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Monoartrites e Poliartrites A incidência de doenças reumáticas aumenta com a idade, sendo que 60% dos pacientes com > 65 anos apresentam queixas articulares. O período usual de resolução de problemas musculoesqueléticos simples são de 2 a 6 semanas Uma minoria de pacientes apresentará problemas reumatológicos mais complexos e graves. ARTRALGIA X ARTRITE Artralgia = dor articular, sem presença de inflamação Artrite = inflamação da articulação (além da dor) CLASSIFICAÇÃO DAS ARTRITES Monoartrite: uma articulação Oligoartrite: 2 a 4 articulações Poliartrites: mais de 4 articulações Monoartrite Aguda (MA) É uma das principais emergências reumatológicas Os três principais diagnósticos a se considerar num quadro de monoartrite aguda são: 1. Infecção 2. Doença por deposição de cristais (DDC) – gota/pseudogota 3. Trauma OBS: paciente com gota chega dizendo que comeu tomate, tomou álcool A hipótese diagnóstica é diferenciada a depender da faixa etária: Pediátrica – primeira hipótese: artrite séptica 5 a 15 anos – febre reumática Adolescência e em adultos jovens – fase séptica da artrite gonocócica e hemoglobinopatias Idosos – artrites microcristalinas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS MONOARTRITES AGUDAS A anamnese é fundamental para o diagnóstico diferencial das MA: A história detalhada das características da dor incluindo a qualidade da dor Fatores de exacerbação e remissão Apresentação inicial e duração A dor intra-articular, deve ser diferenciada da dor proveniente da região periarticular, como por exemplo, quadros de bursite e tendinite ou erisipela que afete a área articular. Dor Periarticular: A movimentação articular encontra-se preservada Dor à palpação das regiões periarticulares como as bursas e os tendões A mobilidade articular é de extrema importância, pois a limitação passiva e ativa da articulação representa um quadro de sinovite articular (inflamação ou infecção) ou alteração estrutural importante Lesões Periarticulares: a mobilidade ativa pode apresentar comprometida, porém com mobilidade passiva preservada. O início súbito de artralgia faz pensar em um quadro de trauma. Um quadro com evolução gradual e insidiosa (de horas a um ou dois dias) deve levantar a suspeita de infecção ou doença por deposição de cristais (DDC). Em casos com evolução de dias a semanas os principais diagnósticos são: infecção por micobactérias, fungos, osteoartrose e tumor Pacientes com histórico de uso de drogas, por via venosa ou infecção recente devem ser investigados exaustivamente para uma artrite infecciosa. Aqueles que têm um histórico prévio de dor aguda e edema (artrite) com remissão espontânea provavelmente são portadores de doença por depósito de cristais. Outros fatores importantes são: sobrecarga articular (trauma), uso prolongado de corticóide (infecção, osteonecrose), presença de diátese hemorrágica ou uso de anticoagulantes orais (hemartrose). Pacientes em pós-operatório imediatos ou internados por intercorrências clínicas, são mais susceptíveis a DDC e a quadros infecciosos. Os sintomas característicos da artrite séptica e DDC são: dor intensa, edema, eritema e restrição de mobilidade na articulação acometida Os sintomas gerais podem ser descritos por febre e mal estar. A febre está frequentemente presente na artrite séptica, podendo estar ausente em alguns casos. Pode também estar associada a uma crise de agudo de gota ou pseudogota, artrite reumatoide, sarcoidose e artrite reativa. DIAGNÓSTICO Artrocentese (punção articular) Realizar sempre que houver a presença de derrame articular (vai definir se a doença é infecciosa ou induzida por cristais) A análise do líquido sinovial engloba: celularidade total e diferencial, Gram, cultura e a pesquisa de cristais com microscopia de luz polarizada Deve-se lembrar sempre que a presença de cristais no líquido sinovial não deve afastar a possibilidade de artrite séptica, pois pode haver concomitância entre artrite infecciosa e DDC Raio-X Pode revelar: fratura suspeita, osteonecrose (radiografia normal nos estágios iniciais), sinais de osteoartrose, tumor ósseo justa-articular, erosões por tofos e condrocalcinose (depósito intrarticular de pirofosfato de cálcio) US + punção Adjuvante na Punção A acurácia na detecção de derrames articulares através da US, é superior ao exame clínico e pode ser utilizado para obter a via da punção mais adequada Os principais locais de punção articular dentro de um serviço de emergência são: joelho , ombro, tornozelo, cotovelo e em alguns casos selecionados o quadril. Doença por depósito de cristais (DDC) São elas: Gota – precipitação e depósito do urato monossódico monoidratado (UMS) Pseudogota – depósito de cristais de pirofosfato de cálcio (comum causa de monoartrite em idosos) Artropatia por CPPD (pirofosfato de cálcio di- hidratado) Artropatia por cálcio básico – precipitação de fosfato de cálcio básico (FCB) GOTA É uma artrite inflamatória de origem metabólica, causada pela cristalização dos cristais de urato nas articulações Principais doença inflamatória articular em homens e mulheres idosas. PATOLOGIA Supersaturação do sangue com o íon urato até o ponto em que é possível formar cristais. A um pH fisiológico e temperatura corporal normal, urato é considerado supersaturado a concentrações >6,8 mg/dL – HIPERURICEMIA O CURSO NATURAL DA GOTA: progride de uma monoartrite intermitente ou oligoartrite nas extremidades inferiores para uma poliartrite crônica, destrutiva e debilitante, envolvendo quase todas as articulações periféricas do corpo. Além disso, na gota também há desenvolvimento de várias condições clínicas que resultam da deposição dos cristais de urato nos tecidos subcutâneos e rins: depósitos de tofos, celulite inflamatória, nefropatia do urato e cálculos renais. Na fase aguda, o paciente pode não apresente hiperuricemia (pois os cristais estão depositados na articulação e ainda não deu tempo de alcançar o sangue) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Gota clássica: hiperuricemia assintomática, gota intermitente aguda e gota crônica avançada. O episódio inicial de gota aguda normalmente dá-se a seguir a décadas de hiperuricemia assintomática. Nos homens: o primeiro ataque ocorre entre a 4ª e 6ª décadas de vida Quadro agudo de gota: calor, dor, edema e eritema em uma ou duas articulações. A dor é grave e evolui a intensidade em um período de 8 a 12 horas. Os ataques iniciais são geralmente monoarticulares e envolvem as articulações de extremidades inferiores – articulação envolvida com mais frequência é a primeira metatarsofalangiana (podagra), seguida pelo tornozelo, médio pé e joelho. Após anos de ataques intermitentes agudos, as articulações das extremidades superiores, incluindo punhos, cotovelos e pequenas articulações das mãos, também podem ser envolvidas. Fatores capazes de causar episódio de gota aguda: todo fator capaz de causar aumento de ácido urêmico (urato) – trauma, cirurgia, jejum, aumento de aporte de alimentos ricos em purinas (peixe, álcool), ingestão de medicamentos que aumentos os níveis de urato (tiazídicos, AAS) A gota tem períodos intercriticos e períodos de crise. DIAGNÓSTICO Hiperuricemia (mas nem sempre) Na fase aguda é impossível diferenciar a gota da artrite séptica no exame físico, para isso é preciso da história do paciente: na séptica, o paciente conta sobre trauma, internações, alguma imunossupressão, alguma infecção recente etc. Além disso, na gota a evolução é muito rápida. Análise do líquor: achados de cristais birrefringentes dentro de neutrófilos; gram ecultura para descartar processo séptico; celularidade total e diferencial (>50.000 indica líquido inflamatório e artrite séptica) Caso não se possa realizar a análise do líquido sinovial, o critério será clínico e pela história do paciente: História clássica de um ou mais episódios de artrite monoarticular, seguido de um período intercrítico completamente livre de sintomas; Pico da inflamação em 24 horas; Resolução rápida da sinovite após início da terapia ou autolimitada Crise acometendo unilateralmente a primeira articulação metatarsofalangiana; Hiperuricemia; Cistos ósseos subcorticais aparentes à radiografia; Líquido sinovial estéril obtido de uma articulação durante a crise aguda Portanto, o diagnóstico definitivo de gota é realizado através de microscopia polarizada compensada de um aspirado de líquido sinovial da articulação afetada > mas em caso de não poder aspirar, será feito pela clínica. O diagnóstico diferencial de gota aguda inclui infecção bacteriana, trauma, sarcoidose e artropatia por CPPD (pseudogota). Doenças ocasionalmente confundidas com gota avançada incluem artrite reumatoide, artrite reativa e artropatia por CPPD. PSEUDOGOTA Deposição de cristais de cálcio diidratado (CPPD) Apresentação monoarticular aguda, com dor e edema semelhantes ao da gota, porém, elas se diferem > o início da pseudogota não é tão abrupto e os ataques duram mais tempo que na gota – meses. Acomete geralmente grandes articulações – joelhos e punhos (diferente da gota, que geralmente é pequenas) A doença por CPPD é diagnosticada através da identificação da condrocalcinose das radiografias em um paciente com história clínica sugestiva da doença. O diagnóstico definitivo é realizado através do achado de cristais de CPPD por exame de microscopia de luz polarizada compensada do líquido sinovial aspirado. CAUSAS INFECCIOSAS PARA Monoartrite ARTRITE SÉPTICA Infecção de uma articulação por algum microrganismo. Associada a alta morbidade e mortalidade quando não diagnosticada rapidamente. Geralmente causada por infecção bacteriana. CLÍNICA Geralmente apresenta-se de forma insidiosa, com sinais inflamatórios intensos e pode levar a um quadro avançado de sepse. História pregressa de uso de droga IV, internação, trauma etc. Articulações mais acometidas, em ordem: joelhos, quadril, ombro, tornozelo, cotovelo, punho e mão. FATORES DE RISCO >80 anos AR LES DM Nefropatia Imunossuprimidos Infecções cutâneas Uso de fármacos por via venosa Qualquer alteração estrutural como AR, osteoartrose ou procedimentos articulares prévios AGENTES ETIOLÓGICOS Lembrete: em pacientes >60 anos, os agentes gram- negativos são responsáveis por 15% dos casos. Infecção séptica não gonocócica – forma mais comum de artrite séptica, e um pouco mais comum em homens que mulheres. >90% dos casos de artrite séptica são devidos estafilococos ou estreptococos. Aprox. 75% dos casos ocorrem devido disseminação hematogênica, particularmente em pacientes com cateteres de demora e em imunocomprometidos. Pode ser causada por agulha na artrocentese Infecção gonocócica disseminada (IGD) – causa mais comum de artrite séptica não traumática em jovens; pela neisseria gonorrhoeae MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A maioria dos pacientes: febre, acometimento monoarticular (joelho em >50% do casos), sintomas de infecção (taquipneia, sudorese, calafrios etc.) Sepses poliarticulares em pacientes imunocomprometidos e naqueles com AR ou LES. O DIAGNÓSTICO é baseado na anamnese, exame físico, cultura do líquido sinovial, hemocultura e cultura de qualquer lesão cutâneo-mucosa da faringe, uretra, cérvix ou reto. Entretanto, a artrite bacteriana não gonocócica é considerada a mais potencialmente perigosa e destrutiva forma de monoartrite aguda. O diagnóstico é sugerido pelo quadro clínico de monoartrite abrupta associado a calor, edema, febre e considerável dor a mobilidade passiva e ativa em 80% a 90% dos casos. A anamnese direcionada a infecções prévias em pele, pulmão ou bexiga será positivo em 50% dos casos Os exames laboratoriais geralmente são inespecíficos. A análise do líquido sinovial e a cultura devem ser sempre realizados, sendo que o líquido deve ser levado para análise imediatamente A antibioticoterapia, por via venosa, deve ser iniciada de forma precoce A cultura do líquido sinovial é positiva em 90% dos casos, porém o gram é positivo em somente 50% dos casos. As hemoculturas são positivas em 50% a 70% dos caso Se o Gram e a cultura forem negativos o diagnóstico é improvável O hemograma e as provas de atividade inflamatória (VHS e PCR) são importantes para uma avaliação inicial, além auxiliarem no monitoramento da resposta clinica ao tratamento O exame radiológico demonstra aumento de partes moles, sendo importante como parâmetro da evolução clínica na suspeita posterior de complicação por osteomielite. Poliartrites Acometimento articular de mais de 4 articulações Padrão de acometimento articular, associado a diversas doenças não reumáticas Aguda se <6 semanas A cronicidade (>6 semanas) é um aspecto primordial para diagnóstico de doença reumática CAUSAS AGUDAS Reativa a infecções Virais: • Hepatite B/C • Parvovírus B19 • Chikungunya • Rubéola • Dengue Bacterianas • Endocardite • Mal de Hansen • Meningococos • Gonococos • Estreptococos CAUSAS CRÔNICAS MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS • Eritema Marginado (Febre Reumática aguda) • Lesões eritemato-descamativas (Psoríase) • Perda da elasticidade da pele (Esclerodermia) • Nódulos subcutâneos (AR, Gota, poliarterite nodosa) • Eritema malar (Lúpus) • Alopécia • Fenômeno de Reynaud • Heliótropo: manchas violáceas nas pálpebras superiores (polimiosite) • Pápulas de Gottron: formações escamoso- violáceas em dedos, cotovelos e joelhos (polimiosite) ARTRITE REUMATOIDE Doença inflamatória sistêmica crônica auto- imune, que acomete primariamente o tecido sinovial. Causa poliartrite periférica simétrica Os pacientes apresentam manifestações sistêmicas como fadiga, febre baixa, anemia, elevação de proteínas da fase aguda (VHS, PCR) Na AR, o tecido sinovial prolifera de forma descontrolada, resultando em uma produção excessiva de líquido, destruição da cartilagem, erosão do osso marginal e frouxidão e dano aos tendões e ligamentos > deformidade importante das articulações. EPIDEMIOLOGIA M > H Qualquer idade, mas o aparecimento <45 anos em homens é INCOMUM. Maior incidência em mulheres ~60 anos. A genética tem papel significativo. Fator reumatoide (FR) muito presente. DIAGNÓSTICO Critérios clínicos e laboratoriais: 4 dos 7 critérios 1. Rigidez matinal de pelo menos 1 hora 2. Artrite de 3 ou mais articulações 3. Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangianas proximais e metacarpofalangeanas) 4. Artrite simétrica 5. Nódulos reumáticos 6. Fator reumatoide sérico 7. Alterações radiológicas: Erosão ou descalcificação localizadas em RX de mão e punhos Nota-se deformidade e nódulos subcutâneos: A distribuição das articulações envolvidas é um indício fundamental para o diagnóstico, embora as articulações acometidas nos pacientes com AR no momento da apresentação da doença possam ser variáveis. Caracteristicamente, os sintomas começam nas PEQUENAS ARTICULAÇÕES das mãos (articulações IFP e MCF) e nos dedos dos pés (articulações MTF). Importante salientar que a AR normalmente POUPA AS ARTICULAÇÕES INTERFALANGIANAS DISTAIS (IFD) E AS PEQUENAS ARTICULAÇÕES DOS DEDOS DOS PÉS. Mais tarde, a AR migra, alguns diriam que ela “metastatiza”, para grandesarticulações: punhos, joelhos, cotovelos, tornozelos, quadris e ombros (aproximadamente nessa ordem). Embora o relato do paciente de sintomas ARTICULARES (ARTRALGIA) SEJA IMPORTANTE, O DIAGNÓSTICO DA AR EXIGE A PRESENÇA DA INFLAMAÇÃO (EDEMA E/OU CALOR) NO EXAME DAS ARTICULAÇÕES. A RIGIDEZ MATINAL é uma característica da artrite inflamatória, e é um sintoma proeminente da AR. Classicamente, os pacientes com AR relatam que a rigidez é pior logo pela manhã ou após períodos prolongados de repouso. Essa rigidez nas articulações e em torno delas frequentemente perdura por horas, e quantificá- la é uma das maneiras de avaliar a melhora clínica. A rigidez é aliviada por calor e atividade, e sua redução ou eliminação é um objetivo claro do tratamento. PRESENÇA DE NÓDULOS REUMATÓIDES (SUBCUTÂNEOS) QUE REPRESENTAM A MANIFESTAÇÃO EXTRA-ARTICULAR MAIS COMUM DA AR – DECORREM DA VASCULITE DOS PEQUENOS VASOS; SÃO FIRMES A PALPAÇÃO E INDOLORES. NÓDULOS NAS ARTICULAÇÕES: DEFORMIDADES ÓSSEAS LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) Doença auto-imune multissistêmico que ocorre devido danos teciduais mediados pelo sistema imune. Afeta articulações, pele, rins, cérebro, coração, pulmão e sistema hematológico Lúpus Cutâneo: manchas avermelhadas na pele, principalmente nas áreas expostas à luz solar (face, orelhas, colo) Lúpus Sistêmico: Vários órgão acometidos Maior acometimento em MULHERES na idade dos 20-45 anos SINTOMAS: Febre baixa, emagrecimento, inapetência, fraqueza e desânimo Poliartrite simétrica episódica, de caráter migratório ou aditivo, quase sempre não deformante Artralgias e/ou edema em mão, punho, joelhos e pés, dolorosas e intermitentes , com períodos de melhora e piora O acometimento articular ocorre em 90% das pessoas com LES DIAGNÓSTICO (PELO MENOS 4 DOS CRITÉRIOS) 1. Rash malar (lesões em asa de borboleta) 2. Lesão discóide 3. Fotossensibilidade 4. Úlceras orais 5. Artrite de 2 ou mais articulações 6. Serosite ( pleura e/ou pericárdio) 7. Renal( proteinúria e/ou cilindros) 8. neurológico: convulsão e/ou psicose 9. Hematológico: anemia hemolítica e/ou Leucopenia( <4000/mm3) e/ou Linfopenia( <1500/mm3) e/ou Plaquetopenia( <100.000/mm3) 10. Alterações imunológicas Anticorpos: Anti-DNA e/ou, anti-SM e/ou, antifosfolípides e/ou, anti-nuclear( FAN) ARTRITE PSORIÁTICA Psoríase: Lesões avermelhadas, escamosas que acomete principalmente joelhos, cotovelos e couro cabeludo Artrite Psoriática: 5-40% dos indivíduos com psoríase podem ter artrite Articulações acometidas: Quadril, joelhos e extremidades das mãos e pés Se assemelha muito com a AR, sem a presença de anticorpos Acometimento de homens e mulheres (igualmente) Mais prevalente na raça branca Associado com o HLA-B27 ESPONDILITE ANQUILOSANTE Oligoartrite (2-4 articulações) Doença auto-imune Pacientes JOVENS, que não pega muito peso etc. e começa com dor na coluna baixa (lombar) Maior acometimento de homens jovens < 40 anos Artropatia soronegativa Artralgia progressiva de grandes articulações, principalmente da coluna, articulações sacro- ilíacas, oligoartrite assimétrica de grandes articulações periféricas, entesopatias (inflamação dos tendões, nas cápsulas articulares) Coluna em “bambu” Limitação gradativa dos movimentos da coluna, por fusão vertebral denominada Anquilose. A pessoa perde a capacidade de “dobrar” a coluna. A evolução da doença pode haver acometimento das costelas, restringindo o movimento do tórax, dificultando a respiração. Pode haver fratura vertebral Pode haver uveíte, colite e psoríase associada 90% dos acometidos apresentam o HLA-B27 positivo.
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