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DOENÇAS OFTÁLMICAS
CATARATA
· É uma oftalmopatia caracterizada pela opacidade no cristalino, em que o animal apresenta falha visual e alteração no aspecto do olho, devido a sua aparência branca, que se torna pior a noite quando a pupila está dilatada.
· Sua formação está associada a:
· Agregação de proteínas lenticulares;
· Aumento das proteínas insolúveis;
· Estresse osmótico, disfunção no metabolismo nutricional;
· Mudanças na concentração de oxigênio;
· Exposição a toxinas ou medicamentos;
· Alterações das concentrações iônicas.
CATARATA HEREDITÁRIA:
· Defeito autossômico recessivo simples.
· Bilateral inicia na cápsula posterior.
· Acomete cães de raça pura: Beagle, Golden, Pastor alemão...
CATARATA ASSOCIADA AO USO DE FÁRMACOS:
· Agente anti-hipertensivos: diazoxida e fenilpiperacina.
· Inibidores da hidroximetilglutaril coenzima A redutase: Sivastatina.
· Quinolonapefloxacina.
· Anti-histamínico: dinitrofenol.
· Fungicida.
· Anticoncepcionais orais a base de progesterona.
· Cetoconazal.
· Antiinflamatórios e glicocorticóides.
CATARATA POR HIPOCALCEMIA:
· Opacidade puntiforme ou linear.
· Multifocal - Bilateral e simétrica.
CATARATA DIABETOGÊNICA:
· O diabetes mellitus é normalmente associado a formação de catarata, visto que, a glicose é a principal fonte de energia da lente.
· Bilateral, simétrica e de desenvolvimento rápido.
CATARATA TRAUMÁTICA:
· Contusões de lente podem causar compressão, danificando o epitélio da lente.
CATARATA EMBRIONÁRIA OU CONGÊNITA:
· Pode ocorrer devido ao estado materno, resultando de uma infecção ou toxemia.
· Bilateral.
ESTÁGIO DE COMPROMETIMENTO
CATARATA INCIPIENTE:
· Estágio inicial.
· Opacidade focal da lente.
· Sem déficit de visão.
CATARATA IMATURA:
· Pouco comprometimento da visão.
· Opacidade incompleta, com pontos obscuros.
· Possui reflexo tapetal.
CATARATA MATURA:
· Opacidade completa do cristalino.
· Bloqueio do reflexo tapetal.
· Perda visual.
· Não é possível visualizar o fundo do olho.
CATARATA HIPERMATURA:
· Comprometimento de todas as estruturas do cristalino.
TRATAMENTO:
· Agentes terapêuticos como selênio, vitamina E, citrato de zinco tem sido empregados para prevenir, retardar ou interromper a evolução da catarata, porém, não são comprovadas.
· Fármacos tópicos, sistêmicos ou intraoculares não são eficientes.
· O tratamento clínico retarda os índices de êxito cirúrgico.
· O tratamento é cirúrgico.
· Antes da cirurgia deve tratar qualquer outra alteração, como uveíte, ceratoconjutivite seca e glaucoma.
· As operações da lente podem ser divididas em extração da catarata e na remoção cirúrgica da lente luxada.
CERATITE ULCERATIVA
· Violação da camada epitelial do olho e exposição do estroma.
· Caracteriza-se por lesões erosivas e pode ser classificada conforme o tamanho, profundidade e etiologia:
ÚLCERAS SUPERFÍCIAIS
· Emergencial.
· Muito dolorosa por atingir uma região inervada da córnea.
· Ocorre a perda da camada epitelial corneal.
· Pode ser de origem mecânica, evolução da ceratoconjutivite seca e queimaduras químicas.
SINAIS CLÍNICOS:
· Blefaroespasmos.
· Fotofobia.
· Miose.
· Epífora.
· Edema.
· Hiperemia conjuntival.
DIAGNÓSTICO:
· Teste de fluoresceína (corante é retido pelo estroma exposto).
TRATAMENTO:
· Tópico com antibióticos tópicos a base de tetraciclinas ou com a combinação de neomicina e bacitracina 3 a 4 vezes por dia.
· Colírio midriático.
· Antiinflamatório não esteriodal.
ÚLCERAS PROFUNDAS
· Resultado de uma infecção bacteriana secundária (pseudomonas e estreptococos).
· Esses agentes produzem enzimas que podem levar a liquefação total (melting).
· Não é tão dolorida.
DIAGNÓSTICO:
· Fluoresceína.
· Cultura e citologia para diagnóstico bacteriano.
TRATAMENTO:
· Antibiótico de acordo com o resultado do antibiograma.
· Acetilcisteína em caso de melting (tem ação antiprotease).
· Utilização de soro sanguíneo.
· Caso apresente a uveíte associada pode ser usada a atropina em colírio.
DESCEMENTOCELE
· Exposição da membrana descemet.
· Ocorre quando há destruição do epitélio e do estroma.
· Emergencial – pode levar a perfuração do olho.
TRATAMENTO:
· Cirúrgico.
· Pode ser feita a sutura da córnea no local da lesão ou recobrimento com flap conjuntival.
· Antibiótico e antiinflamatório.
· Atropina para amenizar a dor.
PERFURAÇÃO DE CÓRNEA
· Objetos perfurantes, arranhadura ou tratamento ineficiente de úlcera.
· Pode observar o abaolamento de coloração enegrecido proeminente na córnea, podendo haver presença de sangue caso a íris seja lesionada também.
TRATAMENTO:
· Se a perfuração ocorre devido a um objeto ponteagudo é indicado suturar a córnea.
· Se a causa for progressão de uma úlcera é indicado a realização de um pedículo conjuntival para recobrir a lesão.
ÚLCERA DE CÓRNEA
· Perda do epitélio e do estroma.
CAUSAS:
· Trauma.
· Produção lacrimal inadequada.
· Lesões químicas.
· Função palpebral inadequada.
· Defeitos palpebrais.
· Infecção (Streptococcus, Staphylococcus, Pseudomonas).
· Doença alérgica, endócrina, metabólica.
· Espamo ciliar e uveíte anterior frequentemente acompanham as úlceras.
DIAGNÓSTICO:
· Fonte de luz para examinar a pálpebra, conjuntiva bulbar e palpebral, terceira pálpebra.
· Teste lacrimal de schirmer não deve ser utilizado em casos óbvios de risco de perfuração ou ulceração grave.
· Fluoresceína – úlceras superficiais vão corar fracamente, enquanto úlceras envolvendo estroma corneano vão corar de forma marcante.
· Citologia e cultura.
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
· Antimicrobianos tópicos:
· Superficiais: aplicação a cada 6 horas.
· Úlceras severas: aplicação a cada hora (envolve mais de um terço da córnea).
· Aminoglicosídeos, quinolonas, cloranfenicol.
· Penicilina; Amicacina, Trobamicina – tópico e colírio.
· Pomada: tetraciclinas, polimicina.
· Colírio – cloranfenicol, apresenta menor toxicidade, indicado para úlceras leves.
· Atropina – colírio midriático (2 a 3 vezes por dia, por no máximo 5 dias).
· Antiinflamatório não esteroidal: diclofenaco e flurbiprofeno.
· CORTICOSTERÓIDES É PROIBIDO POIS DIMINUI A CICATRIZAÇÃO.
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
· Utilização de adesivos para recobrir a úlcera.
· Recobrimento de terceira pálpebra e tarsorrafia temporária.
· Recobrimento da conjuntiva em 360°.
CERATOCONJUTIVITE
· Deficiência quantitativa ou qualitativa do filme lacrimal pré-corneano.
· Doença lacrimal mais comum nos gatos.
· Deficiência quantitativa: diminuição na porção aquosa da lágrima.
· Deficiência qualitativa: anormalidades nas porções lipídica e mucosa do filme lacrimal.
CAUSAS:
· Imunomediada mais comum.
· Vírus da cinomose canina.
· Causas iatrogênicas.
· Radioterapia local.
· Trauma orbital ou supra-orbital.
· Problemas neurológicos.
· Neoplasias.
· Doenças metabólicas sistêmicas.
· Alacrimia congênita.
· Hipoplasia congênita de ácinos lacrimais.
SINAIS CLÍNICOS:
· Variam dependendo do tempo e da extensão do ressecamento corneano.
· Desconforto ocular.
· Fotofobia.
· Blefarospasmos.
· Secreção ocular mucopurulenta.
· Hiperemoia conjuntival crônica.
· Vascularização na córnea.
· Úlceras corneanas.
· Ceratite pigmentar.
· Diagnóstico:
· Corante rosa bengala (detecta células desvitalizadas, defeitos epiteliais agudos).
· Corante de fluoresceína (detecta úlcera).
· Teste lacrimal de Schirmer reduzido (avalia a produção da porção aquosa da lágrima).
TRATAMENTO:
· Antibióticos tópicos – ciclosporina A 1%, a cada 12 horas (pomada)
· Casos mais severos – tracolimus 0,02%.
· No caso de ceratoconjuntivite seca Imunomediada a ciclosporina e o tracolimus devem ser utilizados pelo resto da vida.
· Gental: agente mucinomimético.Atropina é contraindicado, pois exacerba o ressecamento da superfície.
· Anti-inflamatórios.
· Substitutos da lágrima.
· Imunomoduladores.
· Agentes colinérgicos (estimula a produção lacrimal).
· Pilocarpina: Aumenta a secreção pelas glândulas exócrinas, provoca miose e reduz a pressão intraocular. No entanto, pode causar efeitos colaterais respiratórios e cardiovasculares (dose uma gota duas vezes ao dia para cada 10kg).· Acetilcisteína 5% colírio.
TRATAMENTO CIRÚRICO:
· Transposição do ducto parotídeo, tarsorrafia parcial permanente e oclusão dos pontos lacrimais.
GLAUCOMA
· Lesão progressiva e irreversível do nervo óptico e degeneração de células ganglionares da retina.
· Resultando em escavação da papila óptica e perda visual.
· Leva ao aumento da pressão intraocular.
· Afecção multifatorial e com fenótipos e etiologias diferentes.
GLAUCOMA PRIMÁRIO
· A pressão intraocular se eleva sem a presença de doenças oculares pré-existentes.
· Predisposição racial e hereditária: Cocker, beagle, Husky e Poodle.
· Cães mais jovens de 1 a 3 anos de idade.
GLAUCOMA SECUNDÁRIO
· A elevação da PIO deve-se a doença preexistente formadora de uma barreira física incapacitando a drenagem de Humor aquoso.
· Normalmente é unilateral.
· As causas mais frequentes incluem trauma, uveíte e complicações cirúrgicas intraoculares.
SINAIS CLÍNICOS:
· Presença de vasos ingurgitados.
· Hiperemia conjuntival.
· Hifema (sangue).
· Buftalmia – aumento do volume do globo ocular.
DIAGNÓSTICO:
· Tonometria.
· Gonioscopia.
· Oftalmoscopia.
TRATAMENTO:
	FÁRMACO
	INDICAÇÃO
	POSOLOGIA
	COMENTÁRIO
	Pilocarpina
	Glaucomas primários agudos e crônicos
	A cada 8 horas
	Evitar em glaucoma secundário a uveíte
	Apraclonidina 0,5%
	Glaucomas primários e prevenção a PIO após cirurgia de catarata.
	A cada 8 horas
	Evitar em pacientes com doença cardíaca e asma.
	Timolol 0,5%
	Glaucomas primários e secundários, agudo e crônico.
	A cada 8/12 horas.
	Evitar em pacientes com asma, doença pulmonar ou cardíaca severa, hipertireoidismo e diabetes.
	Travaprost
	Glaucoma primário, agudo e crônico
	A cada 24 horas
	Evitar em pacientes com doença renal ou hepática avançada e em glaucoma secundário a uveíte.
	Dorzolamida 2%
	Glaucomas primários e secundários, agudos e crônicos
	A cada 8/12 horas
	Evitar em pacientes com severo comprometimento renal.
· Os anti-inflamatórios são recomendados como auxiliares no controle da inflamação em glaucomas secundário a uveíte, porém, o uso tópico pode aumentar a PIO.
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
· A cirurgia no glaucoma tem como objetivo alterar a produção e drenar o humor aquoso.
· Cirurgia a laser.
· Gonioimplantes – conexão do humor aquosos com o espaço subconjuntival.
· Prótese de silicone – quando ocorre a perda da visão.
· Enucleação: quando o glaucoma é intratável ou neoplásico.
UVEÍTE
· A uveíte consiste na inflamação da túnica vascular da úvea. A inflamação da íris, do corpo ciliar e da coroide é frequentemente observada em cães e gatos.
· É dolorosa e em alguns casos pode causar fotofobia e lacrimejamento excessivo, entre outras complicações.
· Há inúmeras causas da uveíte:
· Causas exógenas: Traumas penetrantes devido brigas e acidentes.
· Causas endógenas: de origem parasitaria, infecciosa, neoplásica, idiopática e imunomediada.
· A inflamação uveal se desenvolve a partir de aumento de aporte sanguíneo, do aumento da permeabilidade vascular e da migração de células de defesa para o local da injuria. A proteção vascular, se da pela barreira hemato-aquosa composta por junções intracelulares, são compostas por zonulas de oclusão entre as células do epitélio não pigmentado do corpo ciliar, ele veda a passagem de substancias entre elas.
UVEÍTES EM CÃES:
· Bacterianas: tuberculosis; Brucella canis; Borrelia burgdorferi; Leptospira sp.
· Fúngica: Coccidioides immitis; Cryptococcus neoformans; Histoplasma capsulatum; Cândida albicans; Blastomyces Mycobacterium dermatitidis.
· Virais: Adenovirus – Hepatite Infecciosa Canina; Paramyxovirus – Cinomose; Herpesvirus canino; Rhabdovirus – Raiva
· Protozoóticas: Toxoplasma gondii; Ehrlichia canis ou E. platys; Rickettsia rickettsii; Leishmania donovani.
· Parasitárias: Dipteros – oftalmomiíase interna posteror; Dirofilaria immitis – Filaríase ocular; Toxocara sp.
· Metabólicas: Diabetes melito; Hiperlipidemia; Hipertensão sistêmica.
· Imunomediadas: Uveíte facolítica; Uveíte facoclástica; Trombocitopenia imunomediada; Vasculite imunomediada; Síndrome úveodermatológica.
· Neoplásicas: Melanoma; Linfoma; Hemangiossarcoma.
· Paraneoplásicas: Doença Proliferativa Histocítica; Síndrome de Hiperviscosidade; Meningoencefalite Granulomatosa.
· Outras causas: coagulopatias; induzida por fármacos; idiopatias; uveíte pigmentar em Golden Retriever; Radioterapia; Trauma; Toxemia; ceratite ulcerativa; esclerites necrosante e não necrosante.
UVEITE ANTERIOR
· Inflamação da íris e do corpo ciliar;
· A Uveíte idiopática representa cerca de 47% das causas de uveíte anterior devid a dificuldade de diagnosticar.
SINAIS CLÍNICOS:
· Diminuição da visão
· Congestão episcleral
· Edema de córnea
· Miose
· PIO diminuída 
· Dor
· Precipitados ceráticos
· Flare aquoso
· Hipópio ou fibrina depositada na câmara anterior
· Mudança de coloração de íris (resulta no escurecimento)
· Além da rubeosis iridis (neovascularização da superfície da íris).
· A inflamação pode resultar em sinéquia posterior, que consiste na adesão da íris a cápsula anterior do cristalino, gerando deformação na íris.
UVEITE INTERMEDIÁRIA
· Inflamação intraocular que acomete o vítreo anterior, retina periférica e pars plicat.
SINAIS CLÍNICOS:
· Inflamação leve a moderada da câmara anterior com ocorrência de precipitado cerático
· Vasculite da retina periférica 
· Neurite optica 
· Neovascularização da coroide sub-retiniana.
UVEITE POSTERIOR
· Inflamação que acomete a retina, humor vítreo e a coróide (coriorretinite).
SINAIS CLÍNICOS:
· Derrames coroidais
· Visão diminuída
· Granulomas
· Neurite óptica 
· Deslocamento e hemorragia retinianas.
· Opacidade do vítreo.
UVEITE POSTERIOR
· Denvolvimento de todo trato uveal (íris, corpo ciliar e coróide).
· A inflamação de uma dessas estruturas levará ao acometimento das outras.
SINAIS CLÍNICOS:
· Flare aquoso
· Segmento posterior em deslocamento de retina.
· Diagnóstico:
· Principalmente idiopáticos ou imunomediados
· seguidos de envolvimento sistêmico causado por linfoma e doenças infecciosas como blastomicose, leptospirose, aspergilose e Histoplasmose.
CAUSAS DE UVEÍTE
UVEÍTE NÃO-INFECCIOSA:
· UVEÍTE LENTE-INDUZIDA:
· É uma complicação comum da catarata em cães e pode ocorrer em todos os estágios da catarata.
· Classificada como facolítica ou facoclástica:
· Facolítica envolve a perda crônica de proteínas da lente através da cápsula intacta, gera uma reação inflamatória granulomatosa.
· Facoclástica desenvolve o processo inflamatório a partir da ruptura da cápsula do cristalino, onde ocorre a invasão de neutrófilos gerando uma inflamação supurativa linfocítica. Com a cronicidade da afecção, a fibroplasia da lente induz a formação de sinéquia posterior e pode desenvolver glaucoma secundário.
· SÍNDROME ÚVEO-DERMATOLÓGICA:
· Distúrbio autoimune que cursa com uveíte anterior granulomatosa associada a despigmentação de pele e pelo, coriorrentinite, alopecia e raramente podem ocorrer sinais neurológicos.
SINAIS CLÍNICOS:
· Despigmentação da íris e coróide
· Blefarospasmo
· Fotofobia
· Precipitado cerático
· Hifema
· Coriorretinite
· Deslocamento de retina e cegueira,
TRATAMENTO:
· Administração tópica e sistêmica de corticóides e imunossupressores potentes, que diminuem a inflamação e reestabelecem a barreira hemato-aquosa.
· O objetivo é aliviar os sintomas de dor e controlar a inflamação.
· São utilizados cicloplégicos tópicos, antiinflamatórios tópicos e sistêmicos e medicamentos específicos para tratamento da causa base.
TRATAMENTO SISTÊMICO:
· AINEs
· Carprofeno: reduziu o influxo de proteínas para o humor aquoso em 68% e reduziu os níveis de prostaglandinas.
· Flunixim meglumine: o mecanismo de ação se dá pela inibição irreversível da degradação do ac araquidônico pela via da cascata de inflamação, assim, inibe a síntese de prostaglandinas no momento da lesão celular, onde ocorre influxo de proteínas para o humor aquoso.
· Dexametasona: adm IV após a cirurgia intraocular em cães reduziu o influxo de proteína para o humor aquoso em 45,6%e em combinação com flunixim meglumine, o valor foi elevado para 64,2%.
TRATAMENTO TÓPICO:
· O flurbiprofeno, diclofenaco e o suprofeno mostraram eficiência contra o desenvolvimento da miose.
· Flurbiprofeno é o maior inibidor de formação do flare. (relata-se a elevação da PIO)
· A predinosolona mostra-se eficaz, porém a eficácia é inferior aos AINEs
· Midriáticos e cicloplégicos representados pelos fármacos Atropina, Fenilefrina e Tropicamida utilizados para manter a pupila em midríase, diminui a capacidade de contato da íris com outras estruturas (reduz a possibilidade de formação de sinequias).
· Cicloplégicos são responsáveis pela paralisia da íris e corpo ciliar, assim alivia a dor provocada pela contração do músculo ciliar.
· Esses fármacos são contraindicado em casos de pressão intraocular elevada, devido ao risco de obstrução do ângulo de drenagem graças a dilatação pupilar.

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