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Atividade reflexiva 3

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Rafaella Pereira Gonzalez
RGM: 25825399 
UNIFRAN Polo São Roque/SP.
Segundo Fernandes (FIA, 2019), a educação brasileira nos últimos anos vem sendo um dos principais desafios do crescimento. O ensino médio se apresenta com crescimento estagnado e tem sido um dos principais gargalos apresentando crescente taxa de evasão. Fica claro, a necessidade e urgência da reforma focando num modelo atual e coerente com as necessidades do país.
Ao longo dos anos, o ensino médio passou por algumas reformas, onde a ultima ocorreu entre os anos de 2016 e 2017 com o intuito de formar cidadãos críticos e atuantes da vivencia social. Essas reformas têm como objetivo estruturação do funcionamento, carga horária, discussão de conteúdos a serem trabalhados com os discentes e forma de exposição (Material de estudo).
A reforma é uma iniciativa do MEC cujo objetivo é organização estrutural e melhoria dos indicadores dessa etapa da educação. As disciplinas para concluir essa fase de ensino foram divididas em cinco áreas de conhecimento.
A grade curricular será flexível permitindo ao aluno a escolha da área do conhecimento que entende ser vocação, porém matemática e português são considerados essenciais na capacitação, sendo obrigatórios em toda fase. Outro ponto relevante é o aumento da carga horária e a preparação da infraestrutura necessária e treinamento dos professores (Fernandes, 2019).
É de extrema importância reformar o ensino médio, pois este apresenta problemas e potencial de melhorias, a reforma busca tornar o currículo atraente e aderente aos anseios dos alunos, buscando trazer inegáveis benefícios.
Segundo Fernandes apud MEC: “O Ensino Médio deve ser uma etapa mais atrativa para os jovens, para que estejam mais bem preparados para os desafios ligados ao empreendedorismo, às novas tecnologias e à criatividade”.
O modelo proposto pela reforma permite a autonomia intelectual dos discentes mediados pelos docentes, permitindo a descoberta de áreas vocacionais. Para os docentes, o modelo prevê autonomia pedagógica e permite escolhas sem interferência de órgãos por trás das necessidades dos discentes (Fernandes, 2019).
Entretanto, Fernandes (FIA, 2019), destaca que apesar de definições constantes na BNCC, o modelo da reforma não é engessado e correções se mostram ineficientes. O Brasil se constitui de realidades existentes de caráter estadual.
Após cinco anos de vigência da Base, foi possibilitada a correção de eventuais problemas identificados na participação de conselhos estaduais da educação.
Conclui-se pela Opinião de um professor (Youtube, 2017), ele docente há mais de vinte anos fala da Medida Provisória 746 aprovada pelo governo brasileiro no governo passado de Michel temer expondo que o ensino médio necessita ser reformado pelo fato de haver desinteresse e evasão dos discentes, principalmente nas instituições públicas.
Hoje em dia, o ensino tem se mostrado antigo, antiquado e desatualizado, os alunos tem muitas disciplinas a serem estudadas e não há interdisciplinaridade entre elas ou integração.
Os alunos têm enormes acesso a informação, pelo acesso a internet, mas os professores acabam não sabendo utilizar as ferramentas de recursos digitais e tecnológicos, proibindo assim, o uso de dispositivos eletrônicos de uso pessoal como smartphones e tablets dificultando bastante o processo de ensino-aprendizagem.
A maioria do que é passado em sala de aula, não reflete o que a atual comunidade científica vem pesquisando, todos os programas e processos passados, não vão para o ambiente escolar e matérias são explicadas da mesma forma que antigamente, tornando a escola chata e maçante para o discente e com matérias desatualizadas e professores desinformados, o discente se desmotiva gerando evasão escolar.
Há outros fatores como o descaso do governo, o sucateamento das escolas públicas e falta de transparência na gestão escolar federal acarretam problemas, gerando uma enorme crise educacional.
A medida 746 promete uma revolução no ensino médio e adequação aos interesses dos alunos, onde metade segue um modelo e a outra metade os discentes “poderão” escolher o que querem estudar.
O governo tenta nos fazer entender que esse modelo já foi aprovado e funciona bem no exterior, mas quando comparamos um país desenvolvido com um país subdesenvolvido, fica claro ainda termos mazelas sociais e políticas ruins.
A BNCC criou uma grade básica reformulando as treze matérias anteriormente obrigatórias e a proposta é 1,5 anos iniciais seguindo a BNCC e os 1,5 anos finais o discente poderá escolher o que quer estudar dentro de cinco itinerários informativos ou ter uma formação técnica profissional. A ideia é preparar o aluno para o ENEM e depois ele pode seguir seus interesses.
O governo propõe dobrar a carga horaria de 1,5 anos para 1400 horas anuais, porém isso seria enfático se fosse exequível pelo fato de o governo não ter dado conta das cargas horária anteriores (800h) e de não ter fundos para transformar as escolas em período integral, além da falta de docentes para tal finalidade.
Os anos finais do ensino médio são baseados nas escolhas dos discentes dentre as opções oferecidas pela escola, MP 746 não obriga a escola a ter as cinco opções e na prática o que mais tem são linguagens e ciências humanas pela quantidade de maior oferta de profissionais nessas áreas e menor custo de infraestrutura.
Para se adequar a oferta de professores do nível técnico profissionalizante eliminou-se a necessidade de formação profissional, todos podem dar aulas em determinadas disciplinas no novo ensino médio por parte do “notório saber”, basta o profissional provar que ele sabe aquela matéria, implicando em falta de didática. Falta também, a presença do estágio obrigatório para discentes optantes do ensino técnico para comprovação de experiência e a MP sequer cita essa necessidade de conclusão do estágio, gerando preocupações futuras.
A reforma do ensino médio tenta contribuir para a formação de um cidadão critico e atuante na sociedade, porém como visto acima, faltam adequações para obtermos um elevado patamar na educação.
Referencias bibliográficas:
- Material Teórico do curso.
- Youtube. Reforma do Ensino médio- Opinião de um professor. Postado em 23 de fevereiro de 2017. Acessado em 4 de novembro de 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Y5JeYkVo_Sg
- FIA: Fundação Instituto de Administração. Reforma do Ensino médio, Fernandes, 2019. Disponível em: https://fia.com.br/blog/reforma-do-ensino-medio/. Acessado em: 4 de novembro de 2021.

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