescimento normal de 
1cm/semana até o 1º mês 
❖ RN a termo: 48 a 53 cm 
 PERÍMETRO CEFÁLICO 
❖ Espera-se um crescimento normal de 
1cm/semana até o 1º mês 
❖ RN a termo: 33 a 35 cm 
 PESO X IDADE GESTACIONAL 
❖ PIG: abaixo do percentil 10 
❖ AIG: entre o percentil 10 e 90 
❖ GIG: acima do percentil 90 
(APGAR) 
Avaliado em 5 fatores nos 1º, 5º e 10º minuto após 
nascer: 
 Frequência cardíaca 
 Respiração 
 Tônus muscular 
 Irritabilidade reflexa (cateter na narina) 
 Cor ao nascer 
Além disso, é classificado em: 
 →Boas condições (8-10) 
 →Leve (7) 
 →Moderada (4-6) 
 →Grave (0-3) 
(Triagem neonatal) 
 
 
 
 
 O teste do Pezinho é preconizado pelo 
Programa Nacional de Triagem Neonatal, onde sua 
avaliação é dita como ideal (3º -5º dia de vida) e no 
máximo (até o 30º dia de vida). Além disso, é um 
conjunto de ações preventivas, responsável por 
identificar precocemente indivíduos com doenças 
metabólicas, genéticas, enzimáticas e 
endocrinológicas. 
 As doenças avaliadas no teste do Pezinho são 
as 6 seguintes: 
❖ Hipotireoidismo Congênito 
❖ Fenilcetonúria 
❖ Doença Falciforme 
❖ Fibrose Cística 
❖ Hiperplasia Adrenal Congênita 
❖ Deficiência da Biotinidase 
Adaptação do Neonato: extrauterino 
CIRCULAÇÃO FETAL 
 Para iniciar a circulação neonatal, acontecem 
mudanças na circulação fetal, como: 
 VEIA UMBILICAL: se transforma no ligamento 
redondo do fígado, por conta da perda de função 
(ausência de fluxo da placenta). 
 DUCTO VENOSO: se contrai por conta da queda 
de fluxo sanguíneo na ausência da placenta. 
 FORAME OVAL: se fecha por conta da alta 
pressão no átrio esquerdo. 
 DUCTO ARTERIAL: se fecha por conta da 
contração do músculo liso e ↑ da pressão parcial 
de O2. 
CARDIOVASCULARES 
 Ao clampear o cordão umbilical ocorre: 
❖ ↓RVP (resistência vascular pulmonar) por 
conta da entrada de ar e saída de líquido do pulmão 
❖ ↑RVS (resistência vascular sistêmica) 
❖ ↑ Pressão aórtica pois ↑ pressão do átrio 
esquerdo e do ventrículo esquerdo 
METABÓLICAS 
 A principal fonte de energia do RN é a 
GLICOSE. 
 Carboidratos: a principal fonte de reserva está 
no fígado do RN na forma de glicogênio até 4 
horas de vida 
 Ferro: reserva no fígado até 5 meses 
Teste do Pezinho 
Teste do Coraçãozinho 
Teste do Olhinho 
Teste da Linguinha 
Teste da Orelhinha 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
 Fígado do RN é imaturo: não realiza 
adequadamente a gliconeogênese, gerando uma 
Hipoglicemia por conta do jejum do RN, já que 
não recebe mais glicose pela placenta materna. 
 Deficiência da amilase pancreática 
 Dificuldade de absorção de gorduras 
RESPIRATÓRIAS 
 O RN respira até 1 minuto após o nascimento, 
ocorrendo o início da respiração por meio de 
impulsos sensoriais e estímulos, como hipóxia, 
temperatura extrauterina, contração mecânica do 
parto, luz do ambiente, sons, etc... 
 Com o choro do RN ocorre uma expansão do 
tórax e gera uma pressão negativa intratorácica, 
abrindo os alvéolos pulmonares. Para gerar a pressão 
negativa no pulmão do RN é necessário mais de 25 
mmHg ou menos 35 cm de H2O. 
 Além disso, no parto ocorre uma liberação de 
catecolaminas pela mãe, gerando a contração do 
parto. Assim, ocorre uma compressão do tórax, 
gerando uma pressão positiva intrapulmonar, 
liberando o líquido pulmonar e gerando a entrada de 
ar. 
TERMORREGULAÇÃO 
 O RN apresenta uma perda de calor 4x maior 
que o adulto. 
 Possui 4 formas de perda de calor: Condução, 
Evaporação, Convecção, Radiação. 
 O RN libera norepinefrina pelo Sistema 
Nervoso Simpático, causando a lipólise e 
termogênese, queimando/oxidando a gordura 
marrom. Além disso, o hormônio T3 auxiliar a 
norepinefrina, estimulando a termogenina, que oxida 
os ácidos graxos na mitocôndria 
 Somente a partir dos 3 meses o RN regula o 
metabolismo da termorregulação. Então, até essa 
idade é importante o cuidado com a temperatura do 
RN. 
 GORDURA MARROM: multilocular, 
relacionado à termorregulação, alta 
vascularização 
 GORDURA BRANCA: unilocular, relacionado 
à energia (ATP), função endócrina 
 
 
 
PERDA DE PESO FISIOLÓGICA 
 Ocorre uma perda de até 10% do peso ao 
nascer, sendo considerado fisiológico por conta das 
alterações extrauterinas 
 Motivos: perda de líquidos e gasto de energia 
(sucção ao mamar) 
 Recuperação do peso normal: 
 RN pré-termo: até 15 dias 
 RN a termo: até 1 semana 
Tipo de parto 
 O tipo de parto interfere nas adaptações ao 
nascer do RN. 
 Na cesárea há risco de complicações 
respiratórias devido à não liberação de catecolaminas 
séricas na compressão que acontece no parto normal. 
Problemas respiratórios 
 SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO: 
→Deficiência de surfactante intralveolar, 
gerando colabamento dos alvéolos e causando a 
hipoxemia (↓02) 
 BAIXA SATURAÇÃO DE O2: 
→No RN a SatO2 é de 95% no início e tende a 
aumentar (PaO2=50-80 mmHg) 
→ocorre uma queda na PaO2 e do pH; além de 
um aumento da PaCO2 no parto quando há a 
interrupção placentária, gerando uma redistribuição 
do débito cardíaco e ↓ da temperatura corporal 
 Definição: coloração amarelada de 
pele/mucosas, por conta do acúmulo de bilirrubina. 
Obs: BI (Bilirrubina indireta); BD (Bilirrubina direta) 
 Caracterizada por: 
•BI > 1,5 mg/dL 
•BD > 1,5 mg/dL, desde que represente mais 
do que 10% da BT (bilirrubina total) 
 Relacionada com o METABOLISMO DA 
BILIRRUBINA: 
 →A hemoglobina se quebra e o grupo Heme 
sofre uma cascata de reações de degradação no 
sistema reticulo endotelial 
 →Vira biliverdina 
 →A BI (tóxica e lipossolúvel) é carreada pela 
albumina (proteína plasmática) até o 
fígado/hepatócitos onde é conjugada pela enzima 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
glicuronil-transferase, onde se transforma em BD 
(atóxica e hidrossolúvel) 
 →Assim, a BD vai para a bile e intestino, em 
que se transforma em urobilinogênio 
 →Parte do urobilinogênio é reabsorvido no 
intestino e entra na circulação porta, virando 
urobilina na urina e estercobilina nas fezes. 
 
OBS: Na Icterícia Neonatal podem ocorrer 
complicações, pois dentro do útero materno não há 
excreção, e a placenta é lipossolúvel, onde ocorre a 
liberação de bilirrubina indireta, já que esta é 
lipossolúvel e passa pela placenta, sendo liberada 
para ser conjugada no fígado da mãe 
 Assim, quando corta o cordão umbilical, o 
metabolismo muda e passa a seguir o metabolismo 
da bilirrubina “extrauterina” normal e a BI 
lipossolúvel não é excretada, então precisa se 
transformar em BD e ser hidrossolúvel para ocorrer o 
metabolismo. Entretanto, o fígado no RN é imaturo, e 
esse processo é dificultado, causando o acúmulo de 
bilirrubina, e gerando a Icterícia Neonatal, podendo 
ser necessária a fototerapia que transforma a BI em 
BD pela ação da “luz”, fazendo com que a BD vá para 
o líquido insterticial do RN e ir para o Rim, onde passa 
pela Filtração Glomerular e eliminada pela urina, por 
exemplo 
 
•Complicação: 
 Encefalopatia Bilirrubínica (Kernicterus), que 
causa uma neurotoxicidade, quando a BI está muito 
alta, ultrapassando a ligação com a albumina no 
plasma. Assim, não é carreada e impregna nos 
tecidos. Chegando até os núcleos da base no SNC 
TIPOS DE ICTERÍCIA 
Leite Materno 
❖ Ocorre na 1ª semana 
❖ BI=10-30 mmHg 
❖ Tratamento: fototerapia e pausa no 
aleitamento materno 
❖ Pode persistir até a 3ª semana de vida 
 
Fisiológica 
❖ ↑ da BI no 2º/3º dia e diminui até o 7º dia 
❖ Causa:sobrecarga de produção de BI e 
deficiência na conjugação e captação no fígado, por 
conta deste estar imaturo ainda 
❖ Valores: 
• Ao nascer: BI=1-3mmHg 
• Após 24h: BI=5mmHg 
• 2º-4º dia: BI=6mmHg 
 
Patológica 
❖ Icterícia precoce (<24hrs de vida) 
❖ BI > 12mmHg 
❖ Causas: 
• hemólise (destruição das hemácias do RN; 
• Incompatibilidade RH (Mãe Rh- e RN Rh+); 
• Incompatibilidade ABO (Mãe O e RN A ou B); 
 
DIAGNÓSTICO DA ICTERÍCIA 
 CLÍNICO: avaliar através das zonas de Kramer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LABORATORIAL: 
• Análise sérica de BT e suas frações (BI e BD) 
• COOBS 
• Contagem de reticulócitos 
TRATAMENTO DA ICTERÍCIA 
 FOTOTERAPIA: através do comprimento de 
onda (425-475nm) da luz azul, causando a 
fotoisomerização (transforma a bilirrubina em 
isômeros polares – hidrossolúveis) e da fotoxidação 
(transforma a bilirrubina em produtos de degradação 
não-tóxicos e excretados na urina) 
• No RN a termo realizar quando a BI 
for igual a 16-19 mmHg 
• Existe a fototerapia dupla, onde é 
utilizado mais um painel lateral 
 EXSANGUINOTRANSFUSÃO: é um 
procedimento invasivo onde troca-se as hemácias e a 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
bilirrubina circulante do sangue do RN, além de 
corrigir a anemia 
• No RN a termo realizar quando a BI 
for igual a 22-25 mmHg 
 MEDICAMENTOSO: Fenobarbital (não é mais 
utilizado) e Clofibrato (↑conjugação e excreção de BI) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
– “
”
CRESCIMENTO: aumento do tamanho corporal 
através de 4 processos: 
•↑ do tamanho das células (hipertrofia); 
•↑ do número das células (hiperplasia); 
•Agregação celular 
•Degeneração celular 
Apresenta saltos e paradas durante a vida. 
É classificado em: 
→Geral/Somático 
→Neural 
→Genital 
→Linfoide 
 
 
 
 
 
 
 
•Fases de crescimento: 
❖ INTRAUTERINO: ocorre o maior crescimento 
❖ PRIMEIRA INFÂNCIA: ocorre entre 2,5 e 3 
anos, um crescimento e desaceleração rápidos 
❖ SEGUNDA INFÂNCIA: ocorre até a puberdade 
um crescimento estável e desaceleração lenta 
❖ PUBERDADE: ocorre a fase de estirão, 
crescimento rápido até o pico e depois desaceleração 
até atingir a fase adulta (Meninas com uma 
velocidade de 8,5cm/ano e Meninos com uma 
velocidade de 9,5cm/ano; Além de que as meninas 
apresentam o estirão 2 anos antes dos meninos) 
 
CATCH-UP: crescimento compensatório, 
recuperação do crescimento ou crescimento 
acelerado. Caracteriza-se pela taxa de crescimento 
mais rápida que o esperado, ou seja, velocidade 
acelerada de crescimento, que ocorre após um 
período de crescimento lento ou ausente, permitindo 
recuperar a deficiência prévia. Ocorre normalmente 
em RN pré-termo, que precisam recuperar esse 
crescimento até os 2 anos de idade 
 
OBS: Se houver um problema relacionado ao 
comprimento, é mais provável que tenha ocorrido no 
segundo trimestre de gestação; Se houver um 
problema relacionado ao peso, é mais provável que 
tenha ocorrido no final da gestação. 
•Fatores: 
❖ EXTRÍNSECOS: higiene, habitação, 
alimentação, condição socioeconômica, 
atividade física. 
o Há um impacto maior em crianças 
menores de 5 anos e período 
intrauterino 
❖ INTRÍNSECOS: neurais, genéticos, hormonais 
(sexuais, tireoidianos, GH, IGF1) 
o Há um maior impacto em crianças 
maiores de 5 anos 
•O crescimento é avaliado por meio das curvas de 
crescimento e medidas antropométricas: 
 →Peso 
 →Altura/Comprimento 
 →IMC (para crianças maiores de 2 anos) 
 →Perímetro cefálico 
 
•Número de consultas para acompanhamento na 
puericultura: 
 →No 1º ano: 1,2,4,6,9,12 meses 
 →No 2º ano: 18 e 24 meses 
 →Até o 5º ano: pelo menos 1 consulta/ano 
 
DESENVOLVIMENTO: transformação 
complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que 
inclui crescimento, maturação, aprendizagem e 
aspectos biopsicossociais 
•Fatores: ambientais, genéticos e biológicos 
 
OBS: Baixo peso ao nascer e prematuridade são 
fatores de risco para alterações no desenvolvimento, 
como distúrbios na linguagem, motricidade, 
aprendizagem e atraso neuropsicomotor 
 
 O tecido nervoso cresce e se desenvolve 
sobretudos nos primeiros anos de vida, por isso a 
importância do acompanhamento neuropsicomotor 
até os 2 anos de vida, lembrando sempre de realizar 
a “idade corrigida” dos RN pré-termo 
 Assim, o desenvolvimento é comandado pelo 
SNC dependendo de: 
 •Mielinização: membrana de bainha de 
mielina ao redor dos axônios, desenvolvida desde o 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
3º trimestre de vida até os 25-30 anos de vida. 
Acontece de maneira craniocaudal 
 •Organização neuronal: até os 5 anos de 
vida, através de eventos aditivos e progressivos, 
como formação de ramificações dendríticas e 
axoniais, apoptose celular e formação de sinapses. 
 
 Desenvolvimento Neuropsicomotor é 
avaliado através dos MARCOS DO 
DESENVOLVIMENTO e pelos REFLEXOS PRIMITIVOS: 
 
 Marcos do desenvolvimento: 
 Reflexos primitivos: 
 
PREENSÃO PALMAR: RN realiza flexão dos dedos da 
mão quando o médico coloca o dedo no meio da 
palma da mão. Está presente desde o nascimento e 
deve desaparecer entre 4 e 6 meses, quando o 
movimento torna-se voluntário. 
 
PREENSÃO PLANTAR: RN realiza flexão dos dedos do 
pé quando o médico pressiona o dedo contra a planta 
do pé. Está presente desde o nascimento e deve 
desaparecer com 15 meses de vida. 
 
REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR ou reflexo de BABINSKI: 
estimula-se a porção lateral do pé, e o RN realiza 
extensão do hálux. Está presente desde o nascimento 
e deve desaparecer até os 18 meses. 
 
REFLEXO DE MORO: RN realiza extensão e abdução 
dos membros superiores com abertura das mãos, 
seguidas de adução e flexão dos membros superiores. 
Normalmente é acompanhado de choro, e está 
presente desde o nascimento devendo desaparecer 
até os 5 meses de vida. 
 
REFLEXO TÔNICO CERVICAL: RN realiza rotação de 90 
graus da cabeça, extensão dos membros superiores 
para o lado da cabeça e flexão dos membros do lado 
oposto. Está presente desde o nascimento e deve 
desaparecer até o 3º mês de vida 
 
REFLEXO DE MARCHA: RN “imita” uma marcha 
quando apoiado pelo tronco encosta a planta na 
superfície. Está presente desde o nascimento e deve 
desaparecer até o 1º ou 2º mês de vida. 
 
REFLEXO DE BUSCA: RN segue em direção ao estímulo 
de toque à face por exemplo, a fim de “buscar” o 
objeto. Presente desde o nascimento até 2 meses. 
 
REFLEXO DE SUCÇÃO REFLEXA: RN realiza sucção 
vigorosa quando há estimulação dos lábios. Está 
presente desde o nascimento até o 4º mês de vida. 
 
REFLEXO OLHOS DE BONECA: RN gira a cabeça e os 
olhos acompanham. 
 
REFLEXO DE LANDAU: RN em suspensão ventral, 
podendo realizar extensão ou flexão da cabeça. 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
– “ ”
DEFINIÇÃO: 
❖ RN pré-termo: <37 semanas 
❖ RN pré-termo extremo: <28 semanas 
❖ RN muito pré-termo: 28 a 31 semanas 
❖ RN pré-termo precoce: 31 a 34 semanas 
❖ RN pré-termo tardio: 34 a 37 semanas 
❖ RN a termo precoce: 37 a 39 semanas 
 
Complicações neonatais da prematuridade: síndrome 
de desconforto respiratório, hemorragia 
intracraniana, enterocolite necrosante, sepse 
 
•FATORES DE RISCO: 
 Tabagismo 
 Etilismo 
 Idade materna (extremos) 
 Drogas ilícitas 
 Gemelaridade 
 Problemas cardiovasculares 
 Fatores genéticos 
 Fatores socioeconômicos 
 Alterações placentárias 
 Tratamento para infertilidade 
 Primiparidade 
 Estresse fetal ou materno 
• Há ativação do eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal, em que há o aumento da produção 
do CRH (hormônio liberador de corticotrofina) que é 
sintetizado no hipotálamo e temcomo função liberar 
o ACTH (hormônio corticotrófico) pela adenohipófise. 
Assim, o ACTH estimula a síntese e secreção de 
CORTISOL pelo córtex da adrenal 
• Há a liberação de catecolaminas que 
estimulam os receptores alfa e beta no útero, 
provocando a hipercontratilidade uterina, podendo 
gerar um parto prematuro 
 Mães com baixo peso ou que ganharam 
pouco peso durante a gestação 
 Alterações hormonais 
• Progesterona: mantém o estado do 
útero, tendo sua queda quando está no momento do 
parto. Importante para a manutenção da gestação 
• Estrógeno: seu aumento gera as 
contrações uterinas 
 Processos inflamatórios (corioamnionite, 
cervicite) que liberam citocinas inflamatórias e 
encotoxinas 
 Sangramento decidual: aumento da 
produção de trombina, aumentando a contratilidade 
uterina 
 Contratilidade uterina anormal: receptores 
de ocitocina, ↓ progesterona, ↑estrógeno, ↓gap 
junctions do útero 
 
OBS: a FIBRONECTINA FETAL é um importante 
marcador bioquímico de parto pré-termo, pois é uma 
glicoproteína presente na secreção cervicovaginal 
que marca a disrupção coriodecidual. Assim, a 
fibronectina fetal não existe na secreção vaginal da 
24ª semana até o a termo, entretanto, seu 
aparecimento entre a 24ª e 26ª semana indica risco 
elevado para parto prematuro 
 Além disso, a US DO COLO DO ÚTERO é 
importante, pois o tamanho do colo <15 mm indica 
parto prematuro. 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO INTRAUTERINO 
❖ ULTRASSONOGRAFIA: recomenda-se fazer 
de 3 a 4 US no mínimo. Na US, para avaliar a idade e 
crescimento fetal, através do HADLOCK, é possível 
observar: peso fetal, comprimento craniocaudal, 
diâmetro biparietal do crânio, comprimento do fêmur 
e circunferência abdominal 
•1º trimestre: avaliar viabilidade da gestação e 
idade gestacional (US obstétrico) 
•2º trimestre: avaliar morfologia fetal (US 
morfológico > 20 semanas) em que se observa os 
órgãos do feto 
•3º trimestre: avaliar crescimento, placenta 
viabilidade do feto 
 
❖ ANAMNESE 
❖ TESTES SOROLÓGICOS: alfa-fetoproteína 
(AFP) é sintetizado no fígado do feto e tinge seu valor 
máximo por volta da 14ª semana, quando extravasa 
para a circulação materna pela placenta. 
❖ ALTURA UTERINA 
❖ AUSCULTA FETAL: estetoscópio de Pinard a 
partir da 20ª semana de gestação 
❖ MOVIMENTOS FETAIS: perceptíveis a partir 
da 18ª semana de gestação 
❖ PESO 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
❖ AMNIOCENTESE: inserida uma agulha via 
transabdominal na cavidade amniótica e são 
retirados 20-30 ml de líquido amniótico. É invasivo, 
então não se realiza antes da 14ª semana de 
gestação. 
❖ VILOSIDADES CORIÔNICAS: inserção de uma 
agulha pelo abdome ou vagina, na massa placentária, 
onde são aspirados 5-30mg de tecido viloso. 
❖ PERFIL BIOFÍSICO FETAL: combinação da US e 
da cardiotocografia 
❖ CARDIOTOCOGRAFIA FETAL: a partir da 28ª 
semana 
❖ DOPPLER 
CALCULAR IDADE GESTACIONAL 
❖ Gestograma 
❖ DUM (Data da última menstruação): Regra de 
Nãgele, em que se adiciona 7 dias e 9 meses à DUM 
❖ US 
❖ Movimentos fetais 
❖ Métodos extrauterinos: 
 CAPURRO: avalia textura da pele, 
pregas plantares, glândulas mamárias, forma do 
mamilo e orelhas 
 NEW-BALLARD: avalia o sistema 
neurológico 
Restrição do Crescimento 
Intrauterino (RCIU) 
“Presença de peso fetal abaixo do percentil 10 para 
a idade gestacional, estimado pela ultrassonografia 
obstétrica” 
 
Tipo 1 (simétrico): ocorre durante a embriogênese, 
com prejuízo do processo de multiplicação celular 
(hiperplasia). RN com redução proporcional de peso, 
estatura e perímetro cefálico. Fatores: genéticos, 
infecções congênitas, drogas e radiação ionizante. 
Ocorre em 10-20% dos casos 
 
Tipo 2 (assimétrico): ocorre no 3º trimestre de 
gestação, quando está acontecendo o aumento do 
tamanho das células (hipertrofia). RN com redução 
desproporcional das medidas corporais, sendo o 
abdome a região mais comprometida. Fatores: 
insuficiência placentária. Ocorre em 75% dos casos 
 
 
Tipo 3 (intermediário): ocorre no 2º trimestre de 
gestação, comprometendo tanto a fase de hiperplasia 
quanto a fase de hipertrofia. Há o comprometimento 
cefálico e dos ossos longos. Fatores: fármacos, 
desnutrição, tabagismo e alcoolismo. Ocorre em 10% 
dos casos. 
 
MÁ FORMAÇÕES CONGÊNITAS 
→Pré-natais: quando ocorrem durante a 
gestação 
→Para-natais: quando ocorrem durante o 
parto 
Podem ser de transmissão vertical (materno 
fetal) ou de transmissão horizontal (vida 
extrauterina) 
 Além disso, ainda podem classificadas em: 
 •TRANSPLACENTÁRIA: quando os 
microorganismos no sangue materno atravessam a 
placenta e alcançam a circulação fetal 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
 •TRANSAMINIÓTICA: quando os germes da 
vagina e do colo uterino acometem a cavidade 
amniótica e o feto 
→FATORES: 
❖ Genéticos 
❖ Ambientais (Teratógenos, infecciosos, 
radiação) 
❖ Mistos 
❖ Anticonvulsivantes 
❖ Tetraciclina (antibiótico) 
❖ Nicotina, álcool, Cocaína, Maconha 
→Diagnóstico: através da sorologia dos anticorpos 
IgG (infecção antiga) e IgM (infecção recente) 
maternos e fetais 
Toxoplasmose: 
 Os taquizoítos presentes no sangue materno 
atravessam a placenta, alcançando a circulação e 
tecidos fetais 
 Sinais: calcificações intracranianas, 
hidrocefalia, coriorretinite (inflamação da retina e do 
coroide), hepatoesplenomegalia, retardo mental, 
deficiências neurológicas 
Rubéola: 
 Tríade: surdez, catarata, defeito cardíaco 
 Linfadenopatia pós-auricular, exantema 
maculopaular, febrícula, glaucoma 
 Transmissão materno-fetal via placenta, de 5 
a 7 dias após a inoculação materna 
 Risco de ocorrer má-formações até 18ª-20ª 
semana de gestação 
Citomegalovírus: 
 Herpes-vírus simples (HSV), vírus varicela-
zóster (VZV) e vírus Epstein-Barr (EBV) 
 Via de transmissão: contato sexual, contato 
com a saliva de bebês infectados 
 Surdez neurossensorial, retardo mental, 
microcefalia, comprometimento visual, morte fetal 
Herpes Simples: 
 Herpes simples vírus (HSV 1 e HSV 2) 
 Infecção genital e não genital (lábios, face, 
córnea, mucosa oral) 
 3 vias de transmissão para o RN: intrauterina, 
intraparto (paranatal) e pós-natal 
 Microcefalia, hepatoesplenomegalia, RCIU e 
natimortalidade 
Sífilis: 
 Treponema pallidum 
 Transmissão vertical 
 Retardo mental, perda auditiva, aborto, 
hidropsia fetal, natimortalidade, parto pré-termo, 
Hepatoesplenomegalia, Exantema, nariz em sela, 
etc... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
– “
”
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL : 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE : 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA: 
TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL: 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL : 
 
 
 
 
 
 
Determinantes Sociais: Violência, Nível 
Socioeconômico, Acesso à Saúde (pré-natal, evitar 
desnutrição, ↓ taxa de fecundidade), Alimentação, 
Qualidade de vida, Higiene, ↑ nível de escolaridade 
materna 
 
Programas de promoção de saúde e 
prevenção de doenças: 
❖ Rede cegonha 
❖ Programa de Saúde na Escola 
❖ Programa Veja Bem Brasil 
❖ Programa Nacional de Incentivo ao 
Aleitamento Materno 
❖ Programa Nacional de Triagem Neonatal 
❖ Programa Carteiro Amigo 
❖ Programa Bombeiro Amigo 
❖ SISVAN 
❖ Programa de Saúde Bucal 
❖ Programa de Humanização no pré-natal e 
nascimento 
❖ Programa Nacional de Imunização 
 
 
 
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 
IVAS: Infecções de Vias Aéreas Superiores 
IVAI: Infecções de Vias Aéreas Inferiores 
IVAS: 
: 
❖ Agente: Rinovírus 
❖ Quadro clínico: coriza, espirros, tosse seca, 
febre de intensidade variável 
❖ Autolimitado: tratamento sintomatológico 
 
: presença de líquido 
preenchendo a cavidade da orelha média sob 
pressão. 
❖ Agentes virais:Adenovírus, Coronavírus, 
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 
❖ Agentes bacterianos: Streptococus 
pneumoniae, Haemophilus influenzae não tipável, 
Moraxella catarrhalis 
❖ Quadro clínico: otalgia, febre, alteração do 
sono, irritabilidade, choro excessivo, ↓ apetite, 
diarreia, membrana timpânica hiperêmica e opaca 
❖ Epidemiologia: Até os 3 anos de idade, de 3 a 
4 crianças irão ter pelo menos 1 episódio 
❖ Complicações: perfurações no tímpano, 
mastoidite (inflamação do osso mastoide), abcesso 
cerebral, colesteatoma (descamação do tímpano por 
conta de mudanças no epitélio – metaplasia) 
❖ OBS: A tuba auditiva da criança é mais curta e 
horizontalizada, facilitando assim a progressão de 
microorganismos da rinofaringite para a orelha média 
 
: quando a drenagem nas 
secreções está diminuída 
❖ Agentes bacterianos: Streptococus 
pneumoniae, Haemophilus influenzae não tipável, 
Moraxella catarrhalis 
❖ Quadro clínico: rinorreia, tosse, dor de 
cabeça, febre de baixa intensidade, dor com edema 
periorbital 
❖ Seios da face visíveis: Seios Etmoidais (após o 
nascimento); Seios Maxilares (4 anos); Seio Frontal (9 
anos) 
 
 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
: 
❖ Agente bacteriano: Streprococus beta 
hemolítico do grupo A 
❖ Quadro clínico: dor de garganta, amigdalas 
hiperêmicas, hipertrofiadas e com conteúdo 
purulento, petéquias no palato mole, febre alta (início 
súbito), cefaleia, vômito 
 
: 
❖ Etiologia viral 
❖ Quadro clínico: febre baixa, coriza e palidez 
❖ Apresenta exsudato: plasma + proteínas 
 
 (CRUPE): 
❖ Agentes virais: Parainfluenza e VSR 
❖ Quadro clínico: “tosse de cachorro”, 
rouquidão, estridor laríngeo, febre baixa ou ausente 
❖ Epiglotite: Vírus H. influenza 
❖ CRUPE bacteriana pode evoluir para uma 
traqueíte 
 
 CRUPE : 
❖ Agente: Streptococus aureus 
❖ Quadro clínico: febre alta, obstrução 
progressiva ou intermitente grave da via respiratória 
 
 
IVAI : 
:
❖ Agente: Vírus Influenza 
❖ Quadro clínico: coriza, faringite, tosse seca, 
mal-estar, cefaleia 
❖ Complicações: bronquiolite, pneumonia 
 
:
❖ Agente viral: VSR 
❖ Quadro clínico: tosse acompanhada de 
roncos expiratórios 
❖ Crônica quando persiste por mais de 3 meses 
 
 
 
 
: infecção causada por obstrução 
inflamatória das pequenas vias aéreas 
❖ Agente viral: VSR 
❖ Quadro clínico: desconforto respiratório, 
tosse, febre baixa, rinorreia, taquipneia, 
❖ Epidemiologia: ocorre mais em <2 anos, 
principalmente em lactentes <6 meses. Pois não há o 
desenvolvimento total da superfície de troca gasosa 
nos pulmões, causando ↑FR 
 
:
❖ Agentes virais: VSR, Influenza, Parainfluenza 
❖ Agentes bacterianos: Streptococus 
pneumoniae Haemophilus influenzae, Sreptococus 
aureus 
❖ Quadro clínico: estertores finos à ausculta 
(comprometimento dos alvéolos e parênquima 
pulmonar), febre, tosse, taquipneia, dispneia 
 
DIARREIA : 
❖ Eliminação de fezes amolecidas/líquidas por 
3 vezes ou mais ao dia 
❖ Aguda: até 14 dias 
❖ Subaguda: de 14 a 21 dias 
❖ Crônica: >21 dias 
❖ Agentes virais: Rotavírus, Coronavírus, 
Adenovírus 
❖ Agentes bacterianos: Salmonella, Shigella, 
Campylobacter, Yarsina, Escherichia coli 
❖ Agentes parasitários: Entamoeba hystolytica, 
Giardia lamblia 
❖ 3 mecanismos Fisiopatológicos: 
• OSMÓTICO: ↓ absorção de 
carboidratos, ↑ pressão osmótica na luz intestinal, ↑ 
passagem de H20 e eletrólitos. Gera fezes líquidas, 
volumosas, amareladas, vômitos (alcalose 
metabólica), desidratação (acidose metabólica), 
febre alta 
• SECRETOR: ↑ mediadores de 
secreção (bicarbonato), ↓ absorção de H20 e íons. 
Gera perda rápida e volumosa de H20 e eletrólitos 
pelas fezes. 
• INFLAMATÓRIO: resposta 
inflamatória local ou sistêmica. Gera febre, mal-estar, 
vômitos, fezes com sangue, muco e leucócitos 
(Disenteria) 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
EXANTEMAS (VER TABELA) 
•4 MECANISMOS: 
❖ Invasão e multiplicação direta na pele 
❖ Ação de toxinas 
❖ Ação imunoalérgica 
❖ Dano vascular 
 
•Podem ser de 3 tipos: 
❖ MACULOPAPULAR 
❖ PETEQUIAL/PURPÚRICA 
❖ PAPULAR/VESICULAR 
 
•Existem as seguintes doenças exantemáticas (13): 
❖ Sarampo 
❖ Rubéola 
❖ Eritema infeccioso 
❖ Roséola infantil / Exantema súbito 
❖ Varicela 
❖ Escarlatina 
❖ Enterovirose 
❖ Síndrome de Gianotti-Crosti 
❖ Mononucleose 
❖ Chikungunya 
❖ Dengue 
❖ Zika 
❖ Doença de Kawasaki 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
– “ ”
RESPOSTA NATURAL, INATA OU INESPECÍFICA: 
❖ Reage rapidamente (de minutos a horas) 
❖ Fagocitose 
❖ Barreiras físicas (pele e mucosas) 
❖ Barreiras fisiológicas 
❖ Complemento: auxilia na fagocitose e lise 
❖ Interferon 
RESPOSTA ADQUIRIDA, ADAPTATIVA OU ESPECÍFICA: 
❖ Desenvolve mais lentamente (ao longo de 
dias ou semanas) 
❖ Imunidade Humoral: linfócitos B produzem 
anticorpos específicos 
❖ Imunidade Celular: linfócitos T produzem 
células de memória (vacinas mais efetivas) 
(Imunidade ativa) 
 Estimulação da resposta imunológica com a 
produção de anticorpos específicos 
 Pode ser natural ou artificial: 
• NATURAL: contato com o agente 
infeccioso, gerando células de memória 
• ARTIFICIAL: vacinas, que estimulam a 
resposta imunológica, para produzir anticorpos 
específicos 
(Imunidade passiva) 
 Imediata, transitória 
 MATERNO-FETAL: passagem de anticorpos 
prontos por via transplacentária (IgG – a partir da 15ª 
semana de gestação e principalmente no último 
trimestre); amamentação pelo leite materno (IgA, 
macrófagos, neutrófilos, fator bífido, IgM, IgG, 
lactoferrina, lisozima 
 
 
 
 
 
 SORO: é a imunidade passiva artificial 
 Nessa imunidade é transmitido os anticorpos 
prontos, e não há o reconhecimento do antígeno, 
portanto, não ocorre a ativação de célula de 
memória, mostrando um caráter temporário, em que 
os anticorpos vão diminuindo com o tempo. 
 
Composição das vacinas : 
 Agente imunizante 
 Líquido de suspensão: água destilada, 
solução salina fisiológica 
 Conservantes, estabilizadores, antibióticos: 
evitar o crescimento de contaminantes 
(bactérias e fungos) 
 Adjuvantes: aumentam o poder imunogênico 
das vacinas, ampliando o estímulo provocado 
Aplicação das vacinas : 
 Via oral: Poliomielite 1,2,3 (atenuada) e 
Rotavírus humano 
 Vias parentais: 
• VIA INTRADÉRMICA: 
➢ Derme (camada superficial da pele) 
➢ Volume máximo: 0,5 mL 
➢ Exemplos: vacina BCG, Raiva humana 
➢ Local: músculo deltoide direito 
• VIA SUBCUTÂNEA: 
➢ Hipoderme (camada subcutânea) 
➢ Volume máximo: 1,5 mL 
➢ Exemplos: vacina sarampo, caxumba, 
rubéola, febre amarela 
➢ Locais: deltoide, face superior 
externa do braço, coxa, antebraço 
• VIA INTRAMUSCULAR: 
➢ Tecido muscular 
➢ Volume máximo: 5 mL 
➢ Exemplos: difteria, tétano, 
coqueluche (pertussis), Haemophilus influenzae, 
hepatite B, Raiva, pneumocócica 10 valente e 
Poliomielite 1,2,3 
➢ Locais: Músculo vasto lateral da coxa 
e músculo deltoide 
• VIA ENDOVENOSA: 
➢ Corrente sanguínea 
➢ Administração de vacinas que se 
fossem administradas pelas outras vias seriam 
irritantes ou iriam sofrer ação dos sucos digestivos 
➢ Exemplos: soros antidiftéricos, 
antibotulínicos e soros anti-veneno 
➢ Locais: veias periféricas superficiais 
Complicações: 
 
 
 
 
 
IgG via Placenta: é necessário um receptor 
específico no sinciciotrofoblasto para que 
ocorra a transmissão do IgG materno via 
transplacentária 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
VACINAS ATENUADAS: 
 Contêm agentes infecciosos vivos, mas 
extremamente enfraquecidos 
 Produzem condições semelhantes às 
provocadas pela doença que previne (como 
febre, por exemplo) 
 Os sintomas são brandos e de curta duraçãoVACINAS INATIVADAS: 
 Usam agentes mortos, alterados, ou apenas 
partículas deles 
 Não chegam a “imitar” a doença, elas 
enganam o sistema imune 
 São vacinas sem risco de causar infecção em 
pessoas imunodeprimidas ou em gestante e 
seu feto 
 Precisam de doses de reforço normalmente 
CALENDÁRIO VACINAL (VER TABELA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
CALENDÁRIO VACINAL 
IDADE VACINAS DOSE COMPOSIÇÃO 
DA VACINA 
CONTRAINDICAÇÕES E EVENTOS 
ADVERSOS 
Ao nascer 
•BCG 
(contra 
Tuberculose) 
Dose única 
Mycobacterium 
bovis 
(atenuada) 
•CONTRAINDICAÇÕES: peso <2Kg; HIV; 
quimioterapia; uso de corticoide; febre; 
gravidez 
•EVENTO ADVERSO: cicatriz no local da 
aplicação 
•Hepatite B 
Dose ao 
nascer 
Antígeno de 
superfície do 
vírus, obtido por 
engenharia 
genética 
•CONTRAINDICAÇÕES: reação anafilática 
prévia a qualquer componente da vacina 
e púrpura trombocitopênica pós-vacinal 
2 meses 
•Pentavalente 
(difteria, tétano, 
pertussis – 
coqueluche, 
Haemophilis 
influenzae, hepatite 
B) 
1ª dose 
•CONTRAINDICAÇÕES: doença febril 
aguda, história de reação à vacina, 
encefalopatia 
•Poliomielite (VIP) 1ª dose Poliovírus 1, 2, 3 
•CONTRAINDICAÇÕES: reação alérgica 
grave, pacientes imunodeprimidos 
•Pneumocócica 10 
valente (SUS e 
particular); 
•Pneumocócica 13 
valente (particular) 
1ª dose •CONTRAINDICAÇÕES: reação anafilática 
•Rotavírus humano 1ª dose 
•Monovalente 
(SUS): cepa 
atenuada – 2 
doses 
•Pentavalente 
(particular): 3 
doses 
•CONTRAINDICAÇÕES: imunodeficiências 
congênitas e adquiridas, alergia, doença 
gastrointestinal crônica 
3 meses 
•Meningocócica C 
(Meningite) 
 
1ª dose 
Polissacarídeos 
(2 doses) 
•CONTRAINDICAÇÕES: reações 
anafiláticas 
4 meses 
•Pentavalente 
(difteria, tétano, 
pertussis – 
coqueluche, 
Haemophilis 
influenzae, hepatite 
B) 
2ª dose 
 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
4 meses 
•Poliomielite (VIP) 2ª dose 
 
•Pneumocócica 10 
valente (SUS e 
particular); 
•Pneumocócica 13 
valente (particular) 
2ª dose 
 
•Rotavírus humano 2ª dose 
 
5 meses 
•Meningocócica C 
(Meningite) 
 
2ª dose 
 
6 meses 
•Pentavalente 
(difteria, tétano, 
pertussis – 
coqueluche, 
Haemophilis 
influenzae, hepatite 
B) 
3ª dose 
 
•Poliomielite (VIP) 3ª dose 
 
9 meses 
•Febre Amarela Dose única 
Vírus vivos e 
atenuados 
(subcutânea) 
•CONTRAINDICAÇÕES: imunodeficiências 
congênitas e adquiridas, 
imunossupressão, reação anafilática 
12 meses 
 
•Tríplice viral 
(Sarampo, 
Caxumba, Rubéola) 
1ª dose Vírus atenuados 
•CONTRAINDICAÇÕES: anafilaxia aos 
componentes da vacina, pacientes 
imunossupremidos, uso de corticoides, 
quimioterapia 
•EVENTOS ADVERSOS: dor e edema local, 
febre, manchas vermelhas 3-12 dias após 
a vacinação 
15 meses 
 
REFORÇO DA POLIOMIELITE (VOP) AOS 
15-18 MESES e 4-5 ANOS 
REFORÇO DA H. INFLUENZAE AOS 15-18 MESES. 
E O REFORÇO DA TRÍPLICE BACTERIANA 
(DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE) AOS 15-18 
MESES E 4-5 ANOS 
REFORÇO DA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE 
AOS 12 MESES 
REFORÇO DA MENINGOCÓCICA C AOS 12 
MESES 
REFORÇO DA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE E MENINGOCÓCICA C 
AOS 12 MESES 
1º REFORÇO DA TRÍPLICE BACTERIANA (DIFTERIA, TÉTANO, 
COQUELUCHE); 1º REFORÇO DA POLIOMIELITE (VOP) 
Resumos Tutoria - Pediatria Eduely Turbino 
15 meses 
•Hepatite A Dose única Vírus inativados 
•CONTRAINDICAÇÕES: 
Hipersensibilidade aos componentes da 
vacina 
•Tetraviral (Tríplice 
viral – 2ª dose + 
VARICELA – 1ª dose 
Dose única Vírus atenuados 
•CONTRAINDICAÇÕES: anafilaxia aos 
componentes da vacina, pacientes 
imunossupremidos, uso de corticoides, 
quimioterapia 
•EVENTOS ADVERSOS: dor, vermelhidão, 
inchaço no local, podendo formar um 
nódulo subcutâneo 
4 anos 
 
ADOLESCENTES 
(9-14 ANOS 
MENINAS) 
(11-14 ANOS 
MENINOS) 
•HPV 
(Papilomavírus 
humano) 
2 doses 
Vírus inativados 
(via 
intramuscular) 
•CONTRAINDICAÇÕES: 
Hipersensibilidade aos componentes da 
vacina, gestantes, 
 
 
 
2ª DOSE DA VARICELA 
2º REFORÇO DA TRÍPLICE BACTERIANA (DIFTERIA, TÉTANO, 
COQUELUCHE); 
2º REFORÇO DA POLIOMIELITE (VOP);

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