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Núcleos da base - Definição: Coleção de núcleos de substância cinzenta, localizados profundamente à substância branca dos hemisférios cerebrais. Localizados dentro do encéfalo (SNC). - Fornecem o controle subconsciente do tônus da musculatura esquelética e da coordenação dos movimentos aprendidos. Uma vez que um movimento voluntário é iniciado corticalmente, o ritmo e o padrão natural que adotamos para conseguir andar ou alcançar um objeto são controlados subconscientemente pelos núcleos da base. Além disso, eles inibem os movimentos desnecessários. 1. Núcleo caudado 2. Putâmen 3. Globo pálido 4. Claustrum 5. Accubens e pálido ventral (função límbica) 6. Núcleo subtalâmico 7. Substância negra 8. Amígdala OBS: ● Caudado + Putamen = striatum (neoestriado); ● Globo pálido (paleoestriado) ● Neoestriado + paleoestriado= corpo estriado (estriado dorsal) ● Putamen + globo pálido= núcleo lentiforme ● Núcleo accubens= corpo estriado ventral (emoção) Substância negra - Localizada no pedúnculo cerebral (mesencéfalo) - Neurônios dopaminérgicos dotados de melanina - DIvidida em duas: 1. Parte compacta 2. Parte reticulada Fisiologia - As informações chegam através do núcleo estriado ● Córtex cerebral: Glutamato ● Subst negra compacta: Dopamina ● Núcleos da rafe: Serotonina - As informações saem via Globo pálido interno (com relação estreita com a substância negra reticulada) ● Tálamo (n. ventral lateral e anterior (lobo frontal)) ● Trato retículo espinhal ● Colículo superior- trato tectoespinhal Vias Extrapiramidais - As vias eferentes somáticas são divididas em piramidal (comando de movimentos) e extrapiramidais (modulação e controle do movimento) 1. Vias piramidais: são vias diretas, pois o seu primeiro neurônio (localizado do giro pré central) projeta o seu axônio direto até a medula, decursando no bulbo e tendo a formação de dois tratos - Corticoespinhal lateral e o corticoespinhal anterior: comando de movimento. - Corticomedial: nervos cranianos. 2. Vias extrapiramidais: controle do movimento (tônus, força, motricidade, músculos, equilíbrio…) Na medula, a informação vai descer por 4 vias: - Rubro-espinhal: cruza de uma lado para o outro do mesencéfalo e desce pelos funículos laterais, função do controle de tônus dos músculos flexores dos membros inferiores e superiores - Teto-espinhal: núcleo localizado no colículo superior do mesencéfalo, desce homolateralmente pelos folículos anteriores, termina na porção cervical, controle do tônus da cabeça e movimentos reflexos da percepção visual - Vestíbulo-espinhal: desce homolateralmente, pelos folículos anteriores, controle do tônus dos músculos extensores, equilíbrio - Retículo- espinhal: lateral e anterior, decursão, descem pelos funículos laterais, controle dos músculos posturais e reflexos. Distúrbios Extrapiramidais - As síndromes extrapiramidais ocorrem por disfunção das estruturas que compõem os núcleos da base. Seus achados clínicos podem ter características de um ou mais dos seguintes itens: ● movimentos voluntários anormais; ● tônus muscular anormal; ● movimentos involuntários espontâneos anormais; ● posturas e reflexos posturais anormais. - Hipercinéticas: (Coréia, balismo, distonia e atetose) ocorre comprometimento dos neurônios do neoestriado que tem o GABA e a encefalina como neurotransmissores, levando a uma diminuição da atividade inibitória do complexo pálido medial/substância negra pars reticulata sobre o tálamo e conseqüente hiperatividade das projeções do tálamo sobe o córtex. - Síndrome hipocinética (parkinsonismo): ocorre comprometimento da substância negra pars compacta, levando a uma redução da atividade do neostriado sobre as vias de saída direta e indireta. Essas alterações promovem intensificação da atividade inibitória do complexo pálido medial/ substância negra pars reticulata sobre o tálamo e, conseqüentemente, uma redução da estimulação cortical. ● O quadro clínico característico compõe-se de bradicinesia, hipertonia plástica, tremor de repouso de baixa freqüência e elevada amplitude, além de instabilidade postural. Parkinson - A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, perdendo apenas para a doença de Alzheimer. - O principal fator de risco para o surgimento da doença de Parkinson é a história familiar, principalmente em casos cujos sintomas iniciam antes dos 50 anos. Existe uma susceptibilidade genética ao surgimento da doença de Parkinson demonstrada por vários estudos. Fisiopatologia - Processo de neurodegeneração começa em determinadas regiões do sistema nervoso, como no bulbo olfatório e no núcleo dorsal do vago (X NC), e vai progredindo, gerando os sinais e sintomas encontrados nos pacientes. - A perda de neurônios dopaminérgicos na região ventrolateral da substância negra mesencefálica que se projetam para o putâmen dorsal é o achado patológico clássico da doença de Parkinson e que o difere do envelhecimento normal, em que encontramos perda de neurônios da parte dorsal da porção compacta da substância negra que se projetam para o núcleo caudado. - Quando o processo neurodegenerativo atinge as células da pars compacta da substância negra mesencefálica, a perda de 60% dos neurônios dessa estrutura desencadeia o aparecimento dos primeiros sintomas motores na doença de Parkinson. - A pars compacta da substância negra mesencefálica contém neurônios dopaminérgicos que participam do circuito nigroestriatal. A ação da dopamina sobre receptores D1 do estriado (caudado e putâmen) ativa uma via conhecida como direta (globo pálido interno -> tálamo -> córtex motor) e inativa a via indireta (globo pálido externo -> núcleo subtalâmico -> globo pálido interno -> tálamo -> córtex motor). Em ambos os casos, ela facilita a realização dos movimentos. ➔ Rigidez em roda denteada ➔ Tremor de repouso, semelhante a contar pílulas OBS: Início: 50-65 anos Precoce: < 50 anos Juvenil: < 21 anos Sintomas do Parkinsonismo - Início assimétrico - Reflexo glabelar aumentado - Face hipomímica - Micrografia (letra menor) - Perda do reflexo glabelar - redução do balanço passivo de membros (bradsinesia) Sintomas pré-motores - Obstipação - Anosmia/hiposmia - Depressão - diminuição do volume da emissão da voz (hipofonia), do piscamento - Transtorno comportamental do sono REM Sintomas não motores - Instabilidade postural - Festinação (dificuldade em começar o movimento) - Disfunção executiva - Demência - Hipotensão ortostática - Ao examinarmos o seguimento lento dos olhos acompanhando o dedo do examinador, poderemos observar que também ocorrem interrupções durante o movimento, caracterizado o seguimento sacádico. Sintomas motores tardios Após pelo menos três anos do início dos sintomas motores, podemos encontrar certas alterações do equilíbrio e da marcha. - tendência à queda para trás durante o pull test. - A postura fletida do tronco para frente, que, quando exagerada, chama-se camptocormia, e a - inclinação para um dos lados (sinal de Pisa - a virada em bloco, sem tirar um dos pés do chão, rodando o eixo do corpo em torno dele - Sinal de Meyerson - Disfagia - Discinesias induzidas por levodopa - Congelamento da marcha Sintomas não motores tardios - Disfunção erétil - Incontinência ou retenção urinária - Hipotensão ortostática - Demência - Alucinações visuais Diagnóstico - A tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) com o traçador da dopamina (DaT Scan, ou a cintilografia cerebral com TRODAT), é um exame de neuroimagem funcional capaz de mostrar a concentração do radiofármaco em neurônios nigroestriatais. A redução da captação não é específica da doença de Parkinson, mas o fato de o exame vir normal fala frontalmente contra o diagnóstico. - A tomografia por emissão de pósitrons (PET) com FDG pode mostrar alterações metabólicas no cérebro de pacientes com doença de Parkinson, diferenciando-as de outras causas de síndrome parkinsoniana. - A ressonância magnética de 3 Tesla (3T) é capaz de mostrar um detalhe anatômico da substância negra do mesencéfalo na regiãoconhecida como nigrossomo-1, chamado de “sinal da cauda da andorinha”. A perda desse sinal pode ser encontrada em pacientes com a doença de Parkinson. - o ultrassom transcraniano. Em indivíduos com essa afecção, é possível ver uma hiperecogenicidade na substância negra mesencéfalica. Parkinsonismo secundário - Existem várias etiologias que levam ao parkinsonismo secundário, incluindo medicamentosa, pós-infecciosa, tóxica, vascular, traumática e metabólica, entre outras. - não encontraremos sintomas não motores. ➔ A causa mais comum de parkinsonismo secundário é a medicamentosa. Os fármacos associados ao surgimento de sintomas parkinsonianos são antagonistas dopaminérgicos, valproato, alguns antidepressivos e bloqueadores de canais de cálcio usados no tratamento de vertigem. Parkinsonismo atípico - As principais causas de parkinsonismo atípico são a demência com corpos de Lewy, a atrofia de múltiplos sistemas, a paralisia supranuclear progressiva e a degeneração corticobasal. Coréia de Sydenham Definição ➔ desordem neurológica caracterizada por movimentos involuntários e incessantes que afetam membros, face e tronco e costumam piorar em situações de estresse e melhorar durante o sono. O quadro tem início insidioso, caracterizado, geralmente, por labilidade emocional e fraqueza muscular. Os sintomas pioram progressivamente, e são frequentemente acompanhados de ataxia, disartria, hipotonia e dificuldade na escrita. ➔ A Coreia de Sydenham é frequentemente uma manifestação tardia, ocorrendo de 1 a 6 meses após a infecção. A coreia costuma ser auto-limitada, com duração média de dois a três meses, mas pode prolongar-se por mais de dois anos Fisiopatologia - anticorpos produzidos contra o EBGA fazem reação cruzada com proteínas de superfície de neurônios dos núcleos da base levando à disfunção destes. - Os movimentos involuntários da coreia são erráticos, não estereotipados, podem migrar de um segmento para outro e, muitas vezes, assemelham-se a uma coreografia. O paciente pode apresentar comprometimento de movimentos finos, como da escrita e movimentos da língua. Um quadro de coreia também pode ocorrer no contexto de doenças como lúpus eritematoso sistêmico, AVC do núcleo subtalâmico e doença de Huntington Distonia aguda - Distonias são contrações musculares (agonistas e antagonistas ao mesmo tempo) repetidas associadas à produção de movimentos ou posturas anormais, geralmente torcionais. - Elas podem ser genéticas ou adquiridas. Entre as adquiridas, há diversas etiologias, como lesões neurológicas vasculares e infecciosas, medicamentos e intoxicações. Os medicamentos mais associados aos quadros de distonia são os neurolépticos (antipsicóticos), bloqueadores de canais de cálcio, antiepilépticos, agonistas dopaminérgicos e a própria levodopa. Fisiopatologia - As distonias são classificadas, de acordo com a Movement Disorders Society, em dois eixos, baseados nas características clínicas (eixo 1) e na etiologia (eixo 2). Com relação à etiologia (eixo 2), existem diversos fatores que parecem influenciar no processo fisiopatológico da distonia. São reconhecidas causas adquiridas ou secundárias, tais como acidente vascular cerebral ou mesmo uso de neurolépticos ou doenças degenerativas, como Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica. - O eixo clínico possui cinco descritores: idade de instalação da doença, distribuição corporal, padrão temporal, coexistência de outros sintomas motores e coexistência de manifestações neurológicas ou sistêmicas Balismo - O balismo é um distúrbio do movimento, hipercinético, raro, caracterizado por uma movimento involuntário anormal, do tipo coréico, de grande amplitude, violento, em arremesso, envolvendo a musculatura apendicular proximal e axial - O movimento pode ser confinado a um membro (monobalismo), a um lado do corpo (hemibalismo), a ambas as pernas (parabalismo) ou pode ser generalizado (bibalismo). É necessário que se faça uma distinção entre o balismo e outros distúrbios do movimento hipercinéticos, principalmente a coréia. - O hemibalismo é causado por lesão, geralmente um infarto, no ou ao redor do núcleo subtalâmico contralateral. Apesar de incapacitante, o hemibalismo costuma ser autolimitado, com duração de 6 a 8 semanas. Se grave, pode ser tratado com um antipsicótico por 1 a 2 meses ou, se os antipsicóticos são ineficazes, com estimulação cerebral profunda. Atetose - A atetose é caracterizada por movimentos involuntários mais lentos, distais, sinuosos e muitas vezes contínuos. Esses movimentos apresentam um componente rotatório em torno do maior eixo do membro afetado, acompanhados por hiperextensão e flexão dos dedos. - A lesão ao putâmen e globo pálido (corpos lentiformes) no adulto pode ser causado por um acidente vascular cerebral, traumatismo craniano, encefalite ou por processos degenerativos como Coreia de Huntington e Mal de Alzheimer. Já em recém-nascidos pode estar associada a icterícia neonatal. Fármacos antiparkinsonianos 1. Anticolinérgicos - Apresentam benefício em reduzir o tremor e a rigidez, mas sem efeito sobre a acinesia. Seus efeitos colaterais incluem: boca seca, visão borrada, constipação intestinal, retenção urinária, alucinações visuais e confusão mental. Tais efeitos são mais comuns em pacientes idosos, tornando essa droga contraindicada em indivíduos com mais de 65 anos de idade ou com alterações cognitivas proeminentes. Estas medicações são particularmente eficazes em pacientes com tremor intenso, principalmente em pacientes jovens com função cognitiva preservada. - triexifenidil: iniciar na dose de 0,5 a 1 mg 2 vezes/dia; pode ser aumentado gradativamente até 2 mg 3 vezes/dia (6 mg/dia); - benztropina: usado na dose de 0,5 a 2 mg 3 vezes/dia, também com aumento gradual - biperideno: iniciar com dose de 2 mg/dia, podendo-se aumentar diariamente em 2 mg. Dose máxima de 16 mg/dia, divididos em 2 a 3 tomadas. - Essa classe de mediações está contraindicada em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, miastenia, úlcera péptica estenosante, megacólon e risco de retenção urinária. Amantadina - Envolve estimulação da liberação dos estoques de dopamina ou bloqueio da recaptação sináptica desse neurotransmissor, além de ação anticolinérgica modesta. No entanto, sabe-se que bloqueia receptores NMDA e de acetilcolina. Seu efeito é transitório sobre os sintomas, com duração entre 6 meses e 1 ano. - acaba sendo usada quase que exclusivamente no tratamento das discinesias induzidas por levodopa (tratadas mais à frente). O uso de amantadina pode levar ao edema periférico em membros inferiores e à maior propensão a alucinações. - A droga deve ser iniciada em doses baixas, em especial no paciente idoso, 50 mg/dia, com aumento em 2 semanas, monitorando efeitos colaterais, numa dose máxima de 100 mg 2 vezes/dia. Em adultos jovens, a dose pode chegar a 300 mg/dia. Levodopa - Tem efeito em reduzir a incapacitação, prolongando a capacidade do paciente se manter independente. Os principais efeitos colaterais são náuseas, sedação, confusão mental e alucinações. A longo prazo, pode ocorrer redução do efeito da droga e discinesias bifásicas, que são os chamados efeitos wearing off e on off, respectivamente. - A levodopa sofre a ação da dopa-descarboxilase e é convertida em dopamina - A formação de dopamina fora do sistema nervoso central leva a uma menor disponibilidade para seu efeito desejado e ainda pode causar náuseas e vômitos. Por essas razões, a levodopa é administrada em associação a um inibidor de sua conversão periférica: carbidopa ou benzerasida. - Agonistas Dopaminérgicos - Essa classe de drogas age estimulando diretamente receptores dopaminérgicos no corpo estriado do cérebro, não havendo necessidade de conversão da droga para um metabólito ativo que exerça seus efeitos farmacodinâmicos. Além disso, a meia-vida da maioria das medicações dessa classe é mais longa que a meia-vida das formulações de liberação regular da levodopa. - Existem várias drogas aprovadas dentro dessa classe de drogas: bromocriptina:iniciar em dose de 1,25 mg à noite por vários dias e, então, aumentar a dose em 1,25 mg a cada 3 a 7 dias em doses divididas até 4 vezes/dia. Em idosos, manter a dose máxima abaixo de 15 mg/dia por aumento dos efeitos colaterais e reações a retirada da droga; pergolida: 1 mg equivale a aproximadamente 10 mg de bromocriptina. Iniciar com uso de 0,05 mg até 4 vezes/dia, aumentando a dose lentamente. Doses consideradas elevadas são de 3 mg/dia, porém, em idosos, os efeitos colaterais começam a ser mais evidentes a partir da dose de 1,5 mg/dia; ropinirol: dose inicial de 0,25 mg 3 vezes/dia, dose eficaz de 9 a 24 mg/dia; pramipexol: dose inicial 0,125 mg 2 a 3 vezes/dia, dose eficaz de 0,75 a 3 mg/dia; cabergolina: 0,25 mg 4 vezes/dia – 0,5 a 5 mg/dia; lisurida: 0,2 mg 4 vezes/dia – 1 a 2 mg/dia. - No início do uso da medicação, podem ocorrer efeitos colaterais agudos, como náuseas, vômito e hipotensão postural, que têm melhora significativa após as primeiras semanas. Quando são muito intensos, o uso associado de domperidona pode minimizá-los e facilitar a manutenção do tratamento. - Sintomas como alucinações ou psicose podem acontecer principalmente em pacientes idosos e quando há associação de levodopa. - Há ainda a descrição de episódios de sonolência intensa, mas não há certeza desse sintoma estar relacionado a efeitos da medicação ou simplesmente fazer parte do quadro clínico da doença. ● Parlodel® (bromocriptina): comprimidos de 2,5 e 5 mg. ● Mirapex® ou Sifrol® (pramipexol): comprimidos 0,125 mg, 0,25 mg e 1 mg. ● Dostinex® (cabergolina) em comprimidos de 0,5 mg. Inibidores da MAO e da COMT - A levodopa é metabolizada perifericamente por duas enzimas: a decarboxilase e a COMT. Mesmo sendo regularmente administrada em associação com um inibidor da decarboxilase, a ação da COMT periférica converte a levodopa em 3-O-metildopa (3-OMD) e somente 10% da droga chega intacta ao cérebro. Dessa forma, essa classe de medicações age inibindo o metabolismo periférico de levodopa, aumentando assim a quantidade de levodopa intacta que chega ao sistema nervoso central. Aumentam a meia-vida em até 50%. - O inibidor da MAO mais antigo no mercado, a selegilina, pode ser usado no tratamento inicial da doença de Parkinson.
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