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Sedação - HP Anestesiologia

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HP – Anestesiologia Amanda göedert
 Sedação:
 Há um aumento dos procedimentos fora do CC que necessitam de sedação ou de analgesia ou ambos
 O que é sedação? Tudo que eu causo no paciente:
· Amnésia
· Hipnose farmacológica 
· Imobilidade
· Embotamento dos reflexos autônomos
· Analgesia
Onde é realizado esse procedimento que não CC?
- Qualquer ambiente intra-hospitalar
O que devo avaliar no local onde será realizado?
· Espaço físico
· Equipamentos - 
· Equipe – deixar equipe bem avisada sobre locais onde tudo está e o que é o que
Quais os riscos que posso encontrar durante a sedação?
· Instabilidade hemodinâmica – todas as drogas hipnóticas analgésicas causam cardiodepressoras
· Depressão ventilatória - 
· Bronca aspiração – as vezes mesmo em “jejum” paciente usou medicações que mantém estômago cheio, ou coisas do tipo – sempre ter bronco aspirador a alcance 
· Reflexo vasovagal importante 
· Efeito paradoxal das drogas
Qual meu objetivo na hora de escolher a melhor técnica?
· Natureza do procedimento
· Idade do paciente
· Condições físicas do paciente
· Técnicas e drogas que proporcionam recuperação mais rápida
· Poucos efeitos colaterais – praticamente não existe isso
· Alta precoce do setor
Quais os protocolos para médicos não anestesistas?
· Sedação consciente
· Sedação profunda
 Esses protocolos não funcionaram
Escolhendo as drogas:
- Sedativos: Diminui atividade/ modera a excitação e acalma
- Hipnótico: Produz sonolência e facilita o início e a manutenção de um sono que lembra o natural – maiores repercussões clínicas no paciente
- Hipnoanalgésicos: causam hipnose farmacológica e analgesia 
- Analgésicos: inibem a dor 
Sedativos mais utilizados:
- Benzodiazepínicos: amnésia, ansiólise, ação anticonvulsivante, baixa influência no estado hemodinâmico, baixa influência na ventilação (raro, se não houver associações, ver depressão ventilatória) e tem antagonista
· Diazepan e Midazolan
· Cuidar em pacientes com apneia do sono – não usar
· Flumazemil é o antídoto 
· Midazolan é o mais fácil de usar, pode alterar a ventilação, mas não chega a depressão ventilatória
· Se o paciente usou álcool, aí sim grandes chances de depressão ventilatória, ou se associar outros depressivos
· Só benzo não vai causar depressão ventilatória 
· Usa em crianças, mas comum efeito paradoxal
· Idosos frágeis – podem entrar em delírio
· Bom vasodilatador
- Alfa 2 agonista: Sedação e analgesia (não são bons analgésicos, mas potencializam analgésicos), hipotensão, bradicardia, náuseas e boca seca, não causa depressão ventilatória
· Demora mais para causar sono
· Fibra pré-sináptica, inibe recaptação de serotonina
· Não faz depressão ventilatória, mas hipotensão e bradicardia importante
· Dexamedetomidina (precedex)
· clonidina (menos seletiva) – usada de anti-hipertensivo, causa impotência sexual, deixou de ser anti-hipertensivo usado em homem
· Sedativo fraco – doente acorda fraco
· Criança é débito cardíaco dependente (DC= VS x FC) A criança não tem volume sistólico, mas tem a FC, necessário frequência correta para que o débito seja eficiente 
Hipnóticos: Depressão dose dependente do SNC, acalmia ou sonolência, leva a um sono natural, inconsciência, coma, anestesia cirúrgica, depressão fatal da respiração e da regulação do sistema cardiovascular
· Propofol: Efeito curto, sono reparador, mas muita depressão ventilatória, bradicardia etc. 
· Inibe o mecanorreceptor do átrio direito, ou seja, não há mecanismo compensatório para manter o débito cardíaco – hipotensão 
· Uso contínuo de Propofol em crianças (mais de 3 dias) desenvolve insuficiência cardíaca e insuficiência renal – diminui atividade cerebral, diminui metabolismo cerebral 
· Infusão endovenosa é dolorosa (usar xilocaína antes), sempre administra muito devagar (de pouco em pouco)
· Efeito termina muito rápido
Hipnoanalgésicos: Levam a hipnose e analgesia ao mesmo tempo
· Cetamina – usada na psiquiatria em pacientes com depressão profunda, dá uma analgesia potente, e dá hipnose 
· Em hipótese nenhuma causa depressão ventilatória, não causa instabilidade hemodinâmica, causam hipertensão e taquicardia, faz broncodilatação (usar pra entubar) – se vc não consegue entubar o paciente não faz depressão respiratória 
· Muito usada em crianças, em diversas vias (até IM)
· Problema: aumenta pressão intracraniana, não usar em pacientes com suspeita de aumento de pressão intracraniana, é uma droga dissociativa e não causa amnésia (parece que está em surto psiquiátrico se usar subdose). Paciente começa a surtar, aumenta a dose da cetamina
· Bom usar em broncoespasmo, protetor miocárdio 
· Causa náuseas e vômito
· Associar com agonista alfa 2 – mt bom, um causa taquicardia e outro bradicardia, um causa hipotensão e outro hipertensão, e nenhuma das duas dá depressão ventilatória 
Analgésicos: com exceção da cetamina, nenhum outro é sedativo e hipnótico tem bom efeito analgésico
· AINES, paracetamol e dipirona – analgésicos fracos, demoram para dar efeito, 
· Opioides – rápidos, profunda analgesia, mas são depressores ventilatórios (VM e FR)
· Fentanil – início rápido, demora passar efeito
· Sufentanil – muito potente
· Alfentanil – início de ação muito rápido, e acaba rápido
· Remifentanil - 
· Meperidina 
· Morfina
· Potência em relação a morfina: Sufentanil > Remifentanil > fentanil > alfentanil > morfina > meperidina
Quanto mais associar droga, menos efeitos adversos
Reversão de opioides - narcan/naloxani

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