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Fratura de MMII Mais comum em idoso com patologias de base (diabetes, hipertensão, imunodeprimidos) 30% com fratura de fêmur morre no primeiro ano. Mais comum em mulheres idosas e maioria é desviada e por isso Se faz artroplastia º Escaras (normalmente se formam rápido) pela ulcera de pressão pode evoluir para sepse. º Sindrome do enclausulamento (quando não reconhece ninguém, fica desorientado.) º Pneumonia (estase de líquido no pulmão) º Eventos tromboembolicos º ITU - acontece muito rápido Tratar sempre a infecção antes de operar porque se não faz um disseminação hematogenica. • A melhor hora para operar o paciente que quebrou o fêmur é o mais rápido possivel 24-48h. Mas pct tem que estar preparado. Tem que avaliar risco cirúrgico. Exames: coagulograma, EAS, função renal, ECG, RX tórax, rotina lab e ECO acima de 60 anos. Na cirurgia tem que ter estoque de sangue e vaga no CTI. Se pct estiver anêmico, tem que esperar. Precisa de uma média na normalidade. • SEMPRE PERGUNTAR: faz tto para osteoporose? Por que se não tem que pesquisar. E iniciar tto com vitamina D. ASSASSINA SILENCIOSA DEPENDE DA ANATOMIA E VASCULARIZAÇÃO: ARTROPLASTIA: PRÓTESE - para o caso da necrose ORTOSINTESE: PLACA E PARAFURO (quando não alt Anatomia, tem vasos alinhados…) Principal irrigação do fêmur é irrigação é pelo sistema articular retinacular. • Necrose avascular da cabeça femoral é a principal complicação do osso porque corta a irrigação. PROVA: 3 tipos de vascularização que chegam para vascularizar a cabeça do fêmur COMPLICAÇÕES: ANATOMIA: Fratura decubito 1. vasos capsulas a. v. intermediadores 3. fiquemdando Sempre avaliar o estado NEUROLÓGICO Pct idosa pode ter chegado com um AVE Idoso que cai = tem dor no quadril até que prove ao contrário TÁ QUEBRADO! – IMC baixo (<18,5) – Baixa exposição ao sol – Baixo nível de atividade – Tabagismo – Fratura osteoporótica prévia – Mãe com historia de fratura de quadril – Risco de queda (fraqueza, claudicação, desequilíbrio, dça neurológica, baixa acuidade visual, medicações) - Osteoporose presente em 84% FATORES DE RISCO: Opera mesmo idoso justamente porque as complicações vem em decúbito. MECANISMO DE FRATURA: DESVIADAS x • Clínica e Rx evidentes • Impotência funcional • Dor a mobilização • Deformidade em rotação externa e encurtamento • Investigar punho e ombro - tentativa de defesa de queda SEM DESVIO • Alguns conseguem deambular com claudicação • Dor na virilha ou no lado medial do joelho • Rx pode ser normal? • Pode não haver história de trauma (investigar com TC, cintilografia ou RNM) PROVA: fratura de fêmur de paciente jovens, qual tipo de trauma mais comum e fatores de risco? Trauma de alta energia, fatores de risco estão no slide e imunodeficiência. Exame físico desviadas (deformidade em rotação externa e encurtamento) No colo encurta e roda menos do que na trans, porque no colo tem a cápsula. Paciente idoso caiu e está com dor no quadril, até que prove ao contrário, é igual à fratura. Não subestime a dor do paciente. EXAME FÍSICO: Colo de fêmur não cola porque está dentro da cápsula, então não tem jeito, tem que operar, mesmo se ele tiver 102 anos. Tem que operar porque não forma calo ósseo. Só não opera se familiar não autorizar. • Colo do fêmur é intracapsular e NÃO FORMA CALO ÓSSEO! • Consolidação é unicamente endosteal • Consolidação lenta – 6 meses em média. CONSOLIDAÇÃO: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: Radiografia em ap da pelve = de preferência em Rotação interna • Comparar os 2 quadris • Rx lateral/ transversal a mesa = avaliação ortogonal • RADIOGRAFIA PODE SER NORMAL (2%) – RNM: principal hoje em dia. PANORÂMICA DE BACIA, RAIX DO QUADRIL ACOMETIDO. PADRÃO OURO PARA AVALIR A PARTIR DESSE MOMENTO RNM. Se não tiver RNM. Repouso porque pode estar com fratura alinhada. No ex físico as características é o encurtamento e rotação externa de membro inferior. • GARDEN – Grau de desvio – Trabéculas da cabeça femoral e acetábulo • PAUWELS – Plano do traço de fratura – Prognóstica: instabilidade e complicações na fixação e consolid ação • AO/OTA – 3.1.B I : Incompleta sem desvio ou impactada em valgo, impactada em valgo, linha de fratura não alcança cortex medial. Perda do alinhamento das trabéculas da cabeça com acetábulo • II: Completa, sem desvio, sem nenhuma evidencia de impactacao ou alteracao no angulo trabeculado • III: Fratura completa, deslocada. Mantido certa continuidade entre os fragmentos. Perda do alinhamento das trabéculas • IV: Total dissociação entre cabeca e colo. Cabeca tende a se realinhar com acetabulo e as trabéculas parecem paralelas, porém colo esta encurtado • Não confundir trabécula colo-cabeça com cabeça-pelve CLASSIFICAÇÃO: TRATAMENTO: •Desviadas em 85% dos casos • 97% dos pacientes estão > 60 anos • Via de regra o tratamento é cirúrgico Idosos = relativa urgência = procedimento em 48 horas Tto complicado porque idoso costuma ter comorbidades. Operar tem que tem reserva no CTI. Anestesista só opera se tiver essa reserva. E bolsa de sangue. Fraturas sem desvio mesmo assim tem que operar o quanto antes, porque ela pode desviar. ORTOSINTESE+ REPOUSO. - Conservador: • Pode mobilizar • Uso de muletas • Desvia: 19-46% • Indicações limitadas: – Cardíaco – Psiquiátrico – IRC – Malignidade disseminada – Escolha do paciente - Cirúrgico • Fixação interna • 03 parafusos canulados • Pós operatório: carga conforme dor • Consolida 90% • Necrose avascular 1,6 - 22,5 % • Redução e fixação interna • Prótese Parcial – Unipolar – Bipolar • Prótese Total ARTROPLASTIA unipolar: ela é inteira. Hoje em dia não se usa. ART.bipolares: tem a cabeça separada do componente femoral. A casa não mexemos. ART.total: trabalha componente femoral e acetábuar. *luxação prinicipal causa de revisão - causas mais comuns - erros técnicos. Ela é a perda da congruência. Reduzir a prótese é muito difícil então tem que operar novamente. FRATURAS SEM RISCOS: FRATURAS COM DESVIO: • TVP/TEP: *heparina é utilizada como profilaxia química de meia vida curta. ASS é longa tem que parar uns 5 dias antes da cirurgia. FRATURAS INTERTROCANTERIANAS DO FÊMUR: Área intertrocanteriana • transição entre o colo e a diáfise do fêmur • áreas entre os trocanteres maior e menor • extracapsular: base do colo até trocanter menor. • Fraturas do quadril: – 9 em 10 = >65 anos – 3 em 4 = mulheres • População mais idosa em relação as fraturas de colo de fêmur – Em média 3 anos mais velhos, em relação à fratura do colo de fêmur – Maioria = mulher branca, magra e idosa – 50% = apresentam osteoporose • Tipo de fratura mais operado e que mais morre • Doenças crônicas = aumento em 5x EPIDEMIOLOGIA: • Osteoporose: Mulheres gravemente osteoporóticas = fraturas intertrocantéricas Mulheres sem osteoporose = predomínio de fraturas de colo de fêmur >idade>risco de fratura ºHomem: >80 anos 8x > o risco ºMulheres: >80 anos 5x> o risco *fratura transtrocanteriana nesse caso não usamos prótese. A ≠ nessa que é extrcapsular, ou seja, fora da capsula. • Transtrocanteriana vs Colo do fêmur – Pacientes biologicamente mais velhos – Menor capacidade de locomoção prévia – Maior número de comorbidades – Mais dependentes de terceiros – Mais fraturas osteoporóticas (coluna, úmero proximal, radio distal – Baixa energia (idosos) • Fratura de rádio, Fratura de úmero proximal,TCE. – Alta energia (jovens) • TCE, Fraturas de pelve, trauma extremidade ipsilateral LESÕES ASSOCIADAS MAIS FREQUENTES: • Impossibilidade de ficar em pé ou deambular – Sem desvio/impactadas: podem deambular com dor moderada • Deformidade clínica = grau de desvio da fratura – Encurtamento e rotação externa (> que colo do fêmur – extracapsular) • AP de quadril: – Sob tração (avaliar personalidade da fratura) – 15o de rotação interna • Perfil de quadril: – Avaliação da cominuição posterior • AP de pelve • AP/P do fêmur Na fratura de colo sem desvio, o paciente pode estar até andando.No transtrocanteriana, muito raro deambular. *O encurtamento é maior que o do colo porque é extracapsular PROVA: RX panorâmica de bacia e Perfil do quadril afetado Na anamnese: paciente deu entrada por meios próprios, acompanhado pelos familiares com histórico de dor em quadril esquerdo após queda da própria altura há 3 horas. Ao exame, paciente refere dor a palpação em quadril esquerdo, evidenciando encurtamento do membro inferior esquerdo associado a rotação externa. Radiografia evidenciando fraturada transtrocanteriana em coxa esquerda. Conduta: internação, início profilaxia com clexane, analgesia e medicações de uso contínuo. Aguardo transferência para unidade com capacidade ortopédica. CLÍNICA: EXAME DE IMAGEM: RADIOGRAFAR CLASSIFICAÇÃO DE TRONZON - TRANSTROCANTERIANA TRATAMENTO: Tratamento Conservador: • Indicações: – Pacientes não- deambuladores – Idosos: • Alto risco: – Anestésico – Cirúrgico • Métodos: – Mobilização precoce – Tração trans- esquelética Objetivo = deambulação precoce • Tempo para cirurgia: – Assim que tiver condições clínicas – Preferência = até 48 horas – Não necessita de tração • Estabilidade: – RELATIVA • Método: – TUTOR INTERNO (INTRA-MEDULAR/EXTRA-MEDULAR) • Redução: – INDIRETA • Implante: – Parafuso deslizante/Haste cefalomedular TTO CONSERVADOR é porque a transtrocanterica consolida, porém demora. O TTO CIRÚRGICO tem que ser rápido e logo mandar ficar em pé por conta das complicações. Tratamento Cirúrgico: DHS • Implante de escolha para: – Fraturas estáveis • Impacção secundária ao longo do eixo do parafuso • Posição = centro da cabeça femoral (AP e P) • Placa = 135º • Pré-requisitos: – Cortical lateral íntegra – Osso com boa qualidade (não-osteoporótico) Esse é muito utilizado na Posse. HASTES INTRA MEDULARS Menor desvitalização • Menor braço de alavanca – Mais próximo do eixo mecânico do fêmur • Previnem a medialização da diáfise • Permitem compressão longitudinal • Posição intramedular: – Elimina a necessidade de integridade da parede lateral Este muito usado em hospital privado. TRATAMENTO CIRÚRGICO: COMPLICAÇÕES: • Perda da fixação: – Colapso em varo – Migração do parafuso para dentro da cabeça (cut out) • Região ântero-superior da cabeça femoral • Primeiros 3 meses • Principal fator predisponente = posição do parafuso – Índice de Baumgaertner (TAD = tip apex distance): • Soma da distância da ponta do parafuso ao ápice da cabeça <25mm – Instáveis = 20% • Pseudartrose: (não cola por fatores mecânicos, nutricionais) – 1 a 2% (mais elevada nas instáveis) – Incomuns = osso esponjoso, com boa vascularização – Dor – Trata com artroplastia • Deformidade rotacional – Devido a RI do fragmento distal durante a cirurgia • Osteonecrose (necrose avascular da cabeça de fêmur) – Rara
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