DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ATIVIDADE DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ATIVIDADE PARECER CNE
COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PREVISTO NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO LONGO DESSE ANO LETIVO
ALUNA: NATHANE DA CUNHA - RA: 1911258
2021
PARECER CNE
COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PREVISTO NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO LONGO DESSE ANO LETIVO?
O ano letivo de 2020 e 2021 foram de muitas mudanças na educação, como suspensão das aulas presenciais passando a serem remotas, em decorrência da pandemia da covid-19, que deixou muitas famílias sem condições de assistir as aulas online por falta de acessibilidade a internet, causando uma defasagem na educação. 
Em 2021 as aulas em muitos lugares retomaram de forma hibrida com sistema de gradual, verificando a necessidade de muitos alunos em dificuldade de aprendizagem, dando a possibilidade de muitos alunos frequentarem o ensino presencial, melhorando a qualidade da educação de muitos alunos.
Analisando o documento da BNCC norteia os objetivos da aprendizagens de todas as series da educação básica, e estar com a sua implementação em curso, há um desafio em manter esses objetivos da aprendizagem, em meio as medidas sanitária impostas pela pandemia da covid-19, com a suspensão das aulas presenciais.
Como a BNCC é um documento normativo que estabelece os objetivos de aprendizagem dos alunos, a preocupação é, como garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagem previsto na base nacional comum curricular e nos currículos escolares ao longo desse ano letivo?
A interrupção das atividades presenciais implicou em inúmeros desafios na implementação da BNCC, que aconteceria até final de 2021, que pode acarretar em atraso na elaboração de documentações necessárias para essa implementação.
Apesar de alguns estados conseguirem realizar essa implementação seguindo todos os protocolos sanitários, ainda não será finalizado há tempo, conforme explica Rita Jobim, coordenadora de Políticas de Ensino Médio do Instituto Unibanco, “há estados que conseguiram seguir com as discussões curriculares por ter equipes específicas, como São Paulo, mas, em outros, as discussões foram atropeladas pela pandemia”.
Todos os esforços para a implementação da BNCC e a garantia de assegurar os objetivos educacionais estão sendo analisados, assim como os alunos do 9° anos do ensino fundamental que estão completando o segmento de estudos. 
 De acordo com Smole: “Será necessária uma conversa estruturada entre os educadores das duas etapas para que haja um planejamento especial que apoie os estudantes a aprenderem no primeiro ano do Ensino Médio os conceitos fundamentais em cada componente curricular do 9º ano.”
Ela ainda relata que: “É importante para pensar em estratégias de apoio diferenciadas de acordo com diferentes perfis e escolas. O novo Ensino Médio pode facilitar nesse sentido. Poderia ter um itinerário que fizesse inicialmente um reforço, poderia ser um componente eletivo, com conteúdo do Fundamental II. Estudantes identificados com essa necessidade poderiam ser direcionados para este itinerário, com um bom acompanhamento da escola.”
Mas a preocupação no momento é tentar recuperar o tempo perdido e ministrar os conteúdos que não foram aplicados, aumentando a carga horária nas instituições escolares com muita cautela para não despejar muitas informações para os alunos. Eles precisam assimilar os conteúdos apresentados e não se sobrecarregar.
Como estratégias será preciso realizar alguns procedimentos necessários;
· Realizar um diagnóstico do ano de 2020 para saber o que os alunos aprenderam ou deixaram de aprender. 
Esse diagnóstico será essencial para o professor compreender se o alunos estava realizando as atividades e aprendendo o conteúdo aplicado, pois na maioria das vezes sabemos que eles pedem para os pais realizar essas atividades ou vão em busca do auxílio da internet, sem se preocupar se estão aprendendo ou não.
· Inserir atividades no contra turno das aulas como atividade de complementação para os alunos;
Essas é uma forma de realizar um reforço dos conteúdos estudados, muitos alunos acompanharam as atividades outros não. Ter um professor disponível para realizar essas atividades de reforço no horário oposto da escola seria de grande importância para o aprendizado dos alunos.
· Realizar atividades com grupos de alunos e duplas para que eles dividam o conhecimento adquirido;
Alguns alunos dominam bem um conteúdo outros não, o trabalhos em grupos ou em equipe da aos alunos a oportunidade de ajuda os colegas com seu conhecimento, isso incentiva a partilha do conhecimento e foca nas habilidades sugeridas pela BNCC.
· Inovar nas aulas para que os alunos não sintam sobrecarregados de conteúdo;
O professor precisa aplicar aulas mais dinamizadas e lúdicas para não sobrecarregar os alunos de conteúdos e tornar cansativo as aulas. Levar pesquisas, documentários, vídeos, trabalhos em grupos pode despertar a atenção dos alunos.
· Flexibilizar o modelo de trabalho e se preparar para continuar com as aulas hibridas;
As aulas hibridas pode garantir um maior comprometimento dos alunos, melhor aproveitamento das aulas e conteúdo, maior personalização dos conteúdos entre outros benefícios.
· Buscar mais ações que favoreçam o ensino hibrido, presencial e remoto nas escolas, uma vez que haverá muitos alunos que ainda continuarão impedidos de frequentar as aulas, assim como os com comorbidades.
As aulas hibridas, remotas e presenciais ainda deverão ser conciliadas por um tempo, não sabemos quando o retorno de todos os alunos deverá acontecer, portanto continuar a oferecer oportunidades nas modalidades de ensino, ajudará o alunos que estão em casa.
Para os gestores serão um tarefa árdua, mas é preciso desenvolver ações que minimizem as perdas d ano de 2020 e parte de 2021. S era preciso desenvolver laços mais próximos com as famílias, integrando-as no processo de ensino dos alunos, deixando claro que o ambientes será seguro para os alunos onde todas as medidas de segurança serão aplicadas com rigor.
As instituições precisam analisar como estarão os professores e a equipe discentes, sua saúde emocional e psicológica para este retorno, para garantir que eles se sentirão acolhidos no ambiente escolar e não pressionados.
 
REFERÊNCIAS
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-multimidia/detalhe/pandemia-aumenta-desafios-para-implementacao-da-bncc/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=11358183974&utm_content=114499843858&utm_term=base%20nacional%20comum%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil&gclid=CjwKCAjw4KyJBhAbEiwAaAQbEytH_gH2RtG3NzROzMBX3PUDvqDJpsn4K8fMnt7veqQiLRjqgRCV-hoCqtsQAvD_BwE
https://novaescola.org.br/conteudo/19772/bncc-como-priorizar-as-aprendizagens-de-2020-e-2021
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ATIVIDADE DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ATIVIDADE PARECER CNE
COMO MOBILIZAR OS PROFESSORES E DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA ORDENAMENTO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS, PROPOSTA NO PARECER.
ALUNA: NATHANE DA CUNHA - RA: 1911258
2021
PARECER DO CNE
 CNE (Conselho Nacional de Educação) destaca os desafios que as escolas enfrentaram, em decorrência da ruptura causada pela pandemia e a voltas as aulas presenciais sem a disponibilidade de uma solução efetiva contra a pandemia causada pela covid-19, a preocupação é como mobilizar os professores e dirigentes dentro das escolas para ordenamento das atividades pedagógicas remotas?
Paulo Freire relata que a tecnologia não era a solução para a Educação, pois não pode mudar sozinha, mas muita coisa ela pode fazer (ALMEIDA, 2001). Essa tecnologia que está a mudar os rumos da educação no nosso país. É essa tecnologia que tem assegurado a possibilidade do ensino remoto em nossas escolas, fazendo com que todos se adaptassem à essa nova realidade. As mudanças exigiram que os professores, alunos e familiares também se adaptassem a essa rotina remota para quea educação continuasse.
As escolas desenvolveram, estratégias que mobilizou todos da comunidade escolar e durante a pandemia, professores e dirigentes tem feito o possível para que os alunos recebam o conteúdo das aulas em suas casas, implementando o ensino a distância com plataformas on-line desenvolvidas pelo estado ou por elas próprias.
Os professores passaram a ir em busca continua de formação sobe o uso da internet para aplicar conteúdos remotos os alunos, pois muito deles não possuíam formação tecnológica para lidar com essa ferramentas de ensino, preparar aulas, aplicar nas plataformas e corrigi-las, além de interagir com os alunos.
Para os professores a dificuldade em realizar atividades para os alunos está baseada na falta de infraestruturas tecnológicas e capacitação, sendo que as escolas não possuem uma infraestrutura tecnológica e os professores de não tem formações para lidar com as ferramentas virtuais e pedagógicas. 
Segundo Freire (1996, p.13) “quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender tanto mais se constrói e se desenvolve na curiosidade epistemológica”. E assim se encontra nosso profissionais desenvolvendo capacidades para construir uma educação com qualidade.
A educação hibrida precisa acontecer dentro das escolas, mas os professores e alunos precisam ter em suas mãos ferramentas tecnológicas e saber lidar com elas. Os professores precisam ser preparados para aplicar aulas mais dinamizadas que não sobrecarregue os alunos com aulas conteudistas, mas aulas que os leve ao conhecimento e aprendizado.
O papel do professor é mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender, concentrando-se na criação, gestão e na regulação das aprendizagens cuja mediação propicia a aprendizagem significativa aos grupos e a cada aluno, de acordo com Almeida (2001 apud PERRENOUD, 2000, p.139). Essa restruturação das escolas está viabilizando um ensino diferenciado, onde tem que lidar com uma educação criativa e dinâmica, que propicie o aprendizado dos alunos.
 As propostas de viabilização do ensino remoto, deve ser pautada na formação continuada destes docentes com ampliação no uso das tecnologias e suporte pedagógico e formativo, pois estamos a vivenciar uma nova era na educação do país.
Os responsáveis pela educação em nosso devem focar seus esforços em oferecer uma educação transformadora que, envolva mudanças nas formas de ensino. Para Freire (1996, p.14),” o ensino não se esgota no tratamento do objeto ou conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível”.
REFERENCIAS 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download
https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/1480/1/Artigo%208.pdf
https://revistaeducacao.com.br/2020/05/03/covid-aulas-digitais-capa/
&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2019/09/9.-Pedagogia-da-Autonomia.pdf