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RESUMO DE RADIOLOGIA Métodos de Exame para Avaliação: Cardiopulmonar: Radiografia de tórax PA: avaliação de rotina Perfil: avaliação de rotina Decúbito lateral esquerdo com raios horizontais: derrame pleural livre ou derrame infra-pulmonar Fase expiratória: pequeno pneumotórax e mobilidade diafragmática Ápico-lordótica: lesões em lobo médio ou atrás da clavícula Oblíqua: lesões de parede, hilos e bifurcações Fluoroscopia: movimentos diafragmáticos e demonstração de enfisema obstrutivo Tomografia linear: demonstração de contornos de nódulos/massas, calcificações ou cavitações no interior Tomografia computadorizada: extensa utilização clínica com maior precisão que outros métodos Ultra-sonografia torácica: parede torácica, diferenciar massas, coleções e consolidações no mediastino ou no espaço pleural Radionuclídeo: tireóide ectópica, perfusão e contratilidade do coração, anormalidades vasculares e tromboembolismo Broncografia: bronquiectasias Arteriografia: tromboembolismo pulmonar e anomalias congênitas Trato Gastrintestinal: Radiografia de abdome AP decúbito dorsal: avaliação de rotina AP ortostática: detecção de ar livre peritoneal e níveis hidroaéreos Decúbito lateral esquerdo com raios horizontais: caso paciente não possa ficar de pé PA tórax: complementa rotina de abdome agudo Radiografia contrastada Seriografia EED: visualização da mucosa e de regiões pouco nítidas (esôfago, estômago e duodeno) Trânsito Intestinal: visualização da mucosa e de regiões pouco nítidas (duodeno, jejuno e íleo) Clister duplo contraste: visualização da mucosa e de regiões normalmente pouco nítidas (cólons) Tomografia computadorizada: vísceras sólidas, compartimentos peritoneias e retroperitoneais, estruturas ósseas Ultra-sonografia: lesões em vísceras sólidas, não serve para tubo digestivo Ressonância magnética: lesões em vísceras sólidas Colecistograma: árvore biliar Colangiografia: árvore biliar Colangiopancreatografia: pâncreas Trato Urinário: Radiografia de abdome: avaliação de rotina, calcificações e massas Urografia excretora: avaliação de córtex, sist coletor, ureteres, cólica e/ou trauma renal, hematúria e infecções Tomografia computadorizada: massa renal ou adjacente Ultra-sonografia: avaliação de córtex e medula, só serve para bexiga bem distendida e ureteres não são vistos Uretrocistografia miccional: infecção urinária, obstrução renal Uretrocistografia retrógrada radionuclídea: controle pós-tratamento, melhor determinação de refluxo e/ou obstrução Sistema Ósteo-Articular Radiografia simples: avaliação de rotina Tomografia linear: lesões ósseas mal definidas Tomografia computadorizada: hérnia de disco, ossos com forma complexa, tumores ósseos dentro do osso Ultra-sonografia: avaliação músculo-esquelética Ressonância magnética: lesões meniscais e ruptura do manguito rotador, substituindo artrografia Artrografia: lesões meniscais e ruptura do manguito rotador Cintilografia óssea: metástase ósseas Terminologia na Descrição Radiológica Radiografia Radiotransparente (hiperlucente): preto ou cinza escuro (ar, gordura) Hipotransparente: cinza claro (água) Radiopaco: branco (osso, metal) Ultra-sonografia Anecóico: preto com reforço/sombra posterior branco (líquidos) Hipoecóico: cinza escuro, ecos de baixa intensidade Hiperecóico: cinza claro a branco, ecos de alta intensidade Sombra acústica: faixa posterior preta, redução acentuada dos ecos (ossos, calcificações, cálculos, gases) Tomografia Computadorizada Hipodensa: cinza escuro a preto, coeficiente de atenuação baixo ou negativo (água, ar e gordura, respectivamente) Hiperdensa: branco, coeficiente de atenuação alto (calcificações) Isodensa: densidades iguais Estenose Benigna X Estenose Maligna Benigna: contornos regulares, envolve toda a circunferência, afilando suavemente nas extremidades, pode ou não terminar em “ponta de lápis”. Maligna: contornos irregulares, envolvimento excêntrico da luz, possui bordos salientes em “ombro”, terminam abruptamente, são infiltrantes e geram um grau variável de dilatação à montante. Estruturas Analisadas numa Radiografia de Tórax Costelas, clavículas, coluna e partes moles: integridade Hemidiafragmas: posição Traquéia, bifurcação brônquica e coração: bordos do mediastino Hilos e vascularização pulmonar Parênquima pulmonar Alterações na Radiografia de Tórax Atelectasia: cisuras vão em direção a lesão, mediastino é puxado na direção da lesão, elevação do hemidiafragma Consolidações: infiltrado alveolar, alvéolo cheio de líquido (homogêneo) – pneumonia Infiltrado intersticial: nodular (pequenos pontos), reticular (trama + intensa até as bordas), reticulo-nodular Hiperinsuflação: maior transparência, coração em gota, aplanamento do diafragma e + de 10 arcos costais visíveis Derrame pleural: velamento do seio costofrênico e formação de parábola Pneumotórax: maior transparência, colabamento do hemitórax Hidropneumotórax: maior transparência, colabamento do hemitórax, nível hidroaéreo Sinais de Hipertensão Arterial: hilo bem visível - sinal da asa de borboleta Venosa: inversão da trama vascular no hilo Aumento do Volume Cardíaco Átrio Esquerdo PA Protrusão da aurícula Duplo contorno cardíaco à direita Empurra brônquio-fonte esq para cima e comprime Empurra esôfago para a direita Perfil Empurra esôfago para trás Empurra brônquio-fonte esq e brônqio do lobo sup esq para cima e para trás Ventrículo Esquerdo PA Arredondamento do bordo cardíaco esq Aumento do diâmetro transverso Ponta do coração mergulha na hemicúpula diafragmática Perfil Redução do espaço retro-cardíaco Índice da veia cava aumentado NÃO desloca o esôfago Ventrículo Direito PA Protrusão do tronco da artéria pulmonar Aumento do diâmetro transverso Ponta do coração arredonda-se e eleva-se (sinal do tamanco holandês) Perfil Maior contato do coração com o esterno Maior convexidade anterior do coração Átrio Direito Maior convexidade no bordo direito do coração Afastamento do bordo direito da coluna Protrusão da auriculeta Alteração ângulo cardiofrênico Maior interseção da veia cava com o bordo direito Incidências para Avaliação de Abdome Simples AP decúbito dorsal AP em ortostática Decúbito lateral esquerdo com raios horizontais Decúbito dorsal com raios horizontais Alterações na Radiografia de Abdome Simples Distribuição anormal de gases Formação gasosa atípica, fora de alça intestinal Ascite Massa abdominal ou pélvica Calcificações patológicas Contornos do fígado, baço, rins, m. psoas e bexiga Meios de Contraste Utilizados Contraste Baritado (sulfato de bário): pode solidificar e ficar preso em regiões proximais a estenoses; processo inflamatório em cavidade peritoneal ou retroperitoneal Contraste Iodado hidrossolúvel: é hiperosmolar, pode se diluir muito ao puxar água do intestino, além de desidratar o paciente; pode causar também processo inflamatório em cavidades Contraste Iodado não-iônico Preparo do Paciente para Realização de Exames SEED: jejum absoluto no dia e não fumar por 8 a 12 h Clister Opaco: laxante por 2 dias antes, dieta sem resíduo e lavagens intestinais no dia do exame Urografia Excretora: laxativo na véspera, restrição hídrica por 12 h e jejum absoluto no dia Úlcera Benigna X Úlcera Maligna Benigna: projeta-se para fora da luz, bordos regulares, comum na pequena curvatura, pregas vão em direção a úlcera e possui halo hiperlucente (colar de Hampton) Maligna: não se projeta para fora da luz, está encastoada, bordos irregulares, freqüente na grande curvatura e no antro, pregas mucosas não alcançam os bordos, faixa lucente grosseira e irregular (menisco de Carman) Exploração Radiológica de Vísceras Fígado: tomografia computadorizada, ultra-sonografia, ressonância magnética Vias Biliares: exames contastados, tomografia computadorizada, ultra-sonografia, ressonância magnética Pâncreas: tomografia computadorizada, ultra-sonografia, ressonância magnética, colangiopancreatografia endoscópica, SEED Baço: tomografia computadorizada,ultra-sonografia, ressonância magnética Métodos de Investigação Radiológica do Sistema Urinário Trato urinário superior: urografia excretora, tomografia computadorizada, ultra-sonografia e cintilografia Trato urinário inferior: uretrocistografia miccional, uretrocistografia retrógrada e uretrocistografia radionuclídea Indicações e Contra-indicações da Urografia Excretora Indicações: Patologias de papilas ou sistema coletor Anormalidade do ureter Cólica renal aguda Trauma renal Pré e pós-operatório Hematúria Infecção urinária e uropatia obstrutiva Contra-indicações: Absoluta: desequilíbrio hidro-eletrolítico Relativas: Mielomas (oligúria transitória), insuficiência renal, alergia prévia ao meio de contraste e gestação Indicações da Uretrocistografia Miccional e Retrógrada Miccional: infeccção urinária e obstrução renal bilateral (investigação de anatomia, estenose, válvula) Retrógrada: estenoses uretrais e traumas perineais (ruptura de uretra e/ou colo vesical) Métodos para Avaliar Infecção Urinária e Massa Renal Infecção urinária: urografia excretora, uretrocistografia miccional Massa renal: tomografia computadorizada, ultra-sonografia Raio X de Abdome e Tubo Digestivo Abdome Indicado para: Pesquisa de corpo estranho, cálculo, obstrução e perfuração de vísceras ocas, precedendo exame radiológico contrastado (refluência). Paciente: Usa laxantes e luftal para se ter cólon vazio e colabado e diminuir gases no raio X; deve estar completamente de pé por aproximadamente 10 min ou deitado; se não pode, é colocado em decúbito lateral (principalmente esquerdo; fígado: Boa interface para gás (flexura esplênica dificulta porque tem muito gás) com raios horizontais vindos de sua parte anterior (˜AP). Em casos mais graves, faz-se decúbito dorsal com raios verticais. Sua identificação: Canto superior direito. Distância foco-filme: 1m. Não se exige apnéia, mas é ideal. Baixo custo e pouca informação. Rotina de abdome agudo (3 incidências): Decúbito dorsal com raio vertical, posição ortostática com raios horizontais e tórax em PA (parâmetro pré-operatório para avaliar função cardio-respiratória; pesquisar perfuração de víscera oca – principal causa de pneumoperitônio - ou alguma afecção pulmonar de base com dor referida – ex: Pneumonia de base pulmonar pode dar dor abdominal). Identificar contornos: Diafragma, fígado, baço, rins (gordura perirrenal permite visualização do seu contorno; direito mais baixo que esquerdo; tamanho de aproximadamente 3 vértebras), bexiga (se estiver cheia), músculo psoas-ilíaco (visualizado por causa da gordura que o recobre; retroperitoneal; se é visível, não há problemas nas estruturas anteriores a ele), esqueleto (vê-se últimas vértebras torácicas, 5 lombares, últimos arcos costais, sacro e pelve), partes moles (difícil visualização pela densidade parecida). Também pâncreas, sombra de gordura lateral, ureter e estômago. Cartilagens de crianças parecem fraturadas pela incompleta ossificação. Moldura: Cólon; centro: jejuno-íleo (alças jejunais: Superiores à esquerda, ileais: inferiores à direita). O deslocamento das alças pode indicar patologia. Em condições normais não há gás no intestino delgado (só em recém nascidos), pode haver no intestino grosso; gás é visto no estômago e 1ª porção do duodeno. Distensão de alça pode prejudicar a respiração. Decúbito lateral: Níveis hidroaéreos. Buscar sinais de ascite, massas, estrutura óssea, calcificações patológicas (ex: Nas cartilagens das costelas, supra-renal, pâncreas, apêndice, linfonodos, miomas, cálculos, vasculares e intestinais na pelve), distribuição meteorismo intestinal, formações gasosas atípicas, níveis hidroaéreos anormais. Urografia excretora: injeção de contraste iodado por via venosa para acompanhar eliminação por via urinária. Colecistograma oral: medicamento (ex: Telepac) eliminado pela vesícula biliar (predominantemente hepato-biliar), contrastando-a (fica opacificada; quando há cálculo ocorre falha de enchimento); não é o método mais usado. Paciente imobilizado para diferenciar cálculo de pólipo (cálculo é imóvel). Esplenomegalia: apaga a linha do psoas à esquerda; hepatomegalia: à direita. Padrão obstrutivo de delgado: níveis hidroaéreos em delgado e cólon (antes da obstrução fica distendido, depois há eliminação das fezes). Distensão de delgado: alças distendidas e justapostas (sinal de empilhamento de moedas), vai de um lado a outro (diferentes das haustrações); deitado: ar, em pé: níveis hidroaéreos. Coleção : parece abcesso ou cisto. Fecalitos: fezes endurecidas (ex: em sigmóide e reto). Cálculos biliares (5-15% são radiopacos; raio X não é o método ideal). Cálculos renais; ex: coraliformes renais (geralmente bilaterais). Pancreatite crônica com calcificações em "topografia pancreática" (porque não se sabe onde realmente). Apendicite (com cálculos no apêndice). Calcificação da artéria esplênica (com aneurismas que facilitam visualização). Cisto hepático. Mioma calcificado. Teratoma (tumor dermatóide) na pelve (com dentes; há aumento da densidade) e no ovário (com gordura; mais escuro. Cistos hepáticos: lesões hipodensas na tomografia computadorizada. Ascite: Borrão branco na frente do raio X, sem sombra do psoas (borrada), sem gordura no contorno lateral (gordura pré-peritoneal borrada), abaulamento do contorno abdominal, alças jogadas para o centro; deitado: nível hidroaéreo. Estenose pilórica: estômago distendido ? Obstrução pilórica: estômago distendido com resíduo alimentar (gastrectasia). Distensão de alças jejunais com espessamento da parede. Volvo do ceco: torção do intestino com necrose; alça roda obstruindo passagem (sinal de ferradura), fica escuro pelos gases. Pneumoperitônio: ar entre diafragma e fígado (ar fica anterior ao pulmão, abaixo da cúpula frênica; especialmente à direita); sinal com ar entre 2 alças; ex: Por úlcera perfurada. Ar no sistema porta. Abcesso com nível hidroaéreo retroperitoneal (visto pelo perfil). Colecistite eritematosa: tumoração não calcificada (cresce lentamente); ar na vesícula (bactéria produtora de gás); comum em diabéticos. hipocôndrio direito / epigastro / hipocôndrio esquerdo flanco direito / mesogastro / flanco esquerdo fossa ilíaca direita / hipogastro / fossa ilíaca esquerda Tubo Digestivo Métodos de exploração radiológica do tubo digestivo: Esofagografia, seriografia EED (SEED; preparo: evitar fumo, jejum de pelo menos 8hs - não pode ser muito prolongado pela produção de substâncias gástricas), trânsito de delgado (preparo: Jejum até 12hs, evitar fumo), clister opaco (dieta pobre em resíduos tem início na antivéspera, laxativos e lavagem intestinal). Meio de contraste: Natural: Ar; artificial: Solução aquosa de sulfato de bário (não é usado quando há perfuração porque irrita o peritônio, usa-se iodo). Vê-se o molde interior da víscera, seu revestimento mucoso. Terminologia: Dilatação, estenose (benigna ou maligna), adição (formação de neocavidades, ex: úlcera), falha de enchimento (comprime órgão, ex: tumores), floculação (contraste granula qdo fica por muito tempo na alça), segmentação (áreas com e sem contraste) e duplo contraste (para contorno interno). Elementos observados: órgão pérvio ou obstruído, calibre anatômico, trajeto do órgão, contorno interno, distensibilidade e elasticidade da parede. Esôfago: Anatomia: Morfologia (possui constrições fisiológicas; 3 porções: Cervical, torácica e abdominal – a menor), situação (posterior à E); dinâmica: Elasticidade da parede, transtornos funcionais; pregueado mucoso, contornos; exame com radioscopia (radiação contínua; estudo de órgãos dinâmicos), em ortostase, decúbito lateral e oblíquas (vantagem sobre endoscopia: Estudo da dinâmica; decúbito dorsal: Esôfago se sobrepõe aos corpos vertebrais); lesões orgânicas: À estenose: Há dilatação antes da estenose; benigna (axial, regular, constrição mais suave, zona de transição entre área normal e estenose) ou maligna (excêntrica, irregular, constricão abrupta). Ex: estenose cáustica (tentativa de suicídio com substânciastóxicas): esôfago todo não distende, não tem pregueamento mucoso; estenose na junção esôfago-gástrica: dilatação do esôfago todo (ex: atalásia). À imagens de adição: Nicho (protusão da mucosa para fora, ex: Úlcera) ou divertículo (cavidade neoformada) de tração (3 camadas, esôfago) ou de pulsão (2 camadas, cólon – principalmente sigmóide e transverso). Ex: Divertículo de Zeinken: de tração, proximal. Estômago: Anatomia: Morfologia (fundo, corpo e antro), situação; dinâmica: Elasticidade da parede; pregueamento mucoso; exame com radioscopia, em decúbito dorsal, oblíquas e ortostase, em duplo contraste com sulfato de bário e gás (antiácido enfervescente), ortostase: Ar no fundo, deitado: Bário no fundo; exige avaliação de mais de 1 imagem com movimentação do doente (p/ evitar sobreposição) e documentação seriada das diferentes porções do órgão; lesões orgânicas: À úlcera: benigna (vista de frente tem contorno regular, limites precisos, nicho ulceroso se projeta para fora de parede gástrica, pregas gástricas alcançam-na, linha de Hampton (hipertransparente, 1mm, ao redor da úlcera, causado por edema) ou maligna (contornos irregulares, elevação da borda q circunda a cratera, limites imprecisos, pregas gástricas não alcançam-na, nicho projetado dentro do estômago - menisco de Carman , sinal de Kirklin – menisco de Carman +). Endoscopia digestiva: complementa endoscopia, indicação: hérnia hiatal (presença de anel) com seriografia de esôfago, estômago e duodeno ou pesquisa de refluxo esofágico em crianças. Duodeno: Anatomia: 4 porções (arco, alças, bulbo - local mais freqüente de úlcera péptica); pregueamento mucoso; relação com órgãos vizinhos (contato direto com cabeça do pâncreas); estudo seriado do bulbo (na posição q permitir a melhor observação); lesões orgânicas: à Falhas de enchimento: da luz, parede ou extrínseca; benignas (contorno regular) ou malignas (contorno irregular). Ex: massa renal desviando arco duodenal para a esquerda; adenoma viloso (semelhante a uma amora); carcinoma de pâncreas causando arco alargado em forma de 3 invertido: ? Trânsito intestinal: Inicia-se com SEED simplificada; 2 a 3 copos de contraste continuamente, seguida de radiografias panorâmicas em decúbito dorsal ou ventral com imagens a cada 20 ou 30 min com raios verticais, até atingir a válvula íleo-cecal, sendo feito estudo seriado da região; estuda dinâmica intestinal, anatomia, calibre e relevo mucoso das alças; lento, demorado. Intestino delgado: Jejuno: superior à esquerda, pregas finas transversais (pregueamento em folha de samambaia), 2 a 3 cm de espessura. Íleo: Mais estreito, pregueamento mais escasso, inferior à direita (íleo terminal: sítio freqüente de patologias). Clister opaco (ou duplo contraste): Introdução de sulfato de bário diluído com água por via retal até atingir o ceco; depois, insuflação com ar (permite visualizar contorno interno); faz-se radiografias localizadas dos diferentes segmentos do cólon em AP, oblíquas e perfil; panorâmicas em decúbito dorsal e ventral (AP e PA); contra-indicações: megacólon tóxico, após manipulação por endoscopia, retosigmoidoscopia e biópsia e na suspeita de perfuração de víscera oca. RX Trato Urinário São 4 os exames básicos para trato urinário superior: Urografia excretora, TC, ultra-som e cintilografia. Casos selecionados: ressonância magnética, radiologia vascular e intervencionista (arteriografia), pielografia retrógrada e punção direta ao sistema coletor. Trato urinário inferior: Uretrocistografia miccional, retrógrada e radio nuclídea. A Medicina Nuclear envolve cintilografias (usadas para ver cicatrizes e função). O rim possui 12 cm, sendo o direito mais baixo que o esquerdo, e a diferença máxima entre os 2 é de 1 cm; sombras renais de L1 a L3; encoste superior: Útero sobre a bexiga na mulher, encoste inferior: próstata no homem (urografia excretora). Urografia excretora (UE): Urografia intravenosa, usa contraste iodado em soluções de concentração elevada (injeta rapidamente 60ml EV), filtrado no rim e eliminado em alta concentração na urina (vida útil conhecida), água reabsorvida; usa tomografia linear (imagens em movimento e anteriores ao rim perdem definição; vê contorno do rim ; corte longitudinal). Preparo: Laxativo na véspera (limpeza intestinal), restrição hídrica 8 a 12 horas antes (aumenta a concentração da urina, produz pielograma denso com melhor visualização das lojas renais), jejum absoluto no dia (evita náuseas e vômitos). Iodo (usado também na arteriografia e TC): Pode produzir efeitos relacionados a sua hiperosmolaridade (náuseas, vômitos, tonteiras, reações anafiloctóides, lesões eritematosas, urticariformes, edemas de face e glote, broncoespasmo, convulções, edema pulmonar, colapso cardiovascular e parada cardíaca); não são reações alérgicas (não há vacinas ou dessensibilização), ocorre ruptura da membrana celular com liberação de histamina e serotonina. Em pacientes com histórico de alergia, faz-se um preparo com corticosteróides em doses altas na véspera e dia (às vezes o anestesista fica na sala). Há contraste iodado não iônico (baixa osmolaridade), mais caro, uso restrito a pacientes de risco (descompensação cardíaca, desequilíbrio eletrolítico, idosos, neonatos, rim prejudicado, histórico de alergia). Contra-indicações: Desequilíbrio hidro-eletrolítico (severamente desidratado, pode haver oligúria pós-urografia), mieloma múltiplo (pode ter oligúria transitória pela precipitação de proteínas e contraste nos túbulos renais; faz-se hidratação vigorosa antes e após urografia), insuficiência renal (pouco satisfatória; pacientes com creatinina acima de 4mg/dl; nefrotoxidade em LES e nefropatia diabética; procurar métodos de imagem alternativos), reações prévias ao meio de contraste (anamnese alérgica rigorosa; pré-medicados com corticosteróides, acompanha anestesista; ou pode fazer ressonância magnética, que não usa iodo e sim gadolino), gestação (doenças somátias e mutações genéticas). Indicações: avalia função renal; patologias relacionadas ao sistema coletor ou papilas (ex: Carcinoma de células transicionais, tuberculose, necrose papilar, cálculos radiotransparentes), anormalidades do ureter, cólica renal aguda, trauma renal, pré-operatório (ex: Doadores, litotripsia extracorpórea), hematúria, infecção urinária e uropatia obstrutiva (associado ao ultra-som). Quando não se visualiza o parênquima renal, houve falha. O gás estomacal ajuda a visualização renal. O estudo pós miccional é importante no homem, para ver resíduos na bexiga. Rotina: ( Abdome simples: Radiologia convencional antes da injeção de contraste; observa-se calcificações, cálculos (radiopacos podem ser obscurecidos pelo contraste), massas, alterações ósseas; não vê ureter porque contrai (só de estiver dilatado). ( Administração do contraste: 60ml endovenoso (1ml/Kg), injeção em bolo rápido, lenta ou infusão. ( Radiografias: Simples panorâmicas ou localizadas (eventualmente oblíquas), filtração glomerular após 20s, localizadas nas lojas renais após 1, 2 ou 3 min (associada à tomografia linear) para ver parênquima renal (fase nefrográfica; nefrograma); sistema coletor em 3 a 5 min (fase pielográfica; pielograma); todo trato em 6 min; incidências localizadas da bexiga (oblíquas) e pós miccional (para saber se há resíduo vesical). Após 5 a 6 min, faz-se compressão no abdome inferior para distender cálices e pelve (contra-indicado em cólica, trauma renal e massa). Radiografias seriadas em decúbito dorsal com raios verticais. Ultra-som: Mostra bem lojas renais e bexiga; rim ovóide, 9 a 12 cm, com parênquima hipoecogênico envolvendo centro ecogênico (região medular clara pelas múltiplas interfaces; seio renal com sistema pielocaliciano, gordura e vasos); “relação córtico sinusal preservada”; bexiga bem vista quando distendida por urina; ureter não visto contraído. Sinais indiretos de obstrução renal (ex: Hidronefrose); textura, contorno e espessura do órgão; falha para ver função renal; reforço acústico e sombra acústica posterior. Indicações: Obstruçãourinária, avaliação de massa (tumor renal, cisto e abscesso), tamanho renal (em doenças crônicas e agudas), mal formação renal e próstata, guiar para punção, doppler para avaliação do fluxo sangüíneo renal. Tomografia computadorizada (TC): Contraste iodado via venosa; avalia função renal; mostra todo trato sem visão panorâmica da eliminação e tempo correto do corte; vê extensão da lesão. Indicação: Avaliar massa renal ou adjacente, trauma, infarto, abscessos, infiltração neoplásica. Uretrocistografia retrógrada miccional (URM): Repleção vesical (quando não agüentar mais, ainda enche mais um pouco) com contraste iodado diluído em soro fisiológico por catelerização vesical via uretral; após enchimento vesical, faz-se radiografias durante ato miccional (micção no mesmo local, em uma cuba); feito sob controle fluoroscópio para ver refluxo vesico-ureteral e contratilidade vesical. Decúbito dorsal com raios verticais. Indicação: Infecção urinária (crianças; para quantificar refluxo), investigar anatomia vesical e uretral (como na obstrução renal bilateral por estenose ou válvula uretral em meninos; anomalias do trato urinário inferior). Geralmente feito em crianças ou pré-transplante renal (receptor); homens fazem ureterografia retrógrada para ver estenoses uretrais ou traumas perineais (levam a rutura de uretra ou colo vesical). Medicina nuclear também usa UM radionuclídia por administração retrógrada de DTPA por sonda; mais sensível para refluxo, pior para mostrar anatomia do trato urinário inferior; usado em exames de controle pós-tratamento. Refluxo: Passivo (observado na fase de repleção vesical) ou ativo (durante a micção); grau 1 (até ureter; não dilatado), 2 (ureter, pelve e cálices, não dilatados), 3 (ureter, pelve e cálices com ligeira dilatação / baqueteamento dos cálices), 4 (dilata ureter, pelve e cálices) ou 5 (dilatação e tortuosidade dos ureteres, dilatação severa do sist. pielo-caliciano). Pielografia retrógrada: contraste injetado na pelve por um cateter transuretral. Arteriografia renal: contraste injetado na aorta a nível da artéria renal (cateterização da aorta com injeção de contraste); radiografias simultâneas; ex: Conhecer anatomia para transplante; punções. Cálculo coraliforme (acomete palve e cálices; pode ser bilateral); peristalse no ureter (segmentos com e sem contraste); ureter bloqueado por litíase ou não (massa extrínseca o comprime); hipertrofia de próstata (falha de enchimento na bexiga; dilatação a montante); ureter retro-cava com leve obstrução (discreta ectasia a montante); agenesia renal (contraste só de 1 lado); rim pélvico (ectópico; malformação); duplicidade pielo-ureteral (total ou não); hidronefrose (dilatação a montante acima da obstrução; retarda eliminação do contraste); dilatação do ureter (diferença de calibre); cálculo vesical (diferente flebolito); cisto renal (desloca vias excretoras; ultra-som é melhor); pielonefrite crônica (diminui tamanho renal que fica lobulado, diminui córtex; redução da espessura cortical e rim, dilatação e deformidades de cálices); tumor (falha de enchimento; ultra-som é melhor; tomografia computadorizada para extensão; tumor com necrose: ver no ultra-som trombos da veia cava, artéria aorta, linfonodos e gordura – gordura perirrenal cinza e não preta na tomografia computadorizada: Invadida); tumor ou hipertrofia prostática (falha de enchimento na bexiga); ureterocele no ultra-som (invaginação do ureter para dentro da bexiga, imagem em cabeça de serpente no ultra-som); rim hiperecóico no ultra-som (AIDS); cálculo radiotransparente na junção uretero-vesical (rim aumentado elimina contraste mais devagar que o outro; pelve dilatada; cálices retificados); rim esquerdo no ultra-som (sombra clara do baço), rim direito (sombra escura do fígado); polo superior do rim direito com dilatação pelve-calicial (preto no ultra-som); cálculo no ureter (imagem hiperecóica com sombra posterior no ultra-som, dilatação pelce-calicial); cisto renal (líquido; não se impregna com contraste na TC – tumor renal; lesão anecóica com reforço acústico posterior branco com parede fina e lisa no ultra-som – benigno); tumor de uroepitélio de sistema coletor e bexiga (falha de enchimento na UE; diferente de coágulo: móvel); bexiga com nível (causado pelo contraste na TC; tumores podem invadir reto e bexiga pela proximidade); próstata aumentada (eleva bexiga na UE; faz-se estudo pós-micção); tumor de bexiga (cresce próximo ao óstio uretérico, podendo causar dilatação na urografia excretora e tomografia computadorizada); cáculos vesicais (imagens hiperdensas na urografia excretora; com sombra escura no ultra-som); áreas de estenose na uretra na URM; válvula de uretra posterior (bexiga enorme com contornos irregulares, estenose na junção com a uretra, “bexiga de esforço”, pode causar refluxo e problema renal); agenesia de ureter na PR; estenose da junção pieloureteral na PR. Raio X do Sistema Osteoarticular Radiologia convencional (simples): 1º feito (na pesquisa de metástases para esqueleto faz 1º cintilografia óssea), fácil acesso, baixo custo, muita informação, único para fratura e lesão degenerativa, ruim para partes moles, vê ossos e calcificações de partes moles; feito em pelo menos 2 incidências: AP (ou PA) e perfil (exceto pé, mão e arco costal: AP e oblíqua pelas pequenas fraturas, dissocia melhor as estruturas ósseas); outras incidências podem ser feitas; para fêmur e úmero realizam-se rotação interna e externa; bacia: normal só AP. Tomografia linear: permite delinear melhor algumas lesões ósseas mal definidas. Tomogafia Computadorizada (TC): Feita em casos selecionados (indicações: hérnia de disco, estenose de canal, extensão de tumores ósseos dentro do próprio osso e para partes moles adjacentes, ossos complexos como coluna e bacia – presença e extensão de fraturas da pelve ou da face para planejamento cirúrgico, boa (para partes moles) mas não dá informação de toda extensão. Ressonância Magnética: Método de escolha para demonstrar anormalidades de partes moles (alterações estruturais da matriz óssea: pouca ou muita água); cortical preta (não produz sinal de ressonância) e medular branca (é vista; usado para delimitar lesão para amputar); identifica lesões menores (faixas pretas indicam necrose); meniscos: estruturas com hipossinal (preto); gradiente eco: suprime gordura, medula cinza sem gordura, usado para ver se é lipoma ou lesão cística; indicações: hérnia de disco, compressão medular, demostrar lesões na cartilagem articular, ligamentos e outros tecidos moles, tumores de partes moles e extensão de tumores ósseos primários, presença de metástase óssea, mieloma e linfoma e diagnosticar necrose avascular e outras patologias articulares. Ultra-Som: Útil para patologias músculo-esqueléticas, sem informação para osso (faz sombra posterior), só partes moles, vê derrame articular (abcessos formam lesões hipoecóicas quando são drenáveis) e coleção intramuscular; usado para delimitar lesões, avaliação por estudo bilateral comparativo, vantagens: localização de coleções (abcessos e hematomas), massas, líquido intra-articular, periostites e luxações, estudo dinâmico de tendões, músculos e estruturas vasculares com Doppler; desvantagens: pequeno campo de avaliação. Tais métodos se complemetam. Para descrever osso: Alinhamento (ex: luxação), osso (características), cartilagem (ex: derrames articulares) e partes moles. Artrografia: injeção de meio de contraste iodado no espaço intra-articular, seguido de radiografias convencionais ou TC; demostra lesões meniscais do joelho e ruptura do manguito rotador do ombro. Osso cortical e esponjoso. Na formação óssea há ação de osteoblastos (deposição de matriz); osteoclasto faz reabsorção óssea. Alterações no equilíbrio dos 2 tipos celulares causam lesão óssea que variam com quantidade de deposição óssea (se aumentar, fica mais branco). Ossos longos possuem medular e cortical com periósteo que normalmente não é visto. Terminologia para descrição das lesões ósseas: ( Diminuição da densidadeóssea: imagem preta, lucente, generalizada (osteopenia) ou focal (= área lítica, lesão osteolítica, área de destruição óssea, área hiperlucente, radiotransparente; metástases: pulmão, branca), lesão única ou múltipla. A osteopenia pode ser devida a osteomalácia (distúrbios do metabolismo do Ca++, alterações da mineralização óssea, ex: raquitismo com hipovitaminose D, hiperparatireoidismo, deficiência renal) ou osteoporose (dist. da atividade osteoclástica, redução na matriz proteica – osteóide – e diminuição de Ca++, ex: osteogênese imperfeita; idiopática – senil, pós-menopausa – desuso, corticóideterapia, escorbuto com hipovitaminose C). Órgão hiperluscente: diminuição da densidade óssea de forma difusa (ex: cisto ósseo: lesão central sem halo de esclerose, expansiva, lítica). A lesão lítica insuflante insufla o osso. Diagnóstico difícil (fatores de exposição radiográficos influenciam na formação da imgem): ver se as partes moles são visíveis. Os contornos de uma lesão lítica são determinados pela presença ou não de halo esclerótico; ato mais definido o contorno e c/ halo, mais lento e benigno é seu crescimento. Bolhas gasosas na pelve projetadas sobre o osso podem simular lesão lítica. ( Aumento da densidade: imagem branca, hipotransparente, esclerose óssea (= lesão esclerótica, osteoesclerose), generalizada (difusa) ou focal (única ou múltipla). Lesões mistas: líticas e escleróticas. Lesão blástica: próstata e mama. Ver limites, contornos, localização (proximal ou distal), extensão, alterações da forma e modelagem dos ossos, etc. da lesão (caráter benigno e maligno); bordas bem definidas (ex: defeito fibroso cortical) indicam benignidade; tumor maligno: excêntrico, rompe cortical, lesão em raios. Após radioterapia as metástases tendem a formar halo de esclerose (lesão branca: reação do osso). ( Reação periosteal: periósteo se torna visível pelo excesso de osso produzido por ele mesmo em processos patológicos (ex: neoplasias, processos inflamatórios e traumas); invade partes moles; intensa na osteomielite (aumento das partes moles, periósteo distendido, pode ocorrer no diabetes); padrões (não específicos de determinadas patologias): reação laminar, em raios de Sol (ex: osteosarcoma: tratamento: amputação; idoso com processo de base – ex: osteomielite), em casca de cebola (ex: sarcoma de Ewin com aumento de densidade de partes moles; padrões de lesões: 1. geográfico – bem definido: benigna – 2. em ruído de traça – noção de onde começa e termina: maligno – 3. permeativo – não consegue definir onde começa), triângulo de Codman (transição entre área normal do periósteo e área tumoral). ( Espessamento cortical: resultado de reação periosteal de maneira mais lenta, ficando junto a cortical e tornando-a espessa e irregular; indica que o processo é lento ou está curando (ex: calo ósseo); causas: osteomielite crônica, cura de trauma ósseo ou neoplasia benigna. Sinais de lesão articular: Estreitamento do espaço articular: pela destruição da cartilagem articular, ex: artrites. Edema das partes moles periarticulares: sinovite (derrame intra-articular), consequencia a trauma, processo inflamatório ou infeccioso. Osteoporose justa-articular: em várias condições dolorosas; um dos motivos: desuso; ex: AR e tuberculose. Lesões articulares: Erosão óssea (lesão lítica): destruição da cortical articular e osso adjacente. Osteófitos (esporão ósseo): formação hipertrófica no osso peri-articular Esclerose subcondral: aumento da densidade do osso cortical da superfície articular Cisto subcondral; formação cística (lucente; difernte de erosão porque não destrói a córtex articular) no osso subjacente a córtex articular, com paredes bem delimitadas; geralmente associado à esclerose subcondral. Sinais de osteoartrite degenerativa: esporão, esclerose e cistos subcondrais. Tumor osteogênico dá calcificações grosseiras de partes moles; calcificação das partes moles periarticulares. Doença do espaço articular: redução do espaço (ex: sinal de artrose, esclerose do osso subcondral com osteófitos e eventuais cistos subcondrais). Osteocondroma: lesão benigna que cresce enquanto não houve fusão de cartilagens, pode ser etirada. Raio X da mão: idade óssea (cartilagens epifisárias). Luxação em crianças: pode comprometer pedículo vascular dos núcleos de crescimento. Osteonecrose (Legg-Perthes): dor, cabeça do fêmur, esclerose com remodelação irregular. Artrose: esclerose das articulações. Artrite séptica pode causar derrame pleural. Tendinite calcárea: calcificação da bursite. Lipoma: benigno, hiperecóico (múltiplas interfaces). Ex: fratura completa sem cavalgamento e desalinhamento das extremidades; fratura diafisária com cavalgamento e desalinhamento; mieloma múltiplo (lesões líticas no crânio); granuloma eosinofílico (lesão lítica em bisel sem bordo esclerótico); vértebra em moldura (ex: doença de Paget com fase lítica, blástica e mista). RAIO X (Revisão) TÓRAX Incidências: - PA e perfil são as mais utilizadas - PA – feita para não aumentar a área cardíaca - Oblíqua – para fratura - Ápico-lordótica – “tira” a clavícula para visualizar ápice pulmonar Critérios para boa radiografia: A – alinhamento – distância das clavículas até a coluna vertebral E – exposição – grau de penetração (ideal – contar vértebras de T4 a T6) I – inspiração – contar de 9 a 10 costelas O – ortostase – visualização da bolha gástrica U – “Flou” cinético – borrado por movimentação Preparo para exame: - Exame contrastado de esôfago – 8h de jejum antes do exame Doenças: - Atelectasia – colabamento dos alvéolos – “puxa” o mediastino - Infiltrado - alveolar - intersticial – reticular (rede), nodular (peq. pontos) e retículo-nodular - Pneumonia – consolidação/infiltrado alveolar – alvéolo cheio de líquido (homogêneo) - Pneumonia viral – infiltrado intersticial - Broncopneumonia – ocupa o trajeto dos brônquios e poucos alvéolos; é mais heterogêneo que a pneumonia comum - Tuberculose miliar – infiltrado intersticial micronodular Obs: Broncograma aéreo – brônquio com pedaço pérvio (ar parado, não há trocas) envolto por secreção - Massa - > 4 cm, contorno (reg/irreg), limite (parcialmente, preciso/impreciso), homo/heterogêneo, pulmonar (âng agudo)/pleural (âng obtuso) - Abcesso – lesão cavitada com nível inferior (nível ocorre por causa da drenagem com posterior entrada de ar), parte interna regular com parede fina - Tumor – lesão cavitada, parte interna irregular com parede grossa - Derrame pleural – mínimo de 300 ml para visualização de parábola e para velar seio costofrênico - Hipertensão – arterial – “asa de borboleta” – hilo bem visível - venosa – inversão da trama vascular no hilo - Linhas B de Kerley – edema intersticial por cardiopatia; septos cheios de líquido Obs: Índice cardíaco – maior diâmetro cardíaco é ( a um hemitórax; se for maior indica doença cardíaca SIST. DIGESTIVO Preparação para exames: - Contraste baritado de abdome – não fumar (8 a 12h) - Abdome simples – alimentação pobre em resíduos no dia anterior, jejum de 12h, luftal - Colonoscopia, Clister opaco - laxante Doenças: - Acalasia – imagem em ponta de lápis, megaesôfago, hipertonia do esfíncter esofágico inferior e alteração da motilidade - Divertículo de Zencker – imagem de adição entre faringe e esôfago na parede posterior - Divertículo de tração – parte média do esôfago - Úlcera – benigna - + na curvatura menor, pregas convergem para ela, imagem de adição - maligna - + na curvatura maior, pregas não chegam até a úlcera, imagem de adição - Litíase biliar – imagens de hipotransparência (calcificações) na vesícula biliar; em perfil – calcif. ant. Obs: Calcificações em L1 e L2 – pâncreas; Calcificações posteriores em perfil – rim - Níveis hidroaéreos e aspecto de “pilha de moedas” no delgado – obstrução com gás; perde aspecto da mucosa (“samambaia”); se for obstrução alta – não consegue eliminar gás, se for baixa – ampola retal com gás (elimina gás) Obs: Intestinodelgado e duodeno quase não têm afecção maligna - Falha de enchimento no intestino grosso sugestiva de estenose – tumor benigno (afilamento gradual) ou maligno ( estenose abrupta com parede irregular) - Doença de Crohn – imagens de adição por úlceras longitudinais e verticais Exames para ver: - Duodeno – seriografia esôfago, estômago e duodeno - Int. Delgado e duodeno – trânsito de delgado - Cólon – clister opaco com duplo contraste (injeta ar e bário pelo ânus) SIST. URINÁRIO Exames: - Urografia excretora – principal exame - Uretrocistografia retrógrada – apenas injeta contraste miccional – para ver refluxo (retrógrada + micção) Preparo para exame: - Dieta pobre em resíduos, evitar ingestão de líquidos por 12h, jejum de 8 a 12h Doenças: - Obstrução – baqueteamento dos cálices, hidronefrose - Pielonefrite crônica - ( parênquima, perde relação cortiço-medular TEC. ÓSSEO Reações periosteais: - Em bulbo de cebola – várias camadas (benigna) - Triângulo de Codman – abaulamento sobre “ferida” (maligna) - Em raio de sol – espículas arredondadas (maligna) Doenças: - Artrite – tem processo inflamatório (visível na clínica) - Artrose - ( espaço articular, esporão ósseo, cistos, halos de esclerose (processo blástico) Obs: Halo de esclerose – sugere benignidade - Fratura de Colles – no punho - Osteopenia – tábuas ósseas finas, fica + cinza - Fratura - descontinuidade - Lesão lítica X lesão blástica
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