Buscar

Abcesso hepático piogênico X amebiano #Resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOME
CONCEITO/
PRINCIPAIS 
CAUSAS
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS/
DIAGNÓSTICO CLÍNICO/
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
 COMPLICAÇÕES
PLANO
TERAPÊUTICO/
MEDIDAS
PREVENTIVAS
Abcesso
hepático
piogênico
Causado por um vazamento do conteúdo 
intestinal intra-abdominal com 
disseminação subsequente para o fígado 
por meio da circulação portal ou no 
cenário de infecção biliar por 
disseminação direta. Eles também podem 
resultar de semeadura arterial 
hematogênica no contexto de infecção 
sistêmica
A maioria dos abscessos hepáticos 
piogênicos são polimicrobianos; 
espécies facultativas entéricas e 
anaeróbicas mistas são os patógenos 
mais comuns. Por isso a pesquisa 
para dignóstico microbiológico em 
praticamente todos os casos
Fatores de risco → DM, doença 
hepatobiliar ou pancreática subjacente, 
transplante de fígado e uso irregular de 
bomba de prótons. Fatores geográficos e 
de acolhimento também podem 
desempenhar um papel; por exemplo, 
uma síndrome de abscesso hepático 
invasivo primário devido a Klebsiella 
pneumoniae foi descrita no Leste Asiático. 
Paciente com CGD também
Hepatite de qualquer causa (por
exemplo, viral, induzida por drogas,
alcoólica), tumores hepáticos primários
ou
secundários, inferior direito pneumonia
lobular, colangite aguda e colecistite
aguda.
O diagnóstico diferencial primário para
um abscesso hepático aparente em
estudos de imagem é um abscesso
hepático amebiano, causado por E.
histolytica
As etiologias não infecciosas que
podem ter uma aparência radiográfica
semelhante a um abscesso hepático
piogênico incluem um cisto simples, um
tumor necrótico e
um biloma (coleção de bile). Estes
podem ser distinguidos pelo exame
macroscópico e / ou patológico do
aspirado da lesão hepática
Clínica → insidioso 
 febre e dor abdominal. Outros 
sintomas comuns → náuseas, 
vômitos, anorexia, perda de 
peso e mal-estar
* Sinal de torres homem : dor 
intensa, despertada pela 
percussão abdominal de áreas 
da zona de projeção do fígado, 
feita com as pontas dos dedos 
reunidas
Os sinais e sintomas abdominais
geralmente estão localizados no 
QSD e podem incluir dor, 
proteção, sensibilidade ao 
balanço (isto é, dor causada pelo 
balanço suave do abdômen do 
paciente) e até mesmo 
sensibilidade em rebote. Cerca de 
50% apresentam 
hepatomegalia, sensibilidade no 
quadrante superior direito ou 
icterícia. 
A ausência de achados no 
quadrante superior direito não 
exclui abscesso hepático
Laboratório → 
Bilirrubina pode estar elevada
Enzimas hepáticas podem estar 
elevadas
Fosfatase alcalina elevada (67-
90%)
Outras anormalidades 
laboratoriais podem incluir 
leucocitose, hipoalbuminemia 
e anemia (normocrômica, 
normocítica)
As hemoculturas são essenciais 
na avaliação de suspeita de 
abscesso hepático piogênico
Exames → TC e USG
Na imagem do tórax, um hemi-
diafragma direito elevado, 
infiltrado basilar direito ou 
derrame pleural do lado direito 
podem ser vistos em 25-35% dos 
casos
Ruptura
Drenagem do conteúdo 
do abcesso é padrão para
terapia. Além de 
terapêutico ajuda no 
diagnóstico 
Abcessos uniloculares 
únicos < ou igual a 5 : 
drenagem percutânea 
por cateter ou por agulha
Abcessos uniloculares 
únicos > 5 : Drenagem 
com cateter
Abcessos múltiplos ou 
multioculados : Analisar
a melhor abordagem 
individualmente 
→ A drenagem cirúrgica é 
apropriada quando há uma 
doença subjacente que 
requer tratamento cirúrgico 
primário, quando há uma 
resposta inadequada à
drenagem do cateter ou se o
abscesso tem conteúdo 
viscoso que impede a 
drenagem percutânea bem-
sucedida.
Terapia empírica 
Antibióticos parenterais 
empíricos de amplo 
espectro devem ser 
administrados enquanto 
se aguarda a aspiração 
do abscesso e a análise
microbiológica do 
conteúdo do abscesso
ceftriaxona + 
metronidazol
durante 14, 21 ou 28 dias
→ depois que temos os 
resultados, adaptamos as 
medicações para ele
Abcesso
hepático
amebiano
O abscesso hepático amebiano é a 
manifestação extra-intestinal mais 
comum da amebíase. As amebas 
estabelecem a infecção hepática pela 
ascensão do sistema venoso portal
→ Mais comum na 4/5 década de vida 
→ Podem ocorrer após exposição de 
viagem, bastando 4 dias em áreas 
endêmicas (índia, África, México, 
partes da América central e Sul 
→ Também pode ser por contato oral-
anal não precisando ter tido uma 
viagem 
Abscesso hepático piogênico
Doença equinocócica
Malignidade
Febre + dor QSD + 
epidemiologia relevante = 
imagem do fígado
Os sintomas para indivíduos que 
voltaram de uma área endêmica, 
ocorre geralmente em 8-20 
semanas 
→ 1-2 semanas de dor no QSD e 
febre, essa dor pode ser no 
epigástrio, ombro direito ou tórax 
direito, geralmente leve
Outros sintomas → tosse, 
sudorese, mal-estar, perda de 
peso, anorexia, soluço
→ Hepatomegalia e sensibilidade 
pontual no fígado em aprox 50% 
dos casos 
→ Uma apresentação mais crônica,
com meses de febre e dor além da
perda de peso 
Laboratorial 
→ Leucocitose (> 10000) sem 
eosinofilia 
- Sorologia e detecção de 
antígeno : a sorologia negativa é útil
para a exclusão da doença, mas a 
sorologia positiva não pode distinguir 
entre infecção aguda e prévia 
Drenagem : Os abscessos 
hepáticos amebianos contêm 
resíduos proteicos acelulares e um 
líquido marrom semelhante à 
"pasta de anchova", consistindo 
predominantemente de hepatócitos
necróticos
Exames 
TC, MRI, USG 
→ geralmente encontrados na 
parede posterior do lobo direito 
→ 70-80% solitárias 
Gravidez → Pode causar
morbidade significativa e
aumentar mortalidade
durante gravidez. O uso
de metronidazol é
controverso então temos
o cloroquina como
alternativa e depois
disso paromomicina
Manifestações raras → 
Doença pulmonar,
envolvimento cardíaco,
abscesso cerebral,
abscesso perinéfrico ou
esplênico,
envolvimento vaginal ou
uterino, fístulas
retovaginais e doença
cutânea
Inicia o tratamento 
empírico enquanto se 
aguarda avaliação 
diagnóstica adicional 
(incluindo teste 
antigênico ou sorológico 
confirmatório e avaliação 
do parasita nas fezes e 
no fígado abscesso de 
pus)
Agente tecidual + 
agente luminal 
Agente tecidual → 
metronidazol 7-10 dias
depois : 
Agente luminal → 
Paromomicina 7 dias 
OBS : 
A aspiração por agulha do
abscesso hepático 
amebiano não é 
rotineiramente 
necessária, mas pode ser 
garantida se o cisto 
parecer estar em risco 
iminente de ruptura 
(particularmente para 
lesões no lobo esquerdo), 
se houver deterioração 
clínica ou falta de 
resposta à terapia 
empírica, ou se a 
exclusão de diagnósticos
alternativos é necessária
KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C 
SIMULAÇÃO CLÍNICA – HB MÉDICAS V
ABCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO E AMEBIANO 
KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C KALLYNNE MARTINS 5ºP TURMA C

Outros materiais